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quarta-feira, 8 de março de 2023

"Em meados do século XVIII, faiscadores de ouro (vindos de Paranaguá e Santos) subiram o Vale do Rio Ribeira e a Serra do Mar chegando ao Planalto Curitibano.

 "Em meados do século XVIII, faiscadores de ouro (vindos de Paranaguá e Santos) subiram o Vale do Rio Ribeira e a Serra do Mar chegando ao Planalto Curitibano.

UM LAMENTO PARNANGUARA
"Em meados do século XVIII, faiscadores de ouro (vindos de Paranaguá e Santos) subiram o Vale do Rio Ribeira e a Serra do Mar chegando ao Planalto Curitibano. Assim surgiu a primeira povoação vinculada ao garimpo e fixada às margens do rio Atuba e atualmente localizada no Bairro Alto em Curitiba.
A atividade mineradora entrou em decadência e a população transferiu-se para o local onde hoje encontramos a região central da cidade na Praça Tiradentes, entremeio na confluência dos rios Ivo e Belém. Em 1693, o povoado transformou-se na Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais e no ano de 1842, Curitiba foi elevada a categoria de cidade, juntamente com Paranaguá, no mesmo ato provincial.
Em 1854, um ano após a criação da Província do Paraná (antiga 5ª Comarca de São Paulo), a pequena Curitiba foi escolhida como capital em detrimento à Paranaguá, mais desenvolvida na época. Por conta desta decisão, alguns anos depois (em 1861), o Sr. Demétrio Acácio Fernandes da Cruz, funcionário público e morador em Paranaguá, publicou o texto abaixo:
"Curitiba não tem recursos para ser uma capital. É com efeito custoso viver numa cidade lamacenta e charcosa, molhada e fria na maior parte do ano. Este lugar nada promete. Estéril e sem cultura, nem sequer tem comércio. Exceto um pequeno mercado. O único comércio que prospera em Curitiba é o da erva-mate e do gado.
Infelizmente para Curitiba o seu presente e seu futuro é desesperador.
Central, sem uma única via de comunicação regular, isolada, sem comércio, não passa do que realmente é, uma cidade sem significação.
É tão valente a nossa convicção a este respeito que não trepidamos em afirmar que daqui a um século, correndo como infelizmente correm os nossos negócios provinciais, ela pouco será que a Curitiba de hoje". (citado por MOREIRA, 1990).
Extraído de: Breve história da formação de Curitiba, seus rios e paisagens)
Paulo Grani

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Em 1888, o pintor Carlos Hubenthal fez esta aquarela retratando a pacata recém-nominada "cidade", com suas poucas ruas.
Foto: Casa da Memória de Curitiba)

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Aspecto da Rua da Praia às margens do Rio Itiberê nas imediações do antigo Porto, tendo diversas naus ancoradas, década de 1890.
(Foto: IHGPguá)

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Rua XV de Novembro, Paranaguá, primeira década de 1900. A Casa do Capitão-Mor (com os três mastros na sacada), em seguida a Câmara e Cadeia (com a guarita na frente), detalhe para um dos lampíões instalados na cidade. Do outro lado, o muro da antiga Praça Xavante, que hoje é a Praça Leocádio Pereira.
(Foto: IHGPguá)