Rei Leopoldo II e suas atrocidades cometidas no Congo Belga

Olá Curiosos, como sempre o povo africano segue tomando suas chibatadas não é mesmo? Até quando se trata de divulgarem os massacres sofridos por eles, vemos a mídia se fechar e até mesmo a história fingir que não teve tanta importância quanto outros massacres, como aliás, vemos tantas pessoas levantarem bandeiras sobre o Holocausto e nunca sequer terem ouvido falar na falácia vivida pelos congoleses, não diminuindo a dor dos Judeus mas, comparando ao descaso quando se trata da África.

Como nossa página não é bagunça e esse tema a gente não pode nem brincar, sendo redundante como eu gosto de ser. Bora começar lá no começo.

Por décadas a República do Congo, ficou sendo regida pela batuta cruel de um dos Reis colonialistas mais sanguinários e desumanos de toda história: Leopoldo II.

A História, agora, começa a mexer nesse mafuá de documentos e provas para tentar fazer uma reparação histórica sobre o ocorrido no Congo, pressionados pelo próprio povo Belga.

Hoje o território chamado República Democrática do Congo, mas em 1885, este mesmo País, foi dado de bandeja ao Rei Leopoldo II, que implantou um dos regimes colonialistas mais sangrentos que ao ser descoberto, espantou até mesmo os outros países colonialistas europeus.

Mas, voltemos ao tempo.

O ano era 1885, em Berlim acontecia uma conferência para tratar da partilha do continente africano entre os países europeus colonialistas.

O encontro visava exatamente dividir o continente africano em pedaços e dar a eles novos “donos”. Mesmo o continente sendo mais antigo que a própria Europa.

O malvado rei Leopoldo, então, pleiteou no encontro a parte do Congo, onde ele apresentou uma proposta filantrópica para a Região central africana. Nessa ele ganhou 2 milhões de metros quadrados no coração da África, uma área maior que o nosso maior Estado, o Amazonas e ele chamou seu novo brinquedinho de Estados Livres do Congo, mas o Livre era só livre de respeito aos direitos humanos.

A missão chamada humanitária era apenas o disfarce para a extração de riquezas da região, como o marfim, o minério de ferro e a queridinha do final do século XIX, a borracha.

Então veio o inferno dos congoleses.

Eles eram obrigados a prestar o serviço forçado escravo, sob torturas físicas e psicológicas, e punições como mutilações caso as metas não fossem cumpridas.

Há muitos registros de fotos da época que comprovam todas as atrocidades vividas por aquele povo, fotos chocantes de adultos mutilados e crianças, inclusive usadas para criarem o terror psicológico nos pais, que eram obrigados a se deixarem fotografar com partes dos corpos de seus filhos para servirem de exemplo que a produção tinha que ser alcançada.

Uma das fotos mais tristes é de um homem olhando os braços e pernas de sua filha de cinco anos, mutilados após a aldeia não atingir a meta de extração da borracha.

Muitas crianças eram sequestradas e levadas para guarnições militares para serem treinadas como militares.

Cerca de 10 milhões de pessoas morreram na Região da Bacia do Congo nesse período.

Leopoldo nunca esteve no Congo, mas enriqueceu seu governo e tinha admiração do povo Belga pelas benfeitorias que o mesmo fez no país como dinheiro ganho no Congo.

Em seu palácio na Bélgica ele construiu um zoológico humano com quase trezentas pessoas do Congo em que entradas eram cobradas para que pudessem ver os “Selvagens”, além disso, ele incentivava a venda de crianças como bichinhos de estimação.

Esse zoológico humano começou a chamar atenção dos demais países que começaram a se incomodar com o que estava acontecendo. O Jornalista Edmundo Morel foi incansável por uma década expondo o que estava acontecendo e buscando fontes no próprio Congo, até então incomunicável. Assim os demais países que não apoiavam aquela violência começaram a cortar laços políticos com a Bélgica. Em 1908 sob pressão, o parlamento Belga, vendo o constrangimento internacional que a Bélgica estava passando, decidiu afastar do poder o Rei Leopoldo e assumir a liderança no Congo, que passou a se chamar Congo Belga, permanecendo no poder do país por mais meio século.

Com o afastamento de Leopoldo as rebeliões internas e guerras civis tornaram-se comuns e cada vez mais violentas.

Em 1960, finalmente tornou-se um país independente. Sendo chamado de Zaire e somente em 1997 foi criada a atual república democrática do Congo.

Uma guerra Civil que nunca cessou e já deixou mais de seis milhões de mortos, até hoje um dos países mais pobres do mundo.

Em junho de 2022, o atual Rei Belga, Rei Felipe, visitou o Congo pela primeira vez e fez uma entrega simbólica de uma máscara tribal que estava na Bélgica há mais de um século.

O novo rei condenou o regime colonialista de exploração e dominação Belga, reconhecendo o racismo e afirmando os pêsames pelo ocorrido.

O Congo hoje tem reservas de riquezas minerais estimadas em 34 trilhões de dólares, mesmo sendo um dos países mais pobres do mundo e a sua capital abriga o maior número de pessoas que falam o francês, mais até que na própria frança.

Por cerca de 400 anos os portugueses foram os pioneiros na exploração congolesa e seu Rei passou a se chamar João I após sua conversão ao catolicismo.

terça-feira, 13 de maio de 2025

Rei Leopoldo II e suas atrocidades cometidas no Congo Belga