A ORIGEM DOS BOIADEIROS

Desde a Colônia, os bovinos são tangidos em longas marchas, nas diversas e longínquas regiões brasileiras por meio de comitivas, conduzidas pelos peões de boiadeiro nas estradas em regiões distantes. Com o fim da mineração, fortaleceu-se a agricultura de subsistência que, ao lado da carne, constituía a dieta alimentar básica da população.
O peão de boiadeiro, ou só boiadeiro como conhecemos na forma moderna, já existia desde os princípios da colonização.
Os primeiros registros de condução de boiada no centro-sul fora através de São Vicente e São Paulo, por bandeirantes. Este gado era conduzido principalmentepara a produção de açúcar, trigo e a condução de carros de boi.
Logo depois o bandeirante Mathias Cardoso de Almeida em meados do século XVII, desbravando a região do Norte de Minas, torna essa região um importante entreposto entre a Bahia e a Capitânia de São Paulo, onde em contato com os sertanejos, compra, conduz e introduz este gado na região mineradora.
Nos séculos posteriores, como nos séculos XVIII e XIX, o boiadeiro como conhecemos atualmente começa tomar a forma mais moderna. Muitas eram as fazendas de gado, ou currais de gado como chamavam naquele tempo. E seus empregados eram chamados de peões.
Em 1817 os viajantes Spix e Martius atestam sobre quem eram estes homens e seus aspectos:
"...Os paulistas do povo, os peões, sobretudo, costumam usar uma sela pequena, chata, de madeira, que nem sempre é forrada de couro(selim), com estribos tão pequenos, que neles só cabe o dedo grande do pé. As esporas são adaptadas ao pé descalço. No mais, consiste a roupa do peão em um curto gibão, perneiras justas e um chapéu em forma de prato, preso ao pescoço com uma correia, tudo de couro pardo de veado ou de capivara. Este vestuário protege-o muito eficazmente contra as cercas de espinheiros, que tem de atravessar na perseguição aos animais. Os cavalos, assim como o gado, são de tempos a tempos reunidos, ora para os contratadores(arrendatários do dízimo) averiguarem o crescimento das manadas, ora para ferrarem os animais no primeiro ano com a marca do dono e para castrá-los na idade de dois anos..."
Mas o movimento boiadeiro só viria a existir com o fim da Guerra do Paraguai Em 1870. Cresceu a importância do gado no
cenário regional da história do sul de Mato Grosso. Assim, fazendas foram constituídas na região da Vacaria do Pantanal, transformando-se nas maiores criadoras de gado da época. Com o crescimento da pecuária, essa atividade, economicamente rica, tornou-se útil aos interesses do Estado o qual passava a colaborar com a construção de estradas boiadeiras. Nesse caso, o esforço privado por parte de fazendeiros interessados em novos mercados consumidores tornou-se a saída mais utilizada na época. Desse modo, a criação de gado expandiu-se ocupando espaço nas relações comerciais e transformando-se no principal fator da economia de Mato Grosso.
Os principais condutores interessados eram tropeiros de variadas regiões, ou ex-tropeiros de São Paulo , Goiás e Minas Gerais. Na época a palavra "boiadeiro" ainda não existia, mas sim "tropeiro de boiada", "condutor de bois", "peão de boiada" ou só tropeiro.
Assim como uma boiada era conhecida como "tropa de bois, ou de boiadas", por isso existe certa confusão na identificação do boiadeiro e do tropeiro, pois são lidas distintas, mas semelhantes. Devido ao fato de que o boiadeiro é uma continuação natural do tropeirismo e dos aspectos de vida de um tropeiro.
Decorreria, assim, a implantação da pecuária como atividade econômica necessária ao desenvolvimento regional e inserida nos interesses maiores do Estado e dos fazendeiros
locais. Diante disso, foi construída a "Estrada Boiadeira" ou "Estrada do Taboado" interligando a região de Mato Grosso(do sul) com o atual Estado de São Paulo, lugar em que se encontravam os frigoríficos como o de Barretos para onde era deslocadas as tropas de bois, por meio das longas viagens em comitivas, o gado sul mato-grossense.
O CIRCUITO DAS BOIADAS
Além disso, esse gado não eram só transportados para Barretos, mas para diversas outras regiões, onde a cultura boiadeira se intensificou.
E onde se constituiu o chamado “circuito mercantil do boi”
responsável por impulsionar a economia de várias localidades, distantes dos centros econômicos e políticos do país. Esse “circuito mercantil do boi” e os caminhos trilhados pelo gado suscitaram a economia do local, diretamente ligada aos peões de boiadeiro encarregados da compra dos bovinos nos centros de cria, localizados em Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais. Esse gado era conduzido para cidades como Uberaba, Araxá, Três Corações do Rio Verde, Indaiá, Paracatu e também para Sorocaba e Guarulhos, localizados em São Paulo, conhecida pelas famosas feiras de gado.
Por volta de 1750 até 1840, crescia o número de invernadas para o gado, o trânsito de tropas aumentava, as comitivas de boiadas eram constantes assim como os peões de boiadeiro que conduziam os animais. Havia, nessa época, na cidade de
Sorocaba, muitos tropeiros de tropa arreada, alugadores e vendedores de bestas, pois ali era o centro de comércio de animais. Esses tropeiros caminhavam dentro do município levando
cargas das fazendas às vilas, principalmente nos lugares que não passavam carros de boi.
Mas seu “habitat” comum eram as grandes viagens na condução de açúcar para as regiões da pecuária e de sal para o interior.
Neste caso, a atividade da pecuária no sul de Mato Grosso respondeu por diferentes etapas no processo histórico e do desenvolvimento econômico, passando pela ocupação do
território, desde a chegada dos espanhóis ao Pantanal, ainda no século XVI. Segundo Paulo Marcos Esselin, fugindo das invasões dos bandeirantes paulistas da região do Guairá, no atual estado do Paraná, os padres entravam em Mato Grosso para desencadear o processo de catequização dos indígenas na região do Itatim. Mais uma vez expulsos pelos bandeirantes, os jesuítas e os indígenas que puderam escapar foram se estabelecer no Paraguai,
abandonando muito gado que haviam ali conseguido reunir, e que logo serviria como o gado que conduziria o boiadeiro até São Paulo. Dado os benefícios do uso de bovinos nos aldeamento, os jesuítas lançavam mão, sem saber, das “bases da pecuária matogrossense e sul matogrossense, como fizeram no Rio Grande do Sul e Uruguai”
O GADO XUCRO PANTANEIRO SE GENERALIZOU POR CONTA DOS BANDEIRANTES
A expulsão dos jesuítas espanhóis pelos bandeirantes faziam com que os moradores espanhóis fugissem deixando o gado que sobrevivia silvestremente em um ambiente favorável para a
atividade da pecuária. As bandeiras foram substituídas pelas monções paulistas, localizadas em Porto Feliz-SP, que se especializaram na atividade comercial visando ao abastecimento do recém-fundado Arraial do Cuiabá e, no retorno, o carregamento de ouro. Com isso, a chegada de grande
contingente humano para as minas cuiabanas tornou a vida naquele local muito difícil e os bandeirantes trataram de tirar vantagem por meio da agricultura e, sobretudo, do criatório de bovino e equino, pois, desde o início, o gado era utilizado como tração para transportar mercadorias e lavouras.
No século XVIII e inicio do século XIX houve uma autorização do Governo na Capitania de São Paulo que permitiu, com seu
ato, não só que fosse levado o gado do Pantanal, área conhecida como campos de Vacaria, para Cuiabá. Como também que outros entrepostos comerciais no mesmo modelo do de Camapuã surgissem na rota de São Paulo para Cuiabá.
Deste modo, a crise do ouro em Cuiabá e em seus arredores fez com que se formassem na própria área mineradora uma economia agropecuária destinada ao abastecimento regional, fato que também ocorreu com Goiás e Minas Gerais, dando origem à maior parcela da pecuária bovina de Mato Grosso, que mais tarde veio a se transformar na maior base da economia daquele estado.
A condução dos bovinos da região de Vacaria para Cuiabá apenas foi formalizada pelo governador paulista Rodrigo César de Menezes, pois essa prática já era comum entre os bandeirantes paulistas, sendo usada como recurso para abastecer as minas.
“o boi, que antes proporcionava o sucesso da mineração, passa agora a exercer uma nova função naquelas lonjuras: a de fator de fixação e colonização”
Segundo João Antônio B. Lucidio, por volta de 1830, com a crise da mineração ocorre um processo lento de transformação das forças produtivas. Naquela época, surgiram duas novas áreas de contingente populacional: o povoado de SantAnna do Paranahyba, com a ocupação de suas áreas circunvizinhas de fazendas de gado, principalmente, por mineiradores, e a região de Vacaria, cuja população era de origem mineira, goiana e paulista. Nesse local, intensificaram-se as novas fazendas de gado no Médio e Baixo Pantanal. Essas regiões mais tarde se transformariam em grandes produtoras de gado vendidos aos frigoríficos paulistas.
ANTES E ATUALMENTE:
Este movimento perdurou entre 1870 até pelo menos 1940-60, ainda hoje existindo diversas comitivas de boiadas por toda Paulistânia. Principalmente no Pantanal e Norte do Mato-Grosso, onde a lida ainda não se interrompeu com o avanço do progresso.
A condução de boiadas ainda se faz resistente em lugares de difícil acesso, como é o caso do pantanal, e do Sul do Pará, onde os boiadeiros conduzem o gado de lá até o centro de Mato Grosso.
Antigamente e também hoje em dia, o peão de boiadeiro é figura altamente lembrado nas modas caipiras e no folclore popular.
Como a festa do Peão de Barretos(infelizmente distorcida e confunda com o cowboy americano).
Mas temos muitas referências que recuperam essa tradição e o viver antigo dos nossos peões, como a Comitiva Boi Soberano, que resgata e mantém os costumes, trajes, traias, o sistema da lida campeira, a musicalidade, a culinária, entre outras coisas.
Se o caipira vive na roça, por que o peão de boiadeiro seria caipira?
Outro fator relevante a respeito do modo de vida do caipira é o tipo de trabalhador, dentre eles tropeiros, sujeitos que forneciam o gado aos fazendeiros sendo também os transportadores da produção cafeeira até os portos onde era escoado o produto. Deste modo, referir-se ao caipira só ao roceiro é delimitar um modo específico de ser e de viver dentro do espaço rural configurando uma cultura própria, envolvendo inúmeros sujeitos, que moldaram em seu cotidiano os hábitos e costumes dessa cultura.
Os homens, que vivem no meio rural desenvolvendo atividades na lavoura ou na pecuária, são sujeitos possuidores de uma cultura própria, de um modo de vida voltado aos trabalhos ligados à natureza. Esses trabalhos diferem quando colocados em prática, já que o agricultor se encontra voltado à prática de agricultura, enquanto o peão de boiadeiro é sujeito itinerante nas estradas conduzindo o gado, não tendo moradia fixa nos dias de
trabalho. Porém, nos aspectos culturais, são iguais.
Segundo Leite (2010), o campeiro caipira é aquele que mora na fazenda, no curral de gado, e seu trabalho está ligado ao gado que está sendo criado. Já o peão de boiadeiro conduz a boiada de uma localidade a outra, evidenciando a vida do boiadeiro e do condutor de gado em suas viagens.
Apesar de integrados na mesma cultura, possuem visões de mundo distintas: Maria Clara Tomaz Machado, ao descrever o trabalhador rural caipira, diferencia a imagem do peão de boiadeiro e a do camponês. Este último tido como calmo e tranquilo. Já o boiadeiro como: (...) vaqueiro traquejado, que nas suas andanças tem o sertão na palma das mãos. Sem moradia fixa, tem o itinerário da estrada como lugar do seu ofício, a boiada como mercadoria a zelar até o seu destino final. Homem de muitos amores e aventuras, não tem amarras ou laços empregatícios duradouros. Geralmente trabalhava por empreitada, cada boiada um valor a receber.
OS COSTUMES DOS BOIADEIROS:
Conforme assinala Carmo Bernardes sobre a figura do peão de boiadeiro:
"...O peão de boiadeiro nas suas diversas categorias se julga um indivíduo independente nas suas ações. Ele possui, de seu, o animal de andar montado, o arreamento completo, capa de chuva, o poncho, a rede e os abafos de dormir.
Tanto ele se ajusta entrando o animal de sela fornecido pelo patrão, indo o seu destro na comitiva, quando combina adredemente de ir inteiramente por sua conta própria com tudo de seu. Usa-se um chapéu de aba larga que ele arrebita de lado, calça, botas de cano alto e não dispensa o rebenque de dar taladas na bota, quando não, uma açoiteira, que é um chicotão com três seções emendadas em argolas, com um segmento terminado numa alisca de couro cru de dar estalos no ar. Veste calça de
bombacha de herança da guerra do paraguai, não de balão tão grande como os dos gaúchos, e gosta demais da conta de rapariga. (1995, p. 44-45)..."
A figura do peão de boiadeiro, desde tempos passados, evidencia a ousadia, a aventura de sujeitos quase solitários, pois ora estavam ali, lá, acolá. Conduzir boiadas, liderar comitivas, enfrentar a natureza, rasgar o tempo e o espaço nos lugares longínquos não se constituía em uma tarefa fácil para os boiadeiros. O sentido de estar e viver em movimento, conduzindo boiadas traz no imaginário a ideia desses homens como “nômades
pela própria natureza do ofício, sobretudo”
Enfim, a pura essência de seus antepassados tropeiros e bandeirantes.
QUAL A ORIGEM DO BERRANTE?
São muitas as especulações. No Brasil a prática foi inserida pelo tropeirismo no Brasil Colônia, nos currais de gado, e atualmente mantida a tradição por boiadeiros brasileiros para chamar o gado no campo ou no transporte por intermédio das comitivas.
Segundo Mário de Andrade, o berrante utilizado no Brasil teria surgido por questões econômicas — no seu Dicionário Musical Brasileiro, afirma: "Com a dificuldade monetária e comercial de se adquirir trompas de caça na Europa, o caçador fez o berrante." No entanto, há quem diga que a introdução do berrante no Brasil se deva aos escravos africanos, que na África usavam os chifres do olongo (cudo), que por natureza já é curvado em espiral.
Outras versões dizem que seria um instrumento de pastoreio dos bandeirantes cristãos-novos.
Outros ainda afirmam que seria de origem basca.
Fonte para estudo: Natalia Scarabeli Zancanari, ESTRADA BOIADEIRA, SUA HISTÓRIA, SEUS PEÕES E
COMITIVAS: DO SUL DE MATO GROSSO AO NOROESTE
PAULISTA, Dourados, MS
-Felipe de Oliveira
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