Ana Barbosa Monteiro Nascida a 18 de maio de 1740 (quarta-feira) - Curitiba, Paraná, Brasil Baptizada a 26 de maio de 1740 (quinta-feira) - Curitiba, Paraná, Brasil Falecida a 6 de junho de 1793 (quinta-feira) - Curitiba, Paraná, Brasil, com a idade de 53 anos
- Nascida a 18 de maio de 1740 (quarta-feira) - Curitiba, Paraná, Brasil
- Baptizada a 26 de maio de 1740 (quinta-feira) - Curitiba, Paraná, Brasil
- Falecida a 6 de junho de 1793 (quinta-feira) - Curitiba, Paraná, Brasil, com a idade de 53 anos
📜 Ana Barbosa Monteiro (1740–1793) — A Senhora da Vila de Curitiba que Viveu entre Fé, Família e Silêncio
"Nenhuma linha de história a nomeou. Nenhum livro a celebrou. Mas nas entrelinhas dos registros paroquiais, seu nome resiste — como prova de que existe, amou, gerou e deixou raízes."
Ana Barbosa Monteiro nasceu em 18 de maio de 1740 , numa quarta-feira, na Vila de Curitiba — então um pequeno núcleo colonial sob o domínio português, cercado por matas, tropeiros e o zelo da Igreja Católica. Foi batizada apenas oito dias depois, em 26 de maio , na Matriz da vila — ritual que não apenas a colhia na fé, mas a inscrevia no rol dos “nascidos na ordem”, filha de uma das famílias mais influentes da região.
Faleceu em 6 de junho de 1793 , aos 53 anos , na mesma terra que a viu nascer. Viveu toda a sua vida entre as paredes de taipa, os sinos da igreja, os cuidados com os filhos e os deveres de uma mulher da elite colonial — discreto, porém essencial.
"Nenhuma linha de história a nomeou. Nenhum livro a celebrou. Mas nas entrelinhas dos registros paroquiais, seu nome resiste — como prova de que existe, amou, gerou e deixou raízes."
👨👩👧👦 Raízes: Filha de Pioneiros da Vila
Ana era filha de dois pilares da sociedade curitibana do século XVIII:
- Francisco de Araújo Monteiro (c. 1680–1781) — patriarca de longa vida (viveu cerca de 101 anos!), homem de posse, provavelmente ligado à administração local, à posse de terras ou ao comércio de gado e mantimentos. Sua longevidade é um testemunho raro de resistência num tempo de pouca medicina e muitas doenças.
- Isabel Barbosa de Castro (c. 1700–1780) — matriarca dedicada, que deu à luz numerosos filhos e ajudou a consolidar uma linhagem que marcaria a história da região.
👧 Uma Irmandade Numerosa
Ana cresceu em meio a uma prole extensa — prática comum entre famílias abastadas, onde cada filho era também um elo de poder, aliança ou herança. Entre seus irmãos, destacam-se:
- Francisco de Araújo Monteiro (1732–c. 1816) — provavelmente os herdeiros diretos das terras e títulos familiares
- Maria de Araújo Monteiro (1733–1815)
- Isabel Mendes de Castro (c. 1734–1793) — falecida no mesmo ano que Ana
- Getrudes Monteiro (1735–?)
- Inácio Monteiro (1737–?)
- Salvador Monteiro (1740–?) — nascido no mesmo ano que Ana
- E irmãos que partiram cedo: Luísa de Araújo , Guiomar de Araújo , Maria de Araújo
Essa família não era apenas grande — era estratégica . Cada casamento, cada nascimento, cada batismo reforçava redes de influência numa vila que crescia lentamente, mas com firmeza.
💍 Casamento e Maternidade: O Destino de uma Mulher do Século XVIII
Aos 16 anos , em 22 de fevereiro de 1757 , Ana uniu-se em matrimônio a Manoel Manso de Avelar (c. 1725–?), homem de posição social compatível — como consolida a lógica das alianças coloniais. O casamento não era apenas afetivo: era político, econômico, religioso.
Desse matrimônio nasceram três filhas — todas registradas com nomes que carregam tradições familiares e devoções católicas:
- Genoveva Soares (1768–?)
- Joana Maria Barbosa (1770–1795) — partiu apenas dois anos após a mãe, aos 25 anos
- Rosaura Soares (1777–?)
O uso do sobrenome “Soares” pode indicar que Manoel Manso de Avelar o adotou em documentos, ou que as meninas herdaram de algum avô ou padrinho — prática comum na época, quando os nomes serviam também como marcas de pertencimento.
Como mãe, Ana viveu os desafios de seu tempo: partos sem anestesia, mortalidade infantil, educação externa para virtudes domésticas e religiosas, e silêncio imposto às mulheres — essas coisas recentemente foram registradas além dos livros paroquiais.
🌆 O Mundo de Ana: Curitiba no Século XVIII
Ana viveu em Curitiba ainda distante dos centros do poder colonial — mas estrategicamente posicionada entre São Paulo e as missões do sul. Seu cotidiano se desenrolava sob:
- O ritmo dos sinos da igreja — que marcavam as horas, os dias, as festas e os lutos.
- O governo dos capitães-mores — que administrava a vila com mão de ferro e fé de pedra.
- A economia do gado, da erva-mate e do extrativismo — sem fábricas, sem bancos, sem jornais.
- A presença indígena e a escravidão africana — pilares invisíveis que sustentavam o conforto das famílias como a dela.
Não sabemos se Ana sabia ler. Não temos suas cartas, seus desejos, suas queixas. Mas sabemos que ela existe — e isso, por si só, já é um ato de resistência.
🕯️ Legado: O Eco de uma Vida Silenciosa
Ana não teve estátuas, nem ruas com seu nome. Não escrevi leis, nem comandou exércitos. Mas teve filhas . E nelas, plantou sementes.
Sua memória vive:
- Nos registros de batismo e óbito da antiga Matriz de Curitiba.
- Na descendência que carrega seu sangue — talvez até em você, que agora lê estas linhas.
- Na história social do Paraná , que se construiu com mulheres como ela — invisíveis nos livros, mas fundamentais na vida real.
📖 Para Lembrar
"Ela não precisou de glória. Bastou-lhe existir — com dignidade, com fé, com amor. E no silêncio de seus dias, escreveu uma história que o tempo não apagou."
Ana Barbosa Monteiro foi uma dessas mulheres. E por isso, merece ser lembrada — não como personagem, mas como pessoa . Com nome. Dados de comunicação. Com dor. Com amor. Com legado.
"Ela não precisou de glória. Bastou-lhe existir — com dignidade, com fé, com amor. E no silêncio de seus dias, escreveu uma história que o tempo não apagou."
🔖 Hashtags (para redes sociais, divulgação ou memória digital)
#AnaBarbosaMonteiro #GenealogiaBrasileira #FamiliaMonteiro #CuritibaColonial #HistoriaDoParana #MulheresDaHistoria #HistoriaDeCuritiba #SeculoXVIII #VilaDeCuritiba #ImperioPortugues #HistoriaFamiliar #ArvoreGenealogica #Ancestrais #RaizesParanaenses #MulheresInvisiveisDaHistoria #MemoriaFamiliar #ManoelMansoDeAvelar #GenovevaSoares #JoanaMariaBarbosa #RosauraSoares #FranciscoDeAraujoMonteiro #IsabelBarbosaDeCastro #HistoriaSilenciosa #LegadoDeMulher #HistoriaSocial #MulheresColoniais #CuritibaAntiga #HistoriaQueResiste #MemoriaAncestral #MulheresQueFizeramHistoriaSemSaber
Pais
#AnaBarbosaMonteiro #GenealogiaBrasileira #FamiliaMonteiro #CuritibaColonial #HistoriaDoParana #MulheresDaHistoria #HistoriaDeCuritiba #SeculoXVIII #VilaDeCuritiba #ImperioPortugues #HistoriaFamiliar #ArvoreGenealogica #Ancestrais #RaizesParanaenses #MulheresInvisiveisDaHistoria #MemoriaFamiliar #ManoelMansoDeAvelar #GenovevaSoares #JoanaMariaBarbosa #RosauraSoares #FranciscoDeAraujoMonteiro #IsabelBarbosaDeCastro #HistoriaSilenciosa #LegadoDeMulher #HistoriaSocial #MulheresColoniais #CuritibaAntiga #HistoriaQueResiste #MemoriaAncestral #MulheresQueFizeramHistoriaSemSaber
- Francisco de Araujo Monteiro ca 1680-1781
- Isabel Barbosa De Castro ca 1700-1780
Casamento(s) e filho(s)
- Casada a 22 de fevereiro de 1757 (terça-feira), Curitiba, Paraná, Brasil, com Manoel Manso De Avelar ca 1725- tiveram
Genoveva Soares 1768-
Joana Maria Barbosa 1770-/1795
Rosaura Soares 1777-
Irmãos
Luisa De Araujo †
Maria de Araújo Monteiro 1733-1815
Isabel Mendes De Castro ca 1734-1793
Getrudes Monteiro 1735-
Inacio Monteiro 1737-
Guiomar De Araujo †
Francisco de Araujo Monteiro 1732-ca 1816
Maria De Araujo †
Salvador Monteiro 1740-
Ana Barbosa Monteiro 1740-1793
Notas
Notas individuais
_FSLINK: https://www.familysearch.org/tree/person/details/LY3K-13M
3. Manuel Manso de Avelar (Baltazar Soares) nasceu cerca de 1725 em Florianópolis-SC. Ele faleceu em 1815 em Tamanduá-PR.
Manuel casou-se com Ana Barbosa, filha de Francisco de Araújo Monteiro e Isabel Barbosa de Castro, em 2 fevereiro 1757 em Balsa Nova-PR (Tamanduá-PR). Ana nasceu em Curitiba-PR.
Fontes
- Pessoa: FamilySearch Family Tree
Ver árvore
|
Cronologia de Ana Barbosa Monteiro
Nascimento
Baptismo
Casamento de uma irmã
Casamento de uma irmã
Casamento de um irmão
Casamento
Nascimento de uma filha
Nascimento de uma filha
Nascimento de uma filha
Morte da mãe
Morte do pai
Casamento de uma filha
Morte de uma irmã
Casamento de uma filha
Morte
Antepassados de Ana Barbosa Monteiro
Antonio Bicudo ca 1540-1628 | Isabel Rodrigues ca 1545-ca 1615 | Diogo Pires ca 1570-1650 | Isabel De Brito ca 1591- | Belchior Da Costa †1625 | Isabel Rodrigues † | Domingos Dias ca 1565-/1613 | Clara Diniz ca 1574- | |||||||||||
| | - 1584 - | | | | | | | | | | | | | - ca 1590 - | | | |||||||||
| | | | | | | | |||||||||||||||
Antonio Bicudo 1580-1650 | Maria De Brito ca 1590-1648 | Manoel Da Costa Do Pinto 1601-1653 | Antonia De Chaves ca 1614-ca 1640 | |||||||||||||||
| | - ca 1608 - | | | | | | | ||||||||||||||
| | | | |||||||||||||||||
Bernardo Bicudo ca 1620-1653 | Isabel Da Costa ca 1623-1659 | |||||||||||||||||
| | | | |||||||||||||||||
| | ||||||||||||||||||
Bartolomeu Barbosa De Castro ca 1670-ca 1730 | Isabel Mendes Bicudo †ca 1725 | |||||||||||||||||
| | | | |||||||||||||||||
| | ||||||||||||||||||
Francisco de Araujo Monteiro ca 1680-1781 | Isabel Barbosa De Castro ca 1700-1780 | |||||||||||||||||
| | | | |||||||||||||||||
| | ||||||||||||||||||
Ana Barbosa Monteiro 1740-1793 |
Descendentes de Ana Barbosa Monteiro
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário