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quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

ANTONIO VIEIRA DOS SANTOS

 

ANTONIO VIEIRA DOS SANTOS


Antonio Vieira dos Santos -nasceu na cidade do Porto, Portugal, a 3 de dezembro de 1784. Era filho de Jeronimo Vieira dos Santos e de donaAnna Joaquina dos Santos. Passou sua infância na freguesia de Santo Ildefonso, ficando órfão de mãe em tenra idade. Ao completar 13 anos, veio com seu irmão João para o Brasil. Em 1797 emigrou para o Brasil. No Rio de Janeiro empregou-se no comércio. Dois anos mais tarde, mudou-se para Paranaguá. Exerceu o cargo de vereador, tanto em nossa cidade, como na de Morretes, comerciando em ambas. Foi Vieira dos Santos o primeiro pesquisador dos fatos referentes à História do Paraná (digo de Paranaguá). Coordenau-os e enfeixou-os em volumes, que só vieram a lume muitos anos depois de sua morte. Escreveu as seguintes obras: "Memória histórica e creonologica", "topográfica e descrição de Paranaguá e do seu municipio", (2 volumes), "Memória histórica de Antonina", "Memória histórica de Morretes", "Memória histórica de Porto de Cima", "Caderno sobre astrologia celestial, seus efeitos", etc. "Estudos genealogicos das Familias Freire e França" e "Estudo sobre o ensino do psaltério". Foi, portanto, Vieira dos Santos o primeiro historiador do nosso Estado (digo do Litoral), por ordem cronológica. Em 1825 começou a beneficiar erva mate em Morretes. Apreciava as representações teatrais e a leitura. Costumava receber obras literarias e jornais de Lisboa. Na noite de 20 de maio de 1843, foi vitima de um desafeto que, na sombra da noite, deu-lhe uma violenta pancada na fronte. O fato provocou-lhe cegueira no olho direito. Tal deficiência, no entanto, não lhe diminuiu o gosto pela pesquisas e pela escrita.Não fora o seu gosto pelo trabalho de "traça" e, quiçá, fossem extraviadas as fontes onde êle adquiriu as notas que foram transformadas nos preciosos livros, acima citados. Antes, porém, da emancipação da 5ª Comarca de São Paulo, entregou sua alma a Deus, e a 4 de julho de 1853. O Paraná (digo Paranaguá) acha-se em débito com o inteligente, estudioso e desinteressado lusitano. A rua Vieira dos Santos teve a denominação de rua do Fogo.