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quarta-feira, 15 de março de 2023

Antonio Breixo tinha cerca de 65 anos em 1880. Ele era um dos inúmeros escravos de Maria Porcides, uma abastada portuguesa, maior escravocrata de Antonina.

 Antonio Breixo tinha cerca de 65 anos em 1880. Ele era um dos inúmeros escravos de Maria Porcides, uma abastada portuguesa, maior escravocrata de Antonina.


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Antonio Breixo tinha cerca de 65 anos em 1880. Ele era um dos inúmeros escravos de Maria Porcides, uma abastada portuguesa, maior escravocrata de Antonina.

Um dos serviços que Breixo conseguia realizar em sua velhice era buscar água na fonte da carioca, um serviço que ele muito gostava de realizar. Também, às vezes, fazia a limpeza e pintava o lugar, tinha um grandioso zelo pela fonte. Nessa época, na fonte da carioca, as negras lavadeiras lavavam e estendiam as roupas do homem branco para corar, no campinho.

Moradores contavam que Breixo caminhava diariamente, mais que uma vez por dia, da atual rua Conselheiro Alves de Araújo até a fonte da carioca a fim de buscar água e, às vezes, limpar e pintar a fonte. Caminhava mansamente arrastando os pés e com um galão na mão.

A cidade se preparava para a visita do Imperador Dom Pedro II e a fonte precisava estar bem pintada para a ocasião. Breixo deixou o lugar muito bem apresentável para a visita do Imperador do Brasil.

Infelizmente, exatamente no dia em que Dom Pedro II esteve em Antonina, em 29 de maio de 1880, o escravo Breixo morreu.

O amor desse escravo pela fonte era tão grande, que ainda hoje, há moradores que dizem que veem um homem negro sentado com as costas na parede da fonte.