O Casarão do Largo do Ventura: Uma Casa que Virou História
🏡 O Casarão do Largo do Ventura: Uma Casa que Virou História
Você já parou para imaginar como era Curitiba no início do século XX ? Com ruas de terra, casas simples, gente caminhando com chapéus e guarda-chuvas, e um ar de cidade em construção?
Essa foto, tirada em 1905 , mostra exatamente isso: o casarão que existia na esquina do Largo do Ventura com a Rua João Negrão — um lugar que, hoje, é movimentado pelo Terminal Guadalupe .
E olhar para ela é como viajar no tempo: não para voltar, mas para entender quem nós somos .
🏘️ Um Casarão em Meio ao Campo
Na imagem, vemos uma casa grande, branca, com telhado de telha colonial e janelas arqueadas. Está situado em um terreno aberto, com solo batido e pouca vegetação — um cenário quase rural, mesmo dentro da cidade.
No primeiro plano, uma mulher caminha com um guarda-chuva aberto , vestida com roupas típicas da época: saia longa, blusa justa e chapéu. Ela parece estar indo para algum lugar importante — talvez ao mercado, à igreja ou ao trabalho.
A cena transmite tranquilidade, simplicidade e dignidade . É uma vida cotidiana capturada por um olhar atento.
📍O Largo do Ventura: Um Nome Que Ainda Vive
O Largo do Ventura foi um dos primeiros espaços públicos de Curitiba. Nomeado em homenagem a Antônio Ventura , um dos primeiros moradores da região, ele era um ponto de encontro, de comércio e de vida social.
Naquela época, o casarão era um dos poucos prédios grandes da região — provavelmente usado como residência de família de época, escritório ou até armazém. Seu estilo moderno remete à tradição colonial, com paredes claras, portas largas e janelas protegidas por grades.
Era um lugar de respeito, segurança e identidade .
🚗 Onde está hoje?
Hoje, o local onde estava esse casarão é ocupado pelo Terminal Guadalupe , um dos principais centros de transporte público de Curitiba. Ônibus chegam e partem, pessoas corretas, bagagens são transportadas… tudo em ritmo acelerado.
Mas se você fechar os olhos por um instante, talvez consiga ver aquela mulher com o guarda-chuva, caminhando em direção ao casarão, enquanto o sol brilha sobre as paredes brancas.
É um contraste impressionante: ➡️ Do silêncio ao movimento. ➡️ Da terra ao asfalto. ➡️ Da história ao futuro.
🌍Uma Cidade que Cresce, Mas Não Esquece
A transformação do Largo do Ventura é um exemplo perfeito de como Curitiba evoluiu sem perder sua alma . O casarão desaparecido, mas sua memória permanece.
E isso é bonito. Porque nos lembra que: ➡️ As cidades mudam, mas as pessoas continuam. ➡️ O progresso exige mudança — mas também respeito. ➡️ O passado vive nas ruas, nos nomes, nos olhos das pessoas que ainda lembram.
📸 Foto de 1905: Casarão no Largo do Ventura, esquina com a Rua João Negrão. Local onde hoje é o Terminal Guadalupe.
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