Maria Antonia Segusino Verri: A Mulher Que Plantou Raízes Com Amor e Coragem
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Maria Antonia Segusino Verri: A Mulher Que Plantou Raízes Com Amor e Coragem
Há mulheres cuja história parece escrita em tinta dourada — breve, mas brilhante. A de Maria Antonia Segusino Verri é uma delas. Nascida em 23 de agosto de 1844, numa sexta-feira ensolarada em Segusino, Treviso (Veneto, Itália), ela veio ao mundo cercada pelo aroma das colinas italianas, dos vinhedos e da força das mulheres do norte da Itália — donas de casa, mães guerreiras e guardiãs da tradição.
Filha de Giovanni Verri e Antonia Faccin, Maria Antonia cresceu entre panelas, bordados e o som dos sinos da igreja local. Sua infância foi marcada pela simplicidade, mas também por valores sólidos — o amor à família, o respeito aos mais velhos e a coragem de seguir em frente, mesmo quando a vida exigia sacrifícios.
Em 1866, aos 22 anos, casou-se com Francesco Franco Piazzetta — um homem de mãos calejadas, coração generoso e alma artesã. Juntos, formaram um casal que uniu o trabalho honesto ao amor verdadeiro. Eles não eram ricos, mas tinham algo muito mais valioso: uma família numerosa, cheia de vida e de sonhos.
Entre 1867 e 1882, Maria Antonia deu à luz nove filhos — cada um com seu destino, sua beleza e sua dor:
- Giovanna Antonia Piazzetta (1867–?) — a primogênita, guardiã dos segredos da casa;
- Giuseppe Giovanni Piazzetta (1869–1872) — falecido ainda criança, mas lembrado com carinho;
- Giovanni Battista Piazzetta (1871–1965) — viveu longa vida, testemunha da transição entre dois séculos;
- Giuseppe Piazzetta (1873–1874) — outro filho que partiu cedo, deixando saudades;
- Giuseppe Pompiglio Piazzetta (1874–1916) — nome curioso, vida intensa, falecido aos 42 anos;
- Colomba Rosa Piazzetta (1876–1966) — mulher forte, mãe e avó, que viu Curitiba crescer;
- Noè Piazzetta (1879–1930) — nome bíblico, espírito livre, parte da geração que construiu o Paraná moderno;
- Augusta Aurora Piazzetta (c.1881–1969) — a mais nova, que se tornaria avó de Maximiliano Di Giorgio — e, portanto, bisavó de José Rubens Di Giorgio.
- Angelo Piazzetta (1882–1886) — o caçula, que partiu aos 4 anos, deixando um vazio na família.
Maria Antonia não apenas pariu, mas criou, amamentou, consolou, educou e protegeu. Em tempos de pouca medicina, sem refrigeradores ou remédios modernos, ela cuidava dos filhos com ervas, rezas e muito amor. Quando alguns partiram cedo, ela chorou — mas continuou firme, como uma árvore que perde folhas, mas mantém as raízes firmes.
Infelizmente, sua vida foi breve — faleceu em 29 de dezembro de 1886, aos 42 anos, em Pederobba, Treviso (Itália). Alguns dizem que foi de cansaço, outros de dor — mas todos concordam: ela deu tudo o que tinha. Seu legado? Oito filhos que sobreviveram, criaram famílias e levaram o nome Piazzetta para o Brasil, onde Francesco, seu marido, continuou a construir vidas com suas mãos de marceneiro.
Hoje, ao relembrar Maria Antonia, vemos mais do que uma mãe de nove filhos. Vemos uma mulher de fibra, de fé e de amor incondicional — que plantou sementes de força, dedicação e união em solo italiano… e que, mesmo sem saber, ajudou a construir a história de Curitiba, através dos descendentes que vieram depois.
Que sua memória continue viva — não só nos registros, mas nos corações de quem acredita que o amor de mãe é o primeiro e mais poderoso feitiço da vida.
Com carinho,
— Daqueles que a lembram com orgulho e saudade.
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Pais
Há mulheres cuja história parece escrita em tinta dourada — breve, mas brilhante. A de Maria Antonia Segusino Verri é uma delas. Nascida em 23 de agosto de 1844, numa sexta-feira ensolarada em Segusino, Treviso (Veneto, Itália), ela veio ao mundo cercada pelo aroma das colinas italianas, dos vinhedos e da força das mulheres do norte da Itália — donas de casa, mães guerreiras e guardiãs da tradição.
Filha de Giovanni Verri e Antonia Faccin, Maria Antonia cresceu entre panelas, bordados e o som dos sinos da igreja local. Sua infância foi marcada pela simplicidade, mas também por valores sólidos — o amor à família, o respeito aos mais velhos e a coragem de seguir em frente, mesmo quando a vida exigia sacrifícios.
Em 1866, aos 22 anos, casou-se com Francesco Franco Piazzetta — um homem de mãos calejadas, coração generoso e alma artesã. Juntos, formaram um casal que uniu o trabalho honesto ao amor verdadeiro. Eles não eram ricos, mas tinham algo muito mais valioso: uma família numerosa, cheia de vida e de sonhos.
Entre 1867 e 1882, Maria Antonia deu à luz nove filhos — cada um com seu destino, sua beleza e sua dor:
- Giovanna Antonia Piazzetta (1867–?) — a primogênita, guardiã dos segredos da casa;
- Giuseppe Giovanni Piazzetta (1869–1872) — falecido ainda criança, mas lembrado com carinho;
- Giovanni Battista Piazzetta (1871–1965) — viveu longa vida, testemunha da transição entre dois séculos;
- Giuseppe Piazzetta (1873–1874) — outro filho que partiu cedo, deixando saudades;
- Giuseppe Pompiglio Piazzetta (1874–1916) — nome curioso, vida intensa, falecido aos 42 anos;
- Colomba Rosa Piazzetta (1876–1966) — mulher forte, mãe e avó, que viu Curitiba crescer;
- Noè Piazzetta (1879–1930) — nome bíblico, espírito livre, parte da geração que construiu o Paraná moderno;
- Augusta Aurora Piazzetta (c.1881–1969) — a mais nova, que se tornaria avó de Maximiliano Di Giorgio — e, portanto, bisavó de José Rubens Di Giorgio.
- Angelo Piazzetta (1882–1886) — o caçula, que partiu aos 4 anos, deixando um vazio na família.
Maria Antonia não apenas pariu, mas criou, amamentou, consolou, educou e protegeu. Em tempos de pouca medicina, sem refrigeradores ou remédios modernos, ela cuidava dos filhos com ervas, rezas e muito amor. Quando alguns partiram cedo, ela chorou — mas continuou firme, como uma árvore que perde folhas, mas mantém as raízes firmes.
Infelizmente, sua vida foi breve — faleceu em 29 de dezembro de 1886, aos 42 anos, em Pederobba, Treviso (Itália). Alguns dizem que foi de cansaço, outros de dor — mas todos concordam: ela deu tudo o que tinha. Seu legado? Oito filhos que sobreviveram, criaram famílias e levaram o nome Piazzetta para o Brasil, onde Francesco, seu marido, continuou a construir vidas com suas mãos de marceneiro.
Hoje, ao relembrar Maria Antonia, vemos mais do que uma mãe de nove filhos. Vemos uma mulher de fibra, de fé e de amor incondicional — que plantou sementes de força, dedicação e união em solo italiano… e que, mesmo sem saber, ajudou a construir a história de Curitiba, através dos descendentes que vieram depois.
Que sua memória continue viva — não só nos registros, mas nos corações de quem acredita que o amor de mãe é o primeiro e mais poderoso feitiço da vida.
Com carinho,
— Daqueles que a lembram com orgulho e saudade.
#MariaAntoniaSegusinoVerri #FamíliaPiazzetta #ImigraçãoItalianaNoBrasil #CuritibaDeRaiz #GenealogiaBrasileira #MulherItaliana #MãeDeNoveFilhos #Segusino #Treviso #Veneto #ItáliaDoNorte #FamíliaVerri #FrancescoFrancoPiazzetta #GiovannaAntoniaPiazzetta #GiovanniBattistaPiazzetta #ColombaRosaPiazzetta #NoèPiazzetta #AugustaAuroraPiazzetta #JoséRubensDiGiorgio #BisavóItaliana #HerançaDeAmor #VidasQueInspiram #HistóriaFamiliar #MemóriaAfetiva #MãeCorajosa #RaízesItalianas #FamíliaNumerosa #TradiçãoEForça #SaudadesDaItália #LegadoDeMãe #HomenagemComCarinho #GenealogiaEmMovimento #FamíliaParanaense #Pederobba #CasaItaliana #MãosQueCuidaram #AmorSemLimites #MulherQuePlantouRaízes
Casamento(s) e filho(s)
- Casada em 1866, Italy, com Francesco Franco Piazzetta 1839-1922 tiveram
Giovanna Antonia Piazzetta 1867-
Giuseppe Giovanni Piazzetta 1869-1872- Giovanni Battista Piazzetta 1871-1965
- Giuseppe Piazzetta 1873-1874
- Giuseppe Pompiglio Piazzetta 1874-1916
- Colomba Rosa Piazzetta 1876-1966
- Noè Piazzetta 1879-1930
- Augusta Aurora Piazzetta ca 1881-1969
- Angelo Piazzetta 1882-1886
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