Paraná em Páginas: Política, Imprensa, Finanças e Turismo nos Anos 1950
Paraná em Páginas: Política, Imprensa, Finanças e Turismo nos Anos 1950
(Página 1) Lysimaco Ferreira da Costa — Um Episódio que Marcou a História do Paraná
Aqui começa tudo. O título principal, em letras maiúsculas e grandes, grita: “LYSIMACO FERREIRA DA COSTA”. Abaixo, em itálico, uma linha menor: “Episódio que marcou...”. E logo depois, o nome do autor: pelo Prof. JOÃO CANDIDO FERREIRA.
O texto é uma crônica histórica, escrita em tom quase confessional. João Candido narra um episódio envolvendo Lysimaco Ferreira da Costa — provavelmente um político ou figura pública importante no Paraná dos anos 1950. Ele fala de viagens entre São Paulo e Curitiba, de encontros políticos, de conversas nos corredores do poder. Há menções a nomes como Lúcio Ferraz e Júlio de Mesquita Filho, sugerindo que o episódio se desenrola no contexto nacional, mas com raízes profundas no Paraná.
O autor questiona o papel da imprensa da época: será que ela informa ou apenas reflete o que o público já quer acreditar? Ele menciona que “nem sempre os jornais dizem a verdade”, e que muitas vezes “o que se lê não é o que aconteceu”. É um texto cheio de nuances, com um ar de memória viva — como se alguém estivesse contando uma história que ainda está fresca na mente dos que vivenciaram.
No final, há uma nota sobre a data: “Escrito em setembro de 1953”. Isso coloca o texto no contexto histórico — o Brasil estava sob o governo de Getúlio Vargas, e o Paraná vivia um momento de transformação política e econômica.
(Página 2) Carta dos Jornalistas — O Manifesto que Sacudiu a Imprensa Brasileira
A página seguinte traz a Carta dos Jornalistas, aprovada no V Congresso Nacional de Jornalistas, realizado em Curitiba. O título está em letras grandes, seguido por uma linha menor: “Aprovada em V Congresso Nacional de Jornalistas, realizado em Curitiba, em setembro deste ano.”
O texto é dividido em vários pontos, cada um com seu próprio título. Começa com o Direito Profissional à Segurança, onde os jornalistas exigem proteção contra ameaças e perseguições. Depois vem o Direito Profissional à Liberdade, onde defendem a liberdade de expressão e de opinião. E tem também o Direito Profissional de Defender a Coletividade, onde enfatizam o papel social do jornalismo.
Cada ponto é apresentado com clareza e convicção. Por exemplo, no item 4 (“Direito Profissional à Liberdade”), eles dizem: “Os jornalistas têm o direito de criticar, de denunciar, de defender ideias e posições, sem medo de represálias.” É como se dissessem: “Não somos meros escritores. Somos guardiões da verdade.”
No final, há uma assinatura coletiva: “Os jornalistas presentes ao V Congresso Nacional de Jornalistas, em Curitiba, em setembro de 1953.” É um documento histórico, que mostra como a imprensa brasileira buscava seu lugar no mundo.
(Página 3) Banco do Estado do Paraná: 25 Anos de Serviços — Confiança em Números e Mapas
Esta página é um anúncio institucional, mas com alma. No topo, em letras grandes: “Banco do Estado do Paraná S.A.”. Abaixo, uma linha menor: “Fundado em 24 de Novembro de 1928”.
No centro, um mapa do Paraná coroado por louros e o número “25” em destaque — celebrando o quarto de século do banco. O mapa é estilizado, com as cidades principais marcadas, e o número “25” está dentro de uma guirlanda de folhas.
O texto lista as filiais do banco em dezenas de cidades, mostrando sua presença em todo o estado. Destaca-se a frase: “Um quarto de século de inestimáveis serviços prestados ao Paraná.” Mais do que propaganda, é uma declaração de compromisso. O banco não está vendendo produtos — está vendendo confiança, estabilidade e um futuro construído junto com o estado.
No final, há informações sobre o capital e reservas: “Capital e Reservas Cr$ 119.230.746,20”. É um número impressionante para a época, e mostra a solidez financeira do banco.
(Página 4) Conheça o Paraná: Terra de Belezas e Oportunidades
Última parada: o turismo. Esta página é um convite caloroso a explorar o estado. No topo, em letras grandes: “Conheça o Estado que maiores atrativos oferece ao Turista”.
O texto é dividido em várias seções. A primeira fala sobre os meios de acesso: “Se vier de avião chegará ao Aeroporto Afonso Pena”, “Se vier de navio portará em Paranaguá”, “Se vier de automóvel, demora-se em admirar os arredores de Curitiba”. Cada meio de transporte é descrito com detalhes, como se fosse um guia turístico.
Depois, há uma seção sobre as cidades: Curitiba, Ponta Grossa, Paranaguá, etc. Cada cidade é descrita com suas belezas naturais, seus pontos turísticos e suas oportunidades de lazer. Por exemplo, sobre Curitiba: “Cidade Servida, em feliz definição do poeta Hermes Fontes, com cerca de 200.000 habitantes, 900 metros de altitude, modernos e confortáveis hotéis, luxuosas sociedades recreativas...”
No final, há uma seção sobre “Algumas sugestões para suas férias no Paraná”, com dicas de passeios, como a Foz do Iguaçu, a Vila Velha e o Caiobá. É um texto otimista, convidativo, como um guia turístico sorridente apontando: “Tudo isso é seu — basta vir ver.”
