A Igreja chegou. Se pôs soberana diante de todas as demais crenças e culturas e fim de papo. Transformou a arte, a sociedade, os objetivos, os cenários, a economia. Tudo de repente era "Cristianizado".
Por quê? Porque quando acabou o Império Romano somente a Igreja ficou de pé; todas as demais instituições desse período ruíram. A Igreja Católica tem origem Judaica, vinda do Oriente Mediterrâneo, abrange hoje onde é o Irã, Palestina, Israel, mas foi reconhecida no Século IV pelo Imperador Romano Theodósio.
Todas as cidades tinham igrejas, tinham campanários, os sinos dobravam na hora do povo acordar, na hora do povo comer, na hora do povo rezar e na hora do povo se recolher, para chamar para as missas, para informar que alguém tinha sido preso, pra convocar para a leitura de algum Decreto do Rei etc...
Então a Igreja era o Elemento mais marcante desse período e suas edificações eram cada vez maiores.
Faziam templos lindos para impressionarem principalmente os Reis, para que eles entendessem que eles estavam ali antes deles e que estariam depois também.
Começam a chegar do Oriente, os Cátaros. (Em Grego "Khataroi" que significa Puros).
Lembrem-se que Jesus era do Oriente, certo?
Estes Cátaros atravessaram o deserto, as montanhas, vinham de uma batalha na terra a favor do Espírito que envolvia além de sofrimento, doação, peregrinação e compartilhamento. Chegavam maltrapilhos e encontraram uma igreja de que jeito? Rica, que fazia vista grossa ao povo e ostentadora, soberba, que pregava um Jesus Cristo, Filho de Deus e o que era pior pra eles, um Deus que punia, que castigava.
Só que estes Cátaros através da oralidade do mundo oriental, entenda oralidade como disse me disse, bate-papo na esquina, telefone sem fio, ou seja, já estavam carecas de ouvir falar em Jesus. Diziam-se discípulos de seus apóstolos, só que não reconheciam Jesus como filho de Deus, assim como os judeus não reconhecem, mas sim como um homem comum, que fazia o bem, que não julgava ninguém e que levava a Palavra de um Deus misericordioso e que só valia o espírito e, se Deus nos fez sua imagem e semelhança, não importava a matéria, pois Deus seria no caso Espírito. Não importava se você era pobre, se era rico, se era branco, se era preto, tudo o que importava a "Deus" era o que você fazia com o seu espírito. Isso não ia de encontro a tudo o que a Igreja pregava "naquele momento".
E os Cátaros começaram a incomodar, pois começavam a conseguir seguidores e as contribuições à Igreja começavam a cair. Mas o mais preocupante para a Igreja, não era o poder financeiro. A igreja já era muito rica. O problema era realmente mudarem as mentalidades. A maioria dos Reis no século XI eram católicos e não deixariam essa forma mais "flexível", de acreditar em um mesmo Deus e pior ainda, afirmando Jesus como homem comum o que para a Igreja era uma heresia . Nessa caminhada dos Cátaros até a Europa eles aprenderam a lidar com ervas observando os animais, o que eles comiam quando estavam passando mal. Muitas vezes devido à própria necessidade de sobrevivência comiam ervas. Com esta prática acabaram aprendendo as propriedades dessas ervas, fora os aprendizados culturais que traziam.
Então esses Cátaros começaram a ser perseguidos. Os Reis prendiam e mandavam queimar como exemplo para quem era contra o catolicismo.
Então o povo da Época, que também era cristão, começa a perseguir os Cátaros e seus seguidores. E a coisa ficou feia. Tão feia que em algumas aldeias, ao saber que um Cátaro estava preso, invadiam e colocavam eles em determinados lugares e tacavam fogo. Assim os Cátaros se aliavam a pessoas de culturas consideradas "proibidas" e faziam cultos ocultos, logo apelidados de satanistas, mas era como a maçonaria nos tempos de hoje, ninguém sabe realmente o que rola lá dentro e também é um problema deles.
Então, para acabar com a Barbárie livre das mãos do Povo, instalou-se o Tribunal da Santa Inquisição, onde o Júri via um crime contra a Igreja como crime civil. E para evitar que o povo continuasse fazendo justiça com as próprias mãos, a Igreja chamava o Clero como juiz e o povo como o Promotor do caso e, como advogado de defesa, somente a vítima que na maioria das vezes não tinha o direito de falar ou já havia sido torturada. Quem ousasse defender essas pessoas iam pro mesmo buraco, caso ela fosse condenada. A defesa era quase impossível e a punição era a morte.
Neste período foram registradas as mortes de setenta e nove Cártaros. A Igreja católica defende esse número como número real; mas sabemos que é impossível, uma vez que a Caça às Bruxas que foi a continuidade da perseguição ao cartarismo durou até o século XVI. Veja no meu Post sobre “Maria, a Louca”, um dos traumas dela era justamente ter visto a atuação da Inquisição, quando assistiu muitas mulheres sendo queimadas e assassinadas; viu também o Marquês de Pombal romper com essa temível Igreja, expulsar os Jesuítas de Portugal e, na sua concepção "naquele tempo", aquele pecado levaria o pai ao inferno. Foi uma culpa que ela carregou, não pelas mortes, mas o sentimento do rompimento com essa Igreja tão controladora que a fez entrar em uma culpabilidade e depressão irreversível.
Então voltando no tempo, Vikings, Celtas, Gaélicos, Otomanos, Árabes, Muçulmanos, Judeus, Índigenas, foram todos perseguidos por essa Igreja que achava-se a única e toda poderosa. Junto com essas crenças vinham culturas como a do uso medicinal das Ervas, a crença em Odim, em Vahala, nos Orixás, em Maomé, nos elementos da natureza, nos espíritos animais; o e que não era tolerado.
Quem pisasse fora da linha era acusado de heresia, ou paganismo e, se não confessasse Jesus como seu salvador, era assassinado; como é lógico quem tem fé mesmo em suas raízes não vai negar seus deuses, nem com a faca no pescoço.
O Tribunal Eclesiástico também se estendeu ao protestantismo de tanto que durou.
Quando Henrique VIII iniciou a perseguição protestante contra os católicos, existiam mais de 1.000 (mil) monges dominicanos na Irlanda, dos quais apenas 02 (DOIS) sobreviveram à perseguição“.
A Irlanda além de tudo era um dos países mais místicos que tinham, eles acreditavam até em Leprechauns, Fadas e Elfos.
E para muitas dessas religiões o suicídio não era visto como pecado, pois pra eles o corpo é matéria.
Entendendo esse contexto irão entender que as "Bruxas " podiam ser quaisquer mulheres.
Muitas jovens que engravidavam, até mesmo as vitimadas de estupro eram assassinadas com adagas no ventre, pois carregavam em si o mal. Dentro da concepção religiosa, o fruto era do "não casamento" e se Deus não tinha dito amém mermão, não importava, você não precisava ser uma Bruxa que fazia magias necessariamente, se você não fosse um católico já era um "entemoniado", e pronto.
Através dos séculos os "Perseguidos" iam mudando de acordo com o momento histórico. Em 1478, a Inquisição Espanhola se caracterizou pela violência e imposição do medo e perseguição aos judeus. As indulgências pagas à Igreja influenciavam, diretamente, no que a Igreja pensava a seu respeito e quanto maior a doação, maior era o seu perdão.
E foi na metade do século XV, por volta de 1487 que começou a Perseguição às Bruxas propriamente ditas. Vemos uma Igreja começando a agir legalmente no século XI e se estendendo até o século XVII.
Nesse período dois alemães publicaram o Malleus Maleficarum que era um manual de caça, localização e tortura às Bruxas. Traduzido para o português "O Martelo das Feiticeiras". Nesse período histórico o Papa era o Inocêncio VIII, que não tinha nada de inocente, era um tirano machista, que além de aceitar a publicação desse livro, incentivou financeiramente a sua produção. Estamos falando de um tempo em que era caro produzir um livro e durante os próximos duzentos anos, o Malleus só perdeu em consumo para a Bíblia.
A Igreja tentou voltar atrás, mas já era tarde.
Então as mulheres começaram a ser perseguidas e a ideologia desse livro se espalhou de forma rápida e trágica; caçar bruxas virou uma espécie de ato de heroísmo e contribuição com a sociedade tipo " Arrume uma Bruxa e saque sua recompensa na terra e no céu".
Então falando no popular. A igreja não podia sentir-se ou mostrar-se fraca, então usava a artimanha da culpabilidade de alguém, tipo um bode expiatório para justificar qualquer mal que estivesse acontecendo e sair ilesa de qualquer questão, não que tais questões fossem culpa da Igreja, mas não havendo um culpado físico, vamos arrumar um.
Por exemplo, se a colheita fosse ruim, rapidamente se espalhava entre as missas que alguém na cidade estava fazendo bruxarias e que se essa pessoa não aparecesse logo, toda população seria punida com a fome. Então se nesse ínterim você fosse vista por exemplo andando na rua à noite, fazendo um chá de imersão, aparecesse grávida (muitas vezes dos próprios padres ou de homens casados, sobre você caía a culpa da sedução diabólica), eles elegiam uma culpada e a perseguiam até a morte. Isso acontecia também quando chegava alguma epidemia. Na Idade Média, principalmente, houve vários surtos epidêmicos e se naquela aldeia ou cidade afetada, as pessoas procuravam o Padre para rezar e resolver tal problema e este não tivesse a solução, a solução passava a ser "achar e capturar" a bruxa que estava no meio deles e que estava causando aquele mal. Então não era difícil, em meio a este caos social, acusar os mais frágeis ou seja, as mulheres que não tinham maridos, as mulheres que moravam sozinhas, as solteironas, as viúvas ou as prostitutas. Nesse período, muitas mulheres sozinhas só tinham como forma de sustento a prostituição e essas não tinham testemunhas a seu favor. Uma mulher em idade avançada por exemplo, era coisa rara de se ver, uma vez que a média de vida era de cinquenta anos no máximo para as mulheres no século XV, então se você tinha mais de setenta, por exemplo, já passava a ser alvo fácil dos inquisidores. Tanto que a imagem pintada das bruxas era primeiramente de mulheres velhas, como se vivessem tanto por ter pacto com o diabo. Goya pintou muitas mulheres como Bruxas e a imagem que pintava eram horríveis e com marcas de Varíola.
E no Malleus uma das práticas à expulsão de demônios das bruxas era o estupro.
Na verdade, o livro foi escrito por maníacos sexuais, que viam o sexo em todo comportamento feminino e autorizavam o estupro como exorcismo.
As mulheres eram presas, ficavam nuas frente aos homens, lutavam contra o estupro a princípio e depois já não lutavam mais, pois a tortura era tão violenta, que a morte era mais bem-vinda que lutar pela vida.
Estamos em um período em que a base espiritual da Família era a mulher. Então os homens iam aos campos, os homens iam às Guerras e as mulheres iam às missas. As de sabedoria pagã iam aos campos pedir aos deuses e deusas para frutificarem a agricultura; era papel delas que isso acontecesse e por conta da Inquisição essas "simpatias" iam tornando-se secretas. As mulheres viam o que estava acontecendo, precisavam agir com suas divindades e precisavam fazer isso secretamente. Assim surgiram os ritos noturnos, em meio às florestas, próximos às cachoeiras, ou seja, em locais inabitados à noite principalmente. A própria associação da vassoura da bruxa nada mais é que o figurativo das benzedeiras que rezavam com ramos e ervas com suas "vassourinhas" e a prática de uma simpatia Celta onde as mulheres percorriam os campos arados antes da colheita com uma vassoura e saltavam com o cabo entre as pernas até atingirem orgasmos. (Imaginem os saltos das mais exageradas). Falando de Povos que habitavam as Highlands ou Europa Setentrional, encontramos mulheres de mais de 1.80m, então não era anormal alguém ver uma bruxa voandooooo feliz! Pois na cultura geral a fecundação só vem através do orgasmo, para os Celtas era visto como algo Puro, não precisavam de um falo propriamente dito, não era uma coisa carnal, era uma coisa sagrada. Mas o próprio livro Malleus, associava tal prática a transar com o "Temônio" nos campos.
E esse rito feminino de fecundar a terra para a colheita ser boa, vindo de rituais pagãos, só eram feitos à noite. Então meu bem, se tu tivesse varrendo a porta da sua casa à noite e alguém visse você com a vassoura na mão; logo depois viesse um Corona Vírus, um mosquitinho da Dengue, pronto! Tinha acabado de dar umazinha com o Temônio no campo e ia pra fogueira.
Nos Estados Unidos, já no século XVII, a colonização aconteceu no Regime protestante baseados no Puritanismo. Lembrem-se daquele político que citei no post da Batalha de Culloden, o Oliver Cromwell que era Puritanista? Era ele que estava no poder na época na Inglaterra e, na sequência, seu filho. Os ingleses não eram católicos, mas também temiam o paganismo ou culto a outros Deuses . Chegam no território e dão de cara com uma sociedade indígena organizada, com vários ritos sagrados a seus deuses, ao xamanismo e à manipulação de ervas que muitas vezes envenenavam os novos moradores que não entendiam nada do lugar. Tudo o que é desconhecido assusta. Nesse período acontece o mais cruel tribunal cristão da História Americana, na cidade de Salem, que inspirou inclusive o Filme "As bruxas de Salem". Algumas crianças após a prática de algumas brincadeiras com o sobrenatural, com uma nativa Caribenha chamada Tituba, que foi a julgamento, começaram a ter surtos de histeria e acusar algumas pessoas de bruxaria. Tipo, chamar os espíritos no tabuleiro Ouije e depois surtar de medo.
Tituba foi a julgamento e como em uma ação para que as pessoas realmente ficassem com medo dela, afirmou ter pacto com o diabo, ainda disse que se encostassem nela o Diabo atacaria todos na cidade e que haviam muitas outras bruxas no lugar e que saíam com suas vassouras voando à noite. Aquilo foi o bastante. Ela foi julgada e enforcada mas todos na cidade ficaram procurando suas parceiras e o pânico tomou conta de toda cidade que começou a ver o mal onde não existia.Hoje, através da ciência, sabe-se que o campo de centeio local estava contaminado com um fungo alucinógeno. Algumas pessoas apresentaram alterações e tantas outras se contaminaram com a histeria do medo.
Freud explica essa situação como poder de sugestão. Como quando você chega em um lugar e diz que a energia desse lugar não é boa, ou te deixa pra baixo, acaba indiretamente passando a mesma sensação para quem está ao seu lado. No caso de Salem a histeria tomou conta de toda cidade adepta do puritanismo em uma terra antes inabitada. O pânico se instalou. Cento e cinquenta pessoas foram acusadas, vinte assassinadas e cinco morreram na prisão.
Mas muito antes das Bruxas de Salem, uma heroína Francesa, também foi assassinada e queimada viva na fogueira pelo Tribunal Eclesiástico: Joana D'arc.
A história da vida desta heroína francesa é marcada por fatos trágicos. Quando era criança, presenciou o assassinato de membros de sua família por soldados ingleses que invadiram a vila em que morava. Com treze anos de idade começou a ter visões e receber mensagens, que ela dizia ser dos santos Miguel, Catarina e Margarida. Nestas mensagens, ela era orientada a entrar para o exército francês e ajudar seu reino na guerra contra a Inglaterra.
Motivada pelas mensagens, cortou o cabelo bem curto, vestiu-se de homem e começou a fazer treinamentos militares. Foi aceita no exército francês, chegando a comandar tropas. Suas vitórias importantes e o reconhecimento que ganhou do Rei Carlos VII despertaram a inveja em outros líderes militares da França. Estes começaram a conspirar e diminuíram o apoio à Joana D’arc. Em 1430, durante uma batalha em Paris foi ferida e capturada pelos borgonheses que a venderam para os ingleses. Foi acusada de praticar feitiçaria em função de suas visões, e por conseguir se camuflar de homem e enganar todo o exército, sendo condenada à morte na fogueira. Foi queimada viva na cidade de Rouen, no ano de 1431, no dia 30 de maio. Ontem fez quinhentos e oitenta e nove anos do seu assassinato. Em 1920 a mesma Igreja que a condenou a canonizou.
No Brasil a primeira vítima da Caça às Bruxas chamava-se Mima Renard, uma Franco-brasileira, moradora de São Paulo, muito bonita, que chegou ao Brasil casada. Como era uma mulher que chamava muita atenção por sua beleza e não tinha parentes no país, logo seu marido foi assassinado para que Mima ficasse livre. Em uma época em que viúvas não podiam se casar e mulheres não trabalhavam, a não ser em prostíbulos; logo a situação financeira de Mima, levou-a exatamente onde os assassinos de seu marido haviam imaginado que ela seria levada. Logo sua fama de sedutora se espalhou e a igreja a condenou como Bruxa e Mima foi executada em Praça Pública, na fogueira, em 1692.
Outra foi Maria da Conceição, quase um século depois, ela foi considerada bruxa por usar ervas medicinais. Era originária de uma cidade próxima à floresta e tinha ancestrais indígenas; curava doentes com ervas, o que o padre local criticava. Após um pequeno desentendimento do Padre com Maria da Conceição, este acusou-a de prática de bruxaria e essa também foi condenada à fogueira. Outra vítima no Brasil foi em 1794, Ursulima de Jesus, que era casada com Sebastiano de Jesus, e como não engravidava, seu marido acusou-a de o ter enfeitiçado mexendo com sua virilidade. Quem depôs contra ela como testemunha foi a amante dele, que logo depois de sua execução casou-se com o mesmo. Ursulina foi queimada viva na fogueira e a amante não engravidou também.
Há poucos anos, mais uma mulher foi vítima da histeria coletiva; Fabiane de Jesus foi espancada até a morte após a propagação de um retrato falado de uma mulher que estaria sequestrando crianças para a Prática de Magia negra, e a mulher do retrato falado era parecida com Fabiane. A notícia era fake, pois usaram um retrato falado de uma mulher feito pela polícia do Rio de Janeiro, dois anos antes, para um Crime que não tinha nada a ver com magia negra, mas foi quando a imagem começou a circular na internet. Fabiana não foi condenada pelo Tribunal Eclesiástico, foi condenada pelo Tribunal do Povo, da Oralidade. Vemos nesse caso como a história se repete nove séculos depois. No dia 3 de maio de 2014, Fabiane ofereceu uma fruta para uma criança acompanhada da mãe, essa achou Fabiane parecida com a moça do retrato falado. Fabiane carregava consigo um livro preto, sem nada escrito na capa e o povo achou que era um livro de magia negra. Fabiane foi espancada até a morte por mais de cem pessoas. Mãe de duas crianças, carregava consigo, por incrível que pareça, uma bíblia com letras gastas na capa, da Igreja Pentecostal que seguia.
Entender os pensamentos que levaram a tais práticas não é nosso papel, abrir o entendimento às diferenças culturais facilita a diminuição do preconceito. Lembra lá no início que disse que minha avó era Judia e que nasceu no Líbano e meu avô candomblecista, pois nasceu na Bahia? Isso não é uma regra, mas é um ponto onde o fator cultural e geográfico influencia em que você acredita. Sacaram?
