sexta-feira, 26 de setembro de 2025

Curitiba Relembrando: Rua Marechal Deodoro nos Anos 50 — Onde o Churrasco Era Tradição e o Mercadinho, o Coração da Quadra

 

Curitiba Relembrando: Rua Marechal Deodoro nos Anos 50 — Onde o Churrasco Era Tradição e o Mercadinho, o Coração da Quadra



🍖 Curitiba Relembrando: Rua Marechal Deodoro nos Anos 50 — Onde o Churrasco Era Tradição e o Mercadinho, o Coração da Quadra 🍖

Imagine isso:
Década de 1950.
Curitiba ainda era uma cidade que andava devagar, com ruas de paralelepípedos, carros clássicos estacionados em fila e pessoas que se cumprimentavam nas calçadas.

Na Rua Marechal Deodoro, entre prédios históricos e lojas de esquina, havia dois pontos que marcaram gerações: a Churrascaria Bambu e o Mercadinho do Candinho.

E nesta foto em preto e branco — capturada com olhar atento e coração saudoso — vemos tudo isso vivo:

  • A rua, larga e tranquila, com seus carros antigos alinhados como relíquias de um tempo mais calmo: Ford, Chevrolet, DKW e até um Fusca no fundo, desfilando com orgulho.
  • À direita, o Mercadinho do Candinho — pequeno, acolhedor, com fachada simples e vitrines cheias de produtos que hoje parecem raridades: latas de leite condensado, pacotes de café, doces em papel celofane e garrafas de refrigerante de vidro.
  • E ali, ao lado, a Churrascaria Bambu — talvez com seu letreiro já visível, prometendo cortes suculentos, pão francês quentinho e aquela atmosfera de família reunida, onde o churrasco não era só comida… era ritual.

Pessoas caminham pelas calçadas com elegância típica da época: homens de terno, mulheres de vestidos e crianças de mãos dadas — todos compartilhando o mesmo espaço, a mesma paz.
Ninguém apressado.
Ninguém distraído.
Todos vivendo o momento — como se soubessem que aquele dia seria lembrado por décadas.

O Mercadinho do Candinho não era só um comércio.
Era o ponto de encontro das donas de casa, o lugar onde se comprava o pão do café da manhã, o leite para o bebê, o açúcar para o bolo de aniversário.
Era o vizinho que te conhecia pelo nome, que guardava sua cerveja favorita e te dava um sorriso junto com o troco.

Já a Churrascaria Bambu?
Ah, ela era o templo do sabor.
Onde se celebrava aniversários, reuniões de amigos, encontros românticos — tudo regado a carne grelhada, vinho tinto e conversas que duravam horas.

Ao fundo, os prédios em construção — símbolo de uma Curitiba que crescia, mas ainda mantinha suas raízes.
E as linhas de trem, os postes de madeira, os fios elétricos cruzando o céu — como se fossem cordas de uma orquestra invisível, tocando a melodia da cidade.

Hoje, o local já não é mais o mesmo.
Os carros mudaram, os prédios cresceram, e os mercadinhos deram lugar a supermercados.
Mas, para quem viveu aquela época, a Rua Marechal Deodoro dos anos 50 continua viva na memória — no cheiro de churrasco, no som das conversas, no gosto do pão quente comprado no Candinho.

E se você nunca foi?
Não se preocupe.
Essa imagem é seu bilhete de volta ao tempo em que o comércio tinha rosto humano, o sabor era artesanal e a felicidade cabia num copo de guaraná.

Com saudade e carinho,
obrigado, Rua Marechal Deodoro.
Você foi — e ainda é — o coração pulsante da cidade, onde cada quadra tinha sua história, seu cheiro, seu sabor.

🥩🛒

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