quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Rua São Francisco, a antiga Rua do Fogo. Data: 1923. Foto: autor desconhecido. Acervo: Cid Destefani. Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia (17/05/1992)






Rua São Francisco, a antiga Rua do Fogo. Data: 1923. Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia (Cid Destefani, 17/05/1992)

"A Rua do Fogo não nominava toda a extensão da atual São Francisco, pois esta, em outros trechos, possuía outros nomes como Rua do Hospício e Rua do Terço. Por Rua do Fogo era denominada a parte que hoje vai da Presidente Faria até a Barão do Serro Azul. Somente em novembro de 1867 ela passou a ser chamada de Rua São Francisco.

Na foto, é possível observar à direita o prédio da Delegacia Fiscal. Neste local funcionou durante o século XIX a primeira sede do Clube Coritibano. O prédio foi demolido no início da década de 40 para dar lugar ao alargamento da Barão do Serro Azul.

Vindo lá de baixo, passamos pelo consultório dentário de Eduardo P. Reginato seguido da alfaiataria de Hugo Momoli, do escritório de representações de Pedro Kneib e a casa onde residia o italiano Domingos Fucci, excelente artista de teatro amador. O HOTEL Palácio Riachuelo ficava na esquina desta rua. Continuando, passamos pela fábrica de chapéus para senhoras de Santo Gussi, tendo em frente a tinturaria São Francisco. O consultório do odontólogo Ewaldo Schiebler professor da UFPR e excelente fotografo amador. O Salão São Francisco e a floricultura A Orquídea. A Casa de Saúde São Francisco dirigida pelo famoso médico Dr. Jorge Meyer, o doutor 'Maia'. 

Em frente ficava a Foto progresso de Augusto Weiss, um dos pioneiros da arte em Curitiba. No outro lado, no mesmo endereço, funcionavam a fábrica de carimbos e gravações de medalhas de Frederico Tod e a vidraçaria dos irmãos Castro. A papelaria e livraria de Max Roesner, em frente as conjugadas Flora Crisântemo e Funerária São Francisco. A loja de materiais elétricos e utilidades de Botelho de Souza, a casa de sabão e cera de assoalho pertencente a Mariano Campos Hidalgo, a Relojoaria Suiça, ao lado da Litografia Progresso de Rômulo César Alves, que fazia rótulos para barricas de erva-mate, cartazes e reclames em qualquer dimensão. O atacadista Guisardo Pilati, Mansur N. Mansur, a papelaria de João Haupt e finalmente a Farmácia Moderna".

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