quarta-feira, 29 de junho de 2022

HARRY LUHM E A SALA PERFUMADA "A inauguração do Cine Luz marcaria para sempre o menino Harry Luhn, que tinha 9 anos na época.

 HARRY LUHM E A SALA PERFUMADA
"A inauguração do Cine Luz marcaria para sempre o menino Harry Luhn, que tinha 9 anos na época.

HARRY LUHM E A SALA PERFUMADA
"A inauguração do Cine Luz marcaria para sempre o menino Harry Luhn, que tinha 9 anos na época. Harry era um dos filhos de Erich Luhn, proprietário da perfumaria “Lá no Luhn”, na XV de Novembro, única especializada em Curitiba, na época.
A empresa Helena Rubinstein, cujos produtos eram comercializados na perfumaria, procurava lançar no mercado curitibano sua mais nova essência, a Flor de Maçã. A intenção era criar uma ação promocional de grande impacto, que superasse os tradicionais anúncios em jornais e rádios ou a exibição dos frascos nas vitrines da loja.
Erich Luhn percebeu que todas as atenções da cidade estavam direcionadas para a inauguração do Luz, então reuniu-se com Henrique Oliva, dono do cinema, e a primeira idéia que ocorreu a ambos foi produzir e projetar um filme para ser exibido antes do filme "A Meia Noite". Logo concordaram, que a ação não seria sequer lembrada após o filme. Assim, partiram para uma promoção mais sensorial.
Na tarde de 19 de dezembro de 1939, Erich levou todos os seus funcionários e filhos para o Luz. Munidos de uma bomba de flit com a nova essência, o grupo espalhou o perfume Flor de Maçã por todo o cinema, incluindo o balcão. Assim que as portas se abriram para as sessões da noite, as senhoras e senhoritas receberam um cartão de congratulação do novo cinema e um lencinho com o perfume Flor de Maçã. Antes da exibição do filme e para sorte do novo produto, foi exibido um curta que mostrava imagens coloridas de jardins floridos ao som de Schubert.
Após a trabalhosa operação de “flitar” o cinema, Erich e os filhos foram conhecer a cabine de projeção. Foi neste instante que o pequeno Luhn ficou maravilhado com a tecnologia alemã, ainda em testes finais de funcionamento. A partir daí fez amizade com os projecionistas e passou a freqüentar o cinema no mínimo três vezes por semana, assistindo aos filmes da cabine, enquanto desempenhava pequenas tarefas, como ajudar a rebobinar as fitas.".
(Texto de Fabio Luciano Francener Pinheiro)
Paulo Grani

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Inauguração do Cine Luz, em 19/12/1939.
Foto: Domingos Fogiatto

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O perfume Flor de Maçã, a fragrância mais comercializada da Helena Rubinstein à época.
Foto: pinterest

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EXPOSIÇÃO DO CINQUENTENÁRIO DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO PARANÁ, EM 1903

 EXPOSIÇÃO DO CINQUENTENÁRIO DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO PARANÁ, EM 1903

EXPOSIÇÃO DO CINQUENTENÁRIO DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO PARANÁ, EM 1903
"O desejo de atribuir ares de modernidade a Curitiba, condizentes com a situação de prosperidade econômica gerada pela erva-mate, desde fins do século XIX, desencadeou, em 1903, a realização de um dos mais importantes acontecimentos ocorridos em terras paranaenses. Foi realizada, na Praça Eufrásio Correia, uma exposição de produtos naturais, industriais, agrícolas e pastoris paranaenses, que contou com a participação de diversos municípios do Paraná. A exposição foi promovida pela Sociedade de Agricultura, que tinha como presidente o Sr. Octavio do Amaral, como secretário, Romário Martins e, como tesoureiro, Brazilino Moura. O acontecimento já tinha data certa. Seria em 19 de dezembro, em comemoração ao cinqüentenário da Emancipação Política do Paraná. Além dessa homenagem, a exposição pretendia promover a preparação oficial da representação dos produtos do País para a Exposição Universal de S. Luiz, nos Estados Unidos e, por último, inventariar as riquezas naturais, industriais e artísticas do nosso meio.93 A exposição exigiu meses de organização. Em agosto, a imprensa noticiava o andamento dos trabalhos, bem como a escolha do local:
"Estão bem encaminhados os trabalhos preparatórios da exposição a abrir-se nesta capital a 19 de dezembro do corrente ano. Em breves dias terá começo a construção do grande pavilhão central da exposição, que, está acertado, se realizará na Praça Euphrasio Correia. Na ultima sessão das comissões na sede da Sociedade de Agricultura, ficou resolvido pôr-se em concurso o desenho da medalha comemorativa do 50° aniversário da instalação da Província do Paraná e a organização de um livro sobre o Estado. Em outra parte desta folha publica o Sr. Secretário da exposição os editais dos concursos.[...]". (Jornal 19 de Dezembro)
A Impressora Paranaense foi encarregada de litografar os desenhos de vários pavilhões, com o respectivo orçamento, para serem distribuídos aos municípios do estado, que deveriam escolher aquele que cada qual construiria.
Em setembro, a Câmara Municipal de Entre Rios manifestava sua adesão ao evento, o mesmo acontecendo com Ponta Grossa, Guarapuava e Paranaguá. Além dos municípios, algumas colônias mostraram-se interessadas. A colônia polonesa iria construir um pavilhão próprio para instalar seus produtos. Também nesse período, tiveram início as obras na Praça Eufrásio Correia, com a construção do pavilhão central e de três municipais. Esperava-se que, dali alguns dias, a praça estivesse toda cercada por delicado gradil. encomendado pela Prefeitura da capital.
A expectativa da conclusão dos trabalhos de ordenamento da Eufrásio Correia chamava a atenção de todos, que observavam os melhoramentos que iam surgindo no logradouro. "Ora é o plano de ajardinamento que se alarga, em artísticos contornos, ribando aqui, ali descendo em esplanadas; ora um novo pavilhão que se alevanta e novo colorido, fechando o quadrilátero, elevando as flechas dos lambrequins'' (Jornal A República, de 09/12/1903)
Foram construídos dois pavilhões-restaurantes, além de um quiosque colocado entre eles. Apesar da vastidão da praça, para alguns, o espaço parecia pequeno devido ao número excessivo de pavilhões, impedindo inclusive que flores e grama fossem plantados.
Em 14 de dezembro de 1903, às vésperas da inauguração da exposição, Curitiba recebeu, festivamente, diversos jornalistas vindos de outras partes do Brasil, para noticiar o evento. Para recebê-los na estação, repleta de curiosos, estava formada a banda do 13° de cavalaria.
O programa para a inauguração da exposição já vinha sendo divulgado antecipadamente pela imprensa. Para a abertura, no dia 19 de dezembro, seria realizada uma sessão inaugural, à 1 hora da tarde, no edifício do Congresso, localizado ao lado da exposição. Esse ato solene estaria reservado apenas para as autoridades e jornalistas. Ali, seria executado o Hino do Cinqüentenário, seguido de um discurso proferido pelo Dr. Octavio do Amaral. Logo após, ouvir-se-ia o Hino do Paraná, cantado pelas alunas do Conservatório de Belas Artes e moças das Sociedades Teuto-Brasileiras. Então, far- se-ia a entrega das medalhas comemorativas do cinqüentenário às autoridades e à imprensa, e o público se dirigiria à Praça Eufrásio Correia, para a abertura do grande evento. Na porta do pavilhão principal, o Governador do Estado e o representante do Governo Federal desatariam o laço simbólico, ao som do Hino Nacional. Só seria permitida a entrada de populares após às 4 horas da tarde.
A grande afluência da população, não só da capital, mas também do interior e do litoral, complementou a beleza do espetáculo. Até as 8 horas da noite, a Praça Eufrásio permaneceu apinhada de pessoas, curiosas diante de tantas novidades. Nos pavilhões de entrada estavam expostos objetos de decoração, como belas mobílias, louças da fábrica de Colombo, tecidos finíssimos e obras de arte. Distinguiam-se os pavilhões dos municípios, como o de Antonina, Paranaguá, São José dos Pinhais e Castro. Também foram instalados barracões de perfumaria e erva-mate, além da seção pastoril, com magníficos animais das "raças cavalar, bovina, lanígera e suína",98 Também foi inaugurado no parque da Exposição um salão de concertos, estreado pela Companhia de Arte e Bioscope Inglês, do Sr. José Fellipi. O comércio local também se fez presente, expondo seus produtos.
Para facilitar o acesso da população ao local, a Companhia Ferro Carril estabeleceu, a partir de 23 de dezembro de 1903, uma linha de bondes, denominada "Exposição", que partiria todas as tardes, da Praça General Osório.
A exposição adentrou o ano de 1904, sempre com grande comparecimento de público. No início desse ano, foram nomeadas as comissões para julgar os produtos exibidos no evento. "Tais produtos foram divididos em grupos segundo o regulamento da Exposição, servindo em cada um deles três julgadores, que apresentaram seu laudo até o dia 14 do corrente, cabendo à diretoria a distribuição dos prêmios segundo a classificação das comissões". O júri conferiu três grandes prêmios às indústrias Mueller & Filhos, Hoffmann & Companhia. e Zacarias de Paula & Comp., respectivamente proprietários das fábricas de fundição/mecânica, tecidos e louça.
Após o término da Exposição, o espaço foi franqueado à população que continuou a freqüentá-lo. Em 11 de abril de 1904, a imprensa noticiava o funcionamento diário de um carrossel, além de fonógrafo e de um cosmorama. Para animar as tardes, uma banda de música tocava das 5 horas em diante e, aos domingos e feriados, da 1 hora da tarde até as 10 horas da noite.
Em maio do mesmo ano (1904), foi inaugurada uma coleção zoológica com cobras e macacos, no pavilhão central da exposição. A curiosa exposição de répteis foi provavelmente trazida da Praça Municipal, pois pouco antes estavam ali em exposição um grande número de cobras de diversos países, de propriedade do Sr. Reni. A inusitada e interessante exibição atraiu grande número de visitantes, recebendo, especialmente, grupos de colégios e corporações. Pela grande afluência, a permanência da exposição foi prolongada.
Na mesma ocasião o Jornal A República noticiava: "Na Praça Eufrásio Correia, para abrilhantar esta exposição de animais, estava prevista a subida do balão "monstro de tamanho", dirigido pelo aeronauta Mister Lanphon. Os visitantes também poderiam usufruir do carrossel mecânico, ao som da banda do 39° Batalhão de Infantaria, e dos serviços do botequim oferecido pelo parque."
(Compilado de: acervodigital.ufpr.br)
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Portal de entrada das instalações da Exposição realizada na praça Euphrasio Corrêa, em 19/12/1903.
Foto: Arquivo Público do Paraná

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Cartão Postal do evento mostrando entrada do Pavilhão Principal, 1903.
Foto: Arquivo Público do Paraná
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Pavilhão do Governo do Paraná.
Foto: Arquivo Gazeta do Povo.

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À esquerda o pavilhão da cidade de Antonina.
Foto: Arquivo Gazeta do Povo.

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Vapor que percorria todos os espaços da Exposição, levando os visitantes.
Foto: Arquivo Gazeta do Povo.

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O grande público visitando o evento.
Foto:Max Kopf

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A TELEFONIA EM CURITIBA, EM 1913 Recorte do Jornal curitibano "A Notícia", de 1924, solta o verbo criticando o péssimo serviço prestado pela municipalidade na Capital, naqueles dias.

 A TELEFONIA EM CURITIBA, EM 1913
Recorte do Jornal curitibano "A Notícia", de 1924, solta o verbo criticando o péssimo serviço prestado pela municipalidade na Capital, naqueles dias.

A TELEFONIA EM CURITIBA, EM 1913
Recorte do Jornal curitibano "A Notícia", de 1924, solta o verbo criticando o péssimo serviço prestado pela municipalidade na Capital, naqueles dias.
Em 1913, a Câmara Municipal autorizou a Prefeitura a comprar a "Empreza Telephonica do Paraná" que detinha a concessão, a qual passou a prestar o serviço. Rapidamente a demanda cresceu e, pelo visto na publicação, a qualidade deteriorou-se.
Lembro-me que, no final da década de 1980, o serviço prestado pela Telepar na maioria das grandes cidades paranaenses, também deixava a desejar. As centrais telefônicas trabalhavam acima do limite dos enlaces telefônicos possíveis, de maneira que, para realizar-se uma ligação telefônica, o cidadão tinha que ficar aguardando o tão esperado "tom de linha". Quase sempre, ficava-se esperando, esperando, esperando, e ele não vinha.
Paulo Grani.

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Recorte do Jornal curitibano "A Notícia", de 1924, solta o verbo criticando o péssimo serviço prestado na Capital, naqueles dias.

Paulo Grani
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Um sistema de telefonia, antes das centrais eletro-eletrônicas, operado por telefonistas que, através de "pegas" (os cabos que elas seguram), faziam manualmente as canexões entre o assinante "A" e o assinante "B".
Foto/Ilustração: museudastelecomunicacoes.org.br

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PS - Posto de Serviço das empresas telefônicas, disponibilizando telefones públicos, listas telefônicas e outros serviços relacionados.
Foto/ilustração: museudastelecomunicacoes.org.br

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Antiga sala de telefonistas com painéis de enlaces, nos quais elas faziam as conexões telefônicas entre dois usuários.
Foto/ilustração: museudastelecomunicacoes.org.br

Propaganda da Companhia Telefônica Nacional, divulgando a instalação dos telefones automáticos em Curitiba, veiculada nos principais veículos de propaganda curitibanos da época.

 Propaganda da Companhia Telefônica Nacional, divulgando a instalação dos telefones automáticos em Curitiba, veiculada nos principais veículos de propaganda curitibanos da época.

Propaganda da Companhia Telefônica Nacional, divulgando a instalação dos telefones automáticos em Curitiba, veiculada nos principais veículos de propaganda curitibanos da época.
Como dirigido a uma criança, o texto pretende ensinar os primeiros passos aos curitibanos para se realizar ou atender uma ligação, chegando ao ponto de proibir que alguém, ao atender o telefone, diga: "Alô", "Pronto" ou "Quem fala?"
Logo depois, em 1963, Ney Braga cria a nossa saudosa "Telepar", que, em 1998, foi vendida pela bagatela de R$ 8.822.800.398,14 (Oito bilhões, oitocentos e vinte e dois milhões, oitocentos mil, trezentos e noventa e oito reais e quatorze centavos).
Paulo Grani

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segunda-feira, 27 de junho de 2022

A FUNDAÇÃO DA COLÔNIA IVAY Casa de um colono na Colônia Ivaí, década de 1910.

 A FUNDAÇÃO DA COLÔNIA IVAY


Casa de um colono na Colônia Ivaí, década de 1910.


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Casa de um colono na Colônia Ivaí, década de 1910.

A Colônia Federal de Ivay foi fundada no Paraná, em 1907, a 200 km da capital Curitiba e 87 km de Ponta Grossa. A mesma estava vinculada ao município de Ipiranga e possuía dois núcleos populacionais, um denominado Calmon e outro São Roque. Esta núcleo era composto de 519 (quinhentos e dezenove) pessoas, organizadas pelo governo federal.

O nome Ivaí, foi escolhido em virtude do Rio Ivaí, já existente, e pela junção do Rio Patos e São João. Ivaí na linguagem indígena significa: “Rio das Frutas”.

A colonia foi inicialmente povoada por imigrantes ucranianos e poloneses. Além destes, também se estabeleceram nesse espaço: alemães, italianos e holandeses. Quando os primeiros imigrantes chegaram, essa região já era habitada por índios e bugres.

Ainda como território de Ipiranga, criou-se a primeira capela de Ivaí, denominada “Sagrada Coração de Jesus”, que era atendida por Prudentópolis, e veio a constituir a atual igreja do mesmo nome e sede paroquial.

Em 1961, ocorreu o desmembramento de Ipiranga e foi criado o município de Ivaí. Geograficamente ele está situado na região Sudeste do Paraná. Seu território é de 608 km2 e atualmente possui cerca de 12.815 habitantes.

(Foto: novomilenio.inf.br)

Paulo Grani

Antiga Estação Ferroviária de Curitiba e Região Ano 1915.

 Antiga Estação Ferroviária de Curitiba e Região
Ano 1915.


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domingo, 26 de junho de 2022

RELEMBRANDO O VAPOR "LEÃO" O Vapor Leão foi construído pela empresa Leão Júnior, em 1931, e inaugurado em 10/07/1931

 RELEMBRANDO O VAPOR "LEÃO"
O Vapor Leão foi construído pela empresa Leão Júnior, em 1931, e inaugurado em 10/07/1931

RELEMBRANDO O VAPOR "LEÃO"
O Vapor Leão foi construído pela empresa Leão Júnior, em 1931, e inaugurado em 10/07/1931. Oferecia as melhores condições de conforto aos passageiros, tais como água encanada, luz elétrica e cabines envidraçadas. Era a maior e mais bem equipada embarcação da época, a navegar no Iguaçu.
Pertencia à empresa Leão Júnior. Sua tripulação podia variar entre 10 a 20 profissionais da navegação. Foi construído nos estaleiros de São Mateus do Sul, pois esse município já foi o centro da navegação do Iguaçu, onde quase todos os vapores foram armados ou remontados. Pedro Tureck foi o idealizador e um dos comandantes do Vapor Leão.
Possuía inovações e novidades para a época como um serviço de bar com bebidas geladas e luz elétrica, excelente cozinha e máquinas modernas que garantiam força e velocidade para as viagens. Em sua chaminé tinha estampada a figura de um leão, que promovia e exaltava a marca da empresa
Na foto de inauguração aparece um dos proprietários da empresa, sr. Ivo Leão, está em destaque na parte superior do vapor, usando uma capa. De todos, foi considerado o mais bonito vapor que singrou as águas do rio Iguaçu.
A navegação a vapor no rio Iguaçu teve início em 1882. Esses barcos movidos à máquina a vapor ficaram conhecidos por “vapores”. A partir desta data, foram algumas décadas de muitas viagens principalmente por esse rio poeticamente descrito em 1973: “Por 55 léguas, de Porto Amazonas à União da Vitória, o rio rola pela paisagem ampla, espreguiçando-se em longos ‘direitos’, enleando-se em curvas grandes, sereno e belo”.
O primeiro vapor lançado no Rio Iguaçu foi o “Cruzeiro”, depois o “Visconde de Guarapuava”. Mais tarde vieram outros: Vitória, Curitiba, Rio Negro, São Carlos, Tupi, Iguaçu, o Pery e muitos outros que viajaram nessas águas e de outros rios próximos, no percurso navegável.
(Fontes: gazetainformativa.com.br / Wikipedia / Fotos: Casa da Memória, Wikipedia, PM de São Mateus do Sul)
Paulo Grani

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Avenida Cândido de Abreu, alagada, na década de 20. Nas proximidades da Antiga Fundição Mueller.

 Avenida Cândido de Abreu, alagada, na década de 20. Nas proximidades da Antiga Fundição Mueller.


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O Ford de entregas do Armazém São Francisco, de José Nicolau Abagge. O motorista era o seu irmão Elias Abagge. O Armazém ficava na Rua Saldanha Marinho 1260 Década de 1940

 O Ford de entregas do Armazém São Francisco, de José Nicolau Abagge. O motorista era o seu irmão Elias Abagge. O Armazém ficava na Rua Saldanha Marinho 1260
Década de 1940


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