Falar sobre Berlin é algo bastante complexo para ser resumido em apenas um Post, mas enfim vamos lá
Berlin
Falar sobre Berlin é algo bastante complexo para ser resumido em apenas um Post, mas enfim vamos lá!! Primeiramente eu gostaria de dizer que embora o nome da cidade em português seja escrito Berlim, eu prefiro chamar a cidade com o seu nome real em alemão “Berlin”. Depois de visitarmos Potsdam com seus castelos e jardins e o magnífico complexo do Palácio Sans Souci. Pegamos o carro e seguimos em direção a Berlin localizada a cerca de 30 Km de Postdam.
Apesar desta ter sido a quinta vez que visitei a cidade, a cada vez que vou para lá fico com mais vontade de voltar novamente. Desta vez a viagem teve ainda um gostinho especial, pois foi a primeira vez que o Mau estava indo conhecer a capital da Alemanha.
Berlin ao contrário das outras capitais européias faz você respirar a história recente da humanidade. E pensar que Berlin no tempo do auge de Roma mal existia, quando pensamos no auge do Iluminismo e na Revolução Industrial Berlin nada mais era que mais uma cidade sem grande expressão no contexto internacional.
No entanto tudo mudou no século XX quando a cidade foi palco de duas guerras mundiais. Se isso ainda não bastasse sentiu na pele os efeitos da guerra fria, quando foi dividida ao meio durante 28 anos pelo marco máximo desta guerra o temível “Muro de Berlin”.
Chegamos à Berlin pela A115 cortando a região do Wannsee ou seja entramos em Berlin pelo o que era até a queda do muro o lado Ocidental. Para quem assistiu o Filme Good Bye Lenin, um dos meus filmes favoritos que por sinal recomendo muito quem for visitar a cidade a assistir, afinal esta era nessa região que o pai do Alex morava depois que fugiu para o lado ocidental.
Passamos ao lado do ICC e do Funkturm, o centro de convenções e a torre de TV do lado ocidental respectivamente. Berlin é uma cidade muito singular, como passou quase 3 décadas dividida muitas coisas da infraestrutura da cidade são duplicadas. Por exemplo Berlin tem duas torres de TV, dois aeroportos, duas prefeituras e assim por diante.
Graças a Deus hoje em dia existe GPS, muito embora por já ter tido a chance de visitar a cidade 4 vezes antes já tenho um excelente senso de direcao, mas esta vez ao contrario de todas eu estava dirigindo, o que torna a experiência um pouco diferente. Como lembrava que estávamos na direcao do Castelo Charlottenburg, isso e fora do centro da cidade decidimos passar de carro la.
Palácio de Charlottenburg (em alemão: Schloss Charlottenburg) é o maior palácio de Berlin, e é o único edifício na cidade que remonta ao tempo da família Hohenzollern, a família real da Prússia. Ele está localizado no bairro de Charlottenburg da área de Charlottenburg-Wilmersdorf, que hoje faz parte da grande Berlin .
O palácio foi construído no final do século 17 e expandiu-se consideravelmente durante o século 18. Possui uma decoração interna nos estilos barroco e rococó. Um grande jardim formal cercado por uma floresta plantada atrás do palácio. Na área exterior do palácio foram construídos vários edifícios, incluindo um mirante, um mausoléu, um teatro e um pavilhão. Que tive o prazer de visitar em minha 2 visita a Berlin.
Porem durante a Segunda Guerra Mundial o palácio foi seriamente danificado, mas desde então vem sido reconstruído. Bem mas como o tempo não estava muito bom, e estávamos com todas as nossas bagagens no carro achamos melhor não deixarmos o carro estacionado em qualquer lugar, embora mesmo Berlin sendo uma cidade segura, apenas passamos pela frente.
Na mesma direcao fica o estádio Olímpico de Berlin, como o sistema de transporte publico de Berlin e Excelente achei melhor visitar o estádio de carro pois depois disso faríamos tudo de metro mesmo, falando em transporte publico existem diferentes modalidades o chamado U-Bahn poderíamos chamar de Metro, já que em sua grande maioria e subterrâneo.
Já o S-Bahn, seria um trem que as vezes também entra no subsolo, mas geralmente percorre maiores distancias e liga o centro da cidade aos subúrbios. Alem disso existe o Tram de superfície, como se fosse um bondinho e os onibus.
Sendo que toda a grande Berlin esta dividida em 3 zonas principais a A, B, e C, sendo que quase todas as atracoes estão dentro das zonas A e B, você compra o Ticket do transporte publico de acordo com as zonas que você pretende utilizar.
O Olympia Stadium é o maior estádio esportivo em Berlim. No local existiram dois estádios: a instalação atual que foi reformada para a Copa de 2006, e a que foi construído para os Jogos Olímpicos de Verão 1916, que foi abortada em função da primeira guerra mundial. Curiosamente ambos foram desenhados por membros da mesma família, o primeiro por Otto von March e o segundo em 1936 por seu filho Werner von March.
O Olympia Stadium atual foi originalmente construído para os Jogos Olímpicos de 1936, na parte sul do Reichssportfeld (hoje Olympiapark Berlin). Durante a II Guerra Mundial, a área sofreu poucos danos. Após a guerra, a ocupação militar britânica usou a parte norte da Reichssportfeld como sua sede até 1994.
Quando em 1931, o Comitê Olímpico Internacional fez Berlim, a cidade anfitriã do 11º Jogos Olímpicos de Verão, o governo alemão decidiu simplesmente restaurar o antigo estádio construído para as Olimpíadas de 1916, que acabou sendo cancelada. Porem quando os nazistas chegaram ao poder na Alemanha (1933) terminando com a Republica de Weimar, eles decidiram usar os Jogos Olímpicos para fins de propaganda. Com estes planos em mente, Hitler ordenou a construção de um grande complexo esportivo em Grunewald chamado de “Reichssportfeld” com um Estádio Olímpico totalmente novo.
O Estádio foi inaugurado pessoalmente pelo Fuhrer Adolf Hitler em 1 de Agosto de 1936, quando a Tocha Olímpica trazida por Fritz Schilgen, que primeira vez na historia percorria em forma de maratona vários países antes de chegar a Berlin para ser acendida a pira Olímpica.
Porem o que Hitler não esperava nestas “Olimpiadas Nazistas” que serviria para demonstrar a superioridade da raça Branca foi o desempenho do atleta Afro-Descendente de Atletismo Jesse Owens, dos Estados Unidos. Owens foi condecorado com a medalha de ouro em 4 categorias: 100 metros, 200 metros, salto em distancia e revezamento 4 x 100 metros.
Além de seu uso como um estádio Olímpico, o Estádio Olímpico tem uma forte tradição futebolística. Historicamente, é a sede do clube Hertha BSC. Foi utilizado por 3 partidas na Copa do Mundo de 1974. Além disso, sediou seis partidas, incluindo a final, na Copa do Mundo de 2006 em que a Itália sagrou-se campeã. Todos os anos a final da Copa da Alemanha (Bundesliga Pokal) é realizada no Olympia Stadium.
Infelizmente mais uma vez não pude visitar o interior, nas vezes anteriores era antes da copa do mundo e ele estava em reforma desta vez como a noite iria acontecer um Jogo entre o Hertha e outro time as visitas só seriam permitidas no dia seguinte.
Seguimos então com nosso carro para fazermos o Check-Inn, mas como ainda era relativamente cedo, demos uma volta de carro pela cidade para o Mau se familiarizar, passamos pela Kufursterdamm, onde fica a Igreja Memorial (Gedachniskirche), aquela com a torre quebrada, o Monumento da Reunificação da Alemanha, a Coluna da Vitoria Triunfal (Siegessaule), O Parlamento (Bundestag), a Chancelaria (Bundeskanzleramt) entre outras atracoes que visitamos posteriormente.
Nosso hotel ficava ao lado do museu de Historia Natural de Berlin, próximo a Charitee, o maior hospital da Alemanha, do Lado Oriental de Berlin. O Hotel era bem melhor que o que ficamos em Potsdam, mas nada comparado ao custo beneficio que tínhamos nos hotéis da Ásia. Fizemos nosso Check-inn, estacionamos nosso carro na garagem subterrânea do hotel, subimos algumas de nossas malas e fomos explorar Berlin.
Estávamos quase ao lado da estacao do Metro da linha U6 na Zinnowitzer Strasse, compramos nossos tickets para o dia, bem deu para perceber um pouco da inflação, a primeira vez que fui a Berlin ele custava 5.30, na ultima estava 5,60 e desta vez estava custando 6.10 EURO. Como estávamos com fome, já que eram mais de 13:30 resolvemos ir almoçar alguma coisa, descemos na estacao na Friedrichsstrasse, onde na frente existe uma escultura intitulada, Trens para Vida, Trens para Morte, uma vez que desta estacao partiam grande parte dos trens que levavam judeus vindos não só de Berlin, mas de outros lugares para a o campo de concentração de Sachsenhausen ao norte de Berlin.
Seguimos caminhando pelas margens do Rio Spree em direcao ao Hackecher Markt, próximo a Oranienburgstrasse, onde existe uma estacao de S-Bahn e vários restaurantes e e famosa pois nessa região viviam muitos judeus antes de holocausto.
O Mau tomou vinho e como estava na Alemanha não podia deixar de tomar uma cerveja, não existe igual no mundo, pedimos um Flammkuchen, uma pizza estilo alemão com porco e cebola e salsicha com salada de batata, apesar da demora no atendimento tudo estava uma delicia.
Dali seguimos ate a Ilha dos Museus (em alemão: Museumsinsel), este é o nome da metade norte da Spreeinsel, uma ilha no rio Spree, a metade sul da ilha é chamada Fischerinsel ou Ilha do Pescador.
A ilha recebeu este nome devido aos diversos museus de renome internacional, que agora ocupam toda a metade norte da ilha que originalmente era uma área residencial e que foi transformada em uma área dedicada à arte e ciência pelo Rei Frederick William IV da Prússia em 1841.
Construído por vários Reis da Prússia, as suas colecções de arte e arqueologia foram transformadas em uma fundação pública, depois de 1918, chamada Preußischer Kulturbesitz Stiftung (Fundação do Patrimônio Cultural Prussiano), que mantém hoje as coleções e os museus. Inclusive os Museus de Potsdam.
As coleções prussianas foram separadas durante a Guerra Fria, durante a divisão da cidade, mas foram reunidas após a reunificação alemã, exceto para as obras de arte e artefatos retirados após a II Guerra Mundial pelas tropas aliadas e que ainda não retornaram, que incluem o Tesouro de Príamo, também chamado de ouro de Tróia, escavada por Heinrich Schliemann em 1873, então contrabandeados para fora da Turquia para Berlim. E que hoje se encontram na Rússia. Embora a Prússia tenha pago pelo Tesouro ao Império Otomano, enfim uma disputa complicada pois poderia criar jurisprudencia internacional, o que seriam dos museus da Europa sem as pecas de Arqueologia da Grécia, Mesopotâmia e Egito?
Atualmente as coleções e os museus estão em vias de ser reorganizadas ou restauradas. Uma vez que diversos edifícios foram destruídos na II Guerra Mundial e uma parte do espaço de exposição está reconstrução, infelizmente desta vez nosso tempo era pouco para poder visitar estes museus, mas eles realmente valem muito a pena, tive a oportunidade de visita-los em minha 3 e 4 visita a Berlin.
O mais antigo museu da ilha é o Museu Antigo (Altes Museum). Foi Construído sob o mando de Karl Friedrich Schinkel em 1830 em estilo neoclássico, para abrigar a coleção de arte da família real prussiana. Até 1845, era chamado de Museu Real.
Em 1859, o Museu Novo (Neues Museum) foi terminada, desta vez de acordo com os planos de Friedrich August Stüler, um estudante de Schinkel. Porem o museu foi fechado no início da II Guerra Mundial, em 1939, e durante a guerra foi severamente danificado durante o bombardeio de Berlim. A reconstrução foi supervisionado pelo arquiteto Inglês David Chipperfield. E reabriu oficialmente duas semanas antes, mas não conseguimos ingressos para visita-lo infelizmente.
A exposição inclui coleções, egípcias, de Pré-História e História Antiga como era antes da guerra. Entre os artefatos que abriga esta o icônico busto da rainha egípcia Nefertiti. Que ate Setembro encontrava-se em um museu próximo ao Castelo em Charlottemburg.
A Antiga Galeria Nacional (Alte Nationalgalerie) foi concluído em 1876, também de acordo com desenhos de Friedrich August Stüler, para alojar uma colecção de arte do século 19 doada pelo banqueiro Joachim HW Wagener. Que incluem uma coleção de Clássico, Romântico, Biedermeier, obras de arte impressionista e início do modernismo.
Em 1904, o Kaiser-Friedrich-Museum, hoje conhecido como Museu Bode, foi aberto. Ele exibe as coleções de escultura e antiguidades tarde e arte bizantina. Tem uma das maiores coleções do mundo numismático. Os seus limites vão desde o início da cunhagem, no século VII aC na Ásia Menor, até os dias atuais.
O ultimo museu do complexo, construído em 1930, foi o Museu Pergamon. Este museu contém imensa reconstruído várias e edifícios historicamente significativos, como o Altar de Pérgamo e as Portas de Ishtar da Babilônia, o Portal do mercado da cidade de Mileto na Grécia.
Em 1999, o complexo do museu foi adicionado à lista da UNESCO do Património Mundial. E agora com o termino da restauração do Neues Museum esta concluída, só neste lugar em Berlim seria necessário quase uma semana para se visitar tudo.
Ao lado da Ilha dos Museus, na verdade ainda na ilha ao lado do Altes Museum esta a Catedral de Berlin (Berliner Dom), inaugurada em 27 de Fevereiro de 1905 , o edifício atual foi inaugurado mas na verdade nunca foi uma catedral, no sentido real do termo, uma vez que Berlim, e muito menos nesta Igreja, nunca existiu um bispo católico. Quando em 1930 a Santa Sé, pela primeira vez, estabeleceu uma diocese católica de Berlim, a Berliner Dom era há muito tempo uma igreja protestante.
La inclusive esta o Maosoleo de alguns integrantes da família real Prussiana; Mas o que chama mesmo atenção e a Abododa principal com 114 metros de comprimento, 73 metros de largura e 116 metros de altura, considerado um contrapeso protestante para a Basílica de São Pedro, na Cidade do Vaticano.
Em 1940 a explosão de bombas aliadas destruiu os vitrais da igreja. Em 24 de maio de 1944, uma bomba de líquidos combustíveis entrou na cúpula. O fogo não pode ser controlado e assim, parte de sua construção desabou. Entre 1949 e 1953, a cúpula foi novamente fechada por um telhado temporário. Em 1975 começou a reconstrução, simplificando o projeto original do prédio e destruindo a asa norte (sala do memorial). Em 1980 foi reaberto para os serviços. O restauro do nave principal de oração foi iniciada em 1984. Em 6 de Junho de 1993, a igreja totalmente restaurada foi reinaugurada em um evento com a presença de chanceler federal Helmut Kohl e televisionada ao vivo em âmbito nacional na Alemanha.
Do outro lado da Rua, ficava ate pouco tempo atrás o Palácio da Republica, a então Sede do Governo da Republica Democrática da Alemanha, que de Democrática não tinha nada, este prédio foi construído entre 1973-1976 no estilo de arquitetura do Leste alemão, usando janelas bronze espelhadas . A cerimônia de inauguração foi realizada em 23 de Abril de 1976, e o prédio foi aberto ao público dois dias depois.
Foi construída no local do antigo Berlim Stadtschloss, que foi danificado durante a II Guerra Mundial, mas acabou demolido pelas autoridades governamentais da Alemanha Oriental, em 1950, uma vez que eles a consideravam um símbolo do imperialismo prussiano.
Pouco antes da reunificação alemã, em Outubro de 1990, foi constatado que a estrutura estava contaminada com amianto, e foi fechado ao público em 19 de Setembro de 1990, por decreto do Volkskammer. Até 2003, todo o amianto foi removidos, juntamente com acessórios internos e externos que permitiram a demolição de segurança.
Apesar de vários protestos por parte de pessoas que alegavam que o edifício foi uma parte integrante da cultura de Berlin, em Novembro de 2003, o Parlamento alemão decidiu demolir o edifício e deixar a área como parque até o financiamento para a reconstrução do Berlin Stadtschloss. A demolição começou em 6 de Fevereiro de 2006, e durou cerca de quinze meses a um custo de doze milhões de euros. A demolição durou mais tempo do que o previsto por causa dos perigos para os edifícios vizinhos. Desmantelamento da estrutura sofreu um grande atraso, depois que mais amianto foi descoberto em vários locais.
Uma Curiosidade interessante que achei pesquisando na Internet foi que cerca de 35.000 toneladas de aço que foram usados na estrutura do Palast der Republik foram enviados para os Emirados Árabes Unidos a ser utilizado para a construção do Burj Dubai.
Desta vez o prédio estava totalmente demolido, com um enorme gramado e a grama cortada de um jeito formando um enorme coração. As Obras de Reconstrução do Castelo Prussiano recomeça no Inicio do Ano que vem!! Essa e uma das coisas mais incríveis da Alemanha, mesmo tendo sido seriamente destruída durante a segunda Guerra Mundial a maior parte dos edifícios foram reconstruídos conservando-se as fachadas originais, uma enorme diferença quando comparado a Paris por exemplo onde os edifícios são antigos e extremamente precários.
Seguimos para a Alexanderplatz, originalmente um mercado de gado, recebeu este nome em honra de uma visita do imperador russo Alexander I de Berlin, em 25 de Outubro de 1805. A Praça ganhou um papel de destaque no final do século 19, com a construção da estação de mesmo nome e um mercado público, tornando-se um grande centro comercial. Seu auge foi na década de 1920, quando juntamente com a Potsdamer Platz, era o coração da vida noturna de Berlin.
A partir da década de 1960, quando foi ampliada, passou a ser um point de encontro da juventude da República Democrática Alemã no centro da cidade. É cercada por várias estruturas, incluindo a notável Fernsehturm (Torre de TV), a segunda estrutura mais alta da Europa.’
Após a reunificação alemã, a Alexanderplatz foi submetido a um processo gradual de mudança de muitos dos edifícios que a cercam estão sendo reformados, não e a toa que Berlin e considerada um grande canteiro de obras, mas grande parte delas já acabaram, A Alemanha investiu muito dinheiro para mudar sua capital de Bonn para Berlin.
Aproveitamos que estávamos ali para visitar vários outros prédios históricos que estão localizados na área em torno de Alexanderplatz. Como a Rotes Rathaus, ou Prefeitura Vermelha, a escultura do Karl Marx e do Friedrich Engels que ficava logo atrás do Palast der Republik.
Outra coisa notável desta praça e o Relógio da Hora Mundial (Weltzeituhr), que aparece algumas vezes no filme Good Bye Lenin, e que mostra a hora nos diferentes fusos-horários espalhados ao redor do planeta.
Mas ainda ao redor da praça temos algumas igrejas como a Marienkirche, a fonte da Amizade entre os Povos, enfim Berlin e uma cidade que em cada esquina tem uma historia diferente para contar.
Ali perto fica o Nikolaiviertel onde se localiza o marco zero de Berlin, onde podemos ver uma escultura de um Urso segurando um brasão de uma águia, ao lado encontra-se a Nikolaikirche, originalmente uma basílica romana tardia, foi construída em 1230.
A área ao redor da igreja com as suas ruelas medievais tinham sido preservada ao longo dos séculos, até que foi destruído pelos bombardeios da Batalha de Berlim durante a Segunda Guerra Mundial. Mas felizmente reconstruídas conservando-se a mesma atmosfera, la existe uma loja especializada em ursos de pelúcia, aproveitamos e compramos um ursinho com uma camisetinha de Berlin.
Seguimos caminhando em direcao a Humbolt Universitat, a Universidade em que diversos notáveis estudaram ou lecionaram, como Alexander von Humbolt. Max Planck, Albert Einstein entre outros.
Infelizmente a Germanderie estava fechada para reformas, la dentro existe uma escultura em homenagem as mães que perderam seus filhos durante as guerras, o interessante que o teto do local onde ela fica possui o teto vazado, quando neva a escultura fica coberta de neve e com um circulo branco ao redor dela, muito bonito, mas não deu para ver desta vez.
Como já tínhamos andado um monte decidimos pegar o Ónibus para ir ate o Portão de Brandeburgo, descendo pela Unter den Linden, talvez a rua mais famosa de Berlin, uma espécie de Champs-Elysee de Paris, com varias embaixadas, lojas caras etc..
Falar sobre esse portão e falar sobre a historia de Berlin, ele e o único remanescente de uma série de outras entradas de Berlin. Constitui na terminação monumental da “Unter den Linden” e dá acesso à residência real que vai ser reconstruída, a Catedral e a ilha dos Museus. Sua construção foi ordenada pelo rei prussiano Frederico Guilherme II (Friedrich Wilhelm II) e executada pelo arquitecto Carl Gotthard Langhans.
Construída no estilo neoclássico no projecto de Carl Gotthard Langhans, possui doze colunas dóricas de estilo grego. Sendo seis de cada lado. Há cinco vãos centrais. Sobre o arco está a “quadriga” (estátua da deusa grega Eirene ou Irene – deusa da paz, em uma biga puxada por quatro cavalos). Originalmente a quadriga estava com sua frente voltada para a parte oeste de Berlim, de costas para a “Pariser Platz”, mas os soviéticos fizeram a inversão, ficando sua face voltada para leste (que era a parte oriental de Berlim). Suas dimensões são: 26 m de altura, 11 m de profundidade e 65 m de largura. (visto de frente). Bem menor quando comparado ao Arco do Triunfo em Paris.
Poucas são as pessoas que sabem, mas na realidade o portão de Bradenburgo foi construídas sobre outras portas. Uma década após o fim da guerra dos trinta anos, a partir de 1658, Berlim começou a expandir-se como uma fortaleza, cercada por altos muros. Onde atualmente existem as portas foram construídas nessa época umas primeiras, para servir como uma das entradas para a cidade. Na segunda metade do século XVIII, a burguesia ganhava força e o rei da Prússia, Frederico Guilherme II (Friedrich Wilhelm II), iniciou um plano de reestruturação da cidade, dando a ela mais esplendor. Esse projecto previa a construção de uns novos portões, mas o projeto sofreu constantes atrasos e somente em 1788 as antigas portas foram demolidas.
As obras foram iniciadas no ano de 1789 e duraram até 1791, seguindo os projectos do arquitecto Carl Gotthard Langhans (1732–1808). Quando foi aberto ao trânsito ainda faltavam as esculturas de Johann Gottfried Schadow (1764–1850), e a quadriga, mas a obra completa já havia sido imaginada e projectada, sendo finalizada posteriormente a abertura. Entre as seis colunas dóricas passavam cinco estradas em que apenas duas (as mais extremas de cada lado) estavam abertas ao livre trânsito civil. A rua principal (do meio) apenas podia ser percorrida pela comitiva real. Não houve, no momento da inauguração, qualquer tipo de cerimonia que contemplasse o marco da construção, assim, sem nenhum tipo de solenidade foi aberto ao trânsito no dia 6 de Agosto de 1791. As Portas de Bradenburgo propiciavam ao rei acesso directo do palácio real até ao “Tiergarten”, seu jardim (na parte externa da cidade).
A quadriga foi instalada em 1793, dois anos após a abertura, mas permaneceu pouco tempo sob as portas. As tropas francesas de Napoleão Bonaparte invadem Berlim, atravessando as portas de Brandeburgo em Outubro de 1806. Em Dezembro do mesmo ano, para simbolizar a dominação francesa,« Bonaparte manda a quadriga para Paris. Esta apenas retornou a Berlim em 1814, após a guerra da libertação na Batalha das Nações, onde Napoleão teve uma de suas maiores derrotas em Leipzig e segundo a vontade de Frederico Guilherme III, a quadriga recebeu uma cruz de ferro e uma águia prussiana, e passou a significar a vitória (antes era um símbolo da paz).
Em 1868, pôs-se abaixo o velho muro de protecção da cidade, que circundava Berlim, e acrescentou-se às extremidades das portas dois pequenos pavilhões sobre colunas, projectados por Johann Heinrich Stack, com aproximadamente a metade da altura das portas.
Nos últimos dias da segunda guerra mundial tanto as portas como a quadriga foram danificadas. Berlim ficou dividida em quatro sectores (estando o portão de Brandeburgo no setor soviético), e as portas de Brandenburgo retomaram a sua função original fazendo a divisão entre os sectores leste e oeste, soviético e britânico (respectivamente). Inicialmente havia o livre tráfego através das portas.
A quadriga foi retirada mais uma vez, em 1950, pelas autoridades soviéticas, e praticamente destruída. Foi tema de discussão a refundição da escultura ou a colocação de um novo símbolo nas portas, e decidiu-se pela primeira.
Ambas, portas e quadriga, que haviam sido danificados, foram restaurados em conjunto, ficando a reforma do portão de Brandenburgo sob a responsabilidade de Berlim oriental e a refundição da quadriga para Berlim ocidental. Em Julho de 1958 a reforma estava encerrada, a quadriga – que havia sido fundida em partes – foi remontada nos dias 1 e 2 de Agosto na praça “Pariser Platz” (do lado soviético). Sem qualquer aviso na noite de 2 para 3 de Agosto a quadriga foi levada para Marstall (do lado soviético). Na noite de 16 de Setembro a águia e a cruz de ferro – tidas como símbolo do militarismo alemão – foram retiradas. Em 27 de Setembro de 1958, a quadriga foi finalmente instalada no alto das portas de Brandenburgo, entretanto, para ira do lado ocidental o monumento foi invertido. Os cavalos, que antes galopavam em direcção a Berlim ocidental, foram postos de frente para a “Pariser Platz” (do lado soviético). A inversão gerou vários atritos entre ambos os lados.
Eu sempre pensava que a quadriga estava voltada ao Ocidente e para minha surpresa a primeira vez em Berlin estava voltada ao Oriente. As decisões unilaterais soviéticas sobre as portas chegaram ao fim em 14 de Agosto de 1961, quando Berlim Ocidental fechou suas fronteiras com os sectores britânico, americano e francês, as portas foram isoladas e o muro de Berlim foi construído sem que as portas fizesse divisão entre os dois setores. Nascia ali o maior marco da guerra fria.
O Muro de Berlim ou Berliner Mauer foi uma barreira física, construída pela República Democrática Alemã (Alemanha Oriental) durante a Guerra Fria, que circundava toda a Berlim Ocidental, separando-a da Alemanha Oriental, incluindo Berlim Oriental. Este muro, além de dividir a cidade de Berlim ao meio, simbolizava a divisão do mundo em dois blocos ou partes: República Federal da Alemanha (RFA), que era constituído pelos países capitalistas encabeçados pelos Estados Unidos; e República Democrática Alemã (RDA), constituído pelos países socialistas simpatizantes do regime soviético. Construído na madrugada de 13 de Agosto de 1961, dele faziam parte 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de observação, 127 redes metálicas eletrificadas com alarme e 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda. Este muro provocou a morte a 80 pessoas identificadas, 112 ficaram feridas e milhares aprisionadas nas diversas tentativas de o atravessar.
A distinta e muito mais longa fronteira interna alemã demarcava a fronteira entre a Alemanha Oriental e a Alemanha Ocidental. Ambas as fronteiras passaram a simbolizar a chamada “cortina de ferro” entre a Europa Ocidental e o Bloco de Leste.
Antes da construção do Muro, 3,5 milhões de alemães orientais tinham evitado as restrições de emigração do Leste e fugiram para a Alemanha Ocidental, muitos ao longo da fronteira entre Berlim Oriental e Ocidental. Durante sua existência, entre 1961 e 1989, o Muro quase parou todos os movimentos de emigração e separou a Alemanha Oriental de Berlim Ocidental por mais de um quarto de século.
Durante uma onda revolucionária que varreu o Bloco de Leste, o governo da Alemanha Oriental anunciou em 9 de Novembro de 1989, há exatos 20 anos após várias semanas de distúrbios civis, que todos os cidadãos da RDA poderiam visitar a Alemanha Ocidental e Berlim Ocidental. Multidões de alemães orientais subiram e atravessaram o Muro, juntando-se aos alemães ocidentais do outro lado, em uma atmosfera de celebração. Ao longo das semanas seguintes, partes do Muro foram destruídas por um público eufórico e por caçadores de souvenirs, mais tarde, equipamentos industriais foram usado para remover quase todo da estrutura. A queda do Muro de Berlim, abriu o caminho para a reunificação alemã, que foi formalmente celebrada em 3 de Outubro de 1990. Muitos apontam este momento também como o fim da Guerra Fria.
O muro ainda pode ser visto em algumas partes da cidade, deixados como marco e por onde ele passava o trecho está marcado com paralelepipedos no chão mostrando o percurso que o muro fazia quando estava erguido.
O portão de Brandenburgo ficou completamente isolado para o tráfego de pedestres e automóveis por quase 30 anos, somente com a queda do muro de Berlim – na noite de 9 para 10 de Novembro de 1989, a sua reabertura foi repensada. Em 22 de Dezembro o portão foi reutilizado como divisão de fronteira, e em poucos meses o muro desapareceu por completo.
Hoje tanto a área quanto as portas estão restauradas, e as portas unem o centro histórico da cidade ao “Tiergarten”, a sede do parlamento e a nova praça “Potsdamer Platz”. A cruz de ferro e a águia prussiana foram reincorporadas à quadriga em 1991, mas os cavalos ainda galopam em direção a “Pariser Platz”.
Ao fundo em direcao ao Tiergarten, conseguíamos ver a Siegessäule ou Coluna da Vitória, e foi construída em 1873 para comemorar as vitórias militares da Prússia sobre a Áustria, Dinamarca e França entre 1864 e 1871 na batalha das nacoes.
O obelisco foi originalmente erigido no Reichstag, tendo sido transportado para o seu local actual, na 17 Juni Strasse, perto do Grosser Tiergaren, um grande parque público, em 1937. Parque esse que ate alguns anos atrás acontecia a Love Parade.
Hoje as portas que um dia separam Berlin e que foram atravessadas em desfile por tropas napoleónicas, revolucionárias e nazistas, é hoje rodeada por embaixadas como a dos EUA e da Franca e e ainda o símbolo máximo da prosperidade e unificação alemã.
Depois de tirar algumas fotos voltamos para nosso hotel, no caminho aproveitamos para passar na farmácia para comprar vitamina C que não existe mais barato no mundo e depois fomos ao supermercado comprar algumas coisas, entre elas os deliciosos Iogurtes.
No dia seguinte acordamos cedo e como o café da manha estava incluso fomos tomar café, nossa fazia muito tempo que a gente não tomava um café da manha tão gostoso como aquele, tinha ate laranja fresca para espremer na hora, isso sem falar nos pães, no iogurtes e os frios.
Saímos do hotel, pegamos o U-bahn ate a estacao da Friedrich Strasse e de la fomos de S Bahn ate a estacao do Zoologische Garten, bem essa estacao também e famosa por vários acontecimentos ligados ao tempo da guerra, mas o que e peculiar e a historia de Christiane F. Personagem do Filme Wir Kinder vom Bahnhof Zoo (Eu, Christiane F., 13 Anos, Drogada e Prostituída) de 1981, baseado no livro homônimo, escrito pelos jornalistas Kai Hermann e Horst Hieck, baseado em historia real publicado e editada pela revista alemã Stern em 1978, que narra a história da personagem principal Christiane F., uma consumidora de drogas. Que vivia nesta estacao.
Chegamos ao Zoológico de Berlin, é o mais antigo e mais conhecido internacionalmente zoológico na Alemanha. Inaugurado em 1844, com uma área de 35 hectares possui quase 1.400 espécies diferentes e cerca de 14.000 animais. O zoológico apresenta uma das mais completas coleçoes de espécies no mundo.
Como o Zoológico só abria as 10 da manha tivemos que matar um tempinho antes de comprar os ingressos, que apesar de serem relativamente caros valeram muito a pena. Não e a toa que o zoológico e o seu aquário receberam ano passado mais de 4.1 milhões de visitantes, o que faz dele o zoológico mais visitado na Europa e um dos mais populares do mundo.
Mas o que faz dele tão famoso sem duvida são alguns animais que são as verdadeiras estrelas do Zoo. Animais mundialmente conhecida como Knut, o urso polar ou Bao Bao, o panda gigante, contribuem muito para a imagem pública do zoológico.
Alem disso o que torna esse zoológico especial e que ele colabora estreitamente com domínios científicos, com um grande número de universidades, institutos de pesquisa e de outros zoológicos espalhados pelo mundo. Mantendo e promovendo diversos programas de reprodução em cativeiro em várias espécies ameaçadas de extinção. Um número de espécies mantidas no zoológico são regularmente devolvidos à vida selvagem após anos em cuidados intensivos humanos.
A Grande estrela do Zoo e o Knut, nascido em 5 de Dezembro de 2006 foi o primeiro urso polar a nascer no zoológico de Berlim em mais de 30 anos. Knut nasceu com 810 g e foi rejeitado por sua mãe, Tosca, de 21 anos, logo após seu nascimento. Quatro dias depois, seu irmão gêmeo morreu. Dai para frente ele passou a ser tratado pelos funcionários do zoológico, especialmente por Thomas Dorflein, que o amamentava ate 12 vezes por dia. Ganhou notoriedade internacional depois que “ativistas ecológicos” pediram que ele fosse sacrificado ao invés de ser criado por humanos os quais, segundo eles, estariam “mimando” o urso. Sua primeira saída em público foi no dia 23 de Março de 2007, e mais de 500 fotógrafos e equipes de televisão internacionais estavam a sua espera. De Fato hoje o Knut continua atraindo dezenas de fotógrafos, quando chegamos nele haviam pelo menos 6 deles com maquinas profissionais tirando fotos em qualquer movimento diferente que ele estivesse fazendo.
Recentemente no mês de Setembro ele ganhou uma namorada chamada de Giovanna, que tem aproximadamente a mesma idade e veio do Zoológico de Munique, o que se espera que eles possam se reproduzir em cativeiro, uma vez que hoje a espécie e uma das mais ameaçadas de extinção do planeta, uma vez que seu ambiente natural vem sofrendo com os efeitos do aquecimento global.
Bem e difícil comparar o Zoológico de Singapura com o de Berlin, ambos são excelentes mas a diferença entre eles e que as “estrelas” são diferentes, voltando a Berlin, outro animal seriamente ameaçado e o Urso Panda Gigante, chamado de Bao Bao, ele e o único urso-panda na Alemanha e também o panda mais velho em um zoológico no mundo, ele nasceu em 1978.
Alem deles não posso deixar de mencionar as focas, elas tem um local super legal para elas, uma enorme piscina que recria as condicoes no oceano ate com ondas e são quase uma dezena delas, que apesar de enormes nadam com uma graciosidade de dar inveja.
Uma delas ate resolveu começar a brincar com a gente ela pegava impulso e se jogava sobre uma plataforma literalmente surfando só porque a gente deu atenção para ela, uma figura.
Alem desses animais existem muitos outros, como Castores, Leões, Rinocerontes, Hipopótamos, etc.. mas não só os animais são um show, nesta época do ano por ser Outono os carvalhos estavam com as folhas amarelas, um verdadeiro espetaculo da Natureza, poderia escrever sobre muitos outros animais, e nessas horas que a gente vê o que e Natureza, como pode existir tantas criaturas tão diferentes pelo mundo a fora.
Terminamos a nossa visita ao Zoo de Berlin pela área dos animais africanos, entre eles os elefantes, girafas e zebras, realmente o Zoológico de Berlin e um dos melhores do mundo a visita vale mesmo muito a pena.
Dali fomos caminhando em direcao a Kaiser-Wilhelm-Gedächtniskirche ou Igreja Memorial protestante Kaiser Guilherme na Kurfürstendamm, no centro da Breitscheidplatz. A igreja original no local foi construído na década de 1890. Porem foi bastante danificada em um bombardeio em 1943. A igreja atual, que consiste em uma igreja com um Hall de entrada em anexo e um campanário separado, com uma capela anexa, foi construído entre 1959 e 1963. A torre danificada da antiga igreja foi mantida e o seu andar térreo virou um memorial.
O Hall de entrada na base da torre danificada foi reaberta aos visitantes, tendo sido consagrada em 7 de Janeiro de 1987. Contém um mosaico do arcanjo Miguel lutando contra um dragão. A abóbada mostra uma procissão de príncipes Hohenzollern, outros mosaicos mostram monarcas importantes na Alemanha medieval, os pensadores e os príncipes da Reforma Luterana. Esculturas em relevo ilustram cenas das histórias bíblicas, cenas da vida do Kaiser Guilherme I e figuras simbólicas que representam a guerra e a paz.
Na abside norte estão 16 painéis que contam a história da igreja antiga e sua destruição. No extremo oposto da sala há três elementos que simbolizam a história da igreja. No meio está uma estátua de Cristo danificados que se situava no altar da igreja antiga. A direita esta uma coroa feita de pregos nas madeiras do telhado da Catedral de Coventry. Esta catedral havia sido gravemente danificados em um ataque aéreo alemão em 14 de Novembro de 1940. E a esquerda da estátua do Cristo esta um ícone da cruz que foi dada pela Igreja Ortodoxa Russa e entregue em 1988.
Nesta região também especialmente durante o “Golden Twenties” a Kurfürstendamm era um centro de lazer e vida noturna em Berlin, uma época que terminou com a Grande Depressão e a Machtergreifung nazista em 1933. Em que as lojas e empresas de propriedade de comerciantes judeus tornou-se alvo de perseguições diversas, culminando com a “Reichskristallnacht” ou Noite dos Cristais de 9 de Novembro de 1938.
Na noite dos cristais, varias sinagogas foram incendiadas entre elas a Neue Synagoge, a maior sinagoga da Alemanha, localizada próxima ao Hackecher Markt.
Ali na Kurfürstendamm, carinhosamente chamada pelos Berlinenses de Ku’damm encontra-se o monumento da reunificação da Alemanha. E por acaso encontramos o escritório do HSBC – Trinkhaus em Berlin, quase em frente a estes pontos
Já estava próximo a hora do almoço, decidimos ir ao KADEWE, abreviação para Kaufhaus des Westens , a maior loja de departamento da Europa Continental. Com mais de 60.000 metros quadrados de espaço de venda e mais de 380.000 artigos disponíveis, é a segunda maior loja de departamento na Europa, superada apenas pela Harrods, em Londres. Atraindo cerca de 40.000 a 50.000 visitantes por dia.
A loja foi fundada originalmente em 1905 por Adolf Jandorf, que persuadiu o famoso arquiteto Emil Schaudt para construir a sua loja. Que abriu 27 de Março de 1907 com uma área de 24.000 m². Em 1927, passou a ser propriedade da empresa Hertie propriedade de Hermann Tietz. A Companhia Hertie foi responsável pela modernização e expansão da loja. Eles tinham a ambição de acrescentar dois novos andares, mas por causa da ascensão nazista ao poder, em 1930 seus planos foram parados repentinamente. A Companhia Hertie era essencialmente de propriedade judaica e por causa das leis nazistas de discriminação racial foram impedidos de manter a sua propriedade. Durante a Segunda Guerra um bombardeio aliado arruinou a maioria das lojas. Um bombardeiro foi abatido pela artilharia anti-aérea e e caiu sobre a loja em 1943. A maior parte da loja foi demolido, o que provocou seu fechamento. A reabertura dos dois primeiros andares foi comemorado em 1950. Reconstrução integral de todos os sete andares foi terminado em 1956. Uma vez concluída, tornou-se um farol de esperança para os berlinenses. KADEWE logo se tornou um símbolo do poder económico da recuperação da Alemanha durante o “Wirtschaftswunder” boom economicos, bem como o emblema da prosperidade material de Berlin Ocidental versus Berlin Oriental.
O KADEWE tem sete andares, cada um centrado em um tipo diferente de mercadoria. O primeiro andar é todo voltado para os acessórios de beleza. Alguns dos serviços oferecidos são os salões de beleza e spas com unhas e pés. Também o “Boulevard de luxo situa-se neste andar, com lojas próprias da Louis Vuitton, Dior, Gucci, Chanel, Bulgari, Cartier e Montblanc, entre outras. O segundo piso e voltada ao publico masculino. Já o andar de cima é dedicada à moda feminina. O 4 º andar contém mais variedade. Parte do piso é de roupas infantis. Outro pedaço é dedicado a lingerie, e outros produtos para a saúde.
O sexto e o sétimo andares são os meus prediletos e foram adicionado no início dos anos 1990, e são inteiramente dedicados à alimentação, eles tem juntos o tamanho de dois campos de futebol só com alimentos. O sexto andar é chamado de charcutaria e é famosa por sua grande variedade de alimentos e bebidas.
Bem no sexto andar você vai encontrar o que você precisa para cozinhas, obviamente os preços são um pouco mais elevados, na segunda vez que fui la a Maria Lúcia, minha amiga foi comigo e eu fiz uma brincadeira com ela, imagine alguma coisa que você não acredita que possa encontrar na Alemanha, ela disse carambola, não e que nos achamos a bendita???
Nos acabamos almoçando la mesmo, a comida dispensa qualquer comentário, simplesmente maravilhosa, obviamente estando na Alemanha não tem como não resistir a tentação de comer um doce de sobremesa, MEU DEUS o que era aquilo, uma torta de chocolate com creme e frutas vermelhas. Deliciosa.
Bem não posso esquecer de falar das secao dos chocolates e principalmente nesta época do ano das coisas de Natal, e ate dificil de descrever aquilo, isso que ainda estávamos no mês de Outubro, próxima vez que for a Berlin tenho que ir antes do Natal!!
Bem no piso superior inclui um jardim de inverno com um restaurante rodeado por uma parede vidro que oferece uma vista sobre o Wittenbergplatz. Mas la os preços devem ser ainda mais proibitivos.
Saímos do KADEWE para irmos em direcao ao Check-Point Charlie na Kochstrasse, em frente da estacao do U-Bahn existe uma placa dizendo lugares de horrores que jamais deveremos esquecer, com o nome de todos os campos de concentração da Alemanha Nazista.
Chegamos ao Checkpoint Charlie, que foi o nome dado pelos aliados a um posto militar entre a Alemanha Ocidental e a Alemanha Oriental durante a Guerra Fria. Havia dois outros postos militares localizados na direção ocidental da auto-estrada (Autobahn) onde se localizava o Checkpoint Charlie: o Checkpoint Alpha, em Helmstedt, e o Checkpoint Bravo em Dreilinden, no sudoeste de Wannsee, cada nome indicando uma letra do alfabeto (Alpha para letra A, Bravo para letra B e Charlie para letra C) de acordo com o alfabeto fonético da OTAN.
O Checkpoint Charlie foi projetado como um simples posto militar para passagem de estrangeiros e membros das Forças Aliadas da Alemanha Ocidental para a Alemanha Oriental. (Os membros das forças Aliadas não tinham permissão para utilizar outra passagem designada para estrangeiros, como a estação de trem Friedrichstraße.) Checkpoint Charlie se localiza entre as junções da Friedrichstraße com a Zimmerstraße e a Mauerstraße (que coincidentemente significa ‘Rua do Muro’) na vizinhança da Friedrichstadt, o qual foi dividida pelo Muro de Berlin.
Os Alemães Orientais referiam ao Checkpoint Charlie oficialmente como Grenzübergangsstelle (“Posto de Passagem da Fronteira”) Friedrich-/Zimmerstraße. O Checkpoint Charlie se tornou um símbolo da Guerra Fria, representando a separação do leste e oeste, e — para alguns alemães orientais — uma estrada para a liberdade. É frequentemente exibida em filmes de espiões e livros, como os escritos por John le Carré. O famoso café e ponto de observação dos oficiais aliados, forças armadas e outros visitantes, Café Adler (“Café Águia”) está situada exactamente no Checkpoint. Era um excelente ponto de observação da Berlim Oriental, enquanto se degustava algo para beber ou comer.
O checkpoint era curiosamente assimétrico. Durante seus 27 anos de atividade, a infraestrutura do lado oriental foi expandida, não apenas para incluir o muro, torre de observação e barreiras em ziguezague, mas também varias ruas aonde carros e seus ocupantes eram revistados. Entretanto, as autoridades americanas, talvez por não imaginarem que aquela divisão fosse algo mais do que algo temporário, nunca construiu prédios permanentes, erguendo apenas cabines de madeira, os quais foram substituídos em 1980 por estruturas de metais.
Após a reunificação, uma reprodução dessas cabines de madeira foi recolocada no local aonde ficava a cabine original. E hoje o local serve também como um museu , onde e possível comprar diversos souvenirs e ate mesmo ter um carimbo da Alemanha Oriental no seu passaporte.
Continuamos a caminhar e para nossa surpresa encontramos a Embaixada de Singapura na Alemanha, bem em próxima ao Check-Point Charlie, aproveitamos para tirar uma foto ate, afinal de contas depois disso e de nosso voo para os EUA quase não devemos mais ver nada de Singapura.
Pegamos o Metro e fomos em direcao a Potsdamer Platz, uma importante praça e interseção de tráfego no centro de Berlim, distando cerca de um km ao sul do Portão de Brandenburgo e do Reichstag (a sede do parlamento alemão), e próxima ao canto sudeste do parque Tiergarten. Seu nome homenageia a cidade de Potsdam, cerca de 25 km à sudoeste, e marca o ponto onde a velha estrada para Potsdam passava através da muralha da cidade de Berlim no Portão de Potsdam.
Depois de se transformar, em pouco menos de um século, de um cruzamento de estradas rurais no mais frenético centro de tráfego da Europa, foi totalmente devastada durante a Segunda Guerra Mundial e abandonada durante o período da Guerra Fria, quando o Muro de Berlim dividiu seu antigo sítio. Após a queda do Muro, a praça foi reconstruída e tornou-se um dos mais reluzentes símbolos da nova Berlin.
Nesta Praça tudo e muito novo, uma vez que depois de arrasada pelos bombardeios da 2 guerra mundial, hoje em dia e considerado um dos m2 mais caros da Europa. O que chama bastante atenção neste lugar e a arquitetura moderna e design arrojado das construcoes.
Seguimos então em direcao ao Portão de Brandenburgo, passando pelo Memorial aos Judeus Mortos da Europa (em alemão: Denkmal für die ermordeten Juden Europas), também conhecido por Memorial do Holocausto, é um memorial em Berlim para vítimas judias do Holocausto, projetado pelo arquiteto Peter Eisenman e engenheiros do Buro Happold. Consiste de uma área de 19.000 metros quadrados cobertos com 2.711 blocos de concreto, parecendo com um campo ondulado de pedras. Os blocos são de 2,38m de comprimento por 0,95m de largura e altura variada desde 0,2m até 4,8m.
De acordo com o texto do projeto de Eisenman, os blocos são desenhados para produzir uma intranqüilidade, um clima de confusão e a escultura toda ajuda a representar um sistema supostamente ordenado e que perdeu o contato com a razão humana. Uma cópia de 2005 de um panfleto turístico oficial inglês da Fundação para o Memorial, porém, afirma que o projeto representa uma aproximação radical ao conceito tradicional de um memorial, em parte porque Eisenman não usou nenhum simbolismo. Um anexo subterrâneo “Local de Informação” (em alemão: Ort der Information) guarda os nomes de todas as vítimas judias conhecidas do Holocausto, conseguidos através do museu israelense Yad Vashem.
A construção do memorial teve início em 1 de Abril de 2003 e foi concluída em 15 de Dezembro de 2004. Foi inaugurado em 10 de maio de 2005e aberto ao público em 12 de maio do mesmo ano. Está localizado a uma quadra ao sul do Portão de Brandenburgo, perto da Potsdamer Platz, numa distância que pode ser vista do parlamento federal alemão. O custo da construção foi aproximadamente de €25 milhões.
Em 14 de Outubro de 2003, o jornal suíço Tages-Anzeiger publicou alguns artigos que apresenta como um escândalo o fato de que a empresa Degussa envolvido na construção do memorial produzindo a substância anti-graffiti Protectosil utilizada para cobrir as caixas de concreto, porque a empresa haviam participado de várias maneiras diferentes na perseguição aos judeus durante o regime nazista. Sendo inclusive que uma empresa subsidiária da Degussa, a Degesch, que produzia o Zyklon B usado para envenenar pessoas nas câmaras de gás.
As obras chegaram a ser interrompidas. Principalmente porque os representantes da comunidade judaica queriam maiores esclarecimentos sobre o envolvimento da Degussa, enquanto os políticos como o Presidente da Câmara dos Deputados (Bundestag) Wolfgang Thierse não queria parar a construção e perder dinheiro por causa disto. Chegando inclusive a alegar que seria impossível excluir todas as empresas alemãs envolvidas nos crimes nazistas, porque segundo ele “O passado se projeta na sociedade alemã de hoje. Bem moral da historia o Monumento foi terminado, e um horror, você se sente como em um cemitério mas falso. Enfim tenho certeza que esse dinheiro poderia ter sido e,pregado com outros fins muito mais úteis.
Ao lado do monumento entre ele e o portão de Brandenburgo esta a mais nova embaixada dos EUA na Alemanha, bem ao lado do portão, minha pergunta e quando o presidente dos EUA visitar Berlin eles vão fechar o Portão de Brandenburgo aos turistas?
Passamos ainda pela Siegessäule, que tem 66,89 metros, e no seu topo fica uma estátua de um anjo dourado de uns 5 metros, deusa da vitória militar. Uma escadaria de 285 degraus leva ao topo da coluna, onde há uma plataforma de observação a 45 metros acima do nível térreo. Desta vez não chegamos a subir nela, já que havia ido em duas outras oportunidades.
Seguimos então para nossa ultima visita em Berlin o Parlamento (Bundestag). E como qualquer outro lugar a historia do lugar influenciou muito nosso mundo conteporaneo. Em 1884, o Kaiser Guilherme I assentou a pedra fundamental e, em 1894, concluía-se a construção. A cúpula viria a ser composta de aço e vidro, técnica avançada para a época.
Com o fim da Primeira Guerra Mundial e a renúncia do Kaiser, a república foi proclamada no dia 9 de Novembro de 1918. Entre 1919 e 1933, o Reichstag foi a sede do parlamento da República de Weimar.
Um mês após a nomeação de Adolf Hitler para o cargo de Chanceler da Alemanha, o prédio foi incendiado. O fogo começou as 21:14h no dia 27 de Fevereiro de 1933. Acredita-se que o incêndio tenha sido iniciado em vários lugares. Quando a polícia e os bombeiros chegaram ao local, houve uma grande explosão na Câmara dos Deputados. A polícia encontrou Marinus van der Lubbe, dentro do prédio.
Adolf Hitler e Hermann Göring chegaram logo em seguida e quando encontraram Lubbe, um conhecido agitador comunista, Göring imediatamente declarou que o incêndio fora causado pelos comunistas. Os dirigentes do partido foram então presos. Hitler, tirando proveito da situação, declarou estado de emergência e encorajou o então presidente Paul Von Hindenburg a assinar o Decreto do Incêndio do Reichstag, que suspendia a maioria dos direitos humanos garantidos pela constituição de 1919 da República de Weimar.
Os dirigentes nazistas estavam decididos a provar que o fogo fora causado pelo Comintern. De acordo com a polícia, Lubbe confessou que teria ateado fogo em protesto contra o crescente poder dos nazistas. Com os líderes comunistas presos e deputados comunistas impedidos de tomar seu assentos no Reichstag, os nazistas obtiveram 44% dos votos nas eleições de 5 de Março de 1933 e passaram a contar com uma maioria que chegava a 52% no Reichstag, incluído o apoio do Partido Popular Nacional Alemão. Para chegar à maioria de dois-terços necessária à adoção da Lei de Plenos Poderes (Ermächtigungsgesetz, em alemão), os nazistas recorreram então a subornos e ameaças aos demais partidos. Aprovada a lei, Hitler recebeu poderes do Reichstag para governar por decreto e para suspender diversas liberdades civis.
Van der Lubbe foi condenado à morte e decapitado em 1934. Ao contrário do que se imagina, durante os doze anos do Terceiro Reich (Drittes Reich), o Reichstag não foi usado para sessões parlamentares – o parlamento reunia-se no edifício Krolloper, uma antiga casa de ópera, já que o prédio do Reichstag havia sido danificado pelo fogo. Este foi usado para fins de propaganda e, durante a Segunda Guerra Mundial, para propósitos militares. O prédio foi danificado também por ataques aéreos durante a guerra. Durante a Batalha de Berlim em 1945, foi um dos alvos principais do Exército Vermelho, pelo seu valor simbólico.
Durante a Guerra Fria o Reichstag ficou em Berlim Ocidental, mas a apenas alguns metros da fronteira com Berlim Oriental, onde foi erguido em 1961 o Muro de Berlim. Durante o bloqueio de Berlim, uma multidão de berlinenses ocidentais reuniu-se defronte do edifício em 9 de Setembro de 1948, ocasião na qual o prefeito Ernst Reuter proferiu um discurso que viria a tornar-se famoso e que concluía com a frase Ihr Völker der Welt, schaut auf diese Stadt! (“Vós povos do mundo, assisti esta cidade!”).
Após a Segunda Guerra, o prédio, em ruínas, deixou de ser usado, já que a capital da Alemanha Ocidental foi fixada em Bonn em 1949. Em 1956 foi decidido que o Reichstag não deveria ser demolido, mas sim restaurado. Infelizmente a Cúpula do prédio original havia sido destruída. Paul Baumgarten trabalhou em sua reconstrução de 1961 até 1964.
Até 1990, o prédio foi usado apenas para encontros ocasionais e para uma exposição permanente sobre a história alemã chamada Fragen an die deutsche Geschichte (“perguntas sobre a história alemã”). A cerimônia oficial da Reunificação Alemã (Wiedervereinigung) realizou-se no Reichstag em 3 de Outubro de 1990; no dia seguinte, o parlamento alemão (Bundestag) reuniu-se simbolicamente no prédio.
Com a transferência do governo alemão de Bonn para Berlim, o prédio foi reinaugurado em 19 de Abril de 1999 como sede do Parlamento.
Nos seus mais de cem anos de história, o prédio do Reichstag foi a sede de governo em duas guerras. Em 1992 foi decido que o Reichstag deveria ser reconstruído e escolheu-se então o projecto de Norman Foster. Em 1995, o casal de artistas Christo e Jeanne-Claude atraiu milhões de visitantes ao cobrir o prédio inteiro. A reconstrução foi um sucesso, especialmente pela reconstrução da cúpula com referência à cúpula original de 1894. Esta é uma das melhores atracções para os turistas pois ela é aberta à visitação; dela se tem uma vista impressionante da cidade e do plenário do parlamento.
Foi desenvolvido num conceito de edifício Eco – Friendly e irradia luz natural para dentro do parlamento. Um pára-sol grande rastreia o movimento do sol eletronicamente e bloqueia a luz solar directa, que pode ofuscar os que estão abaixo. A cúpula está aberta a qualquer pessoa, sem inscrição prévia, apesar de as filas de espera pode ser muito longo, especialmente no verão. Alem disso o esquema de seguranca e bastante forte, todo mundo tem que passar por detectores de metais e qualquer mochila ou bolsa tem que passar pelo Raio X.
Depois disso voltamos a Pariser Platz no portão de Brandenburgo onde tiramos mais algumas fotos, pegamos o U-bahn ate a Nollendorf Platz em Schonenberg, la visitamos a região gay da cidade inclusive a maior livraria gay da Alemanha, muito engraçado, pegamos o U-bahn de volta ao hotel.
No dia seguinte tomamos café da manha delicioso do hotel, queria muito ter ido visitar o museu de historia natural ao lado do hotel, mas ele só abria as 11:00 da manha, decidimos então seguir viagem em direcao a Dresden, a capital da Saxonia.
Bem essa e Berlin, uma cidade que sempre me fascinou e que sempre tenho vontade de voltar, hoje se comemora 20 anos da queda do muro, de la para cá a Alemanha e um pais que mudou muito desde então, a copa do mundo em 2006 mostrou isso ao mundo, um pais magnifico, aberto, tolerante e acima de tudo com muita historia para contar.
Espero que um dia talvez volte a morar por um tempo e se pudesse escolher o local certamente Berlin estaria no topo da lista.
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