AVÔ "NHÔ MELO" - A EMOÇÃO DA PROFESSORA MARKY BATISTA ESTAMPADA NUMA FOTO

Pode ser uma imagem em preto e branco de 5 pessoas, rua e texto

AVÔ "NHÔ MELO" - A EMOÇÃO DA PROFESSORA MARKY BATISTA ESTAMPADA NUMA FOTO.
As fotografias trazem registros de um determinado tempo e espaço. Ao observar uma foto é possível ver uma imagem que pode representar resquícios de um antigo lugar, o semblante de pessoas queridas, o que em si pode despertar a saudade, fazer com que tenhamos acesso a uma memória e assim despertar em nós sentimentos e emoções.
Foi o caso desta foto datada, provavelmente, da década de 1960. Na foto em questão pode se ver O Sr. Sigurd Eltved e sua esposa Evelyn, num lindo Ford T Phaeton conversível, ano 1929. Em segundo plano, vê-se um senhor conduzindo uma charrete e acompanhado de um menino.
VAMOS À HISTÓRIA RECENTE:
A professora Marky Batista, sócia do instituto, foi ao IHGP. Cezinha comentou com ela sobre uma foto onde o avô dela estava presente. O reconhecimento dele foi feito pelo historiógrafo José Maria de Freitas.
O Nhô Melo (avó de Mark) foi reconhecido pelo José Maria, como o senhor da foto que conduzia uma charrete puxada pela égua “Boneca”. Marky nos contou que não tinha nenhuma foto do seu querido avô, e ela se emocionou muito ao ver a foto. A emoção contagiou a todos na sala. E a emoção foi maior ainda, quando viu a criança que acompanhava o avô, tinha tudo para ser o seu pai, Marcos Alves Batista. Afinal, o avô costumava levar sempre o pai dela quando saia.

SOBRE NHÔ MELO
ANTONIO LISBOA BATISTA, (Nhô Melo), foi um antigo morador da Ilha dos Valadares, personalidade popular de Paranaguá, tinha espírito alegre e gozador.
Possuía um problema de acessibilidade, o que o fazia andar balançando na ponta de um dos pés quando andava, mas isso, entretanto, não o impedia de fazer as maiores acrobacias em uma minúscula canoa com a qual se transportava de sua residência da ilha, à cidade e vice-versa.
Com o passar do tempo, Nhô Melo, já não precisava mais fazer as mesmas peripécias, de um lado sua idade foi avançando e do outro, porque foi se popularizando em Paranaguá, as lanchas de carreira que faziam o trajeto da travessia do Rio Itiberê, com intervalo de minutos.
Apesar do pequeno problema de locomoção, Nhô Melo era estivador. Um profissional que alegrava a todos. Nhô Melo sempre era alvo de brincadeiras por parte de seus colegas. Ao vê-lo chegar ao trabalho, lépido, capengando na ponta do pé como quem vai tirar um pênalti, gritavam:- "CHUTA, NHÔ MELO!". Ao que este respondia, com a agilidade de raciocínio que tem o nosso caboclo:- "Vou chutar. Mas a sua mamãezinha que agarre!

Caso queira saber mais sobre Sigurd Eltved e sua esposa Evelyn, cclique abaixo:
https://www.facebook.com/profile/100063859187399/search/?q=Sigurd%20Eltved

Referência sobre a vida de Nhô Melo:
Pinho, Túlio Lapagesse de, (Zé Itiberê), “Crônicas do Cotidiano” – crônica “Chuta Nhô Melo”.
Foto: Acervo IHGP
AlmirSS - #IHGP

quinta-feira, 16 de maio de 2024

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