A Princesa Diana na Ação Humanitária em Angola.

Uma viagem que definiu o legado de Diana, Princesa de Gales, a Angola, foi vista como um sucesso imediato na sua campanha pela proibição das minas terrestres, apesar de um aparente impasse com a Rainha Elizabeth II, despachos de bastidores do homem da embaixada do Reino Unido em a nação africana revelou-se."

A filantropa Princesa britânica provocou o debate internacional quando caminhou ao longo de campos minados em Angola em janeiro de 1997, encontrando vítimas da guerra civil de 20 anos no país, numa campanha da Cruz Vermelha Britânica que acabou por levar as Nações Unidas a proibir a sua utilização menos de 12 meses depois, após a morte de Diana em um acidente de carro em 31 de agosto de 1997, Paris, capital da França.

As imagens da visita foram transmitidas para todo o mundo, mas causaram agitação em setores da imprensa britânica que procuravam lançar a cruzada de Diana contra a Rainha - com a princesa parecendo apoiar a posição trabalhista sobre uma proibição global, enquanto o governo conservador da época queria esperar que todos os países sinalizassem a sua intenção antes de assinar um acordo.

Roger Hart, o Embaixador Britânico em Luanda, Angola, escreveu num despacho para o Ministério dos Negócios Estrangeiros: "O furor na imprensa britânica sobre as diferenças percebidas entre a visão da Cruz Vermelha sobre a proibição de minas terrestres e a do governo teve pouco impacto local na visita. Não foi veiculado pela mídia angolana."

Silva Etiambulo presidente da Associação Nacional de Deficientes de Angola (ANDA) falava sobre os benefícios que trouxe a visita ao país da princesa de Gales, que morreu a 31 de Agosto de 1997 vítima de acidente de viação, depois de em Janeiro do mesmo ano ter visitado Angola, para alertar sobre o problema das minas e captar apoio internacional.

Segundo o presidente da ANDA, a mediática passagem de Diana de Gales por Angola permitiu atrair maior atenção às vítimas de minas, o que permitiu o aumento do número de centros de reabilitação física no país instalados nas principais províncias afetadas por minas, passando de dois para 11.

A notícia de 2017 do "Jornal de Angola", nos fala que Angola já está em paz há 15 anos, com o fim da guerra em abril de 2002, mas até então continuam a registar-se vítimas de minas, disse Silva Etiambulo, apontando o Bié, Huambo e Cuando Cubango como sendo as províncias onde esporadicamente ainda têm aparecido pessoas que acionam minas, “às vezes crianças que encontram um explosivo e põem-se a brincar com o mesmo e acionam-no”.

Diana visitou um campo minado com colete à prova de balas para ver com seus próprios olhos a carnificina causada pelas minas, durante sua visita a Angola. Seu filho mais novo, o Princípe Harry (o Duque de Sussex e marido da atriz Meghan Markle, a Duquesa de Sussex) fez uma peregrinação a África em 2019 para refazer os passos da sua mãe, reconhecendo o seu trabalho para proibir as minas terrestres. Princesa Diana é lembrada por dois apelidos, "Lady Di" e "Princesa do Povo" devido sua dedicação em causas sociais, podendo ter sido reconhecida e registrada em documentos oficiais em várias nações de todo o planeta, cuja a cruz vermelha também deu suporte.

sexta-feira, 30 de maio de 2025

A Princesa Diana na Ação Humanitária em Angola.

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