quarta-feira, 7 de março de 2018

O cine Ribalta funcionou de 1975 a 1983. Estava localizado na rua Erasto Gaertner, no Bacacheri. Tinha lotação para 1000 pessoas. Na época tornou-se o cinema de rua mais luxuoso de bairro, já que além de todos os recursos de som e imagem, tinha uma peculariedade única: uma sala vip com bar e lanchonete nos fundos da plateia de onde podia se assistir o filme através de uma vidro gigantesco. A foto abaixo é de 1980.Nenhum texto alternativo automático disponível.

Alameda Princesa Izabel, em 1956 - Acervo MP

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Alameda Princesa Izabel - Asfaltamento em 1956. Essa igreja é a dos Passarinhos? Acervo MP

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Entroncamento da Cons. Dantas com a Kennedy, no Rebouças, em 1956. Acervo MP

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segunda-feira, 5 de março de 2018

Ilha da Cotinga pr

Quando do início da ocupação do Paraná, os primeiros colonizadores vindos de São Paulo, com a intenção de chegar a Paranaguá, ali se estabeleceram com receio dos índios carijós que dominavam a região. Situada na baía de Paranaguá, é hoje fonte de mistério, onde se acham inscrições em ruínas e vestígios do início da civilização paranaense. Faz parte da história desta Ilha, antiga sede da primitiva povoação de Paranaguá, o naufrágio do navio pirata francês Boloret, ocorrido em 09 de março de 1718, sendo que muitos afirmam que os piratas lá esconderam o tesouro. Os nativos são índios carijós, que até hoje habitam no cenário onde seus ancestrais nasceram. Em 1677, foi construída uma capela destinada ao culto de Nossa Senhora das Mercês, demolida em 1699, para se erigir a Igreja de São Benedito no continente. Em 1955 foi pedida a reconstrução da antiga ermida, e em 17 de março do mesmo ano realizou-se uma procissão marítima de retorno da antiga imagem de Nossa Senhora das Mercês esculpida em pedra e vinda de Portugal. No ano de 1993 a Ermida foi finalmente reconstruída, sendo sua inauguração no dia 25 de abril. O acesso ao templo é feito através de rústica escada de pedra, formada por aproximadamente 365 degraus, proporcionando uma bela visão da cidade e do mar.

FORTALEZA DE N.S. DOS PRAZERES - ILHA DO MEL

A Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres de Paranaguá, também referida como Fortaleza da Barra ou Fortaleza de Paranaguá, localiza-se na praia da Fortaleza, no sopé do morro da Baleia (hoje da Fortaleza), na ilha do Mel, litoral do estado do Paraná, no Brasil.

Portão principal da Fortaleza da Ilha do Mel

Nas primeiras décadas do Século XVIII eram grandes as preocupações com a segurança de Paranaguá contra os ataques de navios piratas franceses, ingleses e espanhóis que infestavam os mares aprisionando embarcações carregadas de ouro e prata, bem como pilhando e destruindo as povoações costeiras.

Apesar de Paranaguá não ter despertado maior interesse por parte dos piratas, os corsários aportavam apenas para refrescar-se de suas longas viagens e abastecer-se de água e alimentos sem cometer nenhum ato de pirataria.

Mesmo assim o povo vivia aflito e com medo, na expectativa de ataques de surpresa.

A inquietação dominou o povoado quando da presença de um navio pirata francês, comandado pelo Capitão Bolorot, o qual adeentrou a baia em direção à vila, perseguindo um galeão espanhol carregado de prata. Como anoitecia, o pirata ancorou na enseada da ilha da Cotinga. A população amedrontada implorava o auxílio e proteção da padroeira Nossa Senhora do Rosário, com rezas e procissões, enquanto uma forte tempestade lançava o navio pirata contra rochedos próximos da Cotinga afundando-o.

Este episódio foi decisivo.

A construção de fortificações se tornara uma necessidade para a defesa do porto e da vila. Inicialmente o governo português providenciou para que se colocasse duas roqueiras (antigo canhão de ferro que atirava pedras) na Ilha das Peças, dominando a entrada do canal do norte, e duas peças no continente, além da colocação de sentinelas no Morro das Conchas, na Ilha do Mel, transmitindo sinais a Paranaguá para acusar a presença de embarcações de vela redonda, uma característica dos navios piratas.

Tal medida parecia suficiente até que com a elevação do Brasil a Vice-Reino em 1763, cogitou-se oficialmente da construção de uma fortaleza na Baía de Paranaguá. D. Luiz de Souza Botelho Mourão, ao assumir a Capitania de São Paulo tinh ordens de reforçar a defesa da costa meridional para prevenir ataques marítimos dos espanhóis do Rio da Prata e construir as fortalezas de Santos e Paranaguá. Foi seu parente e Ajudante de Ordens, D. Afonso Botelho de Sampayo e Souza quem ficou encarregado da construção da Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres.


As obras foram iniciadas em 1766 e ganhando forma com os blocos rochosos talhados por mestres canteiros enviados por D. Luiz e que eram cuidadosamente assentados pelos escravos. As muralhas de 1,5 metros de espessura em quatro fachadas foram levantadas até a altura de 7 metros. Nelas, sobre as pedras da base, foram colocadas cinco guaritas salientes. Em 1769, a fortaleza tinha seu portão instalado na muralha norte e também já estavam concluídas as prisões com janelas gradeadas, o aquartelamento, a cozinha, a enxovia, a capela, a Casa do Comando e a Casa da Pólvora. Sobre as plataformas de terrapleno foram instaladas baterias com suas 12 peças que podiam abrir fogo para todos os lados e alcançar embarcações que passasem pelo canal sudeste.

Na última década do Século XVIII a Fortaleza foi relegada ao abandono e seus canhões foram removidos para a Fortaleza de Santos até que, lá pelos idos de 1815, Ricardo Carneiro dos Santos recuperasse o Forte com o aval do Governo. Em um ano foram restaurados os alojamentos, a capela e a Casa do Comando e recolocados os canhões que retornaram de santos. Hoje está definitivamente desativada sendo tombada como patriônio pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional desde março de 1972.


Ações bélicas da Fortaleza

A Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres não teve uma atuação bélica permanente, excetuando-se o caráter preventivo e assustador pela sua própria existência. Mesmo assim, pode-se considerar que a Fortaleza marcou a história da colonização paranaense pelo litoral, como também durante a 2ª Guerra Mundial, quando tornou-se a sentinela de vigilância contra submarinos que pretendessem invadir as águas de Paranaguá.


Os Farrapos e a Fortaleza

A Fortaleza da Ilha do Mel, com uma guarnição vinda do Rio de Janeiro e sob o comando do Tenente Joaquim Ferreira Barbosa, protegia o livre trânsito das embarcações do governo imperial pelo Canal Sueste, único navegável para barcos de maior calado.

Estourava a Guerra dos Farrapos e os farroupilhas, sem medir conseqUências, entregavam o comando de uma esquadra de lanchões de guerra ao marinheiro e aventureiro Giuseppe Garibaldi e aos mercenários que o acompanhavam. Eles atacavam as embarcações do império brasileiro para pilhagem e saques, principalmente entre o Rio de Janeiro, Santos e São Francisco do Sul.

Foi em 31 de outubro de 1839 que uma escuna e um lanchão farroupilhas atreveram-se a capturar a sumaca Dona Elvira e penetrar na Barra de Paranaguá. Os canhões da Fortaleza atiraram, obrigando os invasores a retroceder. O vento colaborou e a escuna fez rumo Norte enquanto o lanchão, mais pesado, por ali parou. Foi o tempo suficiente para que uma lancha com vinte homens comandada pelo Alferes Manoel Antonio Dias saisse-lhe ao encalço. Abordou-o e aprisionou a tripulação de aventureiros que Garibaldi trouxera para a America e com os quais entrara para o serviço naval da República Piratini.

Presumia-se que o próprio Garibaldi estivesse a bordo da escuna fugitiva o que não impediu que o comandante da Fortaleza fizesse retornar a lancha Dona Elvira remetendo os mercenários presos para Paranaguá.

A fortaleza vista do mar


O episódio do Cormorant

O episódio mais célebre da Fortaleza da Ilha do Mel foi a luta, em 1850, com o cruzador HMS Cormorant da marinha inglesa.

No inicio do século XIX surgiram as primeiras tentativas para proibição do tráfico negreiro da África para o Brasil. Já existiam leis proibindo esse tráfico, porém tais determinações não eram cumpridas, principalmente no sul. O Porto de Paranaguá converteu-se num dos maiores centro de contrabando de escravos os quais, ali desembarcados eram transportados em seguida parfa outros pontos do Brasil. Por sua vez a Inglaterra que por diversas razões, principalmente econômicas, não desejava aa continuação do tráfico negreiro no Brasil, firmou um acôrdo com o Brasil em 1845, o "bill Aberdeen", o qual permitia a perseguição de navios negreiros pela marinha inglesa, até mesmo na costa brasileira. Foi daí que surgiu o sério incidente com o cruzador britânico HMS Cormorant  na Baía de Paranaguá em 1850.

O Capitão Herbert Schomberg, comandante do navio inglês, tinha conhecimento do contrabando de negros em Paranaguá, mas desconhecia que os mesmos eram desembarcados nas ilhas vizinhas, onde os escravagistas iam buscá-los para depois vendê-los sem nenhum problema. Os escravos, vindos da África, ficavam numa espécie de quarentena para se recuperar da longa e estafante viagem nos navios negreiros, onde vinham amontoados como gados e com uma precária alimentação que os deixava em estado de subnutrição. Vítimas fáceis do escorbuto, encontravam em algumas ilhas o limão em quantidade para recuperá-los na constante e forçada ingestão de vitaminas para combater a doença.

A 29 de junho de 1850, perto da Ilha da Cotinga, o Capitão Schomberg aprisionou os brigues Dona Ana e Sereia, bem como a galera Campeadora, quando já estavam de porões vazios. Tal fato provocou a revolta dos moradores locais, principalmente dos jovens que viam tal ato como invasão e desrespeito, ainda mais estimulados pelos ricos proprietários de naus contrabandistas e ricos negociantes de escravos, o que culminou com a ação do comandante de um nos navios brasileiros, o Astro, o qual, para não ser apanhado pelos ingleses afundou a embarcação com dezenas de negros presos nos porões. Para a população foi o estopim.

Comerciantes de Paranaguá protestaram inconformados com a violação das águas territoriais brasileiras e, principalmente por não estarem as embarcações com escravos a bordo. De nada adiantavam os protestos e como nãoi houve acôrdo com o comandante inglês, vinte e seis homens da Vila resolveram dar combate ao cruzador na barra. Saíram de Paranaguá em vários botes e lanchas com destino à Fortaleza da Ilha do Mel, a qual encontrava-se em situação precária e incapaz de fazer frente ao armamento mais moderno e potente do cruzador inglês. Mesmo assim, sem se intimidar, levavam tudo que se fizesse necessário para colocar os canhões do Forte em ação: areia, cimento pólvora, balas, além de ferragens e carpinteiros para colocá-los em funcionamento. Destacaram-se neste episódio os jovens Joaquim Caetano de Souza, José Francisco do Nascimento e Manoel Ricardo Carneiro que tiveram a iniciativa de "lavar a honra ultrajada".

De um lado o cruzador inglês, com as suas três presas a reboque, rumava para a barra devendo forçosamente passar pelo canal sudeste, ao largo da Fortaleza. De outro lado os vinte e seis voluntários civis, auxiliados por alguns soldados e com experiência de alguns veteranos conseguiram colocar as 12 peças de artilharia em funcionamento. O choque era iminente entree o cruzador e a Fortaleza.

Foram 40 minutos de tiros, entusiasmo e perigo, culminando com o HMS Cormorant avariado em uma das rodas de propulsão e um dos barcos a reboque também atingido. Não houve baixas na Fortaleza, apenas um marinheiro inglês morreu a bordo de um dos brigues aprisionados.

Embora com um poderio de fogo muito superior ao da Fortaleza, o Capitão Schomberg não reagiu, preferindo esquivar-se atirando apenas contra as rochas que flanqueiam a muralha. Saiu da linha de fogo do Forte, abrigando-se para reparos na enseada em frente ao Morro das Conchas. Ao prosseguir viagem o Capitão Schomberg mandou incendiar os dois brigues, levando a reboque a galera Campeadora.

De volta a Paranaguá, os defensores da Fortaleza foram recebidos com júbilo. A Inglaterra, ferida em seu orgulho, exigiu reparos aos danos físicos e morais. A questão foi encerrada com um pedido de desculpas do Brasil. Ao final, restou uma vítima indefesa dos acontecimentos: o Capitão comandante da Fortaleza foi punido e rebaixado a soldado de terceira categoria depois de ser elogiado pelo Presidente da Província em oficio datado de 22 de julho de 1850.
 
Durante a Revolução Federalista (1893-1895) foi tomada por tropas rebeldes oriundas do Sul, pelo mar.
 
 
No século XX
 
Desguarnecida, no início do século XX sediou um Batalhão de Artilharia (1905), ocasião em que foi construído um edifício para Quartel de Tropa. A antiga Caserna foi transformada em Refeitório e Cozinha. Nela se destacavam três casas, Capela e um Paiol de Munições, quando passou a aquartelar a 4ª Bateria Independente em 1909. Foram-lhe projetados melhoramentos em 1911 e, em 1913 serviu de base para uma bateria no morro da Baleia, de cuja guarnição passou a servir de Caserna no contexto da 1ª Guerra Mundial (1914-1918), servindo como base militar de proteção à costa. Esta Bateria  ficou artilhada com quatro canhões Armstrong C-40, de 120 mm, retirados do Cruzador Tamandaré, o que, embora necessitando confirmação (essa embarcação estava artilhada com dez peças de 150 mm, mas com apenas duas de 120 mm), pode ter ocorrido entre 1913 e 1915, quando aquela embarcação deu baixa.
 
Canhão de 120mm existente na fortaleza
 
Tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional a partir de 1938, durante a 2ª Guerra Mundial (1939-1945), aquartelou cerca de duzentos homens, tendo o seu comandante respondido a inquérito pela destruição da vegetação de caixeta na encosta do morro e por ter aberto um portão no muro traseiro da fortaleza, sem a devida autorização. A guarnição operava um holofote, sendo desmobilizada em agosto de 1954.

Após ser desativada, a fortificação permaneceu abandonada. Reduto "hippie" na década de 1970, na década de 1980 foi palco de uma "caça ao tesouro", alimentada pela lenda do Padre Thiago e pela descoberta, nas suas dependências, de um cofre contendo papéis antigos e moedas de pouco valor. O conjunto sofreu intervenção de restauro entre 1985 e 1995, em parte graças a recursos do Banco Mundial, passando a abrigar um pequeno museu na Casa da Guarnição, e o posto local da Polícia Florestal.

ALMIRANTE TAMANDARÉ

Campos do Coritiba era assim que os desbravadores ibéricos se referiam ao território que encontraram no primeiro planalto paranaense e onde consequentemente se encontra a cidade antes do povoamento. A região ganhou importância em virtude da Descoberta da Conceição, atualmente em território campo magrense o qual inspirou a denominação que até hoje persiste na região. Porém, por efeito da descoberta, muitos fidalgos solicitaram terras próximas ao caminho que levavam a descoberta que estavam vinculadas as sesmarias do Botiatuba, Barigui, Boixinga,... pois muitos estavam arraias surgindo dando a impressão que era terra de ninguém como teceu Sebastião Paraná.

Estes arraias posteriormente tornaram-se quarterões. Entre eles, o qual se liga diretamente a evolução autônoma do município em termos oficiais de denominação é o atual Bairro do Pacotuba, que inicialmente foi a Sede Distrital já que ali era uma sede paroquial e também se encontravam algumas famílias de prestigio político provincial na época. Também colaborou para evolução da localidade em município o projeto de desenvolvimento das colônias de imigrantes no Paraná, sendo algumas estabelecidas na região norte de Curitiba, diante disso ocorreu à necessidade de elevar o status administrativo da região. Foi nesta minirreforma política/geográfico-administrativa, que a localidade curitibana de “Pacotuva”, foi elevada a categoria de Freguesia em 10 de maio de 1873, por intermédio da Lei nº 438.

Devido ao seu desenvolvimento, em relação às perspectivas da época (final do século XIX). A Freguesia de Santana do Pacotuva é elevada a categoria de distrito de Curitiba com a denominação de Nossa Senhora da Conceição, pela Lei Provincial n° 924 de 6 de setembro de 1888 e sua sede é transferida para o povoado vizinho de Conceição do Cercado.

Almirante Tamandaré em sua gênese teve seu território desmembrado da Capital do Estado em 1889 inicialmente e efemeramente com a denominação de Conceição do Cercado estabelecida pela Lei Provincial n° 957 de 28 de outubro de 1889. Esta denominação estava vinculada a uma concessão de terras que se dispunha onde contemporaneamente se localiza o Jardim Santa Terezinha na Sede. Esta área de terra que margeava Estrada do Assungui (atual trecho da rua Rachel Candido de Siqueira), curiosamente foi cercada para evitar invasões de aventureiros ainda  no período que existia a exploração aurífera no rio Pacotuba. Porém foi confiscada pela Província, e permaneceu nesta condição até a intervenção do Sr. Ambrósio Bini em meados da década de 1950 junto ao Governador Bento Munhoz da Rocha Netto, que possibilitou que o Estado do Paraná doasse a área para o município para fins de parcelá-la para seu povoamento.

Porém, a denominação Conceição do Cercado soava estranho e por esse fato em 09 de janeiro de 1890 pelo Decreto nº 15 baixado pelo Capitão de Mar e Guerra José Marques Guimarães, então Governador do Estado do Paraná, o território da Villa Conceição do Cercado, é agraciado com a denominação de “Tamandaré”. Homenagem prestada em vida ao “Velho Marinheiro” e Patrono da Marinha do Brasil, o Almirante Joaquim Marques de Lisboa (Almirante Tamandaré). Amigo, mentor, e colega de campanhas militares do então governador. Ou seja, a cidade começou a ser conhecida por “Tamandaré” e não de Almirante Tamandaré como é contemporaneamente.

O município manteve-se autônomo até o advento do Decreto Lei nº. 7573, de 20 de dezembro de 1938, quando por força deste foi extinto7573, de 20 de dezembro de 1938, extinguia o municipio mandardivisnha, encontraram ouro na regi e por consequência seu território passou a fazer parte novamente do território de Curitiba até 30 de dezembro de 1943. No entanto só no dia 11 de outubro de 1947 por força da Lei Estadual n° 02, inciso XXI, que o território voltou a ser autônomo novamente, mas sob a denominação de Timoneira estabelecida pelo Decreto-lei de nº 199 de 1943.

No entanto, a localidade já havia construído uma história. E por este motivo, atendendo as reivindicações populares da época, de descontentamento com a denominação hilária de “Timoneira”, expressadas pessoalmente em conversas pelo então prefeito da época João Wolf, junto ao então Governador Moysés Lupion em seu novo mandato (1956/1961), que posteriormente sancionou a Lei nº. 2644, em 24 de março de 1956, que restabelecia a denominação Almirante Tamandaré, sendo esta publicada no Diário Oficial do Estado do Paraná na Segunda Feira do dia 26 de março de 1956. Eis que ao invés de ser denominado simplesmente de Tamandaré, foi acrescentada a palavra “Almirante” ao nome, para se diferenciar da localidade pernambucana de Tamandaré.

Por efeito de conhecimento, “Tamandaré” é uma expressão que possui uma variação em tupi que nasce da expressão “tamanda-ré” e também de outra versão “t’-amana-ri”, mas que significa dentro de uma contemplação ampla: “que veio depois da chuva”. Ou em tupinambá “Tamendonaré”, que possui o mesmo significado e uma variante (que veio depois da chuva ou povoador da terra). Estes significados possuem origem no personagem Tamendonaré (Tamandaré) que faz parte de uma lenda Tupinambá.

Antonio Ilson Kotoviski Filho é professor de História e Geografia, bacharel em História, Geografia e Direito, especialista em História do Brasil e Geografia do Brasil, mestre em Ciências da Educação, historiador, poeta e ciclista de competição.

Colombo / História

Em novembro de 1877 um grupo de imigrantes italianos, composto de 162 colonos: 48 homens, 42 mulheres, 42 meninos e 30 meninas chefiados pelo Padre Angelo Cavalli, saíram do Norte da Itália, região do Veneto, como Nove, Cismon del Grapa, Maróstica, Bassano del Grapa, Valstagna, entre outras e chegaram às terras do Paraná. Primeiramente, esses imigrantes se estabeleceram em Morretes na Colônia Nova Itália e mais tarde, abandonaram as terras e subiram a Serra do Mar, em direção a Curitiba.
Em setembro de 1878, esse grupo de italianos, um total de 40 famílias, recebeu  do Governo Provincial terras demarcadas em 80 lotes, 40 urbanos e 40 rurais, localizados a 23 Km de Curitiba, na localidade do Butiatumirim recebendo o nome de Colônia  “Alfredo Chaves”. Este nome se deu  em homenagem ao então Inspetor Geral  de Terras e Colonização, Dr. Alfredo Rodrigues Fernandes Chaves.
Ainda no fim do século XIX, as terras que originariam o Município de Colombo receberam novos contingentes de imigrantes. No ano de 1886 foi criada a Colônia Antonio Prado, com imigrantes polacos e italianos, também no mesmo ano, criou-se a Colônia Presidente Faria somente com imigrantes italianos; um ano depois anexo a Colônia Presidente Faria, surgiu a Colônia Maria José (atualmente Município de Quatro Barras); e finalmente em 1888 surgiu a Colônia Eufrazio Correia (atualmente Bairro do Capivari), sendo as duas últimas colônias somente de imigrantes italianos. Porém, a  Colônia que mais se destacou foi a Colônia Alfredo Chaves que assumiu o papel de sede do futuro Município.
A mudança oficial do nome Colônia Alfredo Chaves para Colombo, deve-se a uma medida do Governo Provisório Republicano, pelo Decreto n.º 11 de 8 de janeiro de 1890. Este nome foi dado em homenagem ao descobridor das Américas – Cristóvão Colombo. Somente em  5 de fevereiro de 1890 foi instalado o Município, sendo o seu primeiro Presidente de Intendência o Sr. Francisco de Camargo Pinto e em 1891 assumiu João Gualberto Bittencourt.
A partir de 14 de julho de 1932, através do Decreto Estadual n.º 1703, Colombo passa a se chamar Capivari, tendo o seu território anexado a Bocaiúva do Sul. Em 9 de agosto de 1933, por força do Decreto Estadual n.º 1831, volta a se chamar Colombo.
Em 20 de outubro de 1938, os Colombenses receberam uma triste notícia, através do Decreto Estadual n.º 7573 que extinguiu o Município, anexando-o à capital Curitiba. Somente em 30 de dezembro de 1943, pelo Decreto Estadual n.º 199, foi restaurado o poder político e administrativo de Colombo.
Em 1880 o imigrante italiano Francesco Busato, em conjunto com os demais colonos, construiu o primeiro Moinho de Fubá com roda d’água, represando o rio Tumiri. O mesmo teve a iniciativa de instalar a primeira Fábrica de Louças Artísticas do país. Esta fábrica foi  considerada a melhor do país, produzindo  todo tipo de faiança fina, lindos pratos, xícaras, vasos, floreiras, bules e peças especiais. Funcionava em estabelecimento feito de madeira, o que era um perigo constante com as fornalhas trabalhando e a temperaturas elevadíssimas, os incêndios eram inevitáveis. E foi justamente um grande incêndio que destruiu esta fábrica, suas instalações e maquinários, sofrendo na época o Município um enorme prejuízo econômico.
Durante o período de 1932 a 1947 outras fábricas surgiram como a Fábrica de Banha e Salame de Celeste Milani e Irmãos, Fábrica de Graspa, de João Agripino
Tosin e José Gasparin, Fábrica de Carroceria (carroça) e Ferraria de Sebastião Guarise, João Lucas Costa e Boleslau Macionik; Padaria, de Francisco Wanke; Celaria de Oscar Bodziak e Valentin Gueno; Alfaiataria de Francisco Toniolo Mottin e José Socher e ainda outras fábricas como de rapaduras; forno de carvão; barricadas; carpintarias; latoeiros; mecânicos; sapateiros; pedreiras além de olaria e serrarias.
Ainda na década de 40 alguns negócios, como eram chamadas antigamente as casas comerciais, tiveram seu momento de auge como o do Sr. Antonio André Jhonson, na sede de Colombo, Bergamino Borato na Barra do Capivari,  Irmãos Falavinha em São Gabriel; João Scucato Coradin em Colônia Faria; Luiz Puppi na Sede; João I. Gusso em Campestre, entre outros. Atualmente, grandes fábricas e industrias estão se instalando no Município e juntamente com a agricultura, transformam a pequena vila de Colombo, como era conhecida, em uma grande  e próspera cidade.
Colombo foi o Município de maior taxa de crescimento nas décadas de 70 e 80 na Região Metropolitana de Curitiba. Décadas que recebeu um grande contingente populacional vindo do imenso território brasileiro, mas principalmente do interior paranaense. . Hoje a maioria da população mora em áreas loteadas contínuas a Curitiba, em bairros como Alto Maracanã, Guaraituba e Jardim Osasco, porém preserva uma grande característica agrícola herdada dos imigrantes italianos que aqui chegaram no final do século XIX.

História de Quatro Barras

A cidade de Quatro Barras surgiu devido aos primeiros caminhos traçados pelo Paraná. Em 1666, no planalto de Curitiba, foi criado o Arraial de Campina Grande, que fazia parte do Arraial Queimado.
O povoado da época era formado por bandeirantes procurando ouro. Antes da chegada dos primeiros colonizadores portugueses e espanhóis, o território era ocupado por tribos indígenas, das famílias linguísticas Tupi Guarani e Jê. A comunicação entre os povoados era feita por trilhas que originaram os caminhos da Graciosa e do Itupava.
O caminho do Itupava, do século XVI, foi o mais importante meio de ligação entre o litoral e Curitiba, durante dois séculos. Em 1873, se deu a abertura da Estrada da Graciosa, uma antiga trilha usada pelos índios. A estrada foi a primeira via que poderia ser usada por carroças na Província do Paraná.
Em novembro de 1883, a Lei Provincial 762 estabeleceu os povoados de Capivari Grande e Quatro Barras como integrantes do Termo da Freguesia de Colombo. Somente em 1961 foi criado o município de Quatro Barras, com lei sancionada pelo governador Moisés Lupion de Tróia. O território da cidade foi desmembrado dos municípios de Piraquara e Campina Grande do Sul.
Um fato notável da região foi a breve passagem do imperador Dom Pedro II em 1880. O imperador passou pela Estrada da Graciosa em direção a Curitiba. Durante o percurso, ele se acomodou debaixo de um pinheiro-do-paraná para descansar. Em homenagem ao acontecimento, uma tela foi pintada por José Demeterco, levando o nome de Pinheiro histórico de Dom Pedro II. Uma das principais avenidas de Quatro Barras tem o nome do imperador, como forma de homenagem.
O nome da cidade faz referência às barras dos rios Bracajuvava, Timbu, Canguiri e Capitanduva. Atualmente, Quatro Barras tem uma área aproximada de 169,47 km², composta por 37 bairros. A população é de 22 mil habitantes, incluindo descendentes de portugueses, alemães, poloneses e italianos.

História de Piraquara

Os primeiros moradores da região onde hoje está Piraquara eram índios da tribo Guarani que vinham do litoral durante o verão e formaram o caminho do Itupava. Os povos do litoral paranaense, notadamente os do pé da serra, acreditavam que o Marumbi era um vulcão passivo e utilizavam o pico como referência de localização. Com a chegada dos portugueses, boa parte das terras foram concedidas para a exploração do Capitão Manoel Picam de Carvalho, (a Represa do Carvalho, foi a primeira represa do Paraná que abastecia Curitiba e que foi construída por ele) no século XVII. Mais tarde, em 1731, essas terras foram vendidas ao Capitão Antônio Esteves Freire por quinhentos mil réis, com toda a criação pecuária da fazenda. O sítio passou a fazer parte da Freguesia do Patrocínio de São José dos Pinhais, que já era considerado município, em função da proximidade com Curitiba que já tinha comércio intenso. O início do desenvolvimento de onde existiam pequenas fazendas na região da Borda do Campo começa com a necessidade de transportar produtos do interior como milho, erva-mate e mandioca para o Porto de Paranaguá rumo à Portugal. As trilhas utilizadas com mulas eram as feitas pelos índios Guaranis. O povoamento da região começou no século XVIII com a mineração do ouro feita por expedições vindas de Paranaguá e também pelas bandeiras. Mas é com o início da construção da estrada de ferro do Paraná, iniciada em 1880 devido o crescimento dos produtos de exportação, que o crescimento populacional é impulsionado. Neste período são construídos prédios históricos como o Casario, o Armazém, a Casa da Cultura e a Igreja Bom Jesus dos Passos. Os italianos de Trento e os austríacos de Tirol que haviam chegado aqui em 1878, seguidos por espanhóis, poloneses, ucranianos, árabes e japoneses, fundaram a Colônia Imperial de Santa Maria do Novo Tirol da Boca da Serra. Com o crescimento, é criada a Freguesia de Piraquara, com o nome de Senhor Bom Jesus de Piraquara, em 1885, pela Lei 836 de 9 de dezembro. No mesmo ano, a vila passa a ser município com o nome de Vila Deodoro e é desmembrada de São José dos Pinhais pelo Decreto da República 25 de 17 de janeiro de 1890, no entanto a data oficial do nascimento da cidade é 29 de janeiro com a nomeação dos membros da Câmara Municipal. O primeiro prefeito é José Luciano de Oliveira que assume o mandato em 1895 até 1900. Na lei 2645 de 10 de abril de 1929 o município passa a se chamar Piraquara, palavra tupi-guarani que significa “toca do peixe”. Na década de 1950, chega ao município o descendente de alemães e catarinense Heinrich de Souza, trazendo sua família. Em 1958, ele cria o Baile do Pato, que tornou-se a principal casa de bailes do Paraná e que existe até hoje. Até 1984 Piraquara era Comarca de Curitiba, com a Lei 7878 de 4 de junho, é criada a Comarca de Piraquara que abrangia Quatro Barras e Campina Grande do Sul. Como a cidade sempre foi um verdadeiro reservatório de água da região metropolitana, as restrições para o desenvolvimento sempre fizeram parte da história de Piraquara. Quando o distrito de Pinhais que fazia parte de Piraquara tornou-se o maior centro populacional do município, ela foi desmembrada em 1992 e é criado o município de Pinhais, pela lei 7878, assinada em 4 de julho. A região era o único lugar onde haviam industrias e de onde vinha boa parte dos recursos financeiros de Piraquara. Com o desmembramento a arrecadação de Piraquara cai muito e as dificuldades aumentam consideravelmente. Hoje, próximo dos 100 mil habitantes, Piraquara vem assumindo características significativas para o desenvolvimento da região. Não só por ser o maior fornecedor de água dos municípios próximos como pelo crescimento populacional de famílias que se instalam aqui pelo baixo custo de vida, mas que trabalham em Curitiba e outras cidades. O atual prefeito, Gabriel Jorge Samaha (Gabão), eleito em 2004 visa reverter este processo, promovendo o desenvolvimento do município, respeitando o meio ambiente e garantindo mudanças legais que sejam compensatórios pela utilização da água para ser revertido em favor da população.
Informações sobre Piraquara Cidade localizada nas encostas da Serra do Mar, possui centenas de nascentes que dão origem ao Rio Iguaçu. Componente da região metropolitana, Piraquara é responsável por mais de 50% do abastecimento de água da Grande Curitiba. Este é a principal vocação do município em função da grande quantidade de mananciais de águas puras que compõem o seu solo. Possui várias áreas de proteção ambiental, entre elas o Pico do Marumbi, Parque Estadual da Serra da Baitaca, Bacia do Irai, do Piraquara e o Itaqui. Aspectos geográficos Área: 224,850 Km² 30 Km² área urbana 90,85 Km² área rural 100 Km² área de preservação ambiental Municípios limítrofes Ao norte com Quatro Barras e Colombo, ao sul com São José dos Pinhais, a leste com Morretes e ao oeste com Pinhais. População 94.188 habitantes (IBGE-2004) 72.886 habitantes (IBGE-2000) Urbana: 33.829 hab. Rural: 39.057 hab. Altitude 897 metros acima do nível do mar.
Fonte: Prefeitura Municipal de Piraquara

CRONOLOGIA HISTÓRICA
Século XVIII - Em data imprecisa, o local onde futuramente seria constituído o município, como parte de uma área maior, foi negociado com o objetivo de que viesse a servir para a exploração aurífera;
1834 - Observa-se a existência do Bairro de Piraquara, então pertencente à Freguesia de São José dos Pinhaes, que nessa ocasião contava com um número de 24 residências;
1878 - No mês de agosto, funda-se em uma área que futuramente faria parte do município de Deodoro - a Colônia Santa Maria do Novo Tirol. Uma colônia composta por 351 imigrantes italianos, oriundos do Tirol (Província do Trento); Estando São José dos Pinhais desmembrado administrativamente do município de Curitiba desde o ano de 1853, Piraquara agora é um dos Quarteirões pertencentes àquele município;
1880 - Com o início das obras da Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba, o então povoado onde hoje está localizada a cidade de Piraquara foi beneficiado com a construção de uma Estação Ferroviária. Este acontecimento foi determinante para o desenvolvimento da região;
1885 - O início das atividades ferroviárias ocasionou um gradativo movimento no entorno da Estação Ferroviária, observando-se a fixação de pessoas advindas de diversas partes do Estado, do País e até do Exterior, sendo que os portugueses e sírio-libaneses dominam o comércio local - fixo e itinerante; O crescente desenvolvimento da região faz com que Piraquara seja elevada através da Lei nº 836, de 09 de dezembro de 1885, à categoria de Freguesia (Freguesia do Senhor Bom Jesus de Piraquara);
1890 - Através do Decreto Estadual nº 17, de 10 de janeiro de 1890, Piraquara foi elevada à categoria de Vila (Vila de Piraquara); O Decreto Estadual nº 18, da mesma data, nomeou uma comissão composta por seis cidadãos, os quais teriam por responsabilidade a gestão legislativa e executiva do lugar (os vogais); O Decreto Estadual nº 25, de 17 de janeiro de 1890, estabeleceu os limites do novo município que recebeu a denominação de Deodoro - numa clara homenagem ao Marechal Manuel Deodoro da Fonseca - proclamador da República e então Chefe do Governo Provisório do Brasil; Em 29 de janeiro de 1890 foi instalado o novo município, empossada a comissão governativa e eleito o vogal Jorge Joppert como Presidente da Intendência;
1892 - Realizadas as primeiras eleições municipais em que foram eleitos seis camaristas e José da Costa Vianna como prefeito municipal;
1905 - Iniciadas as obras do Reservatório do Carvalho e a colocação da tubulação desde os mananciais localizados em terras deodorenses até a capital do Estado. Esta obra foi concluída e inaugurada no ano de 1908;
1910 - Início da construção da Igreja Matriz do Senhor Bom Jesus dos Passos, sob a liderança do padre francês João Leconte. A obra foi concluída no ano de 1921;
Final da década de 1910 - Chegada no município do português Antônio Meirelles Sobrinho - empreendedor responsável por imprimir grande impulso na economia local;
1926 - Após pouco mais de um ano de construção foi inaugurado em terras deodorenses, o Leprosário São Roque - um hospital que passaria a concentrar todos os doentes acometidos pelo mal de Hansen do Estado do Paraná;
1928-1929 - A Vila de Deodoro passa por uma série de intervenções propostas pela administração municipal no objetivo de modernizá-la. Dentre as melhorias implantadas estão: a construção da nova sede da Câmara e da Prefeitura Municipal; o nivelamento da Avenida Piraquara desde o Grupo Escolar até a Estrada de Ferro; e a padronização do alinhamento predial nas ruas centrais; No dia 10 de abril do ano de 1929, através da Lei nº 2645, a denominação oficial do município mudou de Deodoro para Piraquara;
1932 - Através do Decreto nº 2505, de 31 de outubro, o Governo do Estado anexou ao município de Piraquara, a região de Pinhais. Esta área pertencia ao município extinto de Colombo e ficara sem subordinação administrativa após o ato de extinção;
1938 - Piraquara recebe foros de Cidade a partir do dia 31 de março; Já, em 20 de outubro, através do decreto-lei nº 7573, o município de Campina Grande foi extinto, sendo parte de seu antigo território incorporado o município de Piraquara e parte ao de Bocaiúva do Sul. Esta área incorporada ao município de Piraquara, alguns anos depois foi denominada Timbú;
1944 - Início das obras para a construção da Penitenciária Central do Estado, sendo inaugurada no ano de 1951;
1949 - O imigrante russo Antônio Kowalczuk atuando em atividades como: torrefação de café; corte e beneficiamento da caixeta e na fabricação de balas, se firma no município como outro grande empreendedor, sendo o responsável por dar emprego a um grande número de piraquarenses durante as duas décadas seguintes; Teve início o processo de povoamento da região do Guarituba, sendo que as famílias que ali se fixavam, em sua maioria eram ou descendiam de imigrantes alemães. Eles passariam a cultivar a agricultura de subsistência e tornariam em pouco tempo a região em significativo polo de produção leiteira;
1951 - Criação do município do Timbú (posteriormente: Campina Grande do Sul), desmembrando-se do município de Piraquara;
1952 - Abertura da Estrada do Encanamento para o trânsito indiscriminado. A via representava há muitos anos um caminho mais curto entre as cidades de Piraquara e Curitiba, no entanto, como se tratava de uma estrada operacional pertencente ao Departamento de Águas e Esgotos, o seu acesso era extremamente restrito. Sua abertura foi possibilitada pela transferência de responsabilidade do D.A.E. para o Departamento de Estradas e Rodagem;
1961 - A região de Quatro Barras, então subordinada administrativamente parte a Campina Grande do Sul e parte a Piraquara, torna-se emancipada através da Lei nº 4338, de 25 de janeiro. Sua instalação ocorreu no dia 09 de novembro de 1961;
1964 - Um grupo de professores que diariamente chegavam de trem à Piraquara e se admiravam com as belezas que circundavam o município, decidiram expressar em poesia o seu encantamento. Desta poesia, nasceu o Hino de Piraquara, cuja letra foi atribuída ao professor João Rodrigues de Oliveira e a música, pelo maestro Aldo Ademar Hasse; Em 19 de novembro, por proposição do Deputado Estadual piraquarense João Leopoldo Jacomel, a Lei nº 4966, criou o distrito administrativo de Pinhais;
1968 - No dia 15 de novembro, pela primeira vez na história de Piraquara, uma mulher foi eleita para ocupar um cargo político. Azize Corina Cordeiro da Silva, de 49 anos de idade, elegeu-se para uma das vagas na Câmara Municipal obtendo a segunda maior votação do pleito;
1974 - 1976 - O Governo do Estado autorizou, depois de quase duas décadas de insistentes e infrutíferos pedidos da população piraquarense, a pavimentação da Estrada do Encanamento. As obras duraram dois anos, sendo finalmente inaugurada no dia 10 de outubro de 1976. Chamada também de PR-415, esta importante via foi denominada oficialmente de Rodovia Deputado João Leopoldo Jacomel, através da Lei Estadual nº 6878, de 20 de maio de 1977;
1979 - Fortalecendo ainda mais a notória vocação de Piraquara no que se refere ao fornecimento de água potável para a Capital do Estado e aos municípios circunvizinhos, o Governo do Estado inaugurou neste ano a Represa do Cayuguava.
1984 - Piraquara se torna sede de Comarca, tendo sob a sua jurisdição os municípios de Campina Grande do Sul e Quatro Barras;
1992 - O distrito de Pinhais foi elevado a condição de município, desmembrando-se do de Piraquara através da Lei nº 9906, de 18 de março; Sua instalação ocorreu no dia 01 de janeiro do ano seguinte;
1996 - Teve início a ampliação do Complexo Penal do Estado, sediado há mais de 60 anos no município de Piraquara. A partir de então, em poucos anos, o entorno da Penitenciária Central do Estado, recebeu a construção de vários outros estabelecimentos prisionais;
1999 - Objetivando propiciar novas alternativas de trabalho aos piraquarenses, a Prefeitura Municipal e o Governo do Estado, firmaram parceria para a implantação no município, de indústrias não poluentes. A partir desta iniciativa, instalaram-se em Piraquara três empresas: a Koyo Steering, Plastauto e BS Colway;
2001 - Início do funcionamento do Contorno Leste, em Piraquara. Com isso, há um significativo aumento de tráfego também na Rodovia Deputado João Leopoldo Jacomel - que com sua pista simples - passa a ficar saturada;
2007 - No dia 24 de agosto, a região do Guarituba parou para receber a visita do presidente da República - Luiz Inácio Lula da Silva. Na ocasião foi anunciada a liberação de investimentos na ordem de quase 100 milhões de reais para investimentos em infraestrutura naquela região;
2010 - O município de Piraquara passou a abrigar em seu território mais uma barragem - a chamada Piraquara II.