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quarta-feira, 16 de agosto de 2023

Antônia (Loiercio) Louvércio Orquiza Nascida a 25 de julho de 1930 - Potirendaba, SP, Brasil Falecida a 17 de junho de 2016 - Londrina, PR, Brasil, com a idade de 85 anos

 

    • Nascida a 25 de julho de 1930 - Potirendaba, SP, Brasil
    • Falecida a 17 de junho de 2016 - Londrina, PR, Brasil, com a idade de 85 anos

     Pais

     Casamento(s) e filho(s)

     Irmãos

     Notas

    Notas individuais

    Viveu 31.374 dias, 4.482 semanas, 1.030 meses, 3 semanas, 2 dias
    Encontramos algumas informações no Colégio Mãe de Deus sobre os dados de Antônia Loercio e Maria Loercio,
    Em Junho de 1938 os pais MARIA LOERCIO E JOSÉ LOERCIO fizeram a matricula da filha ANTONINHA LOERCIO NASCIDA NO DIA 25/07/1930, PARA ESTUDAR ENTÃO II ANO,
    já na data de 01/02/1939 MARIA LOERCIO E JOSÉ LOERCIO fizeram então a matricula de suas filhas MARIA LOERCIO NASCIDA NO DIA 20/10/1926, PARA ESTUDAR ENTÃO NO III ANO, e de também fizeram
    a matricula de ANTONINHA LOERCIO para estudar novamente no II ano, também verificamos que ANTONINHA LOERCIO fez novamente o II ano em 1940 e foi matricula no dia 01/03/1940.
    E em 03/02/1941 ANTONINHA LOERCIO foi matriculada para fazer o III ano.

    Esperamos que as informações ajudem.

    Atenciosamente
    Isadora Bortolotto
    Colégio Mãe de Deus

    José Orquiza e Antonia Louvércio, casamento no Livro de Matrimônios de setembro de 1950 a maio de 1951, casamento 4002, folha 30 e 30 verso, imagem 61 e 62, no seguinte teor:
    4002, Número quatro mil e dois. Aos vinte e um dias do mês de outubro de mil novecentos e cinquenta, nesta cidade de Londrina, Estado do Paraná, em residência Rua Goiás, número quinhentos e noventa e nove, às dez horas, presentes o M.M. Juiz de Direito Doutor Antonio Franco Ferreira da Costa, comigo escrevente juramentada de seu cargo no final nomeada e as testemunhas Augusto Canezin, brasileiro, casado, contador, residente nesta cidade e Nyrce Pacheco Pereira, brasileira, solteira, contadora, aqui residente e o Senhor Francisco Urquiza, brasileiro, casado, administrador, residente neste distrito e Carmen Urquiza, brasileira, solteira, doméstica, residente neste distrito, receberam-se em matrimônio o senhor José Orquiza e a senhorita Antonia Louvercio, ambos solteiros, ele natural de Borborema, Estado de São Paulo, onde nasceu no dia oito de dezembro de mil novecentos e vinte e seis, escriturário, residente e domiciliado nesta cidade, filho legítimo de Francisco Orquiza natural da Espanha onde nasceu no dia dois de fevereiro de mil oitocentos e noventa e nove e de Dona Maria Haro Perez, natural da Espanha, nascida no dia dezesseis de julho de mil novecentos e um, residentes em Assai, neste Estado. A nubente é natural de Potirendaba, Estado de São Paulo, onde nasceu no dia vinte e quatro de agosto de mil novecentos e trinta, doméstica, residente e domiciliada nesta cidade, filha legítima de José Louvercio, natural da Itália, falecido em dezoito de janeiro de mil novecentos e quarenta e seis, e de dona Maria Versace, natural da Itália, onde nasceu no dia seis de janeiro de mil oitocentos e noventa e um, residente nesta cidade. Em data de vinte e um de setembro findo, os nubentes compareceram em cartório do oficial que este termo subscreve e apresentaram os seguintes documentos exigidos pelo artigo cento e oitenta do código civil brasileiro: declaração do estado civil de ambos, domicílio, residência, profissão e naturalidade de cada um, bem como declaração com referência a seus pais, um atestado de duas testemunhas afirmando que os nubentes não são parentes entre si que os iniba de casar-se; consentimento dado pela mãe da nubente por ser a mesma menor, duas certidões de nascimento como prova da idade dos nubentes. Sendo na mesma data afixado os editais de proclamas e publicados pela imprensa local. O casamento será realizado sob o regime de comunhão de bens. A nubente passará a assinar-se Antonia Louvércio Orquiza. Do que para constar lavrei este termo que lido e achado conforme vai por todos assinados. Eu Célia Maria escrevente juramentada o escrevi. Assinaturas de: Antonio Franco Ferreira da Costa, José Orquiza, Antonia Louvércio, Augusto Canesin, Francisco Urquiza, Nyrce Pacheco Pereira, Carmen Urquiza, Zeni Nali Urquiza, Antonio Urquiza

    JUÍZO DE DIREITO DA SEXTA VARA CÍVEL DA COMARCA DE LONDRINA, ESTADO DO PARANÁ.
    EDITAL DE PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA DECLARATÓRIA DE INTERDIÇÃO
    ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA
    FAZ SABER a todos que o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que por este Juízo foi declarada a INTERDIÇÃO de ANTONIA LOUVERCIO ORQUIZA, brasileira, viúva, nascida aos 24/08/1930, filha de José Louvercio e Maria Versace, residente na Avenida Carlos Gomes, nº.369, CEP: 86015-400, Bairro Lago Parque, Londrina/Pr., sendo-lhe nomeado curador seu filho ALBERTO LUIZ ORQUIZA, brasileiro, casado, portador do RG. 3.914.410-7 nos autos nº. 63137/2011 de INTERDIÇÃO. A interdita é portadora Doença de Alzheimer - CID 30, padece de doença neurológica e psíquica grave, de caráter permanente e progressivo, que a incapacita para todos os atos da vida civil. O presente edital será publicado por três (03) vezes no Diário da Justiça do Estado, com intervalo de dez (10) dias. DADO E PASSADO nesta cidade e Comarca de Londrina, Estado do Paraná, aos 04 de junho de 2012. EU____________________(TANIA SOARES FELIZARDO), Escrivã, que fiz digitar e subscrevi.
    MARCIO RIGUI PRADO
    Juiz de Direito Substituto

    Diploma do Curso Primário em teor integral:

    Londrina, Estado do Paraná

    Diploma do Curso Primário

    O Diretor do Colégio Mãe de Deus Londrina Paraná certifica que a aluna Antoninha Loércio nascida a 25 de Julho de 1930 em Rio Preto/ S. Paulo, filha de José e Maria Loércio prestou exame final das matérias da Quinta Série do curso primário, de conformidade com a legislação em vigor, sendo aprovada com Distinção grau 92

    Diretora do Colégio Mão de Deus, em 28 de maio de 1943

    A Inspetora
    Mercedes C. Martins

    A Diretora
    Geralda Méda

    A Diplomada
    Antoninha Loercio

    Reconheço verdadeira a firma supra de Mercedes C. Martins do que dou fé de verdade. Londrina, 27 de Maio de 1942

    Observações:

    Nome completo da inspetora: Mercedes Camargo Martins. Depois de casada, ficou Mercedes Camargo Martins Madureira. Ela foi diretora do Colégio Hugo Simas desde 4 de fevereiro de 1941 até 13 de março de 1971. Foi nomeada para conduzir a Inspetoria de Ensino de Londrina em 1941, através do Ofício número 445, onde proferiu o seguinte discurso: “[...] não medirei esforços por mais exhaustivos que sejam para colaborar diretamente em prol da alfabetização no Estado, concorrendo assim para o engrandecimento de nossa pátria”. Exerceu dupla função até 1949. É também considerada uma das primeiras professoras de Londrina, com registros desde 1936. Nasceu em Curitiba.

    Em 1933, o interventor Manuel Ribas nomeou o recém-formado Remy Duszczak como professor da primeira escola de Londrina, que na época ainda era parte do município de Jatahy (atualmente Jataizinho). Era uma escola de madeira de 10 metros quadrados destinada, a princípio, somente para meninos, mas isso não se manteve por muito tempo, pois em uma fotografia de autoria de José Juliani datada de 1936, há 39 alunos da professora Mercedes Martins Madureira, entre eles muitas meninas. Alguns de pés descalços, mas todos com guarda-pó branco. Nessa mesma imagem podemos ver que, dois anos após a sua inauguração, a escola ainda mostrava-se sem pintura (JULIANI [1936] apud UEL, 2011, p. 43). A escola isolada, como era conhecida, ficava onde hoje é o Edifício Júlio Fuganti e alguns alunos tinham de andar muitos quilômetros para poder estudar. Foi o professor Remy que teve de providenciar todo o equipamento necessário, pois quando chegou sequer havia sido preparado qualquer espaço para a escola. Além de ser de madeira, característica de todas as construções do início da ocupação dessa região (ZANI, 2005), a pequena sala não possuía forro e, segundo depoimento, chovia mais dentro do que fora (DUTRA, s/d). Também não havia luz elétrica. No ano seguinte à chegada do professor Remy, outro recém-formado chegou a Londrina. Era Luiz Vergés Dutra, vindo de Curitiba com apenas 19 anos de idade. Ambos moravam na pensão Esperança e o professor Remy lecionava no período matutino e Luiz no período vespertino. Sabendo que recebiam 240 mil réis de salário, não é de estranhar que o professor Remy desse aulas particulares no período noturno para complementar a renda, nem que tenham deixado a função na cidade pouco tempo depois. E eles ainda eram responsáveis por limpar a escola! A baixa remuneração certamente fez com ficassem pouco tempo; para termos uma ideia do que isso representava, podemos dar um exemplo: um auxiliar de motorista recebia, na época, 300 mil réis de salário (BOLETIM, 1982). Em um contexto histórico no qual ainda se acreditava que o homem deveria ser o provedor da família, essa não era uma atividade que atraia muitos homens. Podemos perceber que esse foi um dos motivos pelos quais a educação primária passou a ser um espaço cada vez mais feminino, pois, em princípio, sua remuneração era encarada como complementar. Em princípios do século XX, era ideia generalizada de que o magistério seria uma ocupação adequada às mulheres. A escola seria como uma continuação do lar. Outro motivo, menos explícito, era a pouca presença de homens no ambiente escolar, situação que favoreceria a mulher que, mesmo trabalhando fora de casa, poderia garantir a honra. Assim, não era de estranhar que, em 1936, a escola fosse entregue à professora Mercedes Martins Madureira que, mais tarde, viria a ser diretora do Grupo Escolar Hugo Simas, onde o corpo docente foi majoritariamente feminino entre as décadas de 40 e 70 (FARIA, 2010). Vinda de Curitiba, onde estudara na Escola de Professores - atual Instituto de Educação do Paraná -, não tinha 20 anos ainda quando chegou para ficar apenas seis meses. Em depoimento, ela afirmou que estava bastante ansiosa devido à precariedade da escola que assumia e com medo da febre amarela que, na época, matava muita gente (MADUREIRA, 1985). Não era para menos, pois, entre dezembro de 1935 e março de 1936, houve um surto de febre amarela silvestre que matou 32 pessoas e que somente foi detido pela atuação da Missão Rockefeller (ACIL, 2007). A sua primeira turma tinha quarenta alunos, aqueles da foto que comentamos anteriormente. Eles eram da 1ª, 2ª e 3ª série e estudavam todos juntos em classe multisseriada. A classe da professora Mercedes não era a única nestas condições. No Paraná, em 1935, havia 1043 escolas isoladas mantidas pelo estado, fora as que eram municipais ou particulares (PARANÁ, 1935). No caso de Londrina, a sala de aula possuía vinte carteiras duplas, um armário e um pequeno quadro-negro. O material que a escola precisava, como giz, apagador ou livro de chamada, vinha de trem – como tantas outras coisas naquela época. A população de Londrina cresceu muito nesse período. Em 1934, moravam em Londrina cerca de 7500 pessoas, mas em 1936 já havia 20527 habitantes (CASTRO, 2003); um aumento de mais de 173% em apenas dois anos! Então fica claro que a escola isolada não daria conta do aumento de crianças em idade escolar. A inauguração do Grupo Escolar de Londrina, em 1937, pode ser interpretada como resposta a essa situação. Logo no primeiro ano de funcionamento a nova escola contava com 587 alunos. Mais tarde, em 1941, passou a ser chamado Grupo Escolar Hugo Simas.

    Geralda Méda casou-se com Antônio Solai e foi viver em São Paulo, na Capital.

    Diploma de Admissão na Congregação das Filhas de Maria na Matriz de Londrina, no seguinte inteiro teor:

    A 25 de maio de 1947, depois de haver feito o noviciado e sendo verificada nas condições exigidas pelo Regulamento foi adscrita Antoninha Loercio recebida na Congregação das Filhas de Maria na Matriz de Londrina. Em testemunho do que lhe entregamos o presente Diploma devidamente assignado.
    O Director Padre Alberto Strittmater

    Diploma Honra ao Mérito, no seguinte inteiro teor:

    O Colégio Mãe de Deus, em seu Jubileu de Prata, tem a grata satisfação de conferir este Diploma à ex-aluna jubilar, Antoninha Loercio que, junto a turma de 1936, lhe deu a honra de iniciar sua marcha de conquista hoje coroada pelos 25 anos de sua existência.
    Londrina, 30 de Abril de 1961

    Irmã Mariaregis
    Irmã M. Almut
    Professoras de 1936

    Irmã Maria Norberta Schulte
    Superiora de 1936

    Irmã M. Jacoba
    Superiora atual

    Antonia Loiercio, filha de Giuseppe Loiercio e Maria Versace, teve um choque séptico hoje, dia 17 de junho de 2016, às 9 e quarenta e cinco minutos. Deixa os filhos José Roberto, Lizete, João Carlos, Luis Antônio, Liliam, Leila, Fernando Augusto, Alberto Luis e Luciane. É viúva de José Orquiza.

    ANTONIA LOUVERCIO ORQUIZA - 85 anos - LONDRINA/PR
    Comunicação do óbito em 17/6/2016 às 12:43:13h
    Falecimento em 17/6/2016
    Local do Velório CAPELA 1 - PARQUE DAS OLIVEIRAS
    Data e Horário Sepultamento 18/6/2016 09:30:00h
    Local do Sepultamento CEMITÉRIO SÃO PEDRO

    -- MERGED NOTE ------------

    Encontramos algumas informações no Colégio Mãe de Deus sobre os dados de Antônia Loercio e Maria Loercio,
    Em Junho de 1938 os pais MARIA LOERCIO E JOSÉ LOERCIO fizeram a matricula da filha ANTONINHA LOERCIO NASCIDA NO DIA 25/07/1930, PARA ESTUDAR ENTÃO II ANO,
    já na data de 01/02/1939 MARIA LOERCIO E JOSÉ LOERCIO fizeram então a matricula de suas filhas MARIA LOERCIO NASCIDA NO DIA 20/10/1926, PARA ESTUDAR ENTÃO NO III ANO, e de também fizeram
    a matricula de ANTONINHA LOERCIO para estudar novamente no II ano, também verificamos que ANTONINHA LOERCIO fez novamente o II ano em 1940 e foi matricula no dia 01/03/1940.
    E em 03/02/1941 ANTONINHA LOERCIO foi matriculada para fazer o III ano.

    Esperamos que as informações ajudem.

    Atenciosamente
    Isadora Bortolotto
    Colégio Mãe de Deus

    José Orquiza e Antonia Louvércio, casamento no Livro de Matrimônios de setembro de 1950 a maio de 1951, casamento 4002, folha 30 e 30 verso, imagem 61 e 62, no seguinte teor:
    4002, Número quatro mil e dois. Aos vinte e um dias do mês de outubro de mil novecentos e cinquenta, nesta cidade de Londrina, Estado do Paraná, em residência Rua Goiás, número quinhentos e noventa e nove, às dez horas, presentes o M.M. Juiz de Direito Doutor Antonio Franco Ferreira da Costa, comigo escrevente juramentada de seu cargo no final nomeada e as testemunhas Augusto Canezin, brasileiro, casado, contador, residente nesta cidade e Nyrce Pacheco Pereira, brasileira, solteira, contadora, aqui residente e o Senhor Francisco Urquiza, brasileiro, casado, administrador, residente neste distrito e Carmen Urquiza, brasileira, solteira, doméstica, residente neste distrito, receberam-se em matrimônio o senhor José Orquiza e a senhorita Antonia Louvercio, ambos solteiros, ele natural de Borborema, Estado de São Paulo, onde nasceu no dia oito de dezembro de mil novecentos e vinte e seis, escriturário, residente e domiciliado nesta cidade, filho legítimo de Francisco Orquiza natural da Espanha onde nasceu no dia dois de fevereiro de mil oitocentos e noventa e nove e de Dona Maria Haro Perez, natural da Espanha, nascida no dia dezesseis de julho de mil novecentos e um, residentes em Assai, neste Estado. A nubente é natural de Potirendaba, Estado de São Paulo, onde nasceu no dia vinte e quatro de agosto de mil novecentos e trinta, doméstica, residente e domiciliada nesta cidade, filha legítima de José Louvercio, natural da Itália, falecido em dezoito de janeiro de mil novecentos e quarenta e seis, e de dona Maria Versace, natural da Itália, onde nasceu no dia seis de janeiro de mil oitocentos e noventa e um, residente nesta cidade. Em data de vinte e um de setembro findo, os nubentes compareceram em cartório do oficial que este termo subscreve e apresentaram os seguintes documentos exigidos pelo artigo cento e oitenta do código civil brasileiro: declaração do estado civil de ambos, domicílio, residência, profissão e naturalidade de cada um, bem como declaração com referência a seus pais, um atestado de duas testemunhas afirmando que os nubentes não são parentes entre si que os iniba de casar-se; consentimento dado pela mãe da nubente por ser a mesma menor, duas certidões de nascimento como prova da idade dos nubentes. Sendo na mesma data afixado os editais de proclamas e publicados pela imprensa local. O casamento será realizado sob o regime de comunhão de bens. A nubente passará a assinar-se Antonia Louvércio Orquiza. Do que para constar lavrei este termo que lido e achado conforme vai por todos assinados. Eu Célia Maria escrevente juramentada o escrevi. Assinaturas de: Antonio Franco Ferreira da Costa, José Orquiza, Antonia Louvércio, Augusto Canesin, Francisco Urquiza, Nyrce Pacheco Pereira, Carmen Urquiza, Zeni Nali Urquiza, Antonio Urquiza

    JUÍZO DE DIREITO DA SEXTA VARA CÍVEL DA COMARCA DE LONDRINA, ESTADO DO PARANÁ.
    EDITAL DE PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA DECLARATÓRIA DE INTERDIÇÃO
    ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA
    FAZ SABER a todos que o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que por este Juízo foi declarada a INTERDIÇÃO de ANTONIA LOUVERCIO ORQUIZA, brasileira, viúva, nascida aos 24/08/1930, filha de José Louvercio e Maria Versace, residente na Avenida Carlos Gomes, nº.369, CEP: 86015-400, Bairro Lago Parque, Londrina/Pr., sendo-lhe nomeado curador seu filho ALBERTO LUIZ ORQUIZA, brasileiro, casado, portador do RG. 3.914.410-7 nos autos nº. 63137/2011 de INTERDIÇÃO. A interdita é portadora Doença de Alzheimer - CID 30, padece de doença neurológica e psíquica grave, de caráter permanente e progressivo, que a incapacita para todos os atos da vida civil. O presente edital será publicado por três (03) vezes no Diário da Justiça do Estado, com intervalo de dez (10) dias. DADO E PASSADO nesta cidade e Comarca de Londrina, Estado do Paraná, aos 04 de junho de 2012. EU____________________(TANIA SOARES FELIZARDO), Escrivã, que fiz digitar e subscrevi.
    MARCIO RIGUI PRADO
    Juiz de Direito Substituto

    Diploma do Curso Primário em teor integral:

    Londrina, Estado do Paraná

    Diploma do Curso Primário

    O Diretor do Colégio Mãe de Deus Londrina Paraná certifica que a aluna Antoninha Loércio nascida a 25 de Julho de 1930 em Rio Preto/ S. Paulo, filha de José e Maria Loércio prestou exame final das matérias da Quinta Série do curso primário, de conformidade com a legislação em vigor, sendo aprovada com Distinção grau 92

    Diretora do Colégio Mão de Deus, em 28 de maio de 1943

    A Inspetora
    Mercedes C. Martins

    A Diretora
    Geralda Méda

    A Diplomada
    Antoninha Loercio

    Reconheço verdadeira a firma supra de Mercedes C. Martins do que dou fé de verdade. Londrina, 27 de Maio de 1942

    Observações:

    Nome completo da inspetora: Mercedes Camargo Martins. Depois de casada, ficou Mercedes Camargo Martins Madureira. Ela foi diretora do Colégio Hugo Simas desde 4 de fevereiro de 1941 até 13 de março de 1971. Foi nomeada para conduzir a Inspetoria de Ensino de Londrina em 1941, através do Ofício número 445, onde proferiu o seguinte discurso: “[...] não medirei esforços por mais exhaustivos que sejam para colaborar diretamente em prol da alfabetização no Estado, concorrendo assim para o engrandecimento de nossa pátria”. Exerceu dupla função até 1949. É também considerada uma das primeiras professoras de Londrina, com registros desde 1936. Nasceu em Curitiba.

    Em 1933, o interventor Manuel Ribas nomeou o recém-formado Remy Duszczak como professor da primeira escola de Londrina, que na época ainda era parte do município de Jatahy (atualmente Jataizinho). Era uma escola de madeira de 10 metros quadrados destinada, a princípio, somente para meninos, mas isso não se manteve por muito tempo, pois em uma fotografia de autoria de José Juliani datada de 1936, há 39 alunos da professora Mercedes Martins Madureira, entre eles muitas meninas. Alguns de pés descalços, mas todos com guarda-pó branco. Nessa mesma imagem podemos ver que, dois anos após a sua inauguração, a escola ainda mostrava-se sem pintura (JULIANI [1936] apud UEL, 2011, p. 43). A escola isolada, como era conhecida, ficava onde hoje é o Edifício Júlio Fuganti e alguns alunos tinham de andar muitos quilômetros para poder estudar. Foi o professor Remy que teve de providenciar todo o equipamento necessário, pois quando chegou sequer havia sido preparado qualquer espaço para a escola. Além de ser de madeira, característica de todas as construções do início da ocupação dessa região (ZANI, 2005), a pequena sala não possuía forro e, segundo depoimento, chovia mais dentro do que fora (DUTRA, s/d). Também não havia luz elétrica. No ano seguinte à chegada do professor Remy, outro recém-formado chegou a Londrina. Era Luiz Vergés Dutra, vindo de Curitiba com apenas 19 anos de idade. Ambos moravam na pensão Esperança e o professor Remy lecionava no período matutino e Luiz no período vespertino. Sabendo que recebiam 240 mil réis de salário, não é de estranhar que o professor Remy desse aulas particulares no período noturno para complementar a renda, nem que tenham deixado a função na cidade pouco tempo depois. E eles ainda eram responsáveis por limpar a escola! A baixa remuneração certamente fez com ficassem pouco tempo; para termos uma ideia do que isso representava, podemos dar um exemplo: um auxiliar de motorista recebia, na época, 300 mil réis de salário (BOLETIM, 1982). Em um contexto histórico no qual ainda se acreditava que o homem deveria ser o provedor da família, essa não era uma atividade que atraia muitos homens. Podemos perceber que esse foi um dos motivos pelos quais a educação primária passou a ser um espaço cada vez mais feminino, pois, em princípio, sua remuneração era encarada como complementar. Em princípios do século XX, era ideia generalizada de que o magistério seria uma ocupação adequada às mulheres. A escola seria como uma continuação do lar. Outro motivo, menos explícito, era a pouca presença de homens no ambiente escolar, situação que favoreceria a mulher que, mesmo trabalhando fora de casa, poderia garantir a honra. Assim, não era de estranhar que, em 1936, a escola fosse entregue à professora Mercedes Martins Madureira que, mais tarde, viria a ser diretora do Grupo Escolar Hugo Simas, onde o corpo docente foi majoritariamente feminino entre as décadas de 40 e 70 (FARIA, 2010). Vinda de Curitiba, onde estudara na Escola de Professores - atual Instituto de Educação do Paraná -, não tinha 20 anos ainda quando chegou para ficar apenas seis meses. Em depoimento, ela afirmou que estava bastante ansiosa devido à precariedade da escola que assumia e com medo da febre amarela que, na época, matava muita gente (MADUREIRA, 1985). Não era para menos, pois, entre dezembro de 1935 e março de 1936, houve um surto de febre amarela silvestre que matou 32 pessoas e que somente foi detido pela atuação da Missão Rockefeller (ACIL, 2007). A sua primeira turma tinha quarenta alunos, aqueles da foto que comentamos anteriormente. Eles eram da 1ª, 2ª e 3ª série e estudavam todos juntos em classe multisseriada. A classe da professora Mercedes não era a única nestas condições. No Paraná, em 1935, havia 1043 escolas isoladas mantidas pelo estado, fora as que eram municipais ou particulares (PARANÁ, 1935). No caso de Londrina, a sala de aula possuía vinte carteiras duplas, um armário e um pequeno quadro-negro. O material que a escola precisava, como giz, apagador ou livro de chamada, vinha de trem – como tantas outras coisas naquela época. A população de Londrina cresceu muito nesse período. Em 1934, moravam em Londrina cerca de 7500 pessoas, mas em 1936 já havia 20527 habitantes (CASTRO, 2003); um aumento de mais de 173% em apenas dois anos! Então fica claro que a escola isolada não daria conta do aumento de crianças em idade escolar. A inauguração do Grupo Escolar de Londrina, em 1937, pode ser interpretada como resposta a essa situação. Logo no primeiro ano de funcionamento a nova escola contava com 587 alunos. Mais tarde, em 1941, passou a ser chamado Grupo Escolar Hugo Simas.

    Geralda Méda casou-se com Antônio Solai e foi viver em São Paulo, na Capital.

    Diploma de Admissão na Congregação das Filhas de Maria na Matriz de Londrina, no seguinte inteiro teor:

    A 25 de maio de 1947, depois de haver feito o noviciado e sendo verificada nas condições exigidas pelo Regulamento foi adscrita Antoninha Loercio recebida na Congregação das Filhas de Maria na Matriz de Londrina. Em testemunho do que lhe entregamos o presente Diploma devidamente assignado.
    O Director Padre Alberto Strittmater

    Diploma Honra ao Mérito, no seguinte inteiro teor:

    O Colégio Mãe de Deus, em seu Jubileu de Prata, tem a grata satisfação de conferir este Diploma à ex-aluna jubilar, Antoninha Loercio que, junto a turma de 1936, lhe deu a honra de iniciar sua marcha de conquista hoje coroada pelos 25 anos de sua existência.
    Londrina, 30 de Abril de 1961

    Irmã Mariaregis
    Irmã M. Almut
    Professoras de 1936

    Irmã Maria Norberta Schulte
    Superiora de 1936

    Irmã M. Jacoba
    Superiora atual

    Antonia Loiercio, filha de Giuseppe Loiercio e Maria Versace, teve um choque séptico hoje, dia 17 de junho de 2016, às 9 e quarenta e cinco minutos. Deixa os filhos José Roberto, Lizete, João Carlos, Luis Antônio, Liliam, Leila, Fernando Augusto, Alberto Luis e Luciane. É viúva de José Orquiza.

    ANTONIA LOUVERCIO ORQUIZA - 85 anos - LONDRINA/PR
    Comunicação do óbito em 17/6/2016 às 12:43:13h
    Falecimento em 17/6/2016
    Local do Velório CAPELA 1 - PARQUE DAS OLIVEIRAS
    Data e Horário Sepultamento 18/6/2016 09:30:00h
    Local do Sepultamento CEMITÉRIO SÃO PEDRO

    -- MERGED NOTE ------------

    Encontramos algumas informações no Colégio Mãe de Deus sobre os dados de Antônia Loercio e Maria Loercio,
    Em Junho de 1938 os pais MARIA LOERCIO E JOSÉ LOERCIO fizeram a matricula da filha ANTONINHA LOERCIO NASCIDA NO DIA 25/07/1930, PARA ESTUDAR ENTÃO II ANO,
    já na data de 01/02/1939 MARIA LOERCIO E JOSÉ LOERCIO fizeram então a matricula de suas filhas MARIA LOERCIO NASCIDA NO DIA 20/10/1926, PARA ESTUDAR ENTÃO NO III ANO, e de também fizeram
    a matricula de ANTONINHA LOERCIO para estudar novamente no II ano, também verificamos que ANTONINHA LOERCIO fez novamente o II ano em 1940 e foi matricula no dia 01/03/1940.
    E em 03/02/1941 ANTONINHA LOERCIO foi matriculada para fazer o III ano.

    Esperamos que as informações ajudem.

    Atenciosamente
    Isadora Bortolotto
    Colégio Mãe de Deus

    José Orquiza e Antonia Louvércio, casamento no Livro de Matrimônios de setembro de 1950 a maio de 1951, casamento 4002, folha 30 e 30 verso, imagem 61 e 62, no seguinte teor:
    4002, Número quatro mil e dois. Aos vinte e um dias do mês de outubro de mil novecentos e cinquenta, nesta cidade de Londrina, Estado do Paraná, em residência Rua Goiás, número quinhentos e noventa e nove, às dez horas, presentes o M.M. Juiz de Direito Doutor Antonio Franco Ferreira da Costa, comigo escrevente juramentada de seu cargo no final nomeada e as testemunhas Augusto Canezin, brasileiro, casado, contador, residente nesta cidade e Nyrce Pacheco Pereira, brasileira, solteira, contadora, aqui residente e o Senhor Francisco Urquiza, brasileiro, casado, administrador, residente neste distrito e Carmen Urquiza, brasileira, solteira, doméstica, residente neste distrito, receberam-se em matrimônio o senhor José Orquiza e a senhorita Antonia Louvercio, ambos solteiros, ele natural de Borborema, Estado de São Paulo, onde nasceu no dia oito de dezembro de mil novecentos e vinte e seis, escriturário, residente e domiciliado nesta cidade, filho legítimo de Francisco Orquiza natural da Espanha onde nasceu no dia dois de fevereiro de mil oitocentos e noventa e nove e de Dona Maria Haro Perez, natural da Espanha, nascida no dia dezesseis de julho de mil novecentos e um, residentes em Assai, neste Estado. A nubente é natural de Potirendaba, Estado de São Paulo, onde nasceu no dia vinte e quatro de agosto de mil novecentos e trinta, doméstica, residente e domiciliada nesta cidade, filha legítima de José Louvercio, natural da Itália, falecido em dezoito de janeiro de mil novecentos e quarenta e seis, e de dona Maria Versace, natural da Itália, onde nasceu no dia seis de janeiro de mil oitocentos e noventa e um, residente nesta cidade. Em data de vinte e um de setembro findo, os nubentes compareceram em cartório do oficial que este termo subscreve e apresentaram os seguintes documentos exigidos pelo artigo cento e oitenta do código civil brasileiro: declaração do estado civil de ambos, domicílio, residência, profissão e naturalidade de cada um, bem como declaração com referência a seus pais, um atestado de duas testemunhas afirmando que os nubentes não são parentes entre si que os iniba de casar-se; consentimento dado pela mãe da nubente por ser a mesma menor, duas certidões de nascimento como prova da idade dos nubentes. Sendo na mesma data afixado os editais de proclamas e publicados pela imprensa local. O casamento será realizado sob o regime de comunhão de bens. A nubente passará a assinar-se Antonia Louvércio Orquiza. Do que para constar lavrei este termo que lido e achado conforme vai por todos assinados. Eu Célia Maria escrevente juramentada o escrevi. Assinaturas de: Antonio Franco Ferreira da Costa, José Orquiza, Antonia Louvércio, Augusto Canesin, Francisco Urquiza, Nyrce Pacheco Pereira, Carmen Urquiza, Zeni Nali Urquiza, Antonio Urquiza

    JUÍZO DE DIREITO DA SEXTA VARA CÍVEL DA COMARCA DE LONDRINA, ESTADO DO PARANÁ.
    EDITAL DE PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA DECLARATÓRIA DE INTERDIÇÃO
    ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA
    FAZ SABER a todos que o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que por este Juízo foi declarada a INTERDIÇÃO de ANTONIA LOUVERCIO ORQUIZA, brasileira, viúva, nascida aos 24/08/1930, filha de José Louvercio e Maria Versace, residente na Avenida Carlos Gomes, nº.369, CEP: 86015-400, Bairro Lago Parque, Londrina/Pr., sendo-lhe nomeado curador seu filho ALBERTO LUIZ ORQUIZA, brasileiro, casado, portador do RG. 3.914.410-7 nos autos nº. 63137/2011 de INTERDIÇÃO. A interdita é portadora Doença de Alzheimer - CID 30, padece de doença neurológica e psíquica grave, de caráter permanente e progressivo, que a incapacita para todos os atos da vida civil. O presente edital será publicado por três (03) vezes no Diário da Justiça do Estado, com intervalo de dez (10) dias. DADO E PASSADO nesta cidade e Comarca de Londrina, Estado do Paraná, aos 04 de junho de 2012. EU____________________(TANIA SOARES FELIZARDO), Escrivã, que fiz digitar e subscrevi.
    MARCIO RIGUI PRADO
    Juiz de Direito Substituto

    Diploma do Curso Primário em teor integral:

    Londrina, Estado do Paraná

    Diploma do Curso Primário

    O Diretor do Colégio Mãe de Deus Londrina Paraná certifica que a aluna Antoninha Loércio nascida a 25 de Julho de 1930 em Rio Preto/ S. Paulo, filha de José e Maria Loércio prestou exame final das matérias da Quinta Série do curso primário, de conformidade com a legislação em vigor, sendo aprovada com Distinção grau 92

    Diretora do Colégio Mão de Deus, em 28 de maio de 1943

    A Inspetora
    Mercedes C. Martins

    A Diretora
    Geralda Méda

    A Diplomada
    Antoninha Loercio

    Reconheço verdadeira a firma supra de Mercedes C. Martins do que dou fé de verdade. Londrina, 27 de Maio de 1942

    Observações:

    Nome completo da inspetora: Mercedes Camargo Martins. Depois de casada, ficou Mercedes Camargo Martins Madureira. Ela foi diretora do Colégio Hugo Simas desde 4 de fevereiro de 1941 até 13 de março de 1971. Foi nomeada para conduzir a Inspetoria de Ensino de Londrina em 1941, através do Ofício número 445, onde proferiu o seguinte discurso: “[...] não medirei esforços por mais exhaustivos que sejam para colaborar diretamente em prol da alfabetização no Estado, concorrendo assim para o engrandecimento de nossa pátria”. Exerceu dupla função até 1949. É também considerada uma das primeiras professoras de Londrina, com registros desde 1936. Nasceu em Curitiba.

    Em 1933, o interventor Manuel Ribas nomeou o recém-formado Remy Duszczak como professor da primeira escola de Londrina, que na época ainda era parte do município de Jatahy (atualmente Jataizinho). Era uma escola de madeira de 10 metros quadrados destinada, a princípio, somente para meninos, mas isso não se manteve por muito tempo, pois em uma fotografia de autoria de José Juliani datada de 1936, há 39 alunos da professora Mercedes Martins Madureira, entre eles muitas meninas. Alguns de pés descalços, mas todos com guarda-pó branco. Nessa mesma imagem podemos ver que, dois anos após a sua inauguração, a escola ainda mostrava-se sem pintura (JULIANI [1936] apud UEL, 2011, p. 43). A escola isolada, como era conhecida, ficava onde hoje é o Edifício Júlio Fuganti e alguns alunos tinham de andar muitos quilômetros para poder estudar. Foi o professor Remy que teve de providenciar todo o equipamento necessário, pois quando chegou sequer havia sido preparado qualquer espaço para a escola. Além de ser de madeira, característica de todas as construções do início da ocupação dessa região (ZANI, 2005), a pequena sala não possuía forro e, segundo depoimento, chovia mais dentro do que fora (DUTRA, s/d). Também não havia luz elétrica. No ano seguinte à chegada do professor Remy, outro recém-formado chegou a Londrina. Era Luiz Vergés Dutra, vindo de Curitiba com apenas 19 anos de idade. Ambos moravam na pensão Esperança e o professor Remy lecionava no período matutino e Luiz no período vespertino. Sabendo que recebiam 240 mil réis de salário, não é de estranhar que o professor Remy desse aulas particulares no período noturno para complementar a renda, nem que tenham deixado a função na cidade pouco tempo depois. E eles ainda eram responsáveis por limpar a escola! A baixa remuneração certamente fez com ficassem pouco tempo; para termos uma ideia do que isso representava, podemos dar um exemplo: um auxiliar de motorista recebia, na época, 300 mil réis de salário (BOLETIM, 1982). Em um contexto histórico no qual ainda se acreditava que o homem deveria ser o provedor da família, essa não era uma atividade que atraia muitos homens. Podemos perceber que esse foi um dos motivos pelos quais a educação primária passou a ser um espaço cada vez mais feminino, pois, em princípio, sua remuneração era encarada como complementar. Em princípios do século XX, era ideia generalizada de que o magistério seria uma ocupação adequada às mulheres. A escola seria como uma continuação do lar. Outro motivo, menos explícito, era a pouca presença de homens no ambiente escolar, situação que favoreceria a mulher que, mesmo trabalhando fora de casa, poderia garantir a honra. Assim, não era de estranhar que, em 1936, a escola fosse entregue à professora Mercedes Martins Madureira que, mais tarde, viria a ser diretora do Grupo Escolar Hugo Simas, onde o corpo docente foi majoritariamente feminino entre as décadas de 40 e 70 (FARIA, 2010). Vinda de Curitiba, onde estudara na Escola de Professores - atual Instituto de Educação do Paraná -, não tinha 20 anos ainda quando chegou para ficar apenas seis meses. Em depoimento, ela afirmou que estava bastante ansiosa devido à precariedade da escola que assumia e com medo da febre amarela que, na época, matava muita gente (MADUREIRA, 1985). Não era para menos, pois, entre dezembro de 1935 e março de 1936, houve um surto de febre amarela silvestre que matou 32 pessoas e que somente foi detido pela atuação da Missão Rockefeller (ACIL, 2007). A sua primeira turma tinha quarenta alunos, aqueles da foto que comentamos anteriormente. Eles eram da 1ª, 2ª e 3ª série e estudavam todos juntos em classe multisseriada. A classe da professora Mercedes não era a única nestas condições. No Paraná, em 1935, havia 1043 escolas isoladas mantidas pelo estado, fora as que eram municipais ou particulares (PARANÁ, 1935). No caso de Londrina, a sala de aula possuía vinte carteiras duplas, um armário e um pequeno quadro-negro. O material que a escola precisava, como giz, apagador ou livro de chamada, vinha de trem – como tantas outras coisas naquela época. A população de Londrina cresceu muito nesse período. Em 1934, moravam em Londrina cerca de 7500 pessoas, mas em 1936 já havia 20527 habitantes (CASTRO, 2003); um aumento de mais de 173% em apenas dois anos! Então fica claro que a escola isolada não daria conta do aumento de crianças em idade escolar. A inauguração do Grupo Escolar de Londrina, em 1937, pode ser interpretada como resposta a essa situação. Logo no primeiro ano de funcionamento a nova escola contava com 587 alunos. Mais tarde, em 1941, passou a ser chamado Grupo Escolar Hugo Simas.

    Geralda Méda casou-se com Antônio Solai e foi viver em São Paulo, na Capital.

    Diploma de Admissão na Congregação das Filhas de Maria na Matriz de Londrina, no seguinte inteiro teor:

    A 25 de maio de 1947, depois de haver feito o noviciado e sendo verificada nas condições exigidas pelo Regulamento foi adscrita Antoninha Loercio recebida na Congregação das Filhas de Maria na Matriz de Londrina. Em testemunho do que lhe entregamos o presente Diploma devidamente assignado.
    O Director Padre Alberto Strittmater

    Diploma Honra ao Mérito, no seguinte inteiro teor:

    O Colégio Mãe de Deus, em seu Jubileu de Prata, tem a grata satisfação de conferir este Diploma à ex-aluna jubilar, Antoninha Loercio que, junto a turma de 1936, lhe deu a honra de iniciar sua marcha de conquista hoje coroada pelos 25 anos de sua existência.
    Londrina, 30 de Abril de 1961

    Irmã Mariaregis
    Irmã M. Almut
    Professoras de 1936

    Irmã Maria Norberta Schulte
    Superiora de 1936

    Irmã M. Jacoba
    Superiora atual

    Antonia Loiercio, filha de Giuseppe Loiercio e Maria Versace, teve um choque séptico hoje, dia 17 de junho de 2016, às 9 e quarenta e cinco minutos. Deixa os filhos José Roberto, Lizete, João Carlos, Luis Antônio, Liliam, Leila, Fernando Augusto, Alberto Luis e Luciane. É viúva de José Orquiza.

    ANTONIA LOUVERCIO ORQUIZA - 85 anos - LONDRINA/PR
    Comunicação do óbito em 17/6/2016 às 12:43:13h
    Falecimento em 17/6/2016
    Local do Velório CAPELA 1 - PARQUE DAS OLIVEIRAS
    Data e Horário Sepultamento 18/6/2016 09:30:00h
    Local do Sepultamento CEMITÉRIO SÃO PEDRO

    -- MERGED NOTE ------------

    Encontramos algumas informações no Colégio Mãe de Deus sobre os dados de Antônia Loercio e Maria Loercio,
    Em Junho de 1938 os pais MARIA LOERCIO E JOSÉ LOERCIO fizeram a matricula da filha ANTONINHA LOERCIO NASCIDA NO DIA 25/07/1930, PARA ESTUDAR ENTÃO II ANO,
    já na data de 01/02/1939 MARIA LOERCIO E JOSÉ LOERCIO fizeram então a matricula de suas filhas MARIA LOERCIO NASCIDA NO DIA 20/10/1926, PARA ESTUDAR ENTÃO NO III ANO, e de também fizeram
    a matricula de ANTONINHA LOERCIO para estudar novamente no II ano, também verificamos que ANTONINHA LOERCIO fez novamente o II ano em 1940 e foi matricula no dia 01/03/1940.
    E em 03/02/1941 ANTONINHA LOERCIO foi matriculada para fazer o III ano.

    Esperamos que as informações ajudem.

    Atenciosamente
    Isadora Bortolotto
    Colégio Mãe de Deus

    José Orquiza e Antonia Louvércio, casamento no Livro de Matrimônios de setembro de 1950 a maio de 1951, casamento 4002, folha 30 e 30 verso, imagem 61 e 62, no seguinte teor:
    4002, Número quatro mil e dois. Aos vinte e um dias do mês de outubro de mil novecentos e cinquenta, nesta cidade de Londrina, Estado do Paraná, em residência Rua Goiás, número quinhentos e noventa e nove, às dez horas, presentes o M.M. Juiz de Direito Doutor Antonio Franco Ferreira da Costa, comigo escrevente juramentada de seu cargo no final nomeada e as testemunhas Augusto Canezin, brasileiro, casado, contador, residente nesta cidade e Nyrce Pacheco Pereira, brasileira, solteira, contadora, aqui residente e o Senhor Francisco Urquiza, brasileiro, casado, administrador, residente neste distrito e Carmen Urquiza, brasileira, solteira, doméstica, residente neste distrito, receberam-se em matrimônio o senhor José Orquiza e a senhorita Antonia Louvercio, ambos solteiros, ele natural de Borborema, Estado de São Paulo, onde nasceu no dia oito de dezembro de mil novecentos e vinte e seis, escriturário, residente e domiciliado nesta cidade, filho legítimo de Francisco Orquiza natural da Espanha onde nasceu no dia dois de fevereiro de mil oitocentos e noventa e nove e de Dona Maria Haro Perez, natural da Espanha, nascida no dia dezesseis de julho de mil novecentos e um, residentes em Assai, neste Estado. A nubente é natural de Potirendaba, Estado de São Paulo, onde nasceu no dia vinte e quatro de agosto de mil novecentos e trinta, doméstica, residente e domiciliada nesta cidade, filha legítima de José Louvercio, natural da Itália, falecido em dezoito de janeiro de mil novecentos e quarenta e seis, e de dona Maria Versace, natural da Itália, onde nasceu no dia seis de janeiro de mil oitocentos e noventa e um, residente nesta cidade. Em data de vinte e um de setembro findo, os nubentes compareceram em cartório do oficial que este termo subscreve e apresentaram os seguintes documentos exigidos pelo artigo cento e oitenta do código civil brasileiro: declaração do estado civil de ambos, domicílio, residência, profissão e naturalidade de cada um, bem como declaração com referência a seus pais, um atestado de duas testemunhas afirmando que os nubentes não são parentes entre si que os iniba de casar-se; consentimento dado pela mãe da nubente por ser a mesma menor, duas certidões de nascimento como prova da idade dos nubentes. Sendo na mesma data afixado os editais de proclamas e publicados pela imprensa local. O casamento será realizado sob o regime de comunhão de bens. A nubente passará a assinar-se Antonia Louvércio Orquiza. Do que para constar lavrei este termo que lido e achado conforme vai por todos assinados. Eu Célia Maria escrevente juramentada o escrevi. Assinaturas de: Antonio Franco Ferreira da Costa, José Orquiza, Antonia Louvércio, Augusto Canesin, Francisco Urquiza, Nyrce Pacheco Pereira, Carmen Urquiza, Zeni Nali Urquiza, Antonio Urquiza

    JUÍZO DE DIREITO DA SEXTA VARA CÍVEL DA COMARCA DE LONDRINA, ESTADO DO PARANÁ.
    EDITAL DE PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA DECLARATÓRIA DE INTERDIÇÃO
    ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA
    FAZ SABER a todos que o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que por este Juízo foi declarada a INTERDIÇÃO de ANTONIA LOUVERCIO ORQUIZA, brasileira, viúva, nascida aos 24/08/1930, filha de José Louvercio e Maria Versace, residente na Avenida Carlos Gomes, nº.369, CEP: 86015-400, Bairro Lago Parque, Londrina/Pr., sendo-lhe nomeado curador seu filho ALBERTO LUIZ ORQUIZA, brasileiro, casado, portador do RG. 3.914.410-7 nos autos nº. 63137/2011 de INTERDIÇÃO. A interdita é portadora Doença de Alzheimer - CID 30, padece de doença neurológica e psíquica grave, de caráter permanente e progressivo, que a incapacita para todos os atos da vida civil. O presente edital será publicado por três (03) vezes no Diário da Justiça do Estado, com intervalo de dez (10) dias. DADO E PASSADO nesta cidade e Comarca de Londrina, Estado do Paraná, aos 04 de junho de 2012. EU____________________(TANIA SOARES FELIZARDO), Escrivã, que fiz digitar e subscrevi.
    MARCIO RIGUI PRADO
    Juiz de Direito Substituto

    Diploma do Curso Primário em teor integral:

    Londrina, Estado do Paraná

    Diploma do Curso Primário

    O Diretor do Colégio Mãe de Deus Londrina Paraná certifica que a aluna Antoninha Loércio nascida a 25 de Julho de 1930 em Rio Preto/ S. Paulo, filha de José e Maria Loércio prestou exame final das matérias da Quinta Série do curso primário, de conformidade com a legislação em vigor, sendo aprovada com Distinção grau 92

    Diretora do Colégio Mão de Deus, em 28 de maio de 1943

    A Inspetora
    Mercedes C. Martins

    A Diretora
    Geralda Méda

    A Diplomada
    Antoninha Loercio

    Reconheço verdadeira a firma supra de Mercedes C. Martins do que dou fé de verdade. Londrina, 27 de Maio de 1942

    Observações:

    Nome completo da inspetora: Mercedes Camargo Martins. Depois de casada, ficou Mercedes Camargo Martins Madureira. Ela foi diretora do Colégio Hugo Simas desde 4 de fevereiro de 1941 até 13 de março de 1971. Foi nomeada para conduzir a Inspetoria de Ensino de Londrina em 1941, através do Ofício número 445, onde proferiu o seguinte discurso: “[...] não medirei esforços por mais exhaustivos que sejam para colaborar diretamente em prol da alfabetização no Estado, concorrendo assim para o engrandecimento de nossa pátria”. Exerceu dupla função até 1949. É também considerada uma das primeiras professoras de Londrina, com registros desde 1936. Nasceu em Curitiba.

    Em 1933, o interventor Manuel Ribas nomeou o recém-formado Remy Duszczak como professor da primeira escola de Londrina, que na época ainda era parte do município de Jatahy (atualmente Jataizinho). Era uma escola de madeira de 10 metros quadrados destinada, a princípio, somente para meninos, mas isso não se manteve por muito tempo, pois em uma fotografia de autoria de José Juliani datada de 1936, há 39 alunos da professora Mercedes Martins Madureira, entre eles muitas meninas. Alguns de pés descalços, mas todos com guarda-pó branco. Nessa mesma imagem podemos ver que, dois anos após a sua inauguração, a escola ainda mostrava-se sem pintura (JULIANI [1936] apud UEL, 2011, p. 43). A escola isolada, como era conhecida, ficava onde hoje é o Edifício Júlio Fuganti e alguns alunos tinham de andar muitos quilômetros para poder estudar. Foi o professor Remy que teve de providenciar todo o equipamento necessário, pois quando chegou sequer havia sido preparado qualquer espaço para a escola. Além de ser de madeira, característica de todas as construções do início da ocupação dessa região (ZANI, 2005), a pequena sala não possuía forro e, segundo depoimento, chovia mais dentro do que fora (DUTRA, s/d). Também não havia luz elétrica. No ano seguinte à chegada do professor Remy, outro recém-formado chegou a Londrina. Era Luiz Vergés Dutra, vindo de Curitiba com apenas 19 anos de idade. Ambos moravam na pensão Esperança e o professor Remy lecionava no período matutino e Luiz no período vespertino. Sabendo que recebiam 240 mil réis de salário, não é de estranhar que o professor Remy desse aulas particulares no período noturno para complementar a renda, nem que tenham deixado a função na cidade pouco tempo depois. E eles ainda eram responsáveis por limpar a escola! A baixa remuneração certamente fez com ficassem pouco tempo; para termos uma ideia do que isso representava, podemos dar um exemplo: um auxiliar de motorista recebia, na época, 300 mil réis de salário (BOLETIM, 1982). Em um contexto histórico no qual ainda se acreditava que o homem deveria ser o provedor da família, essa não era uma atividade que atraia muitos homens. Podemos perceber que esse foi um dos motivos pelos quais a educação primária passou a ser um espaço cada vez mais feminino, pois, em princípio, sua remuneração era encarada como complementar. Em princípios do século XX, era ideia generalizada de que o magistério seria uma ocupação adequada às mulheres. A escola seria como uma continuação do lar. Outro motivo, menos explícito, era a pouca presença de homens no ambiente escolar, situação que favoreceria a mulher que, mesmo trabalhando fora de casa, poderia garantir a honra. Assim, não era de estranhar que, em 1936, a escola fosse entregue à professora Mercedes Martins Madureira que, mais tarde, viria a ser diretora do Grupo Escolar Hugo Simas, onde o corpo docente foi majoritariamente feminino entre as décadas de 40 e 70 (FARIA, 2010). Vinda de Curitiba, onde estudara na Escola de Professores - atual Instituto de Educação do Paraná -, não tinha 20 anos ainda quando chegou para ficar apenas seis meses. Em depoimento, ela afirmou que estava bastante ansiosa devido à precariedade da escola que assumia e com medo da febre amarela que, na época, matava muita gente (MADUREIRA, 1985). Não era para menos, pois, entre dezembro de 1935 e março de 1936, houve um surto de febre amarela silvestre que matou 32 pessoas e que somente foi detido pela atuação da Missão Rockefeller (ACIL, 2007). A sua primeira turma tinha quarenta alunos, aqueles da foto que comentamos anteriormente. Eles eram da 1ª, 2ª e 3ª série e estudavam todos juntos em classe multisseriada. A classe da professora Mercedes não era a única nestas condições. No Paraná, em 1935, havia 1043 escolas isoladas mantidas pelo estado, fora as que eram municipais ou particulares (PARANÁ, 1935). No caso de Londrina, a sala de aula possuía vinte carteiras duplas, um armário e um pequeno quadro-negro. O material que a escola precisava, como giz, apagador ou livro de chamada, vinha de trem – como tantas outras coisas naquela época. A população de Londrina cresceu muito nesse período. Em 1934, moravam em Londrina cerca de 7500 pessoas, mas em 1936 já havia 20527 habitantes (CASTRO, 2003); um aumento de mais de 173% em apenas dois anos! Então fica claro que a escola isolada não daria conta do aumento de crianças em idade escolar. A inauguração do Grupo Escolar de Londrina, em 1937, pode ser interpretada como resposta a essa situação. Logo no primeiro ano de funcionamento a nova escola contava com 587 alunos. Mais tarde, em 1941, passou a ser chamado Grupo Escolar Hugo Simas.

    Geralda Méda casou-se com Antônio Solai e foi viver em São Paulo, na Capital.

    Diploma de Admissão na Congregação das Filhas de Maria na Matriz de Londrina, no seguinte inteiro teor:

    A 25 de maio de 1947, depois de haver feito o noviciado e sendo verificada nas condições exigidas pelo Regulamento foi adscrita Antoninha Loercio recebida na Congregação das Filhas de Maria na Matriz de Londrina. Em testemunho do que lhe entregamos o presente Diploma devidamente assignado.
    O Director Padre Alberto Strittmater

    Diploma Honra ao Mérito, no seguinte inteiro teor:

    O Colégio Mãe de Deus, em seu Jubileu de Prata, tem a grata satisfação de conferir este Diploma à ex-aluna jubilar, Antoninha Loercio que, junto a turma de 1936, lhe deu a honra de iniciar sua marcha de conquista hoje coroada pelos 25 anos de sua existência.
    Londrina, 30 de Abril de 1961

    Irmã Mariaregis
    Irmã M. Almut
    Professoras de 1936

    Irmã Maria Norberta Schulte
    Superiora de 1936

    Irmã M. Jacoba
    Superiora atual

    Antonia Loiercio, filha de Giuseppe Loiercio e Maria Versace, teve um choque séptico hoje, dia 17 de junho de 2016, às 9 e quarenta e cinco minutos. Deixa os filhos José Roberto, Lizete, João Carlos, Luis Antônio, Liliam, Leila, Fernando Augusto, Alberto Luis e Luciane. É viúva de José Orquiza.

    ANTONIA LOUVERCIO ORQUIZA - 85 anos - LONDRINA/PR
    Comunicação do óbito em 17/6/2016 às 12:43:13h
    Falecimento em 17/6/2016
    Local do Velório CAPELA 1 - PARQUE DAS OLIVEIRAS
    Data e Horário Sepultamento 18/6/2016 09:30:00h
    Local do Sepultamento CEMITÉRIO SÃO PEDRO

    Morte

    Causa: Quadra 15, Sepultura 93
    Direccion: Cemitério São Pedro
    Concessionario: MARIA VERSACI 
    Falecido: ANTONIA LOUVERCIO ORQUIZA 
    Sepultado em: 17/06/2016 / Exumado em: 
    Cemitério: SÃO PEDRO 
    Quadra: 15 Sepultura: 93

     Fontes

     

    Antepassados de Antônia (Loiercio) Louvércio Orquiza

    Vincenzo Lo Guercio 1760- Rosaria Cosentino  X D'Agostino 1765-   Nicola Romano 1758- Maria Romeo 1738-1830 Antonino Tropepe 1766- Rosaria Lirosi 1768-1842 Bruno Meliambro 1766- Palma Trimarchi 1768-1834 Antonio La Face 1770- Carmina Ida 1768-1848 Francesco Versace 1772- Maria Ciccone 1773- ??? Camis 1772-   Luigi Managò 1770- Teresa Saviano 1781- Francesco Rachele 1770-1832 Maria Tripodi 1786- Giuseppe Managò 1769- Rosa Balsami 1777- ??? Lo Vecchio 1794-
    |- 1772 -| |   |- 1778 -| |- 1789 -| |- 1787 -| |- 1793 -| | | |   |- 1800 -| |- 1809 -| |- 1812 -| |



     |   


     


     


     


     


     |   


     


     


     |
    | |   | | | | | |   | | | |
    Antonino Loiercio 1785-1861 Vincenza D'Agostino 1791- X Catone Antonino Romano 1774-1828 Carmela Tropepe 1780-1857 Carmine Meliambro 1788-1831 Francesca La Face 1794- Cosmo Versace 1797- Rosaria Camis 1800- X Canali Giuseppe Managò 1811-1862 Giovanna Rachele 1811- Carmine Managò 1817- Concetta Lo Vecchio 1821-
    |- 1808 -| | |- 1803 -| |- 1814 -| |- 1820 -| | |- 1828 -| |- 1842 -|



     | 


     


     


     | 


     


    | | | | | | | |
    Francesco Loiercio 1821- Domenica Catone 1822- Rocco Domenico Francesco Romano 1814- Orsola Rosaria Antonia Meliambro 1824- Domenico Versace 1828- Letteria Canali  Michelle Managò 1837- Maria Celona 1847-
    |- 1840 -| |- 1849 -| | | | |



     


     


     


    | | | |
    Michele Loiercio 1846- Filomena Romanò 1842-1923 Cosmo Versace 1864- Concetta Managò 1866-
    |- 1868 -| |- 1888 -|



     


    | |
    Giuseppe Loiercio 1870-1946 Maria Versace 1891-1973
    |- 1908 -|



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    Antônia (Loiercio) Louvércio Orquiza 1930-2016


    Michele Loiercio 1846- Filomena Romanò 1842-1923 Cosmo Versace 1864- Concetta Managò 1866-
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    Giuseppe Loiercio 1870-1946 Maria Versace 1891-1973
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    Antônia (Loiercio) Louvércio Orquiza 1930-2016
  • Descendentes de Antônia (Loiercio) Louvércio Orquiza

      

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