sábado, 9 de novembro de 2024

O Castelo de Almourol, situado no Rio Tejo, tem suas origens profundamente ligadas ao processo de Reconquista Cristã


Pode ser uma imagem de Castelo de Bran e Castelo de Eltz O Castelo de Almourol, situado no Rio Tejo, tem suas origens profundamente ligadas ao processo de Reconquista Cristã.


Erguido provavelmente sobre ruínas de uma fortificação romana, foi tomado pelos cristãos em 1129, sob a liderança de Dom Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal.

Como o historiador Alexandre Herculano aponta, o castelo se tornou um símbolo de defesa das fronteiras, essencial para o avanço cristão sobre os territórios muçulmanos no período medieval.

Outro ponto de destaque é a ligação do castelo com os Cavaleiros Templários. Segundo o historiador Almeida Fernandes, a Ordem dos Templários desempenhou um papel fundamental na defesa e ocupação dessa fortificação.

Em 1171, D. Gualdim Pais, mestre dos Templários, reformou o castelo, adaptando-o às necessidades de defesa e ampliando sua estrutura. Para José Mattoso, Almourol representa a integração entre a arquitetura militar e o ideal religioso da Ordem Templária, evidenciando um modelo defensivo e simbólico que representava tanto a proteção territorial quanto a defesa da fé cristã.

Esses elementos tornam Almourol não apenas uma peça chave para o estudo da arquitetura militar medieval, mas também um símbolo da resistência e fé que marcaram o desenvolvimento de Portugal enquanto nação. 

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