domingo, 29 de setembro de 2019

Catedral Basílica Menor de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais

Em 1668, uma pequena igreja de pau a pique foi edificada no local, hoje Centro Histórico de Curitiba, com a denominação de Igreja de Nossa Senhora da Luz e Bom Jesus dos Pinhais.[2]
Em 1693, instalou-se em suas dependências a Câmara Municipal, a fim de eleger as primeiras autoridades locais. No dia 29 de março do mesmo ano foi oficializada a fundação da Vila de Nossa Senhora da Luz e do Bom Jesus dos Pinhais de Curitiba.[2]
Anos mais tarde essa pequena construção deu lugar a uma maior, em pedra e barro, denominada Igreja Matriz, que foi concluída em 1721. Essa, por sua vez, foi demolida entre os anos de 1875 e 1880, para que finalmente fosse edificada a atual Catedral, cujos trabalhos ocorreram entre 1876 e 1893.[2][3]
Em 1894, foi instalada a diocese e o templo recebeu o título de Catedral, com a posse do primeiro bispoD. José Camargo.[2]
No dia 7 de junho de 1993, cem anos após sua inauguração, a Catedral foi elevada ao grau de Basílica Menor, em reverência à Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, a santa padroeira da capital paranaense.[4]

Arquitetura[editar | editar código-fonte]

A catedral foi construída em estilo neogótico - ou gótico romano - inspirada na Catedral da Sé de Barcelona, na Espanha. As pinturas existentes são dos artistas italianos Carlos Garbaccio e Anacleto Garbaccio[5].
A autoria do projeto é atribuída ao arquiteto francês Alphonse Conde des Plas, com pequenas modificações feitas pelo engenheiro Giovani Lazzarini[3], responsável pela execução da obra[6].
No plano original, uma de suas duas torres comportaria um sino e um relógio, enquanto a outra um observatório meteorológico dotado com um barômetro, que jamais foi instalado, em razão dos altos custos.[3]
Em 1947, foi construído um anexo. Esta ampliação impede que o Iphan - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional reconheça a Catedral como patrimônio histórico, porém é considerada uma unidade de interesse de preservação municipal.

Igreja do Cristo Rei

Igreja Cristo Rei localizada em CuritibaParaná, teve a sua pedra fundamental lançada em 27 de dezembro de 1936 num terreno doado pelas Irmãs do Colégio Nossa Senhora de Lourdes do Cajurú. A edificação desta Igreja deve-se ao Pe. Germano José Mayer SAC., que pertencia a Congregação dos Padres Palotinos (Sociedade do Apostolado Católico SAC). Este sacerdote nasceu em 08 de março de 1900, numa aldeia, perto de Freiburg, Floresta Negra, Alemanha, ordenou-se Sacerdote em 14 de julho de 1929 em Salzburgo - Austria, tranferiu-se para o Brasil em 1933 e após um longo e profícuo trabalho em CuritibaLondrinaMaringá e Arapongascidades do Estado do Paraná, veio a faleceu em 08 de janeiro de 1964 no Brasil. Pe. Germano também foi responsável pela construção Seminário Mãe do Divino Amor.
A Paróquia Cristo Rei, bem como a edificação da Igreja do Cristo Rei do Cajurú, teve como fundador e construtor o Pe. Germano José Mayer SAC., da qual se tornou seu primeiro Vigário, assim nomeado pelo então Arcebispo de Curitiba Dom Attico Eusebio da Rocha. Somente em 1970 a pedido de Dom Manuel da Silveira D'Elboux foi iniciada a construção da nova e atual Igreja Cristo Rei, por cima da outrora Igreja construida por Pe. Germano José Mayer SAC. A inauguração da nova Igreja Cristo Rei se deu em 23 de Novembro de 1975.
Hoje a Paróquia Cristo Rei, é Santuário Cristo Rei e São Judas Tadeu. Seu atual pároco reitor é o Pe. Orides Giroldo, SAC.

Capela de Nossa Senhora da Glória

Capela de Nossa Senhora da Glória é uma histórica capela localizada na cidade de Curitiba, capital do Paraná. A capela foi a sexta igreja católica construída na cidade[1].
Pertencente a Mitra Diocesana desde a década de 1960, a capela começou a ser construída em 4 de dezembro de 1895 e inaugurada em 25 de novembro de 1896. Sua construção foi idealizada pelo desembargador Agostinho Ermelino de Leão.
Dedicada à Nossa Senhora da Glória, foi a partir desta capela que originou o nome do bairro Alto da Glória. Em 1960 a família Leão cedeu a capela para que lá fossem feitas as novenas à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e em 1969 esta novena passou para outro templo religioso pois a capela passou a ser muito pequena para os devotos que participavam deste evento religioso e em seguida os Leões doaram a capela aos atuais donos.

Igreja Bom Jesus do Cabral

Igreja Bom Jesus do Cabral é uma igreja localizada no bairro do Cabral, em Curitiba, no estado do Paraná..
Curitiba, no século XVIII contava com cinco igrejas: a Matriz(que foi demolida por volta de 1875), a da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas (1737), a de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, a de São Francisco de Paula e a do Senhor Bom Jesus do Cabral.
Por volta de 1911, havia no Alto do Cabral, na confluência da Av. João Gualberto e Av. Paraná, pequena gleba com a Capela do Senhor Bom Jesus, pertencente à Mitra Diocesana. Em 1912 o Senhor Bispo, Dom João Francisco Braga a cedeu graciosamente aos Passionistas recém vindos da Itália.
Desde então, por concessão especial de sua Excelência começaram a se realizar nela as funções paroquiais.
Até que em 15 de dezembro de 1936, por decreto de Dom Ático Eusébio da Rocha, Bispo Diocesano, a antiga capela foi elevada a condição de Paróquia. Desmembrada da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, passou a ser oficialmente Paróquia do Senhor Bom Jesus do Cabral.
Esta paróquia, desde a sua criação, foi dirigida pelos religiosos Passionistas, pertencentes à Congregação da Paixão de Jesus Cristo, fundada por São Paulo da Cruz.
Em lugar da antiga capela do Senhor Bom Jesus do Cabral, situada então no descampado, foi construída a Igreja atual cuja primeira pedra foi lançada em 24 de maio de 1914. Em 1918 pôde ser franqueada ao público. Em novembro de 1955, o Arcebispo Dom Manoel da Silveira Delboux benzeu a primeira pedra para a construção das naves laterais da Igreja. Em seguida foi erguida outra torre, realçando sobremaneira o aspecto do templo.
No decorrer destes 70 anos de existência, a Paróquia do Senhor Bom Jesus do Cabral, ocupando no início grande extensão, foi desmembrada em diversas outras, devido ao grande desenvolvimento desta região.

Cemitério Municipal do Boqueirão

Quando os Menonitas (imigrantes de origem russa) instalaram-se na região onde hoje é o bairro Boqueirão, na década de 1930, estes sepultavam seus mortos nos cemitérios da Água Verde ou no Luterano. Com o objetivo de terem seus entes queridos enterrados próximos à comunidade, compraram o terreno de Pedro Siemens para a efetivação do Cemitério Menonita na segunda metade da década de 1940.
Com problemas de legalização do cemitério junto à administração municipal, os Menonitas viram-se obrigados a doar o terreno santo para a prefeitura com o benefício de que cada sócio fundador tivesse direito a um pequeno pedaço para enterrar os seus mortos, assim, nas primeiras quadras do Cemitério Boqueirão encontram-se os túmulos dos fundadores e seus familiares.
O cemitério Menonita foi municipalizado em 1950, sendo, até os atuais dias, administrado pelo município de Curitiba.
Em 2005 o vereador Tito Zeglim apresentou um projeto de Lei Ordinária para a alteração de denominação de bem público visando transformar o nome do Cemitério Municipal do Boqueirão para Cemitério Municipal Nossa Senhora das Dores do Boqueirão. O nome sugerido não foi instituído, portanto, devemos imaginar que o projeto não foi aprovado pela Câmara

Cemitério São Francisco de Paula

História[editar | editar código-fonte]

Com a criação da Província do Paraná e a proibição dos enterros junto às igrejas, determinada pela Carta Régia de 1801, houve a necessidade da criação de um cemitério controlado pela governo, portanto, no dia 1 de dezembro de 1854 foi lançado a pedra fundamental do cemitério, por Zacarias de Góes e Vasconcelos (o primeiro presidente da província), no terreno adquirido do padre Agostinho Macedo de Lima. Como os recursos eram escassos, as obras foram lentas e interrompidas em 1857; sendo retomado sua construção em várias etapas, até que em 1866 foi concluído, mas o primeiro sepultamento ocorreu somente em 1 de janeiro de 1883, quando foi enterrada uma menina de nome Maria

Clube Concórdia

História[editar | editar código-fonte]

Fundado em 4 de abril de 1869 por imigrantes alemães como "Gesangverein Germânia", com o objetivo de cultivar o canto, a música vocal de leitura, os lieds e uma caixa de socorros a sócios indigentes e enfermos. Suas reuniões ocorriam no “Palácio de Crystal”, na parte superior da ferraria de Augusto Schutze, na Rua Lustoza (atual Inácio Lustoza).
Em 1° de julho de 1873, alguns jovens alemães fundaram a "Gesangverein Concórdia" para cultivar o canto coral masculino.
Em 4 de julho de 1884, os membros dos dois centros culturais decidiram-se pela fusão das associações, criando o "Verein Deutscher Saengerbunde" (Liga Alemã de Cantores, em uma tradução próxima[1]), e em 1885, uma terceira associação alemão aderiu, a "Gesangverein Frohsin". O clube só passou a admitir sócios que não dominavam o idioma alemão após 1915.
Em 1884 o clube alugou uma propriedade no Alto do São Francisco e em 1885 passou para uma propriedade maior. Neste mesmo ano adquiriu o terreno e no dia 1° de agosto de 1886, lançou a pedra fundamental do prédio que ocupa até hoje, na Rua Carlos Cavalcanti, inaugurado em 26 de agosto de 1887, ainda inacabado. Este prédio recebeu luz elétrica em 1901 e foi ampliado no inicio da década de 1920.
Em 1938, o regime do Estado Novo decretou mudança na estrutura das sociedades com denominação estrangeira, então o "Verein Deutcher Saegerbund" passou a se chamar "Club Concórdia". Por ordem do governo, foram afastados da direção os sócios “não brasileiros” e substituídos por uma junta governativa. Em 1942 foram proibidas as reuniões sociais de entidades italianas e germânicas. Após o clube ser chamado de “Casa Olavo Bilac”, ser entregue à Cruz Vermelha, ao Clube Atlético Paranaense e abrigar a Liga Nacional, foi devolvido aos associados no final de 1945 por um decreto do Interventor Manoel Ribas.[3]
O clube foi palco de grandes concertos, apresentações de peças teatrais e cinema, reuniões sociais, bailes, salões de arte, como o "Salão da Primavera do Clube Concórdia"[4](um dos mais importantes salões de arte do sul do país[1]) e, em 1961, lançou a primeira festa da Cerveja do Brasil, ideia essa que se espalhou pelo país. Outra festa tradicional, sempre presente no calendário do clube, é a Festa da Matança (Schlachtfest), atualmente com nova denominação; Festa da Colheita (Bauernball).[5]

Fusão[editar | editar código-fonte]

Em junho de 2012 foi oficializada a fusão do Concórdia com o Clube Curitibano, outro clube social da capital paranaense. Todos os bens e associados pertencente ao clube de origem germânica, foram incorporado ao Curitibano, numa tentativa de preservar seu patrimônio físico e cultural.[6][7]

Folclore germânico[editar | editar código-fonte]

Em 1961, foi criado o grupo folclórico e desde então, tem o objetivo de manter a cultura e a tradição germânica viva através de pesquisas, divulgações e apresentações culturais de danças, com grupos adultos e infantis, e o coral Collegium Cantorum.[1]

Prédio histórico[editar | editar código-fonte]

A sede do clube é um dos prédios históricos da capital paranaense. Sua inauguração ocorreu em 26 de agosto de 1887, em linhas ecléticas, caracterizada pela simetria, grandiosidade e riqueza decorativa e numa mistura de vários estilos, destacando-se a sua fachada, em ecletismo francês, com seus frisos sóbrios.[1]

Os salões[editar | editar código-fonte]

A sede possui várias salas e salões, e para homenagear talentosos alemães, cada uma possui um nome famoso da cultura alemã.

Centro Cultural Teatro Guaíra

História[editar | editar código-fonte]

Primórdios[editar | editar código-fonte]

A história do Teatro Guaíra inicia no século XIX. O imóvel situava-se no local onde hoje está o prédio da Biblioteca Pública do Paraná, na Rua Cândido Lopes, e sua abertura estava marcada para o dia 28 de setembro de 1884, com o nome de Theatro São Theodoro, em homenagem a Theodoro Ébano Pereira, fundador de Curitiba. A inauguração foi cancelada pela eclosão da Revolução Federalista, que utilizou o prédio como prisão política. Somente dezesseis anos mais tarde, em 3 de novembro de 1900, após obras de reforma, ampliação e instalação de iluminação elétrica, o teatro foi finalmente inaugurado, recebendo o nome de Theatro Guayra. As instalações foram redecoradas e ampliadas em 1915. O prefeito Aluízio França ordenou a demolição da edificação em 1937, alegando perigo de desabamento.

Projeto do novo prédio[editar | editar código-fonte]

Em 1948, durante o governo de Moisés Lupion, foi realizado concurso para escolher um projeto para o novo prédio do teatro. O arquiteto Rubens Meister, com 26 anos à época, ficou classificado em terceiro lugar, sendo que o primeiro e segundo colocados apresentaram projetos clássicos, com estilo semelhante aos dos teatros municipais do Rio de Janeiro e de São Paulo. O governador seguinte, Bento Munhoz da Rocha, acabou optando pelo projeto de Meister, por considerá-lo mais condizente com a sua proposta de modernizar a capital. A localização foi alterada da Praça Rui Barbosa, que deixaria de existir para abrigar o prédio, para uma área maior, de um quarteirão inteiro, situada em uma das faces da Praça Santos Andrade. Sendo assim, o projeto inicial pôde ser ampliado, formando um complexo arquitetônico com três auditórios e todas as dependências necessárias para a produção de peças e espetáculos, com salas de ensaios, ateliê de costura e oficina cenográfica, entre outras dependências.

Construção do complexo e inauguração do "Guairinha"[editar | editar código-fonte]

As obras tiveram início em 1952. O "Auditório Salvador de Ferrante", de tamanho médio, conhecido como Guairinha, foi inaugurado em 19 de dezembro de 1954, com a presença do Presidente da República Café Filho. A primeira peça apresentada no auditório foi "Vivendo em Pecado", de Terence Rattigan, da companhia Dulcina, em 25 de fevereiro de 1955.
Com a Lei Estadual n° 73 de 7 de novembro de 1955 o pequeno auditório do Teatro Guaira passou a ser denominado de "Auditório Salvador de Ferrante" em homenagem a Salvador Ferdinando de Ferrante, teatrólogo pioneiro em Curitiba e fundador da Sociedade Teatral Renascença.[2]
As obras do grande auditório seguiram lentamente durante dezesseis anos. Em 25 de abril de 1970, quando a inauguração estava próxima, um incêndio causou graves danos ao prédio, que precisou de mais quatro anos para ficar pronto.

Inauguração do "Auditório Bento Munhoz da Rocha Netto"[editar | editar código-fonte]

O grande auditório, também conhecido como Guairão, foi inaugurado em 12 de dezembro de 1974, recebendo o nome de "Auditório Bento Munhoz da Rocha Netto", em homenagem ao ex-governador. A peça de estreia foi "Paraná, Terra de Todas as Gentes", de Adherbal Fortes e Paulo Vitola.

Adendos[editar | editar código-fonte]

O "Auditório Glauco Flores de Sá Brito", conhecido como o miniauditório, foi inaugurado um ano depois do grande auditório, em 1975, sendo reservado principalmente a companhias de teatro paranaenses e espetáculos experimentais e de vanguarda.
O "Teatro José Maria Santos" não faz parte do prédio principal, mas integra o patrimônio do "Centro Cultural Teatro Guaíra". Foi inaugurado em 27 de junho de 1998 e seu nome é uma homenagem ao ex-ator e diretor paranaense José Maria Santos.

Imagens do Theatro Guayra e o atual Teatro Guaíra[editar | editar código-fonte]

Antigo Theatro Guayra – primeira década do século XX. Localizava-se na Rua Dr. Muricy.Antigo Theatro Guayra – Localizado na Rua Dr. Muricy, após grande reforma em meados dos anos de 1910. Este prédio foi demolido em 1937.Teatro Guaira – prmeira década do século XXI. Pelas vidraças, podem ser vistos os três níveis internos de acesso do público ao grande auditório: platéia, 1º e 2º balcões.
Theatro Guayra década 1910.jpgTheatro Guayra em 1915.jpgIMG 2342 WK.jpg

Casa Miró

Casa Miró (também conhecida como sobrado Manoel Miró[1]) é uma residência histórica localizada no centro da cidade de Curitiba, capital do Estado do Paraná. Situada na Rua Comendador Araújo n° 268 é, atualmente, o hall de entrada de um shopping comercial.[2]
A residência já abrigou importantes instituições entre as décadas de 1910 e 1920, como a primeira sede da Universidade do Paraná (atual UFPR) e a primeira maternidade do estado.

História[editar | editar código-fonte]

Residência do ervateiro e político comendador Manuel Miró[nota 1] entre o final do século XIX e início do século XX, em dezembro de 1912 o local foi alugado para a Universidade do Paraná (primeira universidade do estado, atual UFPR) para constituir a administração e as salas de aula.[3] As aulas da Universidade iniciaram-se em março de 1913 sendo ministrada por Mário e Plínio Tourinho, Daltro Filho, Bezerril, Baeta de Faria, Teófilo Duarte, entre outros.
A universidade ficou neste local até 10 de junho de 1914, quando a sede foi transferida para um prédio próprio, construído na Praça Santos Andrade.
Em 2 de agosto de 1914, a Casa Miró teria novo inquilino; a "Maternidade Paraná", primeiro hospital especializado para gestante e recém-nascidos do estado e hospital escola para alunos de obstetrícia da Universidade do Paraná. A maternidade era, nesta época, dirigido por Victor Ferreira. Ali ficou até o final da década de 1920, quando a maternidade seria transferido para sua sede própria e rebatizada como "Maternidade Victor Ferreira do Amaral" (atual Hospital e Maternidade Victor Ferreira do Amaral).[2]
Em 1987, a casa transformou-se num dos hall de entrada do Omar Shopping e na construção do empreendimento, foram mantidas a fachada original.[2]

Imagens da Casa Miró[editar | editar código-fonte]

Casa Miró em 1910.Aspectos da Casa Miró em janeiro de 2010 – Um século de diferença separam esta foto com a foto ao lado.Placa de bronze indicando a importância histórica da Casa Miró(foto - jan. 2010).
Casa Miró em 1910.JPGCasa miró em 2010.JPGPlaca de bronze - casa miró.JPG

Mercado Municipal de Curitiba

História[editar | editar código-fonte]

O primeiro mercado público da cidade de Curitiba surgiu em 1864, no antigo Largo da Ponte, atual Praça Zacarias,[1] em um imóvel de propriedade do governo da província do Paraná e localizado numa construção ao lado do Rio do Ivo. O mercado era popularmente chamado de Mercado dos Quartinhos.[2] Em 1869, o governo requisitou a desocupação do local e assim o mercado desapareceu por quatro anos, até que em 1873, no dia do aniversário da emancipação do Paraná, em 19 de dezembro, foi lançada a pedra fundamental para a construção de uma nova sede, agora localizado no Largo da Cadeia, atual Praça Generoso Marques.[3] Em 11 de outubro de 1874, foi inaugurado o novo Mercado Municipal de Curitiba. Em 1890 o Largo da Cadeia foi rebatizado como Largo do Mercado.
Em 1912, o prédio foi fechado e demolido para dar lugar ao Paço Municipal, e assim o mercado foi transferido provisoriamente para o Largo da Nogueira, atual Praça 19 de Dezembro. Em 1915, nova transferência, agora para um imóvel em estilo Chalet, no Batel, que ficava onde é hoje a Praça Theodoro Bayma. Neste endereço permaneceu até 1937, quando foi demolido e novamente os curitibanos ficaram sem um entreposto fixo para a compra de víveres.
Com a execução do projeto Agache, foi planejado para a cidade um lugar específico para o Mercado Municipal, porém, a execução não saiu do papel e neste meio tempo a prefeitura regulamentou as feiras livres, assim os hortifrutigranjeiros percorriam os bairros da capital para a venda de seus produtos. Cada dia da semana era em uma diferente região.
Nei Braga, quando eleito prefeito em 1954, aprovou a Lei N° 1.136/1955, que determinou a construção do "novo" Mercado Municipal de Curitiba. Entre maio de 1956 e julho de 1958, o projeto do engenheiro Saul Raiz foi executado em um terreno, defronte às oficinas da antiga Rede Ferroviária, atual Rodoferroviária de Curitiba, inaugurado em 2 de agosto de 1958[4].
Em 2010, foi reformado e ampliado, passando a ocupar toda a quadra entre a Avenida Sete de Setembro e a Avenida Presidente Affonso Camargo