segunda-feira, 8 de setembro de 2025

Rua São Francisco nos Anos 1950: Onde o Passado Encontra o Futuro

 

Rua São Francisco nos Anos 1950: Onde o Passado Encontra o Futuro



🏡 A Casa Romário Martins: Um Símbolo da Memória

No canto esquerdo da foto, na esquina com o Largo da Ordem , fica a Casa Romário Martins — um prédio de alvenaria simples, com telhado de telha colonial e ocultações de madeira. Hoje, é um dos poucos vestígios da arquitetura do século XIX ainda em pé no centro da cidade.

Na época, provavelmente era uma casa residencial ou comercial, talvez pertencente a uma família tradicional da região. E sua presença ali é um lembrete de que nossa cidade foi construída por pessoas comuns, com sonhos comuns, mas com grande importância histórica .

Ela não é um monumento grandioso — mas é um testemunho vivo .


🌆 O Largo da Ordem: Um Espaço de Encontro

O Largo da Ordem sempre foi um ponto central de Curitiba. Nomeado em homenagem à Ordem Terceira de São Francisco , ele era um espaço de encontro, comércio e vida social.

Na foto, vemos o prédio da Maternidade Nossa Senhora da Conceição , com seu telhado inclinado e fachada clássica. Ao redor, carros antigos, pessoas em movimento, e até um carrinho de mão puxado por cavalo — um contraste perfeito entre o velho e o novo.

É aqui que se percebe o ritmo da cidade em transformação : o passado ainda está presente, mas o futuro já bate à porta.


🔄 Onde está hoje?

Hoje, a Rua São Francisco continua sendo uma das artérias do centro, mas com um rosto muito diferente. Os prédios altos dominam o horizonte, os ônibus substituíram as carroças, e a Casa Romário Martins, embora ainda existam, vivem em meio a um cenário urbano mais denso.

Mas se você olhar com atenção, ainda pode ver traços daquela época: ➡️ O estilo moderno de alguns prédios. ➡️ O nome de ruas antigas. ➡️ O jeito de andar, de conversar, de viver — que, apesar do tempo, ainda tem um pouco da alma daquela década.



💬 Um Convite para Lembrar

Essa foto é um lembrete:

"As cidades mudam. Mas as memórias, não."

Ela nos convida a olhar para trás — não com saudade, mas com gratidão . Porque tudo o que somos hoje foi construído por quem caminhou por essas mesmas ruas, há 70 anos.

Quando você passar pela Rua São Francisco hoje, talvez consiga ouvir o tilintar de um bonde , o galope de um cavalo , o sussurro de uma conversa no canto de uma loja .

Porque o passado não morreu. Ele só mudou de lugar.


📸 Foto da década de 1950: Rua São Francisco, com a Casa Romário Martins no primeiro plano e o Largo da Ordem ao fundo.


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