ETELVINA DO BAIRRO ALTO
Era uma sexta-feira, à tarde, 13 de julho, Mila, Ange e Graziele retornavam do colégio Hiram pela estrada antiga.
O frio estava intenso e a noite já começava a se despontar no alto do Pico Paraná.
LENDA URBANA:
ETELVINA DO BAIRRO ALTO
Era uma sexta-feira, à tarde, 13 de julho, Mila, Ange e Graziele retornavam do colégio Hiram pela estrada antiga.
O frio estava intenso e a noite já começava a se despontar no alto do Pico Paraná.
No caminho, havia uma enorme figueira, onde os jacus gostavam de ficar cantando no final da tarde. Nesse dia, além dos jacus, as três amigas viram uma senhora velha, muito velha, sentada sobre a raiz da árvore. A mulher, que tinha a pele negra e um olhar estranho, ao ver as moças, deu um grito assustador. As três jovens, apavoradas, saíram correndo sem olhar para trás. E logo que se distanciaram de onde a senhora estava, as moças pararam para descansar. Mas para surpresa e mistério, a mulher estava ao lado delas, como se tivesse se teletransportado.
As moças ficaram com muito medo, e com os passos acelerados caminham em direção às suas casas. Enquanto Mila, Ange e Graziele caminham, a misteriosa senhora finalmente fala:
— Posso acompanhá-las, docinhos?
Com medo de dizer não, as três disseram que poderia sim.
Na frente da igrejinha, a senhora parou e arrancou uma flor do mato e entregou a Mila, e disse:
— Essa flor, minha querida, é para você guardar para que após sua morte, sua família coloque em cima do seu paletó de madeira, assim como mamãe fez para mim.
Quase aos prantos, Ange perguntou à idosa onde ela morava. Ao que, a senhora respondeu que morava num lugar muito distante e complementou falando que há anos morou no Bairro Alto.
Chegando na ponte do Saci, a idosa se despede das garotas com um beijo na testa. As três moças continuaram o caminho. Próximo à casa delas, encontraram o Seu Teixeira, um senhor de 70 anos, e logo perguntaram se ele conhecia a tal senhora misteriosa, descrevendo as características físicas da mulher. Seu Teixeira disse que pela descrição era a tia dele, dona Etelvina, que morreu afogada no rio Capivari Cachoeira quando ele ainda era jovem.
As três moças nunca mais passaram pelo mesmo caminho para não encontrarem mais a dona Etelvina. Mas muitas pessoas ainda dizem que veem essa senhora sentada na Ponte do Saci.
– Por Jhonny Arconi
ETELVINA DO BAIRRO ALTO
Era uma sexta-feira, à tarde, 13 de julho, Mila, Ange e Graziele retornavam do colégio Hiram pela estrada antiga.
O frio estava intenso e a noite já começava a se despontar no alto do Pico Paraná.
No caminho, havia uma enorme figueira, onde os jacus gostavam de ficar cantando no final da tarde. Nesse dia, além dos jacus, as três amigas viram uma senhora velha, muito velha, sentada sobre a raiz da árvore. A mulher, que tinha a pele negra e um olhar estranho, ao ver as moças, deu um grito assustador. As três jovens, apavoradas, saíram correndo sem olhar para trás. E logo que se distanciaram de onde a senhora estava, as moças pararam para descansar. Mas para surpresa e mistério, a mulher estava ao lado delas, como se tivesse se teletransportado.
As moças ficaram com muito medo, e com os passos acelerados caminham em direção às suas casas. Enquanto Mila, Ange e Graziele caminham, a misteriosa senhora finalmente fala:
— Posso acompanhá-las, docinhos?
Com medo de dizer não, as três disseram que poderia sim.
Na frente da igrejinha, a senhora parou e arrancou uma flor do mato e entregou a Mila, e disse:
— Essa flor, minha querida, é para você guardar para que após sua morte, sua família coloque em cima do seu paletó de madeira, assim como mamãe fez para mim.
Quase aos prantos, Ange perguntou à idosa onde ela morava. Ao que, a senhora respondeu que morava num lugar muito distante e complementou falando que há anos morou no Bairro Alto.
Chegando na ponte do Saci, a idosa se despede das garotas com um beijo na testa. As três moças continuaram o caminho. Próximo à casa delas, encontraram o Seu Teixeira, um senhor de 70 anos, e logo perguntaram se ele conhecia a tal senhora misteriosa, descrevendo as características físicas da mulher. Seu Teixeira disse que pela descrição era a tia dele, dona Etelvina, que morreu afogada no rio Capivari Cachoeira quando ele ainda era jovem.
As três moças nunca mais passaram pelo mesmo caminho para não encontrarem mais a dona Etelvina. Mas muitas pessoas ainda dizem que veem essa senhora sentada na Ponte do Saci.
– Por Jhonny Arconi