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quarta-feira, 19 de outubro de 2022

União da Vitória – Antigo Hotel Paraná [demolido]

 

União da Vitória – Antigo Hotel Paraná [demolido]


O Antigo Hotel Paraná, em União da Vitória – PR, foi tombado por sua importância histórica.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Antigo Hotel Paraná [demolido]
Localização: Atualmente Loja Ótima – Esquina Praça Coronel Amazonas c/ Av. Presidente Getúlio Vargas – União da Vitória-PR
Número do Processo: –
Livro do Tombo: Inscr. Nº –

Descrição: Hotel Paraná considerado uma das mais belas construções de alvenaria e madeira do Estado do Paraná (não se tem data precisa), construído possivelmente por autoridades do Governo, justamente para abrigar as muitas autoridades, que se dirigiam para a região a qual era integrante do território do contestado.

Imponente, belo, aristocrático, mas ao mesmo tempo misterioso e assustador e muitos comentavam até que o lugar era mal assombrado, pois ali ocorreram dois assassinatos e depois disso, nunca mais fora o mesmo, isso causava medo em algumas pessoas.

Mas dia 5 de junho de 1984, um incêndio criminoso que comprometeu a estrutura de alvenaria, acabou com aquele imponente sobrarão.

Segundo me contou uma das herdeira, uma testemunha chegou a ver um veículo branco com placas de Blumenau se invadindo do local em alta velocidade.

Havia o sonho de transformar o prédio em uma casa de cultura, mas isso não aconteceu.

A família Saade herdeira do Hotel Paraná, colocou a venda o terreno e na época segundo eles, foi pago o valor bem abaixo do que valia.

O tempo faz com que a história desapareça e com que se perca a verdade e os fatos se deturpem…
Texto: Mariano Filho.
Fonte: Rede social da Prefeitura Municipal.

FOTOS:

quinta-feira, 13 de outubro de 2022

União da Vitória – E. E. Professor Serapião

 

União da Vitória – E. E. Professor Serapião


A fundação da E. E. Professor Serapião data de 1913. Por alguns anos, passou por várias sedes, em casas de particulares.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Escola Estadual Professor Serapião
Localização: Praça Coronel Amazonas, esquina com R. Castro Alves – União da Vitória-PR
Número do Processo: 03/88
Livro do Tombo: Inscr. Nº 92-II

Descrição: A fundação da Escola Professor Serapião data de 1913. Por alguns anos, passou por várias sedes, em casas de particulares. Somente em 1917, o governo decide construir um prédio próprio para o estabelecimento. A escola sofreu vários reparos desde a sua inauguração, como consta em alguns documentos da antiga Secretaria de Viação e Obras, autorizando reformas nos anos de 1947 e 1953.
Desde sua inauguração até o presente momento, o edifício da escola, além de sempre estar em ótima condição de uso, vem prestando seus bons serviços não só aos moradores de União da Vitória como aos da cidade vizinha de Porto União em Santa Catarina. A planta deste edifício é bastante singular. O fato de ocupar um lote de esquina lhe conferiu uma forma própria. Com apenas quatro salas de aula distribuídas de forma equidistante em relação ao acesso central, foi construída em alvenaria de tijolos sobre porão alto.
A Escola Professor Serapião faz parte da história de União da Vitória e arredores.
Fonte: CPC.

FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:
CPC
Espirais do Tempo
Site da instituição

União da Vitória – Estação União

 

União da Vitória – Estação União


A Estação União foi inaugurada em 1942, no entroncamento entre as cidades de União da Vitória e Porto União.

Para que não houvesse nenhum tipo de rancor por parte das duas cidades, a estação foi denominada de “União”, a fim de manter os laços de amizade entre as cidades.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Estação União
Localização: Praça Visconde de Nácar, s/n – União da Vitória-PR
Número do Processo: 02/97
Livro do Tombo: Inscr. Nº 132-II

Descrição: A história das ferrovias no Paraná inicia-se em l885, quando é inaugurado o trecho ferroviário entre Paranaguá e Curitiba, assinalando um marco da engenharia brasileira, pela conquista na ultrapassagem da Serra do Mar. Até então, a serra era o grande obstáculo natural entre o litoral e o planalto curitibano. A partir deste momento o Paraná passava a contar com um sistema moderno de transporte que facilitaria as comunicações entre a jovem província, o restante do Império e outros países. O fácil escoamento de produtos como madeira e erva mate dinamizaram e deram um novo impulso na economia paranaense.
No ano de 1889, o mesmo engenheiro que concluíra a estrada de ferro Paranaguá – Curitiba, João Teixeira Soares, foi designado para construir uma linha ferroviária que tinha a finalidade de interligar as províncias do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso, alcançando as fronteiras da Argentina e Paraguai. Esta ferrovia foi o acontecimento mais importante para toda a região sul do Brasil e teve aspecto relevante na economia da região, compreendida pelos atuais municípios de Porto União (Santa Catarina ) e União da Vitória (Paraná ), na medida em que favoreceu o fluxo de produtos e intensificou a exploração dos recursos naturais como a madeira, principalmente o pinheiro (Araucária brasiliensis), e a erva mate (Iléx paraguaiensis).
Em 1905 foi inaugurada uma estação ferroviária em Porto União da Vitória, do lado direito do Rio Iguaçu, pois ainda não estava concluída a ponte que serviria para a sua travessia. Este evento alterou o panorama sociocultural da cidade, provocando a implantação imediata de uma variada rede de serviços para o atendimento daqueles que passavam então a utilizar o trem como meio de transporte. Até então, eram utilizados os vapores que faziam o transporte de carga e de passageiros entre Porto Vitória e Porto Amazonas. Em Porto Amazonas passavam os trens da Estrada de Ferro do Paraná, os quais realizavam as baldeações em direção a Ponta Grossa e/ou Curitiba. Hotéis, pousadas, restaurantes e outros tipos de comércio surgiram para atender a nova conjuntura urbana. Isto provocou, também, o aparecimento de uma nova classe de trabalhadores: os ferroviários, que tiveram importante desempenho na sociedade local. Com a inauguração da ponte provisória, em 1906, a estrada chega a cidade e, então, inaugurada uma estação, a qual teve como primeiro agente o Senhor Egídio Piloto.(1)
As ferrovias do sul do Brasil tiveram papel importante na história mais recente da nação. No Paraná, particularmente, encontramo-lo no episódio do Contestado e, alguns anos mais tarde, na Revolução de 1930. Elas foram amplamente utilizadas como meio de transporte pelas tropas militares desses dois acontecimentos e, consequentemente, as suas estações se transformaram em pontos estratégicos das tropas em ação.
Em 1916 é resolvida a questão de terras entre Paraná e Santa Catarina e ficou acordado que os limites passariam pela cidade de União da Vitória. Em consequência disso a cidade ficou dividida pelos trilhos da estrada de ferro São Paulo – Rio Grande.

A ESTAÇÃO “UNIÃO”: Até o início da década de 1940, havia a inexplicável existência de duas estações ferroviárias distantes uma da outra poucos metros, servindo distintamente a estas cidades. Trens chegavam e partiam transportando passageiros e cargas das duas estações. Uma inconveniência: parar duas vezes na mesma comunidade. As pessoas desciam em União da Vitória e hospedavam-se em Porto União, as cargas descarregadas em Porto União eram entregues em União da Vitória (2). Através dos anos ficou evidenciada, tanto pelo governo federal quanto pelo estadual, a importância desse entroncamento ferroviário e, em 15 de agosto de 1942, é inaugurado um conjunto de obras incluindo aí a estação de passageiros. Racionalizando espaço e tempo e respeitando a tradição de duas cidades juntas colonizadas, a rede julgou por bem substituir as duas estações por dois corpos, iguais em área coberta e fisionomia arquitetônica, ligados de modo a formar uma grande abóbada em arco e por meio de uma galeria subterrânea reservada ao trânsito de pedestres. (3)
Para que não houvesse nenhum tipo de rancor por parte das duas cidades, a estação foi denominada de “União”, a fim de manter os laços de amizade entre as cidades. O evento contou com a presença de grande número de autoridades, como o interventor federal no Paraná, Manoel Ribas, e da comunidade em geral. Conforme a descrição precisa da pesquisadora professora Terezinha Leony Wolff, na estação funcionou, do lado de Porto União, a Agência Postal Telegráfica a qual ocupava a parte térrea e superior ao lado sul da Estação. Uma escada interna estabelecia a ligação da Agência Postal com a sala do Telégrafo. No lado norte, dependências térreas funcionavam o restaurante da Estação, dirigido pelo Senhor Salustiano Costa e servido pelo senhor França.
O andar superior servia aos escritórios do 3º Distrito de Obras e Cadastro. Do lado de União da Vitória, na ala norte, ficavam os serviços de transmissão da Rede (telégrafo morse, telefone seletivo e rádio, PSF4). Na parte de baixo, a Agência da Estação. No lado sul, andar superior, o Departamento de Pessoal e no térreo, o Setor Comercial da Rede. Algo que marcou na memória foi o movimento de pessoas nas bilheterias, nos saguões e nas plataformas. Passageiros recostados nos bancos, cochilando, enquanto aguardavam os trens, nem sempre no horário previsto. Em ambos os lados da Estação, conjugados, quatro armazéns para carga e descarga de mercadorias. Alguns carregamentos, como de trigo e madeira, efetuavam-se nos depósitos das próprias firmas e o de animais, no Embarcadouro, em vagões para cujos acessos foram construídos ramais ferroviários específicos.
Na inauguração da Estação de União foram incluídos também as três casas residenciais destinadas aos engenheiros da Via – Permanente e Locomoção e ao Agente da Estação (na Visconde de Nácar); a balança de Vagões, as Oficinas da 5ª Residência e Depósito, o Escritório da Locomoção e o Depósito das máquinas (hoje depósitos de Grãos), a Cabide Telefônica (onde ficava o guarda chaves), todos construídos ao longo da linha, paralelos à Avenida (hoje Getúlio Vargas); a Vila Ferroviária, formada por sete grupos de casas quadruplas (nas Estrada de Rodagem para o Rio da Areia, hoje Mal. Deodoro. Para abastecer de água o pátio e outros serviços da Estação foi construída uma caixa de concreto, no alto (onde posteriormente foi construído o Estádio do Ferroviário” (4).
Fonte: CPC.

FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:
CPC
Prefeitura Municipal
Estações ferroviárias

quarta-feira, 16 de março de 2022

COMBOIO DE CARROÇÕES Impressionante comboio de carroções de imigrantes reunidos em União da Vitória, década de 1920, registrado pelo fotógrafo Claro Jansson. Provavelmente, carregados de erva-mate, muito abundante na região naquela época, os imigrantes dirigiam-se à Curitiba, para comercialização junto às ervateiras. (Foto: Acervo Gazeta do Povo) Paulo Grani

 COMBOIO DE CARROÇÕES
Impressionante comboio de carroções de imigrantes reunidos em União da Vitória, década de 1920, registrado pelo fotógrafo Claro Jansson.
Provavelmente, carregados de erva-mate, muito abundante na região naquela época, os imigrantes dirigiam-se à Curitiba, para comercialização junto às ervateiras.
(Foto: Acervo Gazeta do Povo)
Paulo Grani


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quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Rio Iguaçu - União da Vitória/PR? Direto de 1906.

 Rio Iguaçu - União da Vitória/PR? Direto de 1906.


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domingo, 1 de abril de 2018

Uma boiada procedente de Palmas transpõe o Iguassu rumo aos matadouros de Curitiba, em 1929


UNIÃO DA VITÓRIA (PR) - Uma boiada procedente de Palmas transpõe o Iguassu rumo aos matadouros de Curitiba, em 1929

sábado, 31 de março de 2018

União da Vitória - Inundação da Estação da Estrada de Ferro (1905)



União da Vitória - Inundação da Estação da Estrada de Ferro (1905)