Relembrando 1925: Quando a Rua Comendador Araújo Era Um Passeio de Sonho
A Rua Comendador Araújo, com seus palacetes imponentes, trilhos de bonde e um ar de sofisticação que parecia saído de um filme de época.
E sim, você está vendo certo:
👉 Onde hoje tem casas, lojas e carros, antigamente havia mansões, jardins e um estilo de vida digno de conto de fadas.
🌿 Uma Rua de Estilo e Elegância
Na década de 1920, a Rua Comendador Araújo era o coração da elite curitibana.
Um lugar onde:
- As famílias mais influentes moravam,
- Os arquitetos criavam obras-primas,
- E o tempo parecia andar mais devagar.
E olha só o que podemos ver na foto:
- À esquerda, o Palacete da Família Ross, com sua torre quadrada e cúpula elegante — um símbolo de poder, cultura e refinamento.
- Na esquina com a Rua Presidente Taunay, o Palacete da Família Miró, com suas janelas altas e detalhes em pedra.
- Ao fundo, a Mansão da Família Glaser, já desaparecida hoje — mas que, na época, era um verdadeiro castelo no centro da cidade.
🚂 O Bonde Passa, Mas a História Fica
Na foto, um bonde elétrico atravessa a rua — aquele veículo que ligava o centro à periferia, levando pessoas, mercadorias e sonhos.
E os pedestres?
Caminham com chapéus, vestidos longos, ternos elegantes… como se cada passo fosse uma declaração de estilo.
Imagina só:
Um dia de sol, um passeio tranquilo, o som do bonde, o cheiro de flores nos jardins…
É quase impossível imaginar que esse cenário foi substituído por asfalto, trânsito e prédios modernos.
🏡 Palacetes que Foram Símbolos de Poder
Essas construções não eram apenas casas.
Eram símbolos de sucesso, cultura e identidade.
O Palacete Ross, por exemplo, era conhecido por receber intelectuais, políticos e artistas.
O Palacete Miró, com seu estilo neoclássico, refletia a influência italiana na arquitetura local.
E a Mansão Glaser, embora já demolida, foi um marco de luxo e tradição.
Infelizmente, muitos desses palacetes foram derrubados com o tempo, para dar lugar a novos negócios, escolas ou edifícios comerciais.
Mas sua memória continua viva — em fotos, em livros e em histórias contadas por quem viveu aquela época.
📸 Por Que Essa Foto Nos Toca?
Porque ela nos mostra:
- Como as cidades mudam, crescem e esquecem.
- Como o passado pode ser substituído por um futuro que, um dia, também será substituído.
- E como, mesmo assim, nossa memória coletiva precisa lembrar.
Quando olhamos para essa foto, sentimos saudade.
Não só dos palacetes… mas do Curitiba que tinha alma, estilo e um ritmo mais humano.
💬 “Tudo muda, mas o que importa é lembrar.”
Os palacetes da Rua Comendador Araújo não existem mais.
Mas sua história continua viva — em fotos, em histórias de velhos que ainda lembram do som do bonde, e em conversas entre quem ama a cidade.
E hoje, quando passamos pela mesma rua, podemos imaginar:
“Aqui, em 1925, havia palacetes, jardins e gente caminhando com elegância.
E o mundo seguiu.”
Mas também podemos pensar:
“Aqui, um sonho foi perdido.
E outro nasceu.”
🌆 Conclusão: A Cidade Nunca Para
Curitiba é uma cidade que cresce, transforma-se, evolui.
E isso é bom — porque significa vida, movimento, futuro.
Mas também é importante preservar a memória.
Porque o que construímos hoje, pode ser o sítio de memória de amanhã.
Então, da próxima vez que você passar pela Rua Comendador Araújo, pare um pouco.
E diga em voz alta:
“Aqui, em 1925, havia palacetes…
E o mundo era mais lento.”
💡 Dica final: Se você gosta de histórias como essa, siga nosso blog para mais viagens no tempo, curiosidades urbanas e momentos de reflexão sobre o que construímos… e o que perdemos.