Mostrando postagens com marcador España Falecida a 2 de fevereiro de 1988 - Curitiba. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador España Falecida a 2 de fevereiro de 1988 - Curitiba. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 16 de agosto de 2023

María Del Carmen Enriqueta De Haro Pérez Nascida a 15 de julho de 1901 - Vera, Almería, España Falecida a 2 de fevereiro de 1988 - Curitiba, Paraná, Brasil, com a idade de 86 anos

 

    • Nascida a 15 de julho de 1901 - Vera, Almería, España
    • Falecida a 2 de fevereiro de 1988 - Curitiba, Paraná, Brasil, com a idade de 86 anos

     Pais

     Casamento(s) e filho(s)

     Irmãos

     Notas

    Notas individuais

    Nasceu em Vera, Província de Almeria, sul da Espanha, Mar Mediterrâneo.
    Foi batizada com um dia de vida, portanto em 16 de julho de 1901, dia de Nossa Senhora do Carmo, de onde ganhou o nome de Carmem. Foi batizada na Iglesia de Nuestra Señora de la Encarnación, principal Igreja de Vera, localizada na Plaza Mayor.
    Recebeu o nome de Enriqueta porque o dia de seu nascimento era de Santo Henrique.
    Pascuala Candelaria Pérez Caparrós, sua mãe, sempre foi muito, muito, muito católica. Daí veio seu nome: Maria (em honra a Virgem), del Carmem (em honra de Nossa Senhora do Carmo), e Enriqueta (em honra de Santo Henrique).
    Com 5 anos imigrou para o Brasil junto com seus pais Pedro Aro Rodriguez (estava com 41 anos) e Pascuala Candelaria Perez Caparrós (estava com 40 anos), mais os irmãos mais velhos Catalina Antonia de los Dolores que estava com 12 anos e José Antônio Epifânio del Santíssimo Sacramento que estava com 8 anos e mais a irmã menor Izabel que estava com 1 ano. Veio para o Brasil em 25 de Junho de 1906. Desceu no Porto de Santos e seguiu para São Pedro. As passagens eram pagas pelo governo brasileiro. Viajou no Vapor Berenguer El Grande de 2.445 toneladas, que pertencia à Compañia Anónima de Navegación Transatlántica, de Barcelona. A viagem costumava demorar 28 dias. Conta a história que Maria del Carmen Enriqueta, pequenina, no Porto de Gilbraltar avistou pela primeira vez um homem de cor ficando sobressaltada. Aportaram em Santos no dia 25.06.1906. Em Santos todos imigrantes passavam pela Inspetoria da Imigração e depois embarcavam no trem da São Paulo Railway para subir a serra. A maioria dos imigrantes descia na cidade de São Paulo, na própria estação da Hospedaria dos Imigrantes. Ficaram na Hospedaria dos Imigrantes. O registro tem o número de 31.417, Livro 077, Página 186. A estrada de ferro continuava por Jundiai, quilômetro 129 e seguia pela Estrada de Ferro Ituana até a última estação de São Pedro, logo depois da estação de Xarqueada. Acredita-se que posteriormente foram para Ipojuca no Fazendão, que é uma plataforma na altura de 620 metros do nível do mar, para trabalhar em uma das fazendas de café do local. Com 15 anos casou com o espanhol Francisco de Paula Urquizar Pérez. O registro de casamento foi feito em Ipojuca. A fazenda onde trabalhavam ficava 12 léguas (entre 30 e 40 quilômetros) de Ipojuca que na época pertencia a Rio Claro. Em Ipojuca nasceu o filho Pedro, o filho Francisco e o filho Miguel. Em 1923 foram trabalhar na Fazenda da Lapa no mesmo município, logo abaixo da serra onde nasceu o filho Antônio. Em 1925 foram para Borborema onde nasceu o filho José e a filha Carmen. Em 1931 foram para a Fazenda Bananal em Bocaina onde nasceu o filho Cláudio. Em 1933 foram para Barra Bonita na Fazenda Sobrado onde nasceu a filha Laura. Em 1937 foram para outra fazenda em Cerqueira César. Em 1940 foram para Botucatu, na Fazenda Santo Antônio, onde nasceu a filha Maria Helena. Em 1946 mudaram para São Manuel, na Fazenda Usina de São Manuel. Em 1948 foram para a Fazenda Cachoeira, que já existia, no município de São Sebastião da Amoreira, promovendo uma grande ampliação do plantio de café, atingindo 3,5 milhões de pés de café. Na fazenda Cachoeira, Francisco de Paula Urquizar Pérez começou a trabalhar com o fazendeiro Geremias Lunardelli.

    Maria Haro Perez, Óbito 17498, Livro C-375, folhas 198, imagem 19, Livro de Óbitos de Curitiba de Fevereiro de 1988, dia 2 de fevereiro de 1988, com o seguinte teor:
    Aos três dias do mês de fevereiro de mil novecentos e oitenta e oito nesta comarca de Curitiba, estado do Paraná, neste cartório (1º Ofício de Curitiba) compareceu Luis Renato Silva e exibindo a declaração de óbito firmado pelo Dr. Paulo Jorge Wiens dando como causa mortis senilidade e insuficiência cardíaca, declarou que no dia dois de fevereiro de 1988 às onze horas e quarenta e cinco minutos faleceu Maria Haro Perez de cor branca, do sexo feminino, natural da Espanha residente e domiciliada nesta cidade com trinta e seis anos de idade, estado civil viúva, filha de Pedro Haro Rodrigues e de Paschoala Perez Caparroz, falecidos. Era viúva de Francisco Ortiz Perez, de cujo matrimônio deixou os seguintes filhos: Pedro, Francisco, Miguel, José, Carmen, Cláudio, Laura, Maria Helena. O de cujus não deixou testamento e nem bens a inventariar. O sepultamento foi feito no cemitério de Ibiporã.

    Observação: a idade correta é 86 anos e 7 meses e não 36 anos como consta na Certidão de Óbito.

    Ingressou na Hospedaria dos Imigrantes em São Paulos no dia 25 de Junho de 1906. Desceu no Porto de Santos e seguiu para São Pedro, na Fazenda de Carlos Silva Mello. São Pedro era a última estação da Estrada de Ferro Ituana, logo após a estação de Xarqueada. Embarcou em Málaga no Vapor Berenguer El Grande. Os passageiros eram Pedro Aro Rodriguez com 41 anos, Pascuala Pérez Caparrós com 40 anos, Catalina com 12 anos, José com 8 anos, Carmen com 5 anos e Izabel com 1 anos. As passagens eram pagas pelo governo brasileiro. Viajou no Vapor Berenguer El Grande de 2.445 toneladas, que pertencia à Compañia Anónima de Navegación Transatlántica, de Barcelona. A viagem costumava demorar 28 dias. Quando chegou no Brasil estava com 41 anos. Veio com sua esposa Pascuala Candelaria Perez Caparrós com 40 anos, a filha Catalina com 12 anos, José com 8 anos, Carmen com 5 anos e Izabel com 1 ano. Outra filha com o nome de Izabel, nascida no ano de 1895 faleceu na Espanha.

    Não sabia ler nem escrever. Sabia apenas assinar o seu nome.

    Ficou cega em 1930, com 29 anos.

    O Vapor Berenguer de Vapores Transatlanticos de A. Folch Y C.A (S. en C), fez escalas nos seguintes portos:
    Valencia em 26.05.1906
    Alicante em 27.05.1906
    Málaga em 28.05.1906 onde embarcou a família Pedro Aro Rodriguez e Pascuala Perez Caparros, única família de Vera, Almeria.
    Cádiz em 29.05.1906
    Santos, onde desembarcaram, em 25.06.1906.
    Total da Viagem de Málaga a Santos = 28 dias.
    Em Málaga embarcaram 202 passageiros. Em Valencia, 43. Em Alicante, 33. Em Cádiz, 17.

    Livro Página Família Chegada Sobrenome Nome Idade Sexo Parentesco Nacionalidade Vapor Est.Civil Religião
    077 186 48830 25/06/1906 ARO RODRIGUEZ PEDRO 41 M CHEFE HESPANHOLA BERENGUER EL GRANDE CASADO CATH
    077 186 48830 25/06/1906 PEREZ CAPARROS PASCUALA 40 F MER. HESPANHOLA BERENGUER EL GRANDE CASADO CATH
    077 186 48830 25/06/1906 CATARINA 13 F FILHO HESPANHOLA BERENGUER EL GRANDE SOLTEIRA CATH
    077 186 48830 25/06/1906 JOSÉ 8 M FILHO HESPANHOLA BERENGUER EL GRANDE SOLTEIRA CATH
    077 186 48830 25/06/1906 CARMEN 5 M FILHO HESPANHOLA BERENGUER EL GRANDE SOLTEIRA CATH
    077 186 48830 25/06/1906 IZABEL 1 F FILHO HESPANHOLA BERENGUER EL GRANDE SOLTEIRA CATH

    Estamos aguardando Acta de Nacimiento de Maria del Carmen Enriqueta Haro Pérez nacida en Vera, Almeria, 15 de Julio de 1901 y bautizada en 16 de Julio de 1901 en la Iglesia de Nuesta Señora de la Encarnación, matriz de Vera.

    Fizemos pesquisas diretas com os Arquivos Municipais de Vera, Cuevas del Almanzora e Huercal-Overa sem qualquer sucesso. No Arquivo Municipal de Vera, fizemos três tentativas, todas infrutíferas. Por este fato, é provável que o casal Pedro Aro Rodríguez e Pascuala Pérez Caparrós sejam oriundos de Águila, Pulpi, Lorca ou mesmo Cartagena. Depois de casados, foram trabalhar nas Minas de Vera e Cuevas. Quanto à viagem para o Brasil, é provável que a família tenha viajado até Almeria pela linha férrea que foi especialmente construída para exportar o minério e depois, tomado um navio de Almeria até Gilbraltar com o objetivo de conseguir emigrar através do apoio de algum país. De Gibraltar retornaram de navio até Málaga, onde conseguiram embarcar para o Brasil de forma subsidiada. Além da passagem, o governo garantia uma renda pelos dois primeiros anos. Em Málaga existia um Juan de Aro, de origem de Vera, provável parente (Tio, irmão de Jose de Aro).

    -- MERGED NOTE ------------

    Nasceu em Vera, Província de Almeria, sul da Espanha, Mar Mediterrâneo.
    Foi batizada com um dia de vida, portanto em 16 de julho de 1901, dia de Nossa Senhora do Carmo, de onde ganhou o nome de Carmem. Foi batizada na Iglesia de Nuestra Señora de la Encarnación, principal Igreja de Vera, localizada na Plaza Mayor.
    Recebeu o nome de Enriqueta porque o dia de seu nascimento era de Santo Henrique.
    Pascuala Candelaria Pérez Caparrós, sua mãe, sempre foi muito, muito, muito católica. Daí veio seu nome: Maria (em honra a Virgem), del Carmem (em honra de Nossa Senhora do Carmo), e Enriqueta (em honra de Santo Henrique).
    Com 5 anos imigrou para o Brasil junto com seus pais Pedro Aro Rodriguez (estava com 41 anos) e Pascuala Candelaria Perez Caparrós (estava com 40 anos), mais os irmãos mais velhos Catalina Antonia de los Dolores que estava com 12 anos e José Antônio Epifânio del Santíssimo Sacramento que estava com 8 anos e mais a irmã menor Izabel que estava com 1 ano. Veio para o Brasil em 25 de Junho de 1906. Desceu no Porto de Santos e seguiu para São Pedro. As passagens eram pagas pelo governo brasileiro. Viajou no Vapor Berenguer El Grande de 2.445 toneladas, que pertencia à Compañia Anónima de Navegación Transatlántica, de Barcelona. A viagem costumava demorar 28 dias. Conta a história que Maria del Carmen Enriqueta, pequenina, no Porto de Gilbraltar avistou pela primeira vez um homem de cor ficando sobressaltada. Aportaram em Santos no dia 25.06.1906. Em Santos todos imigrantes passavam pela Inspetoria da Imigração e depois embarcavam no trem da São Paulo Railway para subir a serra. A maioria dos imigrantes descia na cidade de São Paulo, na própria estação da Hospedaria dos Imigrantes. Ficaram na Hospedaria dos Imigrantes. O registro tem o número de 31.417, Livro 077, Página 186. A estrada de ferro continuava por Jundiai, quilômetro 129 e seguia pela Estrada de Ferro Ituana até a última estação de São Pedro, logo depois da estação de Xarqueada. Acredita-se que posteriormente foram para Ipojuca no Fazendão, que é uma plataforma na altura de 620 metros do nível do mar, para trabalhar em uma das fazendas de café do local. Com 15 anos casou com o espanhol Francisco de Paula Urquizar Pérez. O registro de casamento foi feito em Ipojuca. A fazenda onde trabalhavam ficava 12 léguas (entre 30 e 40 quilômetros) de Ipojuca que na época pertencia a Rio Claro. Em Ipojuca nasceu o filho Pedro, o filho Francisco e o filho Miguel. Em 1923 foram trabalhar na Fazenda da Lapa no mesmo município, logo abaixo da serra onde nasceu o filho Antônio. Em 1925 foram para Borborema onde nasceu o filho José e a filha Carmen. Em 1931 foram para a Fazenda Bananal em Bocaina onde nasceu o filho Cláudio. Em 1933 foram para Barra Bonita na Fazenda Sobrado onde nasceu a filha Laura. Em 1937 foram para outra fazenda em Cerqueira César. Em 1940 foram para Botucatu, na Fazenda Santo Antônio, onde nasceu a filha Maria Helena. Em 1946 mudaram para São Manuel, na Fazenda Usina de São Manuel. Em 1948 foram para a Fazenda Cachoeira, que já existia, no município de São Sebastião da Amoreira, promovendo uma grande ampliação do plantio de café, atingindo 3,5 milhões de pés de café. Na fazenda Cachoeira, Francisco de Paula Urquizar Pérez começou a trabalhar com o fazendeiro Geremias Lunardelli.

    Maria Haro Perez, Óbito 17498, Livro C-375, folhas 198, imagem 19, Livro de Óbitos de Curitiba de Fevereiro de 1988, dia 2 de fevereiro de 1988, com o seguinte teor:
    Aos três dias do mês de fevereiro de mil novecentos e oitenta e oito nesta comarca de Curitiba, estado do Paraná, neste cartório (1º Ofício de Curitiba) compareceu Luis Renato Silva e exibindo a declaração de óbito firmado pelo Dr. Paulo Jorge Wiens dando como causa mortis senilidade e insuficiência cardíaca, declarou que no dia dois de fevereiro de 1988 às onze horas e quarenta e cinco minutos faleceu Maria Haro Perez de cor branca, do sexo feminino, natural da Espanha residente e domiciliada nesta cidade com trinta e seis anos de idade, estado civil viúva, filha de Pedro Haro Rodrigues e de Paschoala Perez Caparroz, falecidos. Era viúva de Francisco Ortiz Perez, de cujo matrimônio deixou os seguintes filhos: Pedro, Francisco, Miguel, José, Carmen, Cláudio, Laura, Maria Helena. O de cujus não deixou testamento e nem bens a inventariar. O sepultamento foi feito no cemitério de Ibiporã.

    Observação: a idade correta é 86 anos e 7 meses e não 36 anos como consta na Certidão de Óbito.

    Ingressou na Hospedaria dos Imigrantes em São Paulos no dia 25 de Junho de 1906. Desceu no Porto de Santos e seguiu para São Pedro, na Fazenda de Carlos Silva Mello. São Pedro era a última estação da Estrada de Ferro Ituana, logo após a estação de Xarqueada. Embarcou em Málaga no Vapor Berenguer El Grande. Os passageiros eram Pedro Aro Rodriguez com 41 anos, Pascuala Pérez Caparrós com 40 anos, Catalina com 12 anos, José com 8 anos, Carmen com 5 anos e Izabel com 1 anos. As passagens eram pagas pelo governo brasileiro. Viajou no Vapor Berenguer El Grande de 2.445 toneladas, que pertencia à Compañia Anónima de Navegación Transatlántica, de Barcelona. A viagem costumava demorar 28 dias. Quando chegou no Brasil estava com 41 anos. Veio com sua esposa Pascuala Candelaria Perez Caparrós com 40 anos, a filha Catalina com 12 anos, José com 8 anos, Carmen com 5 anos e Izabel com 1 ano. Outra filha com o nome de Izabel, nascida no ano de 1895 faleceu na Espanha.

    Não sabia ler nem escrever. Sabia apenas assinar o seu nome.

    Ficou cega em 1930, com 29 anos.

    O Vapor Berenguer de Vapores Transatlanticos de A. Folch Y C.A (S. en C), fez escalas nos seguintes portos:
    Valencia em 26.05.1906
    Alicante em 27.05.1906
    Málaga em 28.05.1906 onde embarcou a família Pedro Aro Rodriguez e Pascuala Perez Caparros, única família de Vera, Almeria.
    Cádiz em 29.05.1906
    Santos, onde desembarcaram, em 25.06.1906.
    Total da Viagem de Málaga a Santos = 28 dias.
    Em Málaga embarcaram 202 passageiros. Em Valencia, 43. Em Alicante, 33. Em Cádiz, 17.

    Livro Página Família Chegada Sobrenome Nome Idade Sexo Parentesco Nacionalidade Vapor Est.Civil Religião
    077 186 48830 25/06/1906 ARO RODRIGUEZ PEDRO 41 M CHEFE HESPANHOLA BERENGUER EL GRANDE CASADO CATH
    077 186 48830 25/06/1906 PEREZ CAPARROS PASCUALA 40 F MER. HESPANHOLA BERENGUER EL GRANDE CASADO CATH
    077 186 48830 25/06/1906 CATARINA 13 F FILHO HESPANHOLA BERENGUER EL GRANDE SOLTEIRA CATH
    077 186 48830 25/06/1906 JOSÉ 8 M FILHO HESPANHOLA BERENGUER EL GRANDE SOLTEIRA CATH
    077 186 48830 25/06/1906 CARMEN 5 M FILHO HESPANHOLA BERENGUER EL GRANDE SOLTEIRA CATH
    077 186 48830 25/06/1906 IZABEL 1 F FILHO HESPANHOLA BERENGUER EL GRANDE SOLTEIRA CATH

    Estamos aguardando Acta de Nacimiento de Maria del Carmen Enriqueta Haro Pérez nacida en Vera, Almeria, 15 de Julio de 1901 y bautizada en 16 de Julio de 1901 en la Iglesia de Nuesta Señora de la Encarnación, matriz de Vera.

    Fizemos pesquisas diretas com os Arquivos Municipais de Vera, Cuevas del Almanzora e Huercal-Overa sem qualquer sucesso. No Arquivo Municipal de Vera, fizemos três tentativas, todas infrutíferas. Por este fato, é provável que o casal Pedro Aro Rodríguez e Pascuala Pérez Caparrós sejam oriundos de Águila, Pulpi, Lorca ou mesmo Cartagena. Depois de casados, foram trabalhar nas Minas de Vera e Cuevas. Quanto à viagem para o Brasil, é provável que a família tenha viajado até Almeria pela linha férrea que foi especialmente construída para exportar o minério e depois, tomado um navio de Almeria até Gilbraltar com o objetivo de conseguir emigrar através do apoio de algum país. De Gibraltar retornaram de navio até Málaga, onde conseguiram embarcar para o Brasil de forma subsidiada. Além da passagem, o governo garantia uma renda pelos dois primeiros anos. Em Málaga existia um Juan de Aro, de origem de Vera, provável parente (Tio, irmão de Jose de Aro).

    -- MERGED NOTE ------------

    Nasceu em Vera, Província de Almeria, sul da Espanha, Mar Mediterrâneo.
    Foi batizada com um dia de vida, portanto em 16 de julho de 1901, dia de Nossa Senhora do Carmo, de onde ganhou o nome de Carmem. Foi batizada na Iglesia de Nuestra Señora de la Encarnación, principal Igreja de Vera, localizada na Plaza Mayor.
    Recebeu o nome de Enriqueta porque o dia de seu nascimento era de Santo Henrique.
    Pascuala Candelaria Pérez Caparrós, sua mãe, sempre foi muito, muito, muito católica. Daí veio seu nome: Maria (em honra a Virgem), del Carmem (em honra de Nossa Senhora do Carmo), e Enriqueta (em honra de Santo Henrique).
    Com 5 anos imigrou para o Brasil junto com seus pais Pedro Aro Rodriguez (estava com 41 anos) e Pascuala Candelaria Perez Caparrós (estava com 40 anos), mais os irmãos mais velhos Catalina Antonia de los Dolores que estava com 12 anos e José Antônio Epifânio del Santíssimo Sacramento que estava com 8 anos e mais a irmã menor Izabel que estava com 1 ano. Veio para o Brasil em 25 de Junho de 1906. Desceu no Porto de Santos e seguiu para São Pedro. As passagens eram pagas pelo governo brasileiro. Viajou no Vapor Berenguer El Grande de 2.445 toneladas, que pertencia à Compañia Anónima de Navegación Transatlántica, de Barcelona. A viagem costumava demorar 28 dias. Conta a história que Maria del Carmen Enriqueta, pequenina, no Porto de Gilbraltar avistou pela primeira vez um homem de cor ficando sobressaltada. Aportaram em Santos no dia 25.06.1906. Em Santos todos imigrantes passavam pela Inspetoria da Imigração e depois embarcavam no trem da São Paulo Railway para subir a serra. A maioria dos imigrantes descia na cidade de São Paulo, na própria estação da Hospedaria dos Imigrantes. Ficaram na Hospedaria dos Imigrantes. O registro tem o número de 31.417, Livro 077, Página 186. A estrada de ferro continuava por Jundiai, quilômetro 129 e seguia pela Estrada de Ferro Ituana até a última estação de São Pedro, logo depois da estação de Xarqueada. Acredita-se que posteriormente foram para Ipojuca no Fazendão, que é uma plataforma na altura de 620 metros do nível do mar, para trabalhar em uma das fazendas de café do local. Com 15 anos casou com o espanhol Francisco de Paula Urquizar Pérez. O registro de casamento foi feito em Ipojuca. A fazenda onde trabalhavam ficava 12 léguas (entre 30 e 40 quilômetros) de Ipojuca que na época pertencia a Rio Claro. Em Ipojuca nasceu o filho Pedro, o filho Francisco e o filho Miguel. Em 1923 foram trabalhar na Fazenda da Lapa no mesmo município, logo abaixo da serra onde nasceu o filho Antônio. Em 1925 foram para Borborema onde nasceu o filho José e a filha Carmen. Em 1931 foram para a Fazenda Bananal em Bocaina onde nasceu o filho Cláudio. Em 1933 foram para Barra Bonita na Fazenda Sobrado onde nasceu a filha Laura. Em 1937 foram para outra fazenda em Cerqueira César. Em 1940 foram para Botucatu, na Fazenda Santo Antônio, onde nasceu a filha Maria Helena. Em 1946 mudaram para São Manuel, na Fazenda Usina de São Manuel. Em 1948 foram para a Fazenda Cachoeira, que já existia, no município de São Sebastião da Amoreira, promovendo uma grande ampliação do plantio de café, atingindo 3,5 milhões de pés de café. Na fazenda Cachoeira, Francisco de Paula Urquizar Pérez começou a trabalhar com o fazendeiro Geremias Lunardelli.

    Maria Haro Perez, Óbito 17498, Livro C-375, folhas 198, imagem 19, Livro de Óbitos de Curitiba de Fevereiro de 1988, dia 2 de fevereiro de 1988, com o seguinte teor:
    Aos três dias do mês de fevereiro de mil novecentos e oitenta e oito nesta comarca de Curitiba, estado do Paraná, neste cartório (1º Ofício de Curitiba) compareceu Luis Renato Silva e exibindo a declaração de óbito firmado pelo Dr. Paulo Jorge Wiens dando como causa mortis senilidade e insuficiência cardíaca, declarou que no dia dois de fevereiro de 1988 às onze horas e quarenta e cinco minutos faleceu Maria Haro Perez de cor branca, do sexo feminino, natural da Espanha residente e domiciliada nesta cidade com trinta e seis anos de idade, estado civil viúva, filha de Pedro Haro Rodrigues e de Paschoala Perez Caparroz, falecidos. Era viúva de Francisco Ortiz Perez, de cujo matrimônio deixou os seguintes filhos: Pedro, Francisco, Miguel, José, Carmen, Cláudio, Laura, Maria Helena. O de cujus não deixou testamento e nem bens a inventariar. O sepultamento foi feito no cemitério de Ibiporã.

    Observação: a idade correta é 86 anos e 7 meses e não 36 anos como consta na Certidão de Óbito.

    Ingressou na Hospedaria dos Imigrantes em São Paulos no dia 25 de Junho de 1906. Desceu no Porto de Santos e seguiu para São Pedro, na Fazenda de Carlos Silva Mello. São Pedro era a última estação da Estrada de Ferro Ituana, logo após a estação de Xarqueada. Embarcou em Málaga no Vapor Berenguer El Grande. Os passageiros eram Pedro Aro Rodriguez com 41 anos, Pascuala Pérez Caparrós com 40 anos, Catalina com 12 anos, José com 8 anos, Carmen com 5 anos e Izabel com 1 anos. As passagens eram pagas pelo governo brasileiro. Viajou no Vapor Berenguer El Grande de 2.445 toneladas, que pertencia à Compañia Anónima de Navegación Transatlántica, de Barcelona. A viagem costumava demorar 28 dias. Quando chegou no Brasil estava com 41 anos. Veio com sua esposa Pascuala Candelaria Perez Caparrós com 40 anos, a filha Catalina com 12 anos, José com 8 anos, Carmen com 5 anos e Izabel com 1 ano. Outra filha com o nome de Izabel, nascida no ano de 1895 faleceu na Espanha.

    Não sabia ler nem escrever. Sabia apenas assinar o seu nome.

    Ficou cega em 1930, com 29 anos.

    O Vapor Berenguer de Vapores Transatlanticos de A. Folch Y C.A (S. en C), fez escalas nos seguintes portos:
    Valencia em 26.05.1906
    Alicante em 27.05.1906
    Málaga em 28.05.1906 onde embarcou a família Pedro Aro Rodriguez e Pascuala Perez Caparros, única família de Vera, Almeria.
    Cádiz em 29.05.1906
    Santos, onde desembarcaram, em 25.06.1906.
    Total da Viagem de Málaga a Santos = 28 dias.
    Em Málaga embarcaram 202 passageiros. Em Valencia, 43. Em Alicante, 33. Em Cádiz, 17.

    Livro Página Família Chegada Sobrenome Nome Idade Sexo Parentesco Nacionalidade Vapor Est.Civil Religião
    077 186 48830 25/06/1906 ARO RODRIGUEZ PEDRO 41 M CHEFE HESPANHOLA BERENGUER EL GRANDE CASADO CATH
    077 186 48830 25/06/1906 PEREZ CAPARROS PASCUALA 40 F MER. HESPANHOLA BERENGUER EL GRANDE CASADO CATH
    077 186 48830 25/06/1906 CATARINA 13 F FILHO HESPANHOLA BERENGUER EL GRANDE SOLTEIRA CATH
    077 186 48830 25/06/1906 JOSÉ 8 M FILHO HESPANHOLA BERENGUER EL GRANDE SOLTEIRA CATH
    077 186 48830 25/06/1906 CARMEN 5 M FILHO HESPANHOLA BERENGUER EL GRANDE SOLTEIRA CATH
    077 186 48830 25/06/1906 IZABEL 1 F FILHO HESPANHOLA BERENGUER EL GRANDE SOLTEIRA CATH

    Estamos aguardando Acta de Nacimiento de Maria del Carmen Enriqueta Haro Pérez nacida en Vera, Almeria, 15 de Julio de 1901 y bautizada en 16 de Julio de 1901 en la Iglesia de Nuesta Señora de la Encarnación, matriz de Vera.

    Fizemos pesquisas diretas com os Arquivos Municipais de Vera, Cuevas del Almanzora e Huercal-Overa sem qualquer sucesso. No Arquivo Municipal de Vera, fizemos três tentativas, todas infrutíferas. Por este fato, é provável que o casal Pedro Aro Rodríguez e Pascuala Pérez Caparrós sejam oriundos de Águila, Pulpi, Lorca ou mesmo Cartagena. Depois de casados, foram trabalhar nas Minas de Vera e Cuevas. Quanto à viagem para o Brasil, é provável que a família tenha viajado até Almeria pela linha férrea que foi especialmente construída para exportar o minério e depois, tomado um navio de Almeria até Gilbraltar com o objetivo de conseguir emigrar através do apoio de algum país. De Gibraltar retornaram de navio até Málaga, onde conseguiram embarcar para o Brasil de forma subsidiada. Além da passagem, o governo garantia uma renda pelos dois primeiros anos. Em Málaga existia um Juan de Aro, de origem de Vera, provável parente (Tio, irmão de Jose de Aro).

    -- MERGED NOTE ------------

    Nasceu em Vera, Província de Almeria, sul da Espanha, Mar Mediterrâneo.
    Foi batizada com um dia de vida, portanto em 16 de julho de 1901, dia de Nossa Senhora do Carmo, de onde ganhou o nome de Carmem. Foi batizada na Iglesia de Nuestra Señora de la Encarnación, principal Igreja de Vera, localizada na Plaza Mayor.
    Recebeu o nome de Enriqueta porque o dia de seu nascimento era de Santo Henrique.
    Pascuala Candelaria Pérez Caparrós, sua mãe, sempre foi muito, muito, muito católica. Daí veio seu nome: Maria (em honra a Virgem), del Carmem (em honra de Nossa Senhora do Carmo), e Enriqueta (em honra de Santo Henrique).
    Com 5 anos imigrou para o Brasil junto com seus pais Pedro Aro Rodriguez (estava com 41 anos) e Pascuala Candelaria Perez Caparrós (estava com 40 anos), mais os irmãos mais velhos Catalina Antonia de los Dolores que estava com 12 anos e José Antônio Epifânio del Santíssimo Sacramento que estava com 8 anos e mais a irmã menor Izabel que estava com 1 ano. Veio para o Brasil em 25 de Junho de 1906. Desceu no Porto de Santos e seguiu para São Pedro. As passagens eram pagas pelo governo brasileiro. Viajou no Vapor Berenguer El Grande de 2.445 toneladas, que pertencia à Compañia Anónima de Navegación Transatlántica, de Barcelona. A viagem costumava demorar 28 dias. Conta a história que Maria del Carmen Enriqueta, pequenina, no Porto de Gilbraltar avistou pela primeira vez um homem de cor ficando sobressaltada. Aportaram em Santos no dia 25.06.1906. Em Santos todos imigrantes passavam pela Inspetoria da Imigração e depois embarcavam no trem da São Paulo Railway para subir a serra. A maioria dos imigrantes descia na cidade de São Paulo, na própria estação da Hospedaria dos Imigrantes. Ficaram na Hospedaria dos Imigrantes. O registro tem o número de 31.417, Livro 077, Página 186. A estrada de ferro continuava por Jundiai, quilômetro 129 e seguia pela Estrada de Ferro Ituana até a última estação de São Pedro, logo depois da estação de Xarqueada. Acredita-se que posteriormente foram para Ipojuca no Fazendão, que é uma plataforma na altura de 620 metros do nível do mar, para trabalhar em uma das fazendas de café do local. Com 15 anos casou com o espanhol Francisco de Paula Urquizar Pérez. O registro de casamento foi feito em Ipojuca. A fazenda onde trabalhavam ficava 12 léguas (entre 30 e 40 quilômetros) de Ipojuca que na época pertencia a Rio Claro. Em Ipojuca nasceu o filho Pedro, o filho Francisco e o filho Miguel. Em 1923 foram trabalhar na Fazenda da Lapa no mesmo município, logo abaixo da serra onde nasceu o filho Antônio. Em 1925 foram para Borborema onde nasceu o filho José e a filha Carmen. Em 1931 foram para a Fazenda Bananal em Bocaina onde nasceu o filho Cláudio. Em 1933 foram para Barra Bonita na Fazenda Sobrado onde nasceu a filha Laura. Em 1937 foram para outra fazenda em Cerqueira César. Em 1940 foram para Botucatu, na Fazenda Santo Antônio, onde nasceu a filha Maria Helena. Em 1946 mudaram para São Manuel, na Fazenda Usina de São Manuel. Em 1948 foram para a Fazenda Cachoeira, que já existia, no município de São Sebastião da Amoreira, promovendo uma grande ampliação do plantio de café, atingindo 3,5 milhões de pés de café. Na fazenda Cachoeira, Francisco de Paula Urquizar Pérez começou a trabalhar com o fazendeiro Geremias Lunardelli.

    Maria Haro Perez, Óbito 17498, Livro C-375, folhas 198, imagem 19, Livro de Óbitos de Curitiba de Fevereiro de 1988, dia 2 de fevereiro de 1988, com o seguinte teor:
    Aos três dias do mês de fevereiro de mil novecentos e oitenta e oito nesta comarca de Curitiba, estado do Paraná, neste cartório (1º Ofício de Curitiba) compareceu Luis Renato Silva e exibindo a declaração de óbito firmado pelo Dr. Paulo Jorge Wiens dando como causa mortis senilidade e insuficiência cardíaca, declarou que no dia dois de fevereiro de 1988 às onze horas e quarenta e cinco minutos faleceu Maria Haro Perez de cor branca, do sexo feminino, natural da Espanha residente e domiciliada nesta cidade com trinta e seis anos de idade, estado civil viúva, filha de Pedro Haro Rodrigues e de Paschoala Perez Caparroz, falecidos. Era viúva de Francisco Ortiz Perez, de cujo matrimônio deixou os seguintes filhos: Pedro, Francisco, Miguel, José, Carmen, Cláudio, Laura, Maria Helena. O de cujus não deixou testamento e nem bens a inventariar. O sepultamento foi feito no cemitério de Ibiporã.

    Observação: a idade correta é 86 anos e 7 meses e não 36 anos como consta na Certidão de Óbito.

    Ingressou na Hospedaria dos Imigrantes em São Paulos no dia 25 de Junho de 1906. Desceu no Porto de Santos e seguiu para São Pedro, na Fazenda de Carlos Silva Mello. São Pedro era a última estação da Estrada de Ferro Ituana, logo após a estação de Xarqueada. Embarcou em Málaga no Vapor Berenguer El Grande. Os passageiros eram Pedro Aro Rodriguez com 41 anos, Pascuala Pérez Caparrós com 40 anos, Catalina com 12 anos, José com 8 anos, Carmen com 5 anos e Izabel com 1 anos. As passagens eram pagas pelo governo brasileiro. Viajou no Vapor Berenguer El Grande de 2.445 toneladas, que pertencia à Compañia Anónima de Navegación Transatlántica, de Barcelona. A viagem costumava demorar 28 dias. Quando chegou no Brasil estava com 41 anos. Veio com sua esposa Pascuala Candelaria Perez Caparrós com 40 anos, a filha Catalina com 12 anos, José com 8 anos, Carmen com 5 anos e Izabel com 1 ano. Outra filha com o nome de Izabel, nascida no ano de 1895 faleceu na Espanha.

    Não sabia ler nem escrever. Sabia apenas assinar o seu nome.

    Ficou cega em 1930, com 29 anos.

    O Vapor Berenguer de Vapores Transatlanticos de A. Folch Y C.A (S. en C), fez escalas nos seguintes portos:
    Valencia em 26.05.1906
    Alicante em 27.05.1906
    Málaga em 28.05.1906 onde embarcou a família Pedro Aro Rodriguez e Pascuala Perez Caparros, única família de Vera, Almeria.
    Cádiz em 29.05.1906
    Santos, onde desembarcaram, em 25.06.1906.
    Total da Viagem de Málaga a Santos = 28 dias.
    Em Málaga embarcaram 202 passageiros. Em Valencia, 43. Em Alicante, 33. Em Cádiz, 17.

    Livro Página Família Chegada Sobrenome Nome Idade Sexo Parentesco Nacionalidade Vapor Est.Civil Religião
    077 186 48830 25/06/1906 ARO RODRIGUEZ PEDRO 41 M CHEFE HESPANHOLA BERENGUER EL GRANDE CASADO CATH
    077 186 48830 25/06/1906 PEREZ CAPARROS PASCUALA 40 F MER. HESPANHOLA BERENGUER EL GRANDE CASADO CATH
    077 186 48830 25/06/1906 CATARINA 13 F FILHO HESPANHOLA BERENGUER EL GRANDE SOLTEIRA CATH
    077 186 48830 25/06/1906 JOSÉ 8 M FILHO HESPANHOLA BERENGUER EL GRANDE SOLTEIRA CATH
    077 186 48830 25/06/1906 CARMEN 5 M FILHO HESPANHOLA BERENGUER EL GRANDE SOLTEIRA CATH
    077 186 48830 25/06/1906 IZABEL 1 F FILHO HESPANHOLA BERENGUER EL GRANDE SOLTEIRA CATH

    Estamos aguardando Acta de Nacimiento de Maria del Carmen Enriqueta Haro Pérez nacida en Vera, Almeria, 15 de Julio de 1901 y bautizada en 16 de Julio de 1901 en la Iglesia de Nuesta Señora de la Encarnación, matriz de Vera.

    Fizemos pesquisas diretas com os Arquivos Municipais de Vera, Cuevas del Almanzora e Huercal-Overa sem qualquer sucesso. No Arquivo Municipal de Vera, fizemos três tentativas, todas infrutíferas. Por este fato, é provável que o casal Pedro Aro Rodríguez e Pascuala Pérez Caparrós sejam oriundos de Águila, Pulpi, Lorca ou mesmo Cartagena. Depois de casados, foram trabalhar nas Minas de Vera e Cuevas. Quanto à viagem para o Brasil, é provável que a família tenha viajado até Almeria pela linha férrea que foi especialmente construída para exportar o minério e depois, tomado um navio de Almeria até Gilbraltar com o objetivo de conseguir emigrar através do apoio de algum país. De Gibraltar retornaram de navio até Málaga, onde conseguiram embarcar para o Brasil de forma subsidiada. Além da passagem, o governo garantia uma renda pelos dois primeiros anos. Em Málaga existia um Juan de Aro, de origem de Vera, provável parente (Tio, irmão de Jose de Aro).

     Fontes

     

    Antepassados de María Del Carmen Enriqueta De Haro Pérez

    X de Haro 1750- X x  X x  X x            Francisco Antonio Caparrós Caparrós 1740- Rosa Rodríguez González 1740- Francisco Núñez Gallardo 1740- Catalina Rodríguez Rubio 1741- X Soto 1750- X Hernandez 1755- X Torres 1754- X Cayuela 1758-
    |- 1774 -| | |           | | | | | | | |



     


               


     


     


     


    | |           | | | |
    X de Haro 1775- X Soler 1782- X Barranco 1776- X Caparrós 1760- X Rodríguez 1762-     Diego Miguel Caparrós Cervantes 1768- Juana Cristina Núñez Rodríguez 1771- Salvador Soto Hernández 1780- Ysabel Torres Cayuela 1782-
    |- 1800 -| | | |     |- 1793 -| |- 1800 -|



     | | |     


     


    | | | |     | |
    Francisco de Haro Soler 1802- Gerônima Barranco 1814- Francisco Caparrós 1792- Antonia Rodríguez 1798- André Pérez 1805- Catalina Martinez 1808- José Antonio Caparrós Núñez 1807-1899 Maria Reyes Soto Torres 1812-1887
    |- 1830 -| | | | | | |



     


     


     


    | | | |
    Pedro De Haro Barranco 1831- Maria de la Paz Caparrós Rodríguez 1825- Martin Pérez Martínez 1830- Isabel Caparrós Soto 1833-1919
    |- 1855 -| |- 1860 -|



     


    | |
    Pedro De Haro Caparrós 1865-1940 Pascuala Pérez Caparrós 1866-1935
    |- 1892 -|



    |
    María Del Carmen Enriqueta De Haro Pérez 1901-1988

    Descendentes de María Del Carmen Enriqueta De Haro Pérez

      
    Ver árvore



    Pedro De Haro Barranco 1831- Maria de la Paz Caparrós Rodríguez 1825- Martin Pérez Martínez 1830- Isabel Caparrós Soto 1833-1919
    ||||






    ||
    Pedro De Haro Caparrós 1865-1940 Pascuala Pérez Caparrós 1866-1935
    ||



    |
    María Del Carmen Enriqueta De Haro Pérez 1901-1988