- Nascida a 25 de julho de 1930 - Potirendaba, SP, Brasil
- Falecida a 17 de junho de 2016 - Londrina, PR, Brasil, com a idade de 85 anos
Pais
- Giuseppe Loiercio 1870-1946
- Maria Versace 1891-1973
Casamento(s) e filho(s)
- Casada a 21 de outubro de 1950, Londrina, Capelinha Mãe de Deus, com José Orquiza 1926-2011 tiveram
- José Roberto Orquiza 1951
- Lizete Maria Orquiza de Carvalho 1953
- Lizete Maria Orquiza de Carvalho 1953
- Sirley Maria Orquiza 1955-1955
- João Carlos Orquiza 1956
- Luiz Antônio Orquiza 1957
- Luiz Antônio Orquiza 1957
- Liliam Maria Orquiza 1959
- Liliam Maria Orquiza 1959
- Leila Maria Orquiza 1961
- Fernando Augusto Orquiza 1963-2017
- Alberto Luiz Orquiza 1966
- Luciane Maria Orquiza 1969
- Luciane Maria Orquiza 1969
Irmãos
- Filomena Carmela Loiercio 1909-1976
- Concetta Loiercio 1910-1972
- Michele (Miguel) Loiercio 1913-1973
- Grazia Loiercio 1915-2009
- Cosmo Loiercio (Loésia) 1918-2000
- Cosimo (Cosmo) Loiercio (Loésia) 1918-2000
- Giuseppe Loiercio (figlio) 1921-1975
- Soccorsa (Ercília) Lanoerchio (Loiercio) 1923-2013
- Maria Filomena (Irmã Maria Custódia) Loiercio 1926-1982
- Anunnciatta Loiercio 1928-1993
- Antônia (Loiercio) Louvércio Orquiza 1930-2016
- Silvio Loiercio 1933
Notas
Notas individuais
Viveu 31.374 dias, 4.482 semanas, 1.030 meses, 3 semanas, 2 dias
Encontramos algumas informações no Colégio Mãe de Deus sobre os dados de Antônia Loercio e Maria Loercio,
Em Junho de 1938 os pais MARIA LOERCIO E JOSÉ LOERCIO fizeram a matricula da filha ANTONINHA LOERCIO NASCIDA NO DIA 25/07/1930, PARA ESTUDAR ENTÃO II ANO,
já na data de 01/02/1939 MARIA LOERCIO E JOSÉ LOERCIO fizeram então a matricula de suas filhas MARIA LOERCIO NASCIDA NO DIA 20/10/1926, PARA ESTUDAR ENTÃO NO III ANO, e de também fizeram
a matricula de ANTONINHA LOERCIO para estudar novamente no II ano, também verificamos que ANTONINHA LOERCIO fez novamente o II ano em 1940 e foi matricula no dia 01/03/1940.
E em 03/02/1941 ANTONINHA LOERCIO foi matriculada para fazer o III ano.
Esperamos que as informações ajudem.
Atenciosamente
Isadora Bortolotto
Colégio Mãe de Deus
José Orquiza e Antonia Louvércio, casamento no Livro de Matrimônios de setembro de 1950 a maio de 1951, casamento 4002, folha 30 e 30 verso, imagem 61 e 62, no seguinte teor:
4002, Número quatro mil e dois. Aos vinte e um dias do mês de outubro de mil novecentos e cinquenta, nesta cidade de Londrina, Estado do Paraná, em residência Rua Goiás, número quinhentos e noventa e nove, às dez horas, presentes o M.M. Juiz de Direito Doutor Antonio Franco Ferreira da Costa, comigo escrevente juramentada de seu cargo no final nomeada e as testemunhas Augusto Canezin, brasileiro, casado, contador, residente nesta cidade e Nyrce Pacheco Pereira, brasileira, solteira, contadora, aqui residente e o Senhor Francisco Urquiza, brasileiro, casado, administrador, residente neste distrito e Carmen Urquiza, brasileira, solteira, doméstica, residente neste distrito, receberam-se em matrimônio o senhor José Orquiza e a senhorita Antonia Louvercio, ambos solteiros, ele natural de Borborema, Estado de São Paulo, onde nasceu no dia oito de dezembro de mil novecentos e vinte e seis, escriturário, residente e domiciliado nesta cidade, filho legítimo de Francisco Orquiza natural da Espanha onde nasceu no dia dois de fevereiro de mil oitocentos e noventa e nove e de Dona Maria Haro Perez, natural da Espanha, nascida no dia dezesseis de julho de mil novecentos e um, residentes em Assai, neste Estado. A nubente é natural de Potirendaba, Estado de São Paulo, onde nasceu no dia vinte e quatro de agosto de mil novecentos e trinta, doméstica, residente e domiciliada nesta cidade, filha legítima de José Louvercio, natural da Itália, falecido em dezoito de janeiro de mil novecentos e quarenta e seis, e de dona Maria Versace, natural da Itália, onde nasceu no dia seis de janeiro de mil oitocentos e noventa e um, residente nesta cidade. Em data de vinte e um de setembro findo, os nubentes compareceram em cartório do oficial que este termo subscreve e apresentaram os seguintes documentos exigidos pelo artigo cento e oitenta do código civil brasileiro: declaração do estado civil de ambos, domicílio, residência, profissão e naturalidade de cada um, bem como declaração com referência a seus pais, um atestado de duas testemunhas afirmando que os nubentes não são parentes entre si que os iniba de casar-se; consentimento dado pela mãe da nubente por ser a mesma menor, duas certidões de nascimento como prova da idade dos nubentes. Sendo na mesma data afixado os editais de proclamas e publicados pela imprensa local. O casamento será realizado sob o regime de comunhão de bens. A nubente passará a assinar-se Antonia Louvércio Orquiza. Do que para constar lavrei este termo que lido e achado conforme vai por todos assinados. Eu Célia Maria escrevente juramentada o escrevi. Assinaturas de: Antonio Franco Ferreira da Costa, José Orquiza, Antonia Louvércio, Augusto Canesin, Francisco Urquiza, Nyrce Pacheco Pereira, Carmen Urquiza, Zeni Nali Urquiza, Antonio Urquiza
JUÍZO DE DIREITO DA SEXTA VARA CÍVEL DA COMARCA DE LONDRINA, ESTADO DO PARANÁ.
EDITAL DE PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA DECLARATÓRIA DE INTERDIÇÃO
ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA
FAZ SABER a todos que o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que por este Juízo foi declarada a INTERDIÇÃO de ANTONIA LOUVERCIO ORQUIZA, brasileira, viúva, nascida aos 24/08/1930, filha de José Louvercio e Maria Versace, residente na Avenida Carlos Gomes, nº.369, CEP: 86015-400, Bairro Lago Parque, Londrina/Pr., sendo-lhe nomeado curador seu filho ALBERTO LUIZ ORQUIZA, brasileiro, casado, portador do RG. 3.914.410-7 nos autos nº. 63137/2011 de INTERDIÇÃO. A interdita é portadora Doença de Alzheimer - CID 30, padece de doença neurológica e psíquica grave, de caráter permanente e progressivo, que a incapacita para todos os atos da vida civil. O presente edital será publicado por três (03) vezes no Diário da Justiça do Estado, com intervalo de dez (10) dias. DADO E PASSADO nesta cidade e Comarca de Londrina, Estado do Paraná, aos 04 de junho de 2012. EU____________________(TANIA SOARES FELIZARDO), Escrivã, que fiz digitar e subscrevi.
MARCIO RIGUI PRADO
Juiz de Direito Substituto
Diploma do Curso Primário em teor integral:
Londrina, Estado do Paraná
Diploma do Curso Primário
O Diretor do Colégio Mãe de Deus Londrina Paraná certifica que a aluna Antoninha Loércio nascida a 25 de Julho de 1930 em Rio Preto/ S. Paulo, filha de José e Maria Loércio prestou exame final das matérias da Quinta Série do curso primário, de conformidade com a legislação em vigor, sendo aprovada com Distinção grau 92
Diretora do Colégio Mão de Deus, em 28 de maio de 1943
A Inspetora
Mercedes C. Martins
A Diretora
Geralda Méda
A Diplomada
Antoninha Loercio
Reconheço verdadeira a firma supra de Mercedes C. Martins do que dou fé de verdade. Londrina, 27 de Maio de 1942
Observações:
Nome completo da inspetora: Mercedes Camargo Martins. Depois de casada, ficou Mercedes Camargo Martins Madureira. Ela foi diretora do Colégio Hugo Simas desde 4 de fevereiro de 1941 até 13 de março de 1971. Foi nomeada para conduzir a Inspetoria de Ensino de Londrina em 1941, através do Ofício número 445, onde proferiu o seguinte discurso: “[...] não medirei esforços por mais exhaustivos que sejam para colaborar diretamente em prol da alfabetização no Estado, concorrendo assim para o engrandecimento de nossa pátria”. Exerceu dupla função até 1949. É também considerada uma das primeiras professoras de Londrina, com registros desde 1936. Nasceu em Curitiba.
Em 1933, o interventor Manuel Ribas nomeou o recém-formado Remy Duszczak como professor da primeira escola de Londrina, que na época ainda era parte do município de Jatahy (atualmente Jataizinho). Era uma escola de madeira de 10 metros quadrados destinada, a princípio, somente para meninos, mas isso não se manteve por muito tempo, pois em uma fotografia de autoria de José Juliani datada de 1936, há 39 alunos da professora Mercedes Martins Madureira, entre eles muitas meninas. Alguns de pés descalços, mas todos com guarda-pó branco. Nessa mesma imagem podemos ver que, dois anos após a sua inauguração, a escola ainda mostrava-se sem pintura (JULIANI [1936] apud UEL, 2011, p. 43). A escola isolada, como era conhecida, ficava onde hoje é o Edifício Júlio Fuganti e alguns alunos tinham de andar muitos quilômetros para poder estudar. Foi o professor Remy que teve de providenciar todo o equipamento necessário, pois quando chegou sequer havia sido preparado qualquer espaço para a escola. Além de ser de madeira, característica de todas as construções do início da ocupação dessa região (ZANI, 2005), a pequena sala não possuía forro e, segundo depoimento, chovia mais dentro do que fora (DUTRA, s/d). Também não havia luz elétrica. No ano seguinte à chegada do professor Remy, outro recém-formado chegou a Londrina. Era Luiz Vergés Dutra, vindo de Curitiba com apenas 19 anos de idade. Ambos moravam na pensão Esperança e o professor Remy lecionava no período matutino e Luiz no período vespertino. Sabendo que recebiam 240 mil réis de salário, não é de estranhar que o professor Remy desse aulas particulares no período noturno para complementar a renda, nem que tenham deixado a função na cidade pouco tempo depois. E eles ainda eram responsáveis por limpar a escola! A baixa remuneração certamente fez com ficassem pouco tempo; para termos uma ideia do que isso representava, podemos dar um exemplo: um auxiliar de motorista recebia, na época, 300 mil réis de salário (BOLETIM, 1982). Em um contexto histórico no qual ainda se acreditava que o homem deveria ser o provedor da família, essa não era uma atividade que atraia muitos homens. Podemos perceber que esse foi um dos motivos pelos quais a educação primária passou a ser um espaço cada vez mais feminino, pois, em princípio, sua remuneração era encarada como complementar. Em princípios do século XX, era ideia generalizada de que o magistério seria uma ocupação adequada às mulheres. A escola seria como uma continuação do lar. Outro motivo, menos explícito, era a pouca presença de homens no ambiente escolar, situação que favoreceria a mulher que, mesmo trabalhando fora de casa, poderia garantir a honra. Assim, não era de estranhar que, em 1936, a escola fosse entregue à professora Mercedes Martins Madureira que, mais tarde, viria a ser diretora do Grupo Escolar Hugo Simas, onde o corpo docente foi majoritariamente feminino entre as décadas de 40 e 70 (FARIA, 2010). Vinda de Curitiba, onde estudara na Escola de Professores - atual Instituto de Educação do Paraná -, não tinha 20 anos ainda quando chegou para ficar apenas seis meses. Em depoimento, ela afirmou que estava bastante ansiosa devido à precariedade da escola que assumia e com medo da febre amarela que, na época, matava muita gente (MADUREIRA, 1985). Não era para menos, pois, entre dezembro de 1935 e março de 1936, houve um surto de febre amarela silvestre que matou 32 pessoas e que somente foi detido pela atuação da Missão Rockefeller (ACIL, 2007). A sua primeira turma tinha quarenta alunos, aqueles da foto que comentamos anteriormente. Eles eram da 1ª, 2ª e 3ª série e estudavam todos juntos em classe multisseriada. A classe da professora Mercedes não era a única nestas condições. No Paraná, em 1935, havia 1043 escolas isoladas mantidas pelo estado, fora as que eram municipais ou particulares (PARANÁ, 1935). No caso de Londrina, a sala de aula possuía vinte carteiras duplas, um armário e um pequeno quadro-negro. O material que a escola precisava, como giz, apagador ou livro de chamada, vinha de trem – como tantas outras coisas naquela época. A população de Londrina cresceu muito nesse período. Em 1934, moravam em Londrina cerca de 7500 pessoas, mas em 1936 já havia 20527 habitantes (CASTRO, 2003); um aumento de mais de 173% em apenas dois anos! Então fica claro que a escola isolada não daria conta do aumento de crianças em idade escolar. A inauguração do Grupo Escolar de Londrina, em 1937, pode ser interpretada como resposta a essa situação. Logo no primeiro ano de funcionamento a nova escola contava com 587 alunos. Mais tarde, em 1941, passou a ser chamado Grupo Escolar Hugo Simas.
Geralda Méda casou-se com Antônio Solai e foi viver em São Paulo, na Capital.
Diploma de Admissão na Congregação das Filhas de Maria na Matriz de Londrina, no seguinte inteiro teor:
A 25 de maio de 1947, depois de haver feito o noviciado e sendo verificada nas condições exigidas pelo Regulamento foi adscrita Antoninha Loercio recebida na Congregação das Filhas de Maria na Matriz de Londrina. Em testemunho do que lhe entregamos o presente Diploma devidamente assignado.
O Director Padre Alberto Strittmater
Diploma Honra ao Mérito, no seguinte inteiro teor:
O Colégio Mãe de Deus, em seu Jubileu de Prata, tem a grata satisfação de conferir este Diploma à ex-aluna jubilar, Antoninha Loercio que, junto a turma de 1936, lhe deu a honra de iniciar sua marcha de conquista hoje coroada pelos 25 anos de sua existência.
Londrina, 30 de Abril de 1961
Irmã Mariaregis
Irmã M. Almut
Professoras de 1936
Irmã Maria Norberta Schulte
Superiora de 1936
Irmã M. Jacoba
Superiora atual
Antonia Loiercio, filha de Giuseppe Loiercio e Maria Versace, teve um choque séptico hoje, dia 17 de junho de 2016, às 9 e quarenta e cinco minutos. Deixa os filhos José Roberto, Lizete, João Carlos, Luis Antônio, Liliam, Leila, Fernando Augusto, Alberto Luis e Luciane. É viúva de José Orquiza.
ANTONIA LOUVERCIO ORQUIZA - 85 anos - LONDRINA/PR
Comunicação do óbito em 17/6/2016 às 12:43:13h
Falecimento em 17/6/2016
Local do Velório CAPELA 1 - PARQUE DAS OLIVEIRAS
Data e Horário Sepultamento 18/6/2016 09:30:00h
Local do Sepultamento CEMITÉRIO SÃO PEDRO
-- MERGED NOTE ------------
Encontramos algumas informações no Colégio Mãe de Deus sobre os dados de Antônia Loercio e Maria Loercio,
Em Junho de 1938 os pais MARIA LOERCIO E JOSÉ LOERCIO fizeram a matricula da filha ANTONINHA LOERCIO NASCIDA NO DIA 25/07/1930, PARA ESTUDAR ENTÃO II ANO,
já na data de 01/02/1939 MARIA LOERCIO E JOSÉ LOERCIO fizeram então a matricula de suas filhas MARIA LOERCIO NASCIDA NO DIA 20/10/1926, PARA ESTUDAR ENTÃO NO III ANO, e de também fizeram
a matricula de ANTONINHA LOERCIO para estudar novamente no II ano, também verificamos que ANTONINHA LOERCIO fez novamente o II ano em 1940 e foi matricula no dia 01/03/1940.
E em 03/02/1941 ANTONINHA LOERCIO foi matriculada para fazer o III ano.
Esperamos que as informações ajudem.
Atenciosamente
Isadora Bortolotto
Colégio Mãe de Deus
José Orquiza e Antonia Louvércio, casamento no Livro de Matrimônios de setembro de 1950 a maio de 1951, casamento 4002, folha 30 e 30 verso, imagem 61 e 62, no seguinte teor:
4002, Número quatro mil e dois. Aos vinte e um dias do mês de outubro de mil novecentos e cinquenta, nesta cidade de Londrina, Estado do Paraná, em residência Rua Goiás, número quinhentos e noventa e nove, às dez horas, presentes o M.M. Juiz de Direito Doutor Antonio Franco Ferreira da Costa, comigo escrevente juramentada de seu cargo no final nomeada e as testemunhas Augusto Canezin, brasileiro, casado, contador, residente nesta cidade e Nyrce Pacheco Pereira, brasileira, solteira, contadora, aqui residente e o Senhor Francisco Urquiza, brasileiro, casado, administrador, residente neste distrito e Carmen Urquiza, brasileira, solteira, doméstica, residente neste distrito, receberam-se em matrimônio o senhor José Orquiza e a senhorita Antonia Louvercio, ambos solteiros, ele natural de Borborema, Estado de São Paulo, onde nasceu no dia oito de dezembro de mil novecentos e vinte e seis, escriturário, residente e domiciliado nesta cidade, filho legítimo de Francisco Orquiza natural da Espanha onde nasceu no dia dois de fevereiro de mil oitocentos e noventa e nove e de Dona Maria Haro Perez, natural da Espanha, nascida no dia dezesseis de julho de mil novecentos e um, residentes em Assai, neste Estado. A nubente é natural de Potirendaba, Estado de São Paulo, onde nasceu no dia vinte e quatro de agosto de mil novecentos e trinta, doméstica, residente e domiciliada nesta cidade, filha legítima de José Louvercio, natural da Itália, falecido em dezoito de janeiro de mil novecentos e quarenta e seis, e de dona Maria Versace, natural da Itália, onde nasceu no dia seis de janeiro de mil oitocentos e noventa e um, residente nesta cidade. Em data de vinte e um de setembro findo, os nubentes compareceram em cartório do oficial que este termo subscreve e apresentaram os seguintes documentos exigidos pelo artigo cento e oitenta do código civil brasileiro: declaração do estado civil de ambos, domicílio, residência, profissão e naturalidade de cada um, bem como declaração com referência a seus pais, um atestado de duas testemunhas afirmando que os nubentes não são parentes entre si que os iniba de casar-se; consentimento dado pela mãe da nubente por ser a mesma menor, duas certidões de nascimento como prova da idade dos nubentes. Sendo na mesma data afixado os editais de proclamas e publicados pela imprensa local. O casamento será realizado sob o regime de comunhão de bens. A nubente passará a assinar-se Antonia Louvércio Orquiza. Do que para constar lavrei este termo que lido e achado conforme vai por todos assinados. Eu Célia Maria escrevente juramentada o escrevi. Assinaturas de: Antonio Franco Ferreira da Costa, José Orquiza, Antonia Louvércio, Augusto Canesin, Francisco Urquiza, Nyrce Pacheco Pereira, Carmen Urquiza, Zeni Nali Urquiza, Antonio Urquiza
JUÍZO DE DIREITO DA SEXTA VARA CÍVEL DA COMARCA DE LONDRINA, ESTADO DO PARANÁ.
EDITAL DE PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA DECLARATÓRIA DE INTERDIÇÃO
ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA
FAZ SABER a todos que o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que por este Juízo foi declarada a INTERDIÇÃO de ANTONIA LOUVERCIO ORQUIZA, brasileira, viúva, nascida aos 24/08/1930, filha de José Louvercio e Maria Versace, residente na Avenida Carlos Gomes, nº.369, CEP: 86015-400, Bairro Lago Parque, Londrina/Pr., sendo-lhe nomeado curador seu filho ALBERTO LUIZ ORQUIZA, brasileiro, casado, portador do RG. 3.914.410-7 nos autos nº. 63137/2011 de INTERDIÇÃO. A interdita é portadora Doença de Alzheimer - CID 30, padece de doença neurológica e psíquica grave, de caráter permanente e progressivo, que a incapacita para todos os atos da vida civil. O presente edital será publicado por três (03) vezes no Diário da Justiça do Estado, com intervalo de dez (10) dias. DADO E PASSADO nesta cidade e Comarca de Londrina, Estado do Paraná, aos 04 de junho de 2012. EU____________________(TANIA SOARES FELIZARDO), Escrivã, que fiz digitar e subscrevi.
MARCIO RIGUI PRADO
Juiz de Direito Substituto
Diploma do Curso Primário em teor integral:
Londrina, Estado do Paraná
Diploma do Curso Primário
O Diretor do Colégio Mãe de Deus Londrina Paraná certifica que a aluna Antoninha Loércio nascida a 25 de Julho de 1930 em Rio Preto/ S. Paulo, filha de José e Maria Loércio prestou exame final das matérias da Quinta Série do curso primário, de conformidade com a legislação em vigor, sendo aprovada com Distinção grau 92
Diretora do Colégio Mão de Deus, em 28 de maio de 1943
A Inspetora
Mercedes C. Martins
A Diretora
Geralda Méda
A Diplomada
Antoninha Loercio
Reconheço verdadeira a firma supra de Mercedes C. Martins do que dou fé de verdade. Londrina, 27 de Maio de 1942
Observações:
Nome completo da inspetora: Mercedes Camargo Martins. Depois de casada, ficou Mercedes Camargo Martins Madureira. Ela foi diretora do Colégio Hugo Simas desde 4 de fevereiro de 1941 até 13 de março de 1971. Foi nomeada para conduzir a Inspetoria de Ensino de Londrina em 1941, através do Ofício número 445, onde proferiu o seguinte discurso: “[...] não medirei esforços por mais exhaustivos que sejam para colaborar diretamente em prol da alfabetização no Estado, concorrendo assim para o engrandecimento de nossa pátria”. Exerceu dupla função até 1949. É também considerada uma das primeiras professoras de Londrina, com registros desde 1936. Nasceu em Curitiba.
Em 1933, o interventor Manuel Ribas nomeou o recém-formado Remy Duszczak como professor da primeira escola de Londrina, que na época ainda era parte do município de Jatahy (atualmente Jataizinho). Era uma escola de madeira de 10 metros quadrados destinada, a princípio, somente para meninos, mas isso não se manteve por muito tempo, pois em uma fotografia de autoria de José Juliani datada de 1936, há 39 alunos da professora Mercedes Martins Madureira, entre eles muitas meninas. Alguns de pés descalços, mas todos com guarda-pó branco. Nessa mesma imagem podemos ver que, dois anos após a sua inauguração, a escola ainda mostrava-se sem pintura (JULIANI [1936] apud UEL, 2011, p. 43). A escola isolada, como era conhecida, ficava onde hoje é o Edifício Júlio Fuganti e alguns alunos tinham de andar muitos quilômetros para poder estudar. Foi o professor Remy que teve de providenciar todo o equipamento necessário, pois quando chegou sequer havia sido preparado qualquer espaço para a escola. Além de ser de madeira, característica de todas as construções do início da ocupação dessa região (ZANI, 2005), a pequena sala não possuía forro e, segundo depoimento, chovia mais dentro do que fora (DUTRA, s/d). Também não havia luz elétrica. No ano seguinte à chegada do professor Remy, outro recém-formado chegou a Londrina. Era Luiz Vergés Dutra, vindo de Curitiba com apenas 19 anos de idade. Ambos moravam na pensão Esperança e o professor Remy lecionava no período matutino e Luiz no período vespertino. Sabendo que recebiam 240 mil réis de salário, não é de estranhar que o professor Remy desse aulas particulares no período noturno para complementar a renda, nem que tenham deixado a função na cidade pouco tempo depois. E eles ainda eram responsáveis por limpar a escola! A baixa remuneração certamente fez com ficassem pouco tempo; para termos uma ideia do que isso representava, podemos dar um exemplo: um auxiliar de motorista recebia, na época, 300 mil réis de salário (BOLETIM, 1982). Em um contexto histórico no qual ainda se acreditava que o homem deveria ser o provedor da família, essa não era uma atividade que atraia muitos homens. Podemos perceber que esse foi um dos motivos pelos quais a educação primária passou a ser um espaço cada vez mais feminino, pois, em princípio, sua remuneração era encarada como complementar. Em princípios do século XX, era ideia generalizada de que o magistério seria uma ocupação adequada às mulheres. A escola seria como uma continuação do lar. Outro motivo, menos explícito, era a pouca presença de homens no ambiente escolar, situação que favoreceria a mulher que, mesmo trabalhando fora de casa, poderia garantir a honra. Assim, não era de estranhar que, em 1936, a escola fosse entregue à professora Mercedes Martins Madureira que, mais tarde, viria a ser diretora do Grupo Escolar Hugo Simas, onde o corpo docente foi majoritariamente feminino entre as décadas de 40 e 70 (FARIA, 2010). Vinda de Curitiba, onde estudara na Escola de Professores - atual Instituto de Educação do Paraná -, não tinha 20 anos ainda quando chegou para ficar apenas seis meses. Em depoimento, ela afirmou que estava bastante ansiosa devido à precariedade da escola que assumia e com medo da febre amarela que, na época, matava muita gente (MADUREIRA, 1985). Não era para menos, pois, entre dezembro de 1935 e março de 1936, houve um surto de febre amarela silvestre que matou 32 pessoas e que somente foi detido pela atuação da Missão Rockefeller (ACIL, 2007). A sua primeira turma tinha quarenta alunos, aqueles da foto que comentamos anteriormente. Eles eram da 1ª, 2ª e 3ª série e estudavam todos juntos em classe multisseriada. A classe da professora Mercedes não era a única nestas condições. No Paraná, em 1935, havia 1043 escolas isoladas mantidas pelo estado, fora as que eram municipais ou particulares (PARANÁ, 1935). No caso de Londrina, a sala de aula possuía vinte carteiras duplas, um armário e um pequeno quadro-negro. O material que a escola precisava, como giz, apagador ou livro de chamada, vinha de trem – como tantas outras coisas naquela época. A população de Londrina cresceu muito nesse período. Em 1934, moravam em Londrina cerca de 7500 pessoas, mas em 1936 já havia 20527 habitantes (CASTRO, 2003); um aumento de mais de 173% em apenas dois anos! Então fica claro que a escola isolada não daria conta do aumento de crianças em idade escolar. A inauguração do Grupo Escolar de Londrina, em 1937, pode ser interpretada como resposta a essa situação. Logo no primeiro ano de funcionamento a nova escola contava com 587 alunos. Mais tarde, em 1941, passou a ser chamado Grupo Escolar Hugo Simas.
Geralda Méda casou-se com Antônio Solai e foi viver em São Paulo, na Capital.
Diploma de Admissão na Congregação das Filhas de Maria na Matriz de Londrina, no seguinte inteiro teor:
A 25 de maio de 1947, depois de haver feito o noviciado e sendo verificada nas condições exigidas pelo Regulamento foi adscrita Antoninha Loercio recebida na Congregação das Filhas de Maria na Matriz de Londrina. Em testemunho do que lhe entregamos o presente Diploma devidamente assignado.
O Director Padre Alberto Strittmater
Diploma Honra ao Mérito, no seguinte inteiro teor:
O Colégio Mãe de Deus, em seu Jubileu de Prata, tem a grata satisfação de conferir este Diploma à ex-aluna jubilar, Antoninha Loercio que, junto a turma de 1936, lhe deu a honra de iniciar sua marcha de conquista hoje coroada pelos 25 anos de sua existência.
Londrina, 30 de Abril de 1961
Irmã Mariaregis
Irmã M. Almut
Professoras de 1936
Irmã Maria Norberta Schulte
Superiora de 1936
Irmã M. Jacoba
Superiora atual
Antonia Loiercio, filha de Giuseppe Loiercio e Maria Versace, teve um choque séptico hoje, dia 17 de junho de 2016, às 9 e quarenta e cinco minutos. Deixa os filhos José Roberto, Lizete, João Carlos, Luis Antônio, Liliam, Leila, Fernando Augusto, Alberto Luis e Luciane. É viúva de José Orquiza.
ANTONIA LOUVERCIO ORQUIZA - 85 anos - LONDRINA/PR
Comunicação do óbito em 17/6/2016 às 12:43:13h
Falecimento em 17/6/2016
Local do Velório CAPELA 1 - PARQUE DAS OLIVEIRAS
Data e Horário Sepultamento 18/6/2016 09:30:00h
Local do Sepultamento CEMITÉRIO SÃO PEDRO
-- MERGED NOTE ------------
Encontramos algumas informações no Colégio Mãe de Deus sobre os dados de Antônia Loercio e Maria Loercio,
Em Junho de 1938 os pais MARIA LOERCIO E JOSÉ LOERCIO fizeram a matricula da filha ANTONINHA LOERCIO NASCIDA NO DIA 25/07/1930, PARA ESTUDAR ENTÃO II ANO,
já na data de 01/02/1939 MARIA LOERCIO E JOSÉ LOERCIO fizeram então a matricula de suas filhas MARIA LOERCIO NASCIDA NO DIA 20/10/1926, PARA ESTUDAR ENTÃO NO III ANO, e de também fizeram
a matricula de ANTONINHA LOERCIO para estudar novamente no II ano, também verificamos que ANTONINHA LOERCIO fez novamente o II ano em 1940 e foi matricula no dia 01/03/1940.
E em 03/02/1941 ANTONINHA LOERCIO foi matriculada para fazer o III ano.
Esperamos que as informações ajudem.
Atenciosamente
Isadora Bortolotto
Colégio Mãe de Deus
José Orquiza e Antonia Louvércio, casamento no Livro de Matrimônios de setembro de 1950 a maio de 1951, casamento 4002, folha 30 e 30 verso, imagem 61 e 62, no seguinte teor:
4002, Número quatro mil e dois. Aos vinte e um dias do mês de outubro de mil novecentos e cinquenta, nesta cidade de Londrina, Estado do Paraná, em residência Rua Goiás, número quinhentos e noventa e nove, às dez horas, presentes o M.M. Juiz de Direito Doutor Antonio Franco Ferreira da Costa, comigo escrevente juramentada de seu cargo no final nomeada e as testemunhas Augusto Canezin, brasileiro, casado, contador, residente nesta cidade e Nyrce Pacheco Pereira, brasileira, solteira, contadora, aqui residente e o Senhor Francisco Urquiza, brasileiro, casado, administrador, residente neste distrito e Carmen Urquiza, brasileira, solteira, doméstica, residente neste distrito, receberam-se em matrimônio o senhor José Orquiza e a senhorita Antonia Louvercio, ambos solteiros, ele natural de Borborema, Estado de São Paulo, onde nasceu no dia oito de dezembro de mil novecentos e vinte e seis, escriturário, residente e domiciliado nesta cidade, filho legítimo de Francisco Orquiza natural da Espanha onde nasceu no dia dois de fevereiro de mil oitocentos e noventa e nove e de Dona Maria Haro Perez, natural da Espanha, nascida no dia dezesseis de julho de mil novecentos e um, residentes em Assai, neste Estado. A nubente é natural de Potirendaba, Estado de São Paulo, onde nasceu no dia vinte e quatro de agosto de mil novecentos e trinta, doméstica, residente e domiciliada nesta cidade, filha legítima de José Louvercio, natural da Itália, falecido em dezoito de janeiro de mil novecentos e quarenta e seis, e de dona Maria Versace, natural da Itália, onde nasceu no dia seis de janeiro de mil oitocentos e noventa e um, residente nesta cidade. Em data de vinte e um de setembro findo, os nubentes compareceram em cartório do oficial que este termo subscreve e apresentaram os seguintes documentos exigidos pelo artigo cento e oitenta do código civil brasileiro: declaração do estado civil de ambos, domicílio, residência, profissão e naturalidade de cada um, bem como declaração com referência a seus pais, um atestado de duas testemunhas afirmando que os nubentes não são parentes entre si que os iniba de casar-se; consentimento dado pela mãe da nubente por ser a mesma menor, duas certidões de nascimento como prova da idade dos nubentes. Sendo na mesma data afixado os editais de proclamas e publicados pela imprensa local. O casamento será realizado sob o regime de comunhão de bens. A nubente passará a assinar-se Antonia Louvércio Orquiza. Do que para constar lavrei este termo que lido e achado conforme vai por todos assinados. Eu Célia Maria escrevente juramentada o escrevi. Assinaturas de: Antonio Franco Ferreira da Costa, José Orquiza, Antonia Louvércio, Augusto Canesin, Francisco Urquiza, Nyrce Pacheco Pereira, Carmen Urquiza, Zeni Nali Urquiza, Antonio Urquiza
JUÍZO DE DIREITO DA SEXTA VARA CÍVEL DA COMARCA DE LONDRINA, ESTADO DO PARANÁ.
EDITAL DE PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA DECLARATÓRIA DE INTERDIÇÃO
ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA
FAZ SABER a todos que o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que por este Juízo foi declarada a INTERDIÇÃO de ANTONIA LOUVERCIO ORQUIZA, brasileira, viúva, nascida aos 24/08/1930, filha de José Louvercio e Maria Versace, residente na Avenida Carlos Gomes, nº.369, CEP: 86015-400, Bairro Lago Parque, Londrina/Pr., sendo-lhe nomeado curador seu filho ALBERTO LUIZ ORQUIZA, brasileiro, casado, portador do RG. 3.914.410-7 nos autos nº. 63137/2011 de INTERDIÇÃO. A interdita é portadora Doença de Alzheimer - CID 30, padece de doença neurológica e psíquica grave, de caráter permanente e progressivo, que a incapacita para todos os atos da vida civil. O presente edital será publicado por três (03) vezes no Diário da Justiça do Estado, com intervalo de dez (10) dias. DADO E PASSADO nesta cidade e Comarca de Londrina, Estado do Paraná, aos 04 de junho de 2012. EU____________________(TANIA SOARES FELIZARDO), Escrivã, que fiz digitar e subscrevi.
MARCIO RIGUI PRADO
Juiz de Direito Substituto
Diploma do Curso Primário em teor integral:
Londrina, Estado do Paraná
Diploma do Curso Primário
O Diretor do Colégio Mãe de Deus Londrina Paraná certifica que a aluna Antoninha Loércio nascida a 25 de Julho de 1930 em Rio Preto/ S. Paulo, filha de José e Maria Loércio prestou exame final das matérias da Quinta Série do curso primário, de conformidade com a legislação em vigor, sendo aprovada com Distinção grau 92
Diretora do Colégio Mão de Deus, em 28 de maio de 1943
A Inspetora
Mercedes C. Martins
A Diretora
Geralda Méda
A Diplomada
Antoninha Loercio
Reconheço verdadeira a firma supra de Mercedes C. Martins do que dou fé de verdade. Londrina, 27 de Maio de 1942
Observações:
Nome completo da inspetora: Mercedes Camargo Martins. Depois de casada, ficou Mercedes Camargo Martins Madureira. Ela foi diretora do Colégio Hugo Simas desde 4 de fevereiro de 1941 até 13 de março de 1971. Foi nomeada para conduzir a Inspetoria de Ensino de Londrina em 1941, através do Ofício número 445, onde proferiu o seguinte discurso: “[...] não medirei esforços por mais exhaustivos que sejam para colaborar diretamente em prol da alfabetização no Estado, concorrendo assim para o engrandecimento de nossa pátria”. Exerceu dupla função até 1949. É também considerada uma das primeiras professoras de Londrina, com registros desde 1936. Nasceu em Curitiba.
Em 1933, o interventor Manuel Ribas nomeou o recém-formado Remy Duszczak como professor da primeira escola de Londrina, que na época ainda era parte do município de Jatahy (atualmente Jataizinho). Era uma escola de madeira de 10 metros quadrados destinada, a princípio, somente para meninos, mas isso não se manteve por muito tempo, pois em uma fotografia de autoria de José Juliani datada de 1936, há 39 alunos da professora Mercedes Martins Madureira, entre eles muitas meninas. Alguns de pés descalços, mas todos com guarda-pó branco. Nessa mesma imagem podemos ver que, dois anos após a sua inauguração, a escola ainda mostrava-se sem pintura (JULIANI [1936] apud UEL, 2011, p. 43). A escola isolada, como era conhecida, ficava onde hoje é o Edifício Júlio Fuganti e alguns alunos tinham de andar muitos quilômetros para poder estudar. Foi o professor Remy que teve de providenciar todo o equipamento necessário, pois quando chegou sequer havia sido preparado qualquer espaço para a escola. Além de ser de madeira, característica de todas as construções do início da ocupação dessa região (ZANI, 2005), a pequena sala não possuía forro e, segundo depoimento, chovia mais dentro do que fora (DUTRA, s/d). Também não havia luz elétrica. No ano seguinte à chegada do professor Remy, outro recém-formado chegou a Londrina. Era Luiz Vergés Dutra, vindo de Curitiba com apenas 19 anos de idade. Ambos moravam na pensão Esperança e o professor Remy lecionava no período matutino e Luiz no período vespertino. Sabendo que recebiam 240 mil réis de salário, não é de estranhar que o professor Remy desse aulas particulares no período noturno para complementar a renda, nem que tenham deixado a função na cidade pouco tempo depois. E eles ainda eram responsáveis por limpar a escola! A baixa remuneração certamente fez com ficassem pouco tempo; para termos uma ideia do que isso representava, podemos dar um exemplo: um auxiliar de motorista recebia, na época, 300 mil réis de salário (BOLETIM, 1982). Em um contexto histórico no qual ainda se acreditava que o homem deveria ser o provedor da família, essa não era uma atividade que atraia muitos homens. Podemos perceber que esse foi um dos motivos pelos quais a educação primária passou a ser um espaço cada vez mais feminino, pois, em princípio, sua remuneração era encarada como complementar. Em princípios do século XX, era ideia generalizada de que o magistério seria uma ocupação adequada às mulheres. A escola seria como uma continuação do lar. Outro motivo, menos explícito, era a pouca presença de homens no ambiente escolar, situação que favoreceria a mulher que, mesmo trabalhando fora de casa, poderia garantir a honra. Assim, não era de estranhar que, em 1936, a escola fosse entregue à professora Mercedes Martins Madureira que, mais tarde, viria a ser diretora do Grupo Escolar Hugo Simas, onde o corpo docente foi majoritariamente feminino entre as décadas de 40 e 70 (FARIA, 2010). Vinda de Curitiba, onde estudara na Escola de Professores - atual Instituto de Educação do Paraná -, não tinha 20 anos ainda quando chegou para ficar apenas seis meses. Em depoimento, ela afirmou que estava bastante ansiosa devido à precariedade da escola que assumia e com medo da febre amarela que, na época, matava muita gente (MADUREIRA, 1985). Não era para menos, pois, entre dezembro de 1935 e março de 1936, houve um surto de febre amarela silvestre que matou 32 pessoas e que somente foi detido pela atuação da Missão Rockefeller (ACIL, 2007). A sua primeira turma tinha quarenta alunos, aqueles da foto que comentamos anteriormente. Eles eram da 1ª, 2ª e 3ª série e estudavam todos juntos em classe multisseriada. A classe da professora Mercedes não era a única nestas condições. No Paraná, em 1935, havia 1043 escolas isoladas mantidas pelo estado, fora as que eram municipais ou particulares (PARANÁ, 1935). No caso de Londrina, a sala de aula possuía vinte carteiras duplas, um armário e um pequeno quadro-negro. O material que a escola precisava, como giz, apagador ou livro de chamada, vinha de trem – como tantas outras coisas naquela época. A população de Londrina cresceu muito nesse período. Em 1934, moravam em Londrina cerca de 7500 pessoas, mas em 1936 já havia 20527 habitantes (CASTRO, 2003); um aumento de mais de 173% em apenas dois anos! Então fica claro que a escola isolada não daria conta do aumento de crianças em idade escolar. A inauguração do Grupo Escolar de Londrina, em 1937, pode ser interpretada como resposta a essa situação. Logo no primeiro ano de funcionamento a nova escola contava com 587 alunos. Mais tarde, em 1941, passou a ser chamado Grupo Escolar Hugo Simas.
Geralda Méda casou-se com Antônio Solai e foi viver em São Paulo, na Capital.
Diploma de Admissão na Congregação das Filhas de Maria na Matriz de Londrina, no seguinte inteiro teor:
A 25 de maio de 1947, depois de haver feito o noviciado e sendo verificada nas condições exigidas pelo Regulamento foi adscrita Antoninha Loercio recebida na Congregação das Filhas de Maria na Matriz de Londrina. Em testemunho do que lhe entregamos o presente Diploma devidamente assignado.
O Director Padre Alberto Strittmater
Diploma Honra ao Mérito, no seguinte inteiro teor:
O Colégio Mãe de Deus, em seu Jubileu de Prata, tem a grata satisfação de conferir este Diploma à ex-aluna jubilar, Antoninha Loercio que, junto a turma de 1936, lhe deu a honra de iniciar sua marcha de conquista hoje coroada pelos 25 anos de sua existência.
Londrina, 30 de Abril de 1961
Irmã Mariaregis
Irmã M. Almut
Professoras de 1936
Irmã Maria Norberta Schulte
Superiora de 1936
Irmã M. Jacoba
Superiora atual
Antonia Loiercio, filha de Giuseppe Loiercio e Maria Versace, teve um choque séptico hoje, dia 17 de junho de 2016, às 9 e quarenta e cinco minutos. Deixa os filhos José Roberto, Lizete, João Carlos, Luis Antônio, Liliam, Leila, Fernando Augusto, Alberto Luis e Luciane. É viúva de José Orquiza.
ANTONIA LOUVERCIO ORQUIZA - 85 anos - LONDRINA/PR
Comunicação do óbito em 17/6/2016 às 12:43:13h
Falecimento em 17/6/2016
Local do Velório CAPELA 1 - PARQUE DAS OLIVEIRAS
Data e Horário Sepultamento 18/6/2016 09:30:00h
Local do Sepultamento CEMITÉRIO SÃO PEDRO
-- MERGED NOTE ------------
Encontramos algumas informações no Colégio Mãe de Deus sobre os dados de Antônia Loercio e Maria Loercio,
Em Junho de 1938 os pais MARIA LOERCIO E JOSÉ LOERCIO fizeram a matricula da filha ANTONINHA LOERCIO NASCIDA NO DIA 25/07/1930, PARA ESTUDAR ENTÃO II ANO,
já na data de 01/02/1939 MARIA LOERCIO E JOSÉ LOERCIO fizeram então a matricula de suas filhas MARIA LOERCIO NASCIDA NO DIA 20/10/1926, PARA ESTUDAR ENTÃO NO III ANO, e de também fizeram
a matricula de ANTONINHA LOERCIO para estudar novamente no II ano, também verificamos que ANTONINHA LOERCIO fez novamente o II ano em 1940 e foi matricula no dia 01/03/1940.
E em 03/02/1941 ANTONINHA LOERCIO foi matriculada para fazer o III ano.
Esperamos que as informações ajudem.
Atenciosamente
Isadora Bortolotto
Colégio Mãe de Deus
José Orquiza e Antonia Louvércio, casamento no Livro de Matrimônios de setembro de 1950 a maio de 1951, casamento 4002, folha 30 e 30 verso, imagem 61 e 62, no seguinte teor:
4002, Número quatro mil e dois. Aos vinte e um dias do mês de outubro de mil novecentos e cinquenta, nesta cidade de Londrina, Estado do Paraná, em residência Rua Goiás, número quinhentos e noventa e nove, às dez horas, presentes o M.M. Juiz de Direito Doutor Antonio Franco Ferreira da Costa, comigo escrevente juramentada de seu cargo no final nomeada e as testemunhas Augusto Canezin, brasileiro, casado, contador, residente nesta cidade e Nyrce Pacheco Pereira, brasileira, solteira, contadora, aqui residente e o Senhor Francisco Urquiza, brasileiro, casado, administrador, residente neste distrito e Carmen Urquiza, brasileira, solteira, doméstica, residente neste distrito, receberam-se em matrimônio o senhor José Orquiza e a senhorita Antonia Louvercio, ambos solteiros, ele natural de Borborema, Estado de São Paulo, onde nasceu no dia oito de dezembro de mil novecentos e vinte e seis, escriturário, residente e domiciliado nesta cidade, filho legítimo de Francisco Orquiza natural da Espanha onde nasceu no dia dois de fevereiro de mil oitocentos e noventa e nove e de Dona Maria Haro Perez, natural da Espanha, nascida no dia dezesseis de julho de mil novecentos e um, residentes em Assai, neste Estado. A nubente é natural de Potirendaba, Estado de São Paulo, onde nasceu no dia vinte e quatro de agosto de mil novecentos e trinta, doméstica, residente e domiciliada nesta cidade, filha legítima de José Louvercio, natural da Itália, falecido em dezoito de janeiro de mil novecentos e quarenta e seis, e de dona Maria Versace, natural da Itália, onde nasceu no dia seis de janeiro de mil oitocentos e noventa e um, residente nesta cidade. Em data de vinte e um de setembro findo, os nubentes compareceram em cartório do oficial que este termo subscreve e apresentaram os seguintes documentos exigidos pelo artigo cento e oitenta do código civil brasileiro: declaração do estado civil de ambos, domicílio, residência, profissão e naturalidade de cada um, bem como declaração com referência a seus pais, um atestado de duas testemunhas afirmando que os nubentes não são parentes entre si que os iniba de casar-se; consentimento dado pela mãe da nubente por ser a mesma menor, duas certidões de nascimento como prova da idade dos nubentes. Sendo na mesma data afixado os editais de proclamas e publicados pela imprensa local. O casamento será realizado sob o regime de comunhão de bens. A nubente passará a assinar-se Antonia Louvércio Orquiza. Do que para constar lavrei este termo que lido e achado conforme vai por todos assinados. Eu Célia Maria escrevente juramentada o escrevi. Assinaturas de: Antonio Franco Ferreira da Costa, José Orquiza, Antonia Louvércio, Augusto Canesin, Francisco Urquiza, Nyrce Pacheco Pereira, Carmen Urquiza, Zeni Nali Urquiza, Antonio Urquiza
JUÍZO DE DIREITO DA SEXTA VARA CÍVEL DA COMARCA DE LONDRINA, ESTADO DO PARANÁ.
EDITAL DE PUBLICAÇÃO DE SENTENÇA DECLARATÓRIA DE INTERDIÇÃO
ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA
FAZ SABER a todos que o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que por este Juízo foi declarada a INTERDIÇÃO de ANTONIA LOUVERCIO ORQUIZA, brasileira, viúva, nascida aos 24/08/1930, filha de José Louvercio e Maria Versace, residente na Avenida Carlos Gomes, nº.369, CEP: 86015-400, Bairro Lago Parque, Londrina/Pr., sendo-lhe nomeado curador seu filho ALBERTO LUIZ ORQUIZA, brasileiro, casado, portador do RG. 3.914.410-7 nos autos nº. 63137/2011 de INTERDIÇÃO. A interdita é portadora Doença de Alzheimer - CID 30, padece de doença neurológica e psíquica grave, de caráter permanente e progressivo, que a incapacita para todos os atos da vida civil. O presente edital será publicado por três (03) vezes no Diário da Justiça do Estado, com intervalo de dez (10) dias. DADO E PASSADO nesta cidade e Comarca de Londrina, Estado do Paraná, aos 04 de junho de 2012. EU____________________(TANIA SOARES FELIZARDO), Escrivã, que fiz digitar e subscrevi.
MARCIO RIGUI PRADO
Juiz de Direito Substituto
Diploma do Curso Primário em teor integral:
Londrina, Estado do Paraná
Diploma do Curso Primário
O Diretor do Colégio Mãe de Deus Londrina Paraná certifica que a aluna Antoninha Loércio nascida a 25 de Julho de 1930 em Rio Preto/ S. Paulo, filha de José e Maria Loércio prestou exame final das matérias da Quinta Série do curso primário, de conformidade com a legislação em vigor, sendo aprovada com Distinção grau 92
Diretora do Colégio Mão de Deus, em 28 de maio de 1943
A Inspetora
Mercedes C. Martins
A Diretora
Geralda Méda
A Diplomada
Antoninha Loercio
Reconheço verdadeira a firma supra de Mercedes C. Martins do que dou fé de verdade. Londrina, 27 de Maio de 1942
Observações:
Nome completo da inspetora: Mercedes Camargo Martins. Depois de casada, ficou Mercedes Camargo Martins Madureira. Ela foi diretora do Colégio Hugo Simas desde 4 de fevereiro de 1941 até 13 de março de 1971. Foi nomeada para conduzir a Inspetoria de Ensino de Londrina em 1941, através do Ofício número 445, onde proferiu o seguinte discurso: “[...] não medirei esforços por mais exhaustivos que sejam para colaborar diretamente em prol da alfabetização no Estado, concorrendo assim para o engrandecimento de nossa pátria”. Exerceu dupla função até 1949. É também considerada uma das primeiras professoras de Londrina, com registros desde 1936. Nasceu em Curitiba.
Em 1933, o interventor Manuel Ribas nomeou o recém-formado Remy Duszczak como professor da primeira escola de Londrina, que na época ainda era parte do município de Jatahy (atualmente Jataizinho). Era uma escola de madeira de 10 metros quadrados destinada, a princípio, somente para meninos, mas isso não se manteve por muito tempo, pois em uma fotografia de autoria de José Juliani datada de 1936, há 39 alunos da professora Mercedes Martins Madureira, entre eles muitas meninas. Alguns de pés descalços, mas todos com guarda-pó branco. Nessa mesma imagem podemos ver que, dois anos após a sua inauguração, a escola ainda mostrava-se sem pintura (JULIANI [1936] apud UEL, 2011, p. 43). A escola isolada, como era conhecida, ficava onde hoje é o Edifício Júlio Fuganti e alguns alunos tinham de andar muitos quilômetros para poder estudar. Foi o professor Remy que teve de providenciar todo o equipamento necessário, pois quando chegou sequer havia sido preparado qualquer espaço para a escola. Além de ser de madeira, característica de todas as construções do início da ocupação dessa região (ZANI, 2005), a pequena sala não possuía forro e, segundo depoimento, chovia mais dentro do que fora (DUTRA, s/d). Também não havia luz elétrica. No ano seguinte à chegada do professor Remy, outro recém-formado chegou a Londrina. Era Luiz Vergés Dutra, vindo de Curitiba com apenas 19 anos de idade. Ambos moravam na pensão Esperança e o professor Remy lecionava no período matutino e Luiz no período vespertino. Sabendo que recebiam 240 mil réis de salário, não é de estranhar que o professor Remy desse aulas particulares no período noturno para complementar a renda, nem que tenham deixado a função na cidade pouco tempo depois. E eles ainda eram responsáveis por limpar a escola! A baixa remuneração certamente fez com ficassem pouco tempo; para termos uma ideia do que isso representava, podemos dar um exemplo: um auxiliar de motorista recebia, na época, 300 mil réis de salário (BOLETIM, 1982). Em um contexto histórico no qual ainda se acreditava que o homem deveria ser o provedor da família, essa não era uma atividade que atraia muitos homens. Podemos perceber que esse foi um dos motivos pelos quais a educação primária passou a ser um espaço cada vez mais feminino, pois, em princípio, sua remuneração era encarada como complementar. Em princípios do século XX, era ideia generalizada de que o magistério seria uma ocupação adequada às mulheres. A escola seria como uma continuação do lar. Outro motivo, menos explícito, era a pouca presença de homens no ambiente escolar, situação que favoreceria a mulher que, mesmo trabalhando fora de casa, poderia garantir a honra. Assim, não era de estranhar que, em 1936, a escola fosse entregue à professora Mercedes Martins Madureira que, mais tarde, viria a ser diretora do Grupo Escolar Hugo Simas, onde o corpo docente foi majoritariamente feminino entre as décadas de 40 e 70 (FARIA, 2010). Vinda de Curitiba, onde estudara na Escola de Professores - atual Instituto de Educação do Paraná -, não tinha 20 anos ainda quando chegou para ficar apenas seis meses. Em depoimento, ela afirmou que estava bastante ansiosa devido à precariedade da escola que assumia e com medo da febre amarela que, na época, matava muita gente (MADUREIRA, 1985). Não era para menos, pois, entre dezembro de 1935 e março de 1936, houve um surto de febre amarela silvestre que matou 32 pessoas e que somente foi detido pela atuação da Missão Rockefeller (ACIL, 2007). A sua primeira turma tinha quarenta alunos, aqueles da foto que comentamos anteriormente. Eles eram da 1ª, 2ª e 3ª série e estudavam todos juntos em classe multisseriada. A classe da professora Mercedes não era a única nestas condições. No Paraná, em 1935, havia 1043 escolas isoladas mantidas pelo estado, fora as que eram municipais ou particulares (PARANÁ, 1935). No caso de Londrina, a sala de aula possuía vinte carteiras duplas, um armário e um pequeno quadro-negro. O material que a escola precisava, como giz, apagador ou livro de chamada, vinha de trem – como tantas outras coisas naquela época. A população de Londrina cresceu muito nesse período. Em 1934, moravam em Londrina cerca de 7500 pessoas, mas em 1936 já havia 20527 habitantes (CASTRO, 2003); um aumento de mais de 173% em apenas dois anos! Então fica claro que a escola isolada não daria conta do aumento de crianças em idade escolar. A inauguração do Grupo Escolar de Londrina, em 1937, pode ser interpretada como resposta a essa situação. Logo no primeiro ano de funcionamento a nova escola contava com 587 alunos. Mais tarde, em 1941, passou a ser chamado Grupo Escolar Hugo Simas.
Geralda Méda casou-se com Antônio Solai e foi viver em São Paulo, na Capital.
Diploma de Admissão na Congregação das Filhas de Maria na Matriz de Londrina, no seguinte inteiro teor:
A 25 de maio de 1947, depois de haver feito o noviciado e sendo verificada nas condições exigidas pelo Regulamento foi adscrita Antoninha Loercio recebida na Congregação das Filhas de Maria na Matriz de Londrina. Em testemunho do que lhe entregamos o presente Diploma devidamente assignado.
O Director Padre Alberto Strittmater
Diploma Honra ao Mérito, no seguinte inteiro teor:
O Colégio Mãe de Deus, em seu Jubileu de Prata, tem a grata satisfação de conferir este Diploma à ex-aluna jubilar, Antoninha Loercio que, junto a turma de 1936, lhe deu a honra de iniciar sua marcha de conquista hoje coroada pelos 25 anos de sua existência.
Londrina, 30 de Abril de 1961
Irmã Mariaregis
Irmã M. Almut
Professoras de 1936
Irmã Maria Norberta Schulte
Superiora de 1936
Irmã M. Jacoba
Superiora atual
Antonia Loiercio, filha de Giuseppe Loiercio e Maria Versace, teve um choque séptico hoje, dia 17 de junho de 2016, às 9 e quarenta e cinco minutos. Deixa os filhos José Roberto, Lizete, João Carlos, Luis Antônio, Liliam, Leila, Fernando Augusto, Alberto Luis e Luciane. É viúva de José Orquiza.
ANTONIA LOUVERCIO ORQUIZA - 85 anos - LONDRINA/PR
Comunicação do óbito em 17/6/2016 às 12:43:13h
Falecimento em 17/6/2016
Local do Velório CAPELA 1 - PARQUE DAS OLIVEIRAS
Data e Horário Sepultamento 18/6/2016 09:30:00h
Local do Sepultamento CEMITÉRIO SÃO PEDROMorte
Causa: Quadra 15, Sepultura 93
Direccion: Cemitério São Pedro
Concessionario: MARIA VERSACI
Falecido: ANTONIA LOUVERCIO ORQUIZA
Sepultado em: 17/06/2016 / Exumado em:
Cemitério: SÃO PEDRO
Quadra: 15 Sepultura: 93Fontes
- Pessoa: FamilySearch Family Tree
Cronologia de Antônia (Loiercio) Louvércio Orquiza
- 193025 jul.
Nascimento
19315 nov.15 mesesCasamento de um irmão
193318 fev.2 anosCasamento de uma irmã
19338 set.3 anosNascimento de um irmão
19352 mar.4 anosCasamento de uma irmã
19359 maio4 anosCasamento de uma irmã
19355 set.5 anosCasamento de uma irmã
194222 jan.11 anosCasamento de um irmão
194222 jan.11 anosCasamento de um irmão
194618 jan.15 anosMorte do pai
194830 dez.18 anosCasamento de uma irmã
195016 abr.19 anosCasamento de uma irmã
195021 out.20 anosCasamento
195130 jul.21 anosNascimento de um filho
195330 dez.23 anosNascimento de uma filha
195330 dez.23 anosNascimento de uma filha
195520 maio24 anosNascimento de uma filha
195520 jun.24 anosMorte de uma filha
195624 jun.25 anosNascimento de um filho
1957out.27 anosCasamento de um irmão
195725 dez.27 anosNascimento de um filho
195725 dez.27 anosNascimento de um filho
19596 ago.29 anosNascimento de uma filha
19596 ago.29 anosNascimento de uma filha
196117 fev.30 anosNascimento de uma filha
196322 dez.33 anosNascimento de um filho
196617 maio35 anosNascimento de um filho
19696 jul.38 anosNascimento de uma filha
19696 jul.38 anosNascimento de uma filha
19728 maio41 anosMorte de uma irmã
197322 fev.42 anosMorte de um irmão
197324 abr.42 anosMorte da mãe
19746 abr.43 anosCasamento de um filho
197520 maio44 anosMorte de um irmão
19766 set.46 anosMorte de uma irmã
197716 jul.46 anosCasamento de um irmão
198210 out.52 anosMorte de uma irmã
198810 set.58 anosCasamento de uma filha
199316 fev.62 anosMorte de uma irmã
199913 jul.68 anosCasamento de um filho
200070 anosMorte de um irmão
200070 anosMorte de um irmão
200929 jan.78 anosMorte de uma irmã
201125 dez.81 anosMorte do cônjuge
20135 jun.82 anosMorte de uma irmã
201617 jun.85 anosMorte
NotasCausa: Quadra 15, Sepultura 93
Direccion: Cemitério São Pedro
Concessionario: MARIA VERSACI
Falecido: ANTONIA LOUVERCIO ORQUIZA
Sepultado em: 17/06/2016 / Exumado em:
Cemitério: SÃO PEDRO
Quadra: 15 Sepultura: 93
Antepassados de Antônia (Loiercio) Louvércio Orquiza
Michele Loiercio 1846- Filomena Romanò 1842-1923 Cosmo Versace 1864- Concetta Managò 1866- Giuseppe Loiercio 1870-1946 Maria Versace 1891-1973 Antônia (Loiercio) Louvércio Orquiza 1930-2016 Descendentes de Antônia (Loiercio) Louvércio Orquiza
Ver árvore
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