Solifugae, as “aranhas” que não são aranhas
Um dos invertebrados não tão conhecidos no mundo, mas que chamam a atenção por sua “beleza”, são os Solifugae, ou solífugos; também conhecidos como aranha-camelo.
Encontrados em áreas quentes e secas, não são espécies tão comuns no Brasil, sendo encontrados principalmente em desertos e savanas da Ásia, América do Sul, e até mesmo na Oceania.
Características dos Solifugae
Os solífugos são artrópodes que fazem parte do filo Chelicerata, onde estão classificados escorpiões e aranhas. Assim como tais espécies, não possuem antenas ou asas, e apresentam 4 pares de patas e 1 par de quelíceras, as quais são responsáveis por auxiliar na manipulação do alimento, assim como os pedipalpos que possuem estruturas sensoriais e adesivas.
Apresentam também o corpo dividido em prossoma e opistossoma; e, ao contrários das aranhas e escopiões, não apresentam glândulas de veneno, embora sua picada seja bem dolorida.
Com cerca de 7 centímetros de comprimento, os Solifugae são bem ágeis, e apresentam cores bem variadas, que podem ir do caramelo, até tons mais avermelhados com detalhes em preto.
Hábitos e curiosidades dos Solífugos
Assim como os demais aracnídeos, os indivíduos da ordem Solifugae são carnívoros, se alimentando principalmente de outros artrópodes, embora também possam caçar lagartos, sapos, pássaros e até pequenas serpentes; que são capturadas por meio de suas quelíceras em formato de pinça.
Em relação a sua reprodução, sabe-se que ocorre de forma bem violenta; visto que o macho imobiliza a fêmea e abre seu orifício genital com o auxílio de suas quelíceras. Ao emitir uma massa de esperma sobre a terra, pega-a e coloca na fêmea, fugindo logo em seguida. Ela, por sua vez, se enterra após a fecundação, e coloca até 200 ovos por ninhada, não havendo registros de cuidado parental.
Uma curiosidade sobre essa espécie consiste no fato de que Solifugae quer dizer “aquele que foge do Sol”; e isso se deve ao fato de serem animais que apresentam fotofobia. Contudo, embora sejam predominantemente noturnos, há espécies com hábitos diurnos.
Como já mencionado, trata-se de espécies que não apresentam veneno, e portanto não apresentam risco potencial para o ser humano; de modo que sua picada apresenta poucos efeitos. Desse modo, por ser também uma espécie que contribui para o controle de pragas, deve ser preservada e defendida.
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