sábado, 6 de setembro de 2025

Curitiba no Tempo: A 1ª Sede da Sociedade Abranches (Década de 1910)

 Curitiba no Tempo: A 1ª Sede da Sociedade Abranches (Década de 1910)



🖤 Curitiba no Tempo: A 1ª Sede da Sociedade Abranches (Década de 1910) 💛
Acervo: Sociedade Cultural Abranches

Imagine-se no começo do século XX, em Curitiba — uma cidade ainda em formação, entre pinheirais, estradas de terra e sonhos grandes.
E ali, em meio ao campo, ergue-se uma casa simples, de madeira branca, com varanda e janelas pretas.
É a primeira sede da Sociedade Abranches, um espaço onde a cultura, a união e o orgulho de ser imigrante se encontravam.

📸 Esta fotografia, do acervo da Sociedade Cultural Abranches, mostra um momento histórico: uma comemoração. Homens em ternos, chapéus e gravatas firmes; mulheres com vestidos longos e chapéus de palha; crianças curiosas observando tudo; e até automóveis antigos estacionados na estrada de lama — símbolo do progresso que chegava à cidade.

No alto da varanda, três homens seguram bandeiras — talvez a bandeira brasileira, a bandeira do Paraná, e a bandeira da Sociedade Abranches, com seu escudo e insígnias. Um gesto simbólico: não apenas pertencendo ao Brasil, mas também guardando as raízes, os valores e a identidade.

A Sociedade Abranches foi fundada por imigrantes italianos, principalmente de origem lombarda, que vieram para o Paraná no fim do século XIX e início do XX. Eles trouxeram consigo não só trabalho, mas também música, tradições, religião e uma forte ligação com a família.

Este lugar era mais do que um prédio: era um refúgio cultural, um ponto de encontro, um lar coletivo. Era onde se reuniam para festas, reuniões, cultos, ensaios musicais… E onde se sentiam cidadãos do Brasil, mas também filhos de um passado que não esqueciam.

✨ O que essa foto nos ensina?
Que a história não é feita apenas de grandes eventos — mas de pequenos momentos, como este: pessoas sorrindo, bandeiras tremulando, crianças olhando para o futuro com esperança.
Que a cultura é construída com mãos, corações e memória.
Que Curitiba cresceu não só com pedras, mas com sangue, saudade e orgulho.

E hoje, ao olhar para essa imagem, vemos mais do que o passado. Vemos o espírito dos imigrantes que ajudaram a construir nossa cidade — e que continuam vivos nas ruas, nos nomes, nas músicas, nas receitas e nos sorrisos de quem os lembra.

🌸 “Nem todas as histórias são escritas em livros. Algumas estão em fotos, em lápides, em casas de madeira, em olhos que olham para o céu com fé.”

📍 Curitiba, década de 1910 – Acervo: Sociedade Cultural Abranches

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