Aureliano Teixeira Baptista
Nasceu em 2 de Janeiro de 1852 em Ponta Grossa, era filho de Anacleto Teixeira Baptista e Gertrudes da Glória Gonçalves, foi um grande comerciante em Castro Paraná, era proprietário de madeireiras, industrias e engenhos de farinha.
Casou-se com Maria da Conceição Macedo Guimarães em Tibagi Paraná, 23 de Agosto de 1890.
Sua casa em Castro era onde hoje é o hotel Buganville, no Centro na praça Manoel Ribas 55, na recepção do hotel existe um quadro com a antiga casa.
Em 1894 durante a Revolução Federalista, ele foi nomeado por Menezes Dória como Camarista na Camara de Castro.
Segundo Samuel Guimarães, o governo do Estado “ocupado” inicia sua revanche para excluir todos àqueles que tiveram ao lado do movimento federalista.
Conforme notícia do Jornal A Federação, intitulado no período como Órgão do Governo do Estado, tem-se exemplos de nomeações realizadas pelo governo.
A Federação, em 9 de fevereiro de 1894. Informa a decisão do Governador Menezes Dória, com o objetivo de retirar do poder àqueles que representavam o “vicentismo” e imprimiram limites às ações revolucionárias.
As implicações foram efêmeras, mas seus atos constam como os seguintes: Atos: – O governador provisório do Estado do Paraná, nomeia para Prefeito e Camaristas da Câmara Municipal de Serro Azul, os seguintes cidadãos: Prefeito: – Alfredo Von der Olsten Camaristas: – Guilherme Straube, Alexo Ciola, Jacinto Bassetti, Roberto Lins Machado, João Miguel da Costa, Guilherme Bestel.
O Governador Provisório do Estado do Paraná, concede a exoneração pedida pelo cidadão Aureliano Ferreira de Andrade do cargo de continuo da Secretaria dos Negócios do Interior, Justiça e Instrução Publica.
O Governador Provisório do Estado do Paraná, resolve reintegrar o cidadão Francisco Machado Ferreira Chaves na serventia de escrivão de órfãos e ausentes do termo de S. José dos Pinhaes em substituição ao cidadão José Craveiro de Sá que fica exonerado.
O Governador Provisório do Estado do Paraná, nomeia para os lugares de Juízes Distritais da Vila Serro Azul os seguintes cidadãos: 1º. José Amâncio de Moura e Castro. 2º. Conrado Von der Olsten. 3º. José Blome.
O Governador Provisório do Estado do Paraná, nomeia o cidadão João Marques Evangelista, para exercer o lugar de Continuo da Secretaria do Interior, Justiça e Instrução Publica.
O Governador Provisório do Estado do Paraná, nomeia para os cargos de Juízes Distritais da vila Araucária os seguintes cidadãos: 1º. Sizino Pereira de Souza. 2º. Polycarpo Gonsalves Ferreira. 3º. Pedro do Valle Ribeiro.O Governador Provisório do Estado do Paraná, resolve nomear os cidadãos abaixo para constituírem a Câmara Municipal de Castro: Prefeito: Herculano de Albuquerque. Camaristas: Pedro Carneiro de Mello, Felisbino Gonçalves Pereira Bueno, Francisco Stumbo, João Gaisler, José Nunes de Marins, Aureliano Teixeira Baptista.
Em 1898 ele foi nomeado Capitão Assistente da Guarda Nacional em Castro Paraná, provavelmente esta fotografia de Aureliano foi nesta época.
Em 1900 encontramos este anúncio de Aureliano negociando suas terras.
Maçom
Nos indica o Boletim que em 1898 Aureliano já era Grau 18.
Segundo Hércule Spoladore em sua obra “História da Maçonaria do Paraná no Século XIX” nos conta que Aureliano foi ARTESATA do Capítulo Fraternidade entre 1901-1902.
Informa que assinou um manifesto contra a decisão do Padre Casimiro, sobre a proibição da participação de maçons nos atos religiosos da igreja.Em 1905 encontramos seu registro no Partido republicano o qual fazia parte desde 1900.
Em 1907 era Vice-Presidente do Grêmio Dramático de Castro.
Em 1917 Aureliano era Presidente da Camara, abaixo encontramos uma nota informando o Dr Affonso Camargo Presidente do Estado sobre a criação de uma Rua com seu nome.
Faleceu 24 Agosto 1927 com 75 anos de idade em Castro Paraná.
Hamilton Ferreira Sampaio Junior∴
POMBO, Rocha. PARA A HISTORIA. In: PARA A HISTORIA. 1. ed. Curitiba: IMPRESSORA TYPOGRAFIA PARANAENSE, 1894. v. 1, cap. 1, p. 2.
SPOLADORE, Hércule. HISTÓRIA DA MAÇONARIA PARANAENSE NO SÉCULO XIX: HISTÓRIA DA MAÇONARIA PARANAENSE NO SÉCULO XIX. In: HISTÓRIA DA MAÇONARIA PARANAENSE NO SÉCULO XIX: HISTÓRIA DA MAÇONARIA PARANAENSE NO SÉCULO XIX. 1. ed. LONDRINA: Ruahgraf Gráfica e Editora Ltda, 2007. v. 1, cap. 1, p. 2. ISBN 8590725804, 978859072580.
REVISTA PANORAMA. nº 44, p. 50, 51, 25, jan.1956.
Museu Maçônico Paranaense – imagens
SAMPAIO, Hamilton. ENTRE O COMPASSO E O ESQUADRO: Gênese das Lojas Maçônicas no Paraná entre 1830 e 1930.. In: ENTRE O COMPASSO E O ESQUADRO: Gênese das Lojas Maçônicas no Paraná entre 1830 e 1930.. 1. ed. Curitiba: Novagrafica, 2019. v. 1, cap. 1, p. 2.
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Genealogia Paranaense
Biblioteca Nacional
O PARANAENSE. Curitiba, n. 16, p. 3, 14 abr. 1878. 36 NOGUEIRA, José Luiz de Almeida. A Academia de São Paulo: tradições e reminiscências. v. 8. São Paulo: Saraiva, 1977. p. 83. 37 Ibid. 59.
Vida e Obra do Irmão Manoel Ribas – Hercule Spoladore
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