sábado, 10 de maio de 2025

A Descoberta da Insulina.

 A Descoberta da Insulina.


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Apesar de ser uma doença bastante comum nos dias de hoje, a diabetes já foi considerada um doença mortal, em que os pacientes acumulavam glicose no sangue e tinham uma série de complicações que podiam o levar à morte.
Foi assim até o dia 27 de julho de 1921, quando os pesquisadores da Universidade de Toronto, Frederick Banting, J.J.R.Macleod e seu assistente Charles Best, conseguiram isolar a insulina, hormônio responsável por deixar que a glicose entre nas células, alimentando-as. Na verdade, a participação de Macleod foi bastante restrita. Quando Banting apresentou sua ideia, não ficou muito interessado e deixou seu assistente Charles Best e dez cães à disposição enquanto saía de férias.
Banting e Best amarraram uma ligadura aos redor do duto pancreático dos cães e, depois de algumas semanas, notaram que as células digestivas do pâncreas haviam morrido e sido absorvidas pelo sistema imunológico, deixando uma série de ilhotas. Os pesquisadores canadenses isolavam a proteína dessas ilhotas para produzir o que chamavam de isletina e, desta forma, mantiveram um cão pancreatectomizado vivo durante todo o verão. Eles não sabiam, mas tinham criado o processo de isolamento da insulina naquele 27 de julho de 1921.
Quando Macleod retorna de suas férias percebeu os avanços da pesquisa e pediu uma contraprova para determinar a funcionalidade do método. Com o sucesso da empreitada, o trio publicou os resultados em novembro de 1921. A única coisa que faltava era purificar a proteína para o consumo humano. Desta forma, foi chamado o bioquímico James Collip para ajudar e, em um mês, eles estariam aplicando a primeira injeção de insulina.
Por esta descoberta, Macleod e Banting ganharam o Prêmio Nobel em Fisiologia em 1923. Banting dividiu seu prêmio com Best e Macleod dividiu o seu com Collip.
Foi um longo caminho até a conquista de Banting e Best. O primeiro passo foi a descoberta da insulina e de suas funções. Neste sentido, foi a urina de um cachorro que ajudou os médicos alemães Joseph Von Merig e Oscar Minkowski a descobrir o hormônio e a entender o seu papel no organismo humano.
Em 11 de janeiro de 1922, o adolescente Leonard Thompson se tornou a primeira pessoa que recebeu uma injeção de insulina na história, no Hospital Geral de Toronto. Nos dias seguintes, entretanto, o jovem teve graves reações alérgicas, e o teste foi cancelado. Collip voltou para o laboratório e desenvolveu uma solução mais pura em 12 dias. Nessa segunda bateria de testes, a saúde do jovem Thompson melhorou significativamente, encorajando a publicação dos resultados e a fabricação da insulina em larga escala. No início de 1923, a farmacêutica Eli Lilly and Company lançou o medicamento no mercado.
Outra pessoa salva pela Insulina foi Elizabeth Hughes. Ela tinha 14 anos de idade e era diabética. Até o começo dos anos 1920, não havia nenhum medicamento para esta doença mortal. A diabetes era combatida apenas através de uma rigorosa dieta. Uma solução pouco prática, uma vez que, para conter os efeitos da doença, era preciso passar fome, o que gerava graves consequências.
Os médicos haviam recomendado à jovem a única terapia existente. Elizabeth não teve outra saída senão se submeter a uma dieta controlada. O objetivo era impedir que as elevadas taxas de açúcar aumentassem, provocando o coma diabético. Este tratamento era um dilema: por um lado, os doentes não entravam mais em coma, por outro, iam definhando por falta de alimentação.
No verão de 1922, Elizabeth era só pele e osso e estava muito enfraquecida. Quando sua mãe ficou sabendo que, no Canadá, havia sido descoberto um novo medicamento contra a diabetes, procurou Frederick Banting, responsável pela pesquisa. No dia 16 de agosto, o médico iniciou o tratamento na jovem paciente com injeções de insulina. Nas semanas seguintes, começou a ganhar peso e recuperou as energias. Em outubro, percebeu que tinha crescido. Pouco tempo depois, deixou o leito e voltou a frequentar a escola. Sua recuperação parecia um milagre.
Em 1889, von Mering e Minkowski retiraram o pâncreas de um cão para entender como isso modificaria a digestão de gordura. Ao retirar o órgão, os médicos perceberam que a urina do cachorro passou a atrair mais moscas e ao fazer a analisar sua composição, eles notaram que o xixi estava cheio de açúcar.
Depois dessa pista, a dupla alemã começou a estudar mais sobre a importância do pâncreas, até que descobriram uma secreção indispensável para a absorção da glicose pelo organismo. Era a insulina. Quando os alemães entenderam a produção da insulina, eles conseguiram desvendar o mistério da origem do diabetes, o que, sem dúvida, foi um grande passo ao isolamento do hormônio para o tratamento da doença.
Produzida no pâncreas, em um região chamada de ilhotas de Langerhans, a função do hormônio é reduzir a taxa de glicose no sangue (glicemia). Além disso, sua atuação é essencial para o consumo de carboidratos, síntese de proteínas e no armazenamento de lipídios. Veja abaixo como funciona a insulina dentro do nosso corpo e o papel que ela cumpre no sistema de digestão da glicose.
A insulina é um polipeptídeo de estrutura química conhecida e que pode ser sintetizada a partir de diversos animais. A aplicação do medicamento aos pacientes com diabetes pode ser feita por injeções ou bombas de insulina. Atualmente, uma outra forma de uso é através da inalação, porém, apesar de autorizado, alguns laboratórios ainda questionam sua eficiência. As pesquisas neste campo tendem a criar medicamentos que são análogos de insulina, ou seja, não possuem o hormônio, apenas moléculas modificadas em laboratório, que permitem dosagens personalizadas.
Os fatores de risco associados à doença são hereditariedade, sedentarismo, hipertensão e colesterol alto. O diagnóstico é realizado pelo médico a partir da apresentação dos sintomas clássicos da doença, tais como: sede excessiva, aumento do número de micções, fome demasiada e emagrecimento.
Conta-se que antigamente, um dos métodos para se descobrir o diabetes era por meio da realização de um exame de urina. O paciente devia urinar ao ar livre, se a urina atraísse formigas havia glicose em sua composição o que diagnosticava a doença.
O teste de tolerância à glicose é um teste de diagnóstico para diabetes. Após passar a noite em jejum, você colhe uma glicemia de jejum e recebe para beber uma solução com alta concentração de açúcar (75 gr de glicose) e é colhida nova glicemia após 2 horas. O teste de tolerência oral à glicose é considerado positivo quando a glicemia fica acima de 200 mg/dl após 120 min. Normalmente, a glicose não sobe muito e retorna ao normal após duas a três horas. Em um diabético, a glicose sanguínea é geralmente mais alta após o jejum, sobe mais depois de ingerir a solução de glicose e leva quatro a seis horas para descer.
Frederick Sanger, biólogo britânico, foi pioneiro ao determinar a estrutura primária da insulina, primeira proteína a ser completamente determinada. Por isso, ele recebeu o Prêmio Nobel de Química, em 1958. Em 1967, após décadas de trabalho, Dorothy Crowfoot Hodgkin determinou a conformação espacial da molécula mediante estudos de difração de raios X, o que resultou também um Prêmio Nobel de Química.

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