fotos fatos e curiosidades antigamente O passado, o legado de um homem pode até ser momentaneamente esquecido, nunca apagado
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quinta-feira, 9 de setembro de 2021
quinta-feira, 2 de setembro de 2021
Região de Mandaguari, Paraná, nos anos 1950. A futura “Rodovia do Café”.
Região de Mandaguari, Paraná, nos anos 1950. A futura “Rodovia do Café”.
sábado, 21 de julho de 2018
Mandaguari
Praça central nos anos 1960.
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Atoleiro na Rodovia do Café nos anos 1950 perto da cidade.
Lupion faz comício na sacada da Rádio Guairacá da cidade em 1960.
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Fanfarra do Colégio Vera Cruz nos anos 1960.
Mandaguari em 1960.
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Mandaguari sem data.
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Visita do então governador Moysés Lupion nos anos 1950.
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Desfile na Av. Amazonas ainda sem asfalto.
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Rádio Guairacá criada em 1950. Ao centro o gerente, José Wille Scholz.
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Alunas da Escola Normal.
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Piloto José Conciani no aeroporto da cidade nos anos 1950.
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Mandaguari por volta dos anos 1960.
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Praça Independência nos anos 1950.
quinta-feira, 15 de março de 2018
O HOMEM DO LOBO
Como em todas as cidades, sempre houve tipos pitorescos, conhecidos por cognomes, por suas singularidades, acabaram permanecendo vivas nas memórias da população.
Carlos Sobrinho Dias, nascido no ano de 1899, natural de Alagoas-AL, mais conhecido como “O Homem do Lobo”, andava com um cachorro preto que atendia pelo nome de Lobo. Segundo testemunhos orais, Dias foi um combatente da Segunda Guerra Mundial. Como tantos outros veteranos, apresentava graves traumas típicos do campo de batalha, como concussões e lesões cerebrais, causadas nos campos de batalha.
Em Mandaguari, convivia entre os policiais militares, amedrontava crianças e jovens com um cachorro adestrado que executava malabarismo. Em ápices de desordens mentais cantava: “Vou dançar com o diabo na Sexta-Feira da Paixão, taca, taca, taca”.
Eventualmente no dia do soldado solicitava fardamento para a Polícia Militar do 4º Batalhão-Destacamento de Mandaguari, os soldados atenciosos, gentilmente mandavam confeccionar traje parecido com uniforme militar, era o bastante para deixa-lo muitíssimo feliz.
Os mais velhos relembram um episódio épico: no velório do capitão Leopoldo Almeida Pinto (1965), então delegado regional de Polícia de Mandaguari. Carlos Sobrinho Dias, tinha grande apreço pelo militar.
Usando uniforme, com uma bandeira do Brasil em suas costas, permaneceu durante todo o tempo da cerimônia fúnebre ao lado do caixão. Em posição de “sentido, ” fazendo continência militar para todos que se aproximavam para dar o último adeus ao capitão.
Não tolerava assovio ou barulhos de bombas, revivia, associava a estampidos de tiros e explosivos. Quando estava, melancólico e sereno, ficava a cantar os seguintes versos.
“O meu lobo foi embora sem saber para onde, coitadinho do meu lobo”.
Carlos Sobrinho Dias, o “Homem do Lobo” filho de Manoel Sobrinho Dias e de Maria Sobrinho Dias, faleceu no dia 05 de dezembro de 1975, consta no livro 4º de Registro de Óbitos da Prefeitura Municipal de Mandaguari as seguintes informações: profissão: militar reformado, 76 anos, cor branca, o médico Hélio Costa foi quem atestou o óbito, não menciona a causa de morte
Enterrado em um túmulo modesto, pintado e camuflado nas cores do exército brasileiro, bem desbotado pela ação do tempo. Recentemente alguém depositou um buquê de flores. O enigmático soldado não foi esquecido pela população de Mandaguari.
Ficou na memória seu canto queixoso. “O meu lobo foi embora sem saber para onde, coitadinho do meu lobo. ”
Carlos Sobrinho Dias, nascido no ano de 1899, natural de Alagoas-AL, mais conhecido como “O Homem do Lobo”, andava com um cachorro preto que atendia pelo nome de Lobo. Segundo testemunhos orais, Dias foi um combatente da Segunda Guerra Mundial. Como tantos outros veteranos, apresentava graves traumas típicos do campo de batalha, como concussões e lesões cerebrais, causadas nos campos de batalha.
Em Mandaguari, convivia entre os policiais militares, amedrontava crianças e jovens com um cachorro adestrado que executava malabarismo. Em ápices de desordens mentais cantava: “Vou dançar com o diabo na Sexta-Feira da Paixão, taca, taca, taca”.
Eventualmente no dia do soldado solicitava fardamento para a Polícia Militar do 4º Batalhão-Destacamento de Mandaguari, os soldados atenciosos, gentilmente mandavam confeccionar traje parecido com uniforme militar, era o bastante para deixa-lo muitíssimo feliz.
Os mais velhos relembram um episódio épico: no velório do capitão Leopoldo Almeida Pinto (1965), então delegado regional de Polícia de Mandaguari. Carlos Sobrinho Dias, tinha grande apreço pelo militar.
Usando uniforme, com uma bandeira do Brasil em suas costas, permaneceu durante todo o tempo da cerimônia fúnebre ao lado do caixão. Em posição de “sentido, ” fazendo continência militar para todos que se aproximavam para dar o último adeus ao capitão.
Não tolerava assovio ou barulhos de bombas, revivia, associava a estampidos de tiros e explosivos. Quando estava, melancólico e sereno, ficava a cantar os seguintes versos.
“O meu lobo foi embora sem saber para onde, coitadinho do meu lobo”.
Carlos Sobrinho Dias, o “Homem do Lobo” filho de Manoel Sobrinho Dias e de Maria Sobrinho Dias, faleceu no dia 05 de dezembro de 1975, consta no livro 4º de Registro de Óbitos da Prefeitura Municipal de Mandaguari as seguintes informações: profissão: militar reformado, 76 anos, cor branca, o médico Hélio Costa foi quem atestou o óbito, não menciona a causa de morte
Enterrado em um túmulo modesto, pintado e camuflado nas cores do exército brasileiro, bem desbotado pela ação do tempo. Recentemente alguém depositou um buquê de flores. O enigmático soldado não foi esquecido pela população de Mandaguari.
Ficou na memória seu canto queixoso. “O meu lobo foi embora sem saber para onde, coitadinho do meu lobo. ”
terça-feira, 23 de janeiro de 2018
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