terça-feira, 16 de agosto de 2022

"Salvador Graciano, o Nhô Belarmino, nasceu num lugarejo chamado Santaria, pertencente a Rio Branco do Sul-PR no dia 04/11/1920. Sua esposa Júlia Alves Graciano, a Nhá Gabriela, nasceu em Porto de Cima, Morretes-PR, no dia 28/07/1923.

 "Salvador Graciano, o Nhô Belarmino, nasceu num lugarejo chamado Santaria, pertencente a Rio Branco do Sul-PR no dia 04/11/1920. Sua esposa Júlia Alves Graciano, a Nhá Gabriela, nasceu em Porto de Cima, Morretes-PR, no dia 28/07/1923.

AS MOCINHAS DA CIDADE, SÃO BONITAS ...
"Salvador Graciano, o Nhô Belarmino, nasceu num lugarejo chamado Santaria, pertencente a Rio Branco do Sul-PR no dia 04/11/1920. Sua esposa Júlia Alves Graciano, a Nhá Gabriela, nasceu em Porto de Cima, Morretes-PR, no dia 28/07/1923.
Salvador começou bem cedinho: com apenas oito anos de idade, já gostava de cantar e alegrar a vizinhança contando anedotas. Sendo de família de músicos, Salvador Graciano aprendeu tocar diversos instrumentos musicais, dentre eles, a Viola e a Gaita (Pequeno Acordeon) de Oito Baixos.
Foi aos 14 anos de idade que Salvador adotou o nome artístico de Nhô Belarmino por ser, segundo ele, "um nome exótico e gozado". E em 1935, aos quinze anos de idade, ele costumava se apresentar juntamente com sua irmã Pascoalina em festinhas nas redondezas de sua Rio Branco do Sul. Era a Dupla "Nhô Belarmino e Nhá Quitéria", que permaneceu ativa durante quatro anos. Com o casamento da irmã Pascoalina, o marido não quis que ela continuasse com a carreira artística e, conseqüentemente a Dupla se desfez.
Sua primeira composição foi "Linda Serrana" (Nhô Belarmino), em 1936, quando contava 16 anos de idade. Nessa época, Nhô Belarmino integrava o regional da PRB2, a Rádio Clube Paranaense; esse conjunto acompanhava os cantores que na época se apresentavam ao vivo na renomada emissora.
Em 1939 (após a separação da Dupla "Nhô Belarmino e Nhá Quitéria"), Nhô Belarmino formou uma Dupla com Chiquinho Montalto, Dupla essa que participou de diversos programas na Rádio Clube Paranaense. E foi nessa famosa emissora de Curitiba-PR que Nhô Belarmino conheceu Júlia Alves, que veio a ser sua esposa em 23/12/1939 e com quem também formou a Dupla "Nhô Belarmino e Nhá Gabriela", que veio a ser a mais famosa e representativa Dupla Caipira Raiz do Estado do Paraná.
Tudo aconteceu por volta de 1937, quando Júlia trabalhava numa fábrica de tecidos na Capital Paranaense. Numa tarde, quando o material de confecção havia se acabado, as funcionárias haviam sido dispensadas mais cedo. Resolveram então acompanhar uma colega de trabalho num ensaio na Rádio Clube Paranaense, já que ela participava de um programa de calouros. Chegando à emissora, Júlia conheceu Salvador e iniciaram o namoro que resultou no casamento que durou 45 anos, com os filhos: Clóris, Ivan e Rui.
"Nhô Belarmino e Nhá Gabriela" iniciaram profissionalmente em meados de 1940 quando Nhô Belarmino promoveu um show no bairro de Santa Cândida. Nesse dia havia chovido bastante e os outros artistas da equipe não puderam chegar ao local. Como a chuva, no entanto, foi passageira, o povo compareceu e lotou o salão. Bilheteria aberta, público chegando, ingressos que não podiam ser devolvidos... E os artistas não chegavam! Então Júlia mais algumas primas e amigos resolveram improvisar: uns declamavam, outros contavam piadas e Nhô Belarmino cantava.
E em dado momento Júlia e Salvador resolveram cantar juntos o famosíssimo valseado "Cavalo Zaino" (Raul Torres). E agradaram de tal maneira que foram convidados a fazer outras apresentações em outros dias! Nascia então, quase que por acaso, a Dupla "Nhô Belarmino e Nhá Gabriela".
Nhô Belarmino "batizou" a esposa e companheira de Dupla com o nome artístico de Nhá Gabriela em homenagem a uma tia dele que apreciava bastante a Música Caipira.
Em 1942, acompanhados por Nhô Dito (Chiquinho Montalto), Júlia e Salvador formaram o "Trio Caipira" que estreou nesse mesmo ano com bastante sucesso na PRB-2, a Rádio Clube Paranaense. Em 1948 transferiram-se para a ZYM-5 Rádio Guairacá permanecendo nessa emissora por mais de 20 anos, animando diversos programas de auditório. Nessa época, músicas como "Passarinho Prisioneiro" (Luiz Vieira Filho - Nhô Belarmino) e "Linda Serrana" (Nhô Belarmino) passaram a ser conhecidas e cantadas por seus ouvintes.
Com o sucesso alcançado no Estado do Paraná, Nhô Belarmino e Nhá Gabriela tornaram-se famosos em vários locais do Brasil. A Dupla chegou a trabalhar por um ano na Rádio Gaúcha em Porto Alegre-RS, e também por vários meses na Rádio Guanabara (hoje Bandeirantes) no Rio de Janeiro-RJ, além de vários programas na Rádio Bandeirantes de São Paulo-SP, dos quais também participaram.
Nhô Belarmino e Nhá Gabriela gravaram o primeiro disco em 1953, na RCA-Victor (hoje BMG), com as músicas "Linda Serrana" (Nhô Belarmino) e "
Parabéns
Paraná" (Nhô Belarmino - Pereirinha). Essa gravação fez parte das comemorações do Centenário de Emancipação do Estado do Paraná. E, nos demais discos que se seguiram, Nhô Belarmino gravou cantando em Dupla com sua esposa e também solando o Acordeon, em composições tais como "Dançando Descalço" (Nhô Belarmino), "Brincando com Oito Baixos" (Nhô Belarmino), "Mocinhas da Cidade" (Nhô Belarmino), "Paranaguá" (Nhô Belarmino), "Mocinhas do Sertão" (Nhô Belarmino), "Passarinho Prisioneiro" (Luiz Vieira Filho - Nhô Belarmino), "Defendendo O Meu Sertão" (Nhô Belarmino), "Moreninha do Vanerão" (Lord Wilson - Ubiratan), gravações que foram sucesso não só em Curitiba-PR e Região, mas também em todo o Brasil.
O primeiro LP da Dupla foi gravado em 1961 pela RCA-Camdem (hoje BMG). E, ao longo da carreira, Nhô Belarmino e Nhá Gabriela gravaram 17 Discos 78 RPM, 3 Compactos (Vinil) e 11 LP's, sendo que Nhô Belarmino foi compositor de cerca de 99% das músicas gravadas pela Dupla.
Nhô Belarmino teve diversos parceiros na composição, destacando-se dentre todos, o amigo Moacyr Ângelo Lorusso. Compositor incansável, Nhô Belarmino estava sempre compondo alguma coisa. Foi nesse mesmo ano de 1953 que veio o estrondoso sucesso do "Passarinho Prisioneiro" (Luiz Vieira Filho - Nhô Belarmino). E em 1959 veio a consagração definitiva no cenário musical brasileiro com a gravação do famosíssimo clássico "As Mocinhas da Cidade" (Nhô Belarmino), cujo sucesso rendeu à Dupla diversas viagens pelos mais diversos Estados Brasileiros em shows e apresentações que foram memoráveis.
Além das gravações em disco e das participações em programas na Rádio Guairacá e na Rádio Clube Paranaense, em companhia de seus filhos Cloris e Ivan, Nhô Belarmino e Nhá Gabriela também apresentaram na TV durante vários anos o programa "Minha Palhoça" e também o "Rancho de Belarmino e Gabriela", programas nos quais eles se apresentavam com diversas Duplas paranaenses, tais como "Nascimento e Zeloni", Mensageiro e Mexicano, "Leonel Rocha e Campos", além de outras Duplas já consagradas em todo o Brasil, tais como Tonico e Tinoco e Léo Canhoto e Robertinho.
O casal também se apresentou em diversos circos e teatros na Capital Paranaense, e também no Interior do Estado, além dos Estados de Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro. "Passarinho Prisioneiro" (Luiz Vieira Filho - Nhô Belarmino) e "Mocinhas da Cidade" (Nhô Belarmino) são sem dúvida os maiores exemplos do seu sucesso no Paraná e em todo o Brasil.
Após vários anos de sucesso, um derrame cerebral vitimou Nhô Belarmino na década de 1980 e interrompeu a carreira musical e as apresentações da Dupla.
Foi no ano de 1983 a última gravação de Nhô Belarmino cantando, quando ele regravou "As Mocinhas da Cidade" no álbum "Curitiba Cidade da Gente". Pouco tempo depois, em seu último trabalho, ele participou de um Compacto Simples (Vinil) apenas tocando; quem cantou no compacto “Salve, Salve Paraná” e "Moro Lá” foi sua esposa Nhá Gabriela.
Em Curitiba-PR, no Centro da Cidade, pode-se visitar, no cruzamento da Rua Cruz Machado com a Alameda Cabral, a "Fonte Mocinhas da Cidade", que homenageia Nhô Belarmino e Nhá Gabriela. Com desenhos do Artista Fernando Canalli, possui colunas com pinhões nos capitéis que emolduram quadros de azulejos com versos da letra da música “Mocinhas da Cidade" (Nhô Belarmino), que foi sem dúvida o maior sucesso da dupla.".
(Extraído de: boamusicaricardinho.com).
Paulo Grani.

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Em sua última apresentação (1984), Nhô Belarmino (sentado), ao lado sua esposa Nhá Gabriela e o filho Ivan Graciano. Na foto, Leonel Rocha (de chapéu) e ao seu lado Jurandir Ambonatti.

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Em homenagem à dupla, a Cidade de Curitiba criou a fonte Mocinhas da Cidade, localizada no centro de Curitiba, também homenageando a composição de mesmo nome, gravada pela primeira vez nos anos de 1950, um dos maiores sucessos da dupla.

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De acordo com o Deputado Rafael Greca de Macedo, idealizador da "Fonte Mocinhas da Cidade", "Para que não nos esqueçamos de nós mesmos. Porque a Cidade somos nós que fazemos. E uma cidade é o conjunto de seus poetas, a memória de seus cantores, a perene lembrança de seus músicos e compositores. Generoso, o povo alimenta os artistas com inspiração e aplauso. Recebe de volta, no ciclo da criação, as harmonias compostas." Citado no dia 26/03/2003, no sétimo aniversário de falecimento de Nhá Gabriela.

início da primeira década de 1900, apresenta o "Hotel Börsenhalle", fundado por Carlos Remmers, por volta de 1903

 início da primeira década de 1900, apresenta o "Hotel Börsenhalle", fundado por Carlos Remmers, por volta de 1903

CARTÕES POSTAIS DE CURITIBA - 066
Raríssimo Cartão Postal de Curitiba, editado no início da primeira década de 1900, apresenta o "Hotel Börsenhalle", fundado por Carlos Remmers, por volta de 1903, na Rua XV de Novembro, em Curitiba. Nesse hotel, Carlos mantinha também um sofisticado restaurante, como vê-se nas imagens.
Antes, por volta de 1898, Carlos Remmers havia aberto um restaurante com esse mesmo nome, na rua Barão do Rio Branco, ao mesmo tempo que mantinha uma tipografia na Rua XV de Novembro.
Por volta de 1903, ele fechou o restaurante na Barão e abriu esse hotel na XV. Carlos Remmers se dedicou ao ramo de alimentação em Curitiba até a década de 1940.
O CP, integra a série "Gruss Aus Curityba" (Lembranças de Curitiba).
(Fotos: Acervo Paulo José Costa)
Paulo Grani

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O ANTIGO LARGO DO MERCADO, ATUAL PAÇO DA LIBERDADE

 O ANTIGO LARGO DO MERCADO, ATUAL PAÇO DA LIBERDADE

Vista parcial do antigo Mercado Municipal de Curitiba, em 1914, sendo demolido para abrigar o futuro Paço Municipal, que abrigaria a nova Prefeitura de Curitiba.
O transito de carroças nas imediações era normal pois os imigrantes traziam sua produção para ser comercializada na região central da cidade. Os trilhos ao centro da viela traziam os bondinhos puxados por mulas, única forma de transporte público à época. Ao fundo, à direita, o prédio do sr. José Hauer.
O local, até então chamado de Largo do Mercado, abrigava desde 1874 o Mercado Municipal da cidade que, na ocasião da foto, havia sido transferido para o Mercado Provisório construído nas imediações da Praça Dezenove de Dezembro, à epoca chamado Largo do Nogueira.
Entre 1914 e 1916, neste local foi edificada o prédio do Paço Municipal, segundo projeto do engenheiro e prefeito Candido de Abreu, sendo sede da Prefeitura de Curitiba até 1969 e sede do Museu Paranaense, de 1973 a 2002.
Em 1948, o entorno recebeu o nome de Paço da Liberdade. Em 2009, foi reformado.
Paulo Grani

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segunda-feira, 15 de agosto de 2022

PALACETE DE ASCÂNIO MIRÓ. Rua Comendador Araújo esquina combRua Taunay.

 PALACETE DE ASCÂNIO MIRÓ. Rua Comendador Araújo esquina combRua Taunay.

PALACETE DE ASCÂNIO MIRÓ. Rua Comendador Araújo esquina combRua Taunay.
Em 1898 (circa), Cândido de Abreu projetou vários palacetes para parentes ervateiros. É o caso dos palacetes que projetou para os irmãos Manoel Miró (este demolido) e Ascânio Miró, ambos ervateiros. Construído na Rua Comendador Araújo com Visconde de Taunay, o Palacete de Ascânio Miró ocupava um terreno muito maior - tinha até repuxo - e o jardim era cercado por uma belíssima grade, em cujo portão figuravam as letras AM. O acabamento desta edificação é concorre com sua imponência: escadaria de mármore de carra, portas de cedro trabalhado, com óculos em vidro colorido, pé direito de 5 metros, O requinte do interior é revelado nos tetos de estuque decorados conforme o ambiente, na sala de jantar, anjos trepados em macieiras,guirlandas ao redor do lustre de cristal,. Na sala de visitas, a decoração privilegiava rosas e na saleta, flores miúdas. Na extremidade da torre, um para-raios era encimado pelas letras AM, enquanto 4 flores de bronze em forma de lanternas marcavam os pontos cardeais.
Depois de sediar um banco, o palacete ficou por muito tempo fechado para ser vendido. Atualmente, o Palacete pertence ao proprietário do Shopping Novo Batel. Como é uma UIP, o imóvel deverá ser restaurado. Espero.
Foto do Palacete Ascânio Miró, do meu acervo pessoal.

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No dia 2 de março em 1542, Cabeza de Vaca "descobre" as Cataratas do Iguaçu.

 No dia 2 de março em 1542, Cabeza de Vaca "descobre" as Cataratas do Iguaçu.

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No dia 2 de março em 1542, Cabeza de Vaca "descobre" as Cataratas do Iguaçu.
Esta é a primeira Iconografia do Paraná. Em 2000, localizei na Mapoteca do Itamaraty, um inserto da Comissão Portuguesa que esteve em Foz do Iguaçu para tratar dos limites da região com os espanhóis, em decorrência do Tratado de Madrid (1750). Entre os integrantes da missão portuguesa, que trabalhou entre 1752 a 1759, estava José Fernandes Pinto Alpoim (autor do edifício do Paço RJ, da Casa de Câmara e Cadeia de Ouro Preto, etc). É de sua autoria a VISTA DO SALTO DO RIO IGUAÇÛ, datada de 1759,. Apesar de um trabalho técnico, o autor detém-se na exuberância da paisagem e na profusão de cores . Assim, na primeira iconografia temos a beleza do Rio Iguaçu, de um rio que nasce em Curitiba. Publiquei trabalhos em vários periódicos. 

— Em primeiro plano a — Avenida 7 de Setembro, esquina com — Rua Bento Viana e adjacências em 1958

 — Em primeiro plano a — Avenida 7 de Setembro, esquina com — Rua Bento Viana e adjacências em 1958

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Engenho/Fabrica Tibagy de propriedade do Barão do Serro Azul, nas proximidades da atual Pracinha do Batel. Ano - 1885.

 Engenho/Fabrica Tibagy de propriedade do Barão do Serro Azul, nas proximidades da atual Pracinha do Batel.
Ano - 1885.

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Até 1885, a Praça Tiradentes, que ostentava o nome de Largo D. Pedro II, foi classificada pelo Presidente Taunay como um potreiro de animais, indicando o descaso da municipalidade com a principal praça da cidade.

 Até 1885, a Praça Tiradentes, que ostentava o nome de Largo D. Pedro II, foi classificada pelo Presidente Taunay como um potreiro de animais, indicando o descaso da municipalidade com a principal praça da cidade.

A PRAÇA TIRADENTES JÁ FOI CHAMADA "POTREIRO DE ANIMAIS"
"[...] Até 1885, a Praça Tiradentes, que ostentava o nome de Largo D. Pedro II, foi classificada pelo Presidente Taunay como um potreiro de animais, indicando o descaso da municipalidade com a principal praça da cidade.
Nesse período, o logradouro era utilizado para exercícios militares do 2º e do 3º Regimentos de Artilharia, comandados pelo tenente-coronel Pereira Júnior. Para facilitar o treinamento, foram abertos caminhos, a partir dos cantos até o centro da praça.
Apesar das condições precárias do espaço, as manobras revestiam-se de brilho e galhardia, com a formação de baterias compostas por "72 canhões Krupp com os respectivos condutores e 12 seções de artilheiros, revelando nas diversas evoluções regular instruções".
Com as sucessivas remodelações da Tiradentes, esta função passou para outras praças, mais distantes, como a atual Santos Andrade, a Praça Osório e, principalmente, a atual Praça Rui Barbosa que, a partir de 5 de junho de 1890, foi denominada Praça da República. [...]"
(Extraído de: memoria.ufpr.br)
Paulo Grani

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A Praça Tiradentes, em 1916.
Fotografo Arthur Wischral
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Aspecto da Praça Tiradentes, em 1930.
Fotografo João Baptista Groff

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A Catedral de Curitiba e parte da Praça Tiradentes, final do século 19.
(Foto: Arquivo Público do Paraná)

O ÚLTIMO LIMPADOR DE CHAMINÉS DE CURITIBA Na foto, década de 1940

 O ÚLTIMO LIMPADOR DE CHAMINÉS DE CURITIBA
Na foto, década de 1940

O ÚLTIMO LIMPADOR DE CHAMINÉS DE CURITIBA
Na foto, década de 1940, o último limpador de chaminés de Curitiba, o sr. Higino Corrêa, em algum terreno próximo da Catedral.
A revista A Cigarra publicou acerca dele, em 1960:
"Curitiba - O último limpador de chaminés - Com sua cartola negra, contagiante simpatia e os seus ares de príncipe etíope em decadência, Higino Corrêa dá inegavelmente um delicioso toque pitoresco à paisagem de Curitiba. É o seu famoso limpador de chaminés, uma figura quase de lenda. ... [Higino] anda aborrecido com os negócios. Há muito fogão a gás, eletricidade, e quase ninguém usa lenha. ... O homem, às vezes, passa defronte às lojas onde se vendem os modernos engenhos, e quando faz isso os olha desdenhoso”. (Ivar Feijó).
Paulo Grani.

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Foto: Acervo Março Bozza.

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Com sua indispensável cartola, assumiu um papel que ele próprio protagonizou, tornando-se uma lenda em Curitiba.

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Higino, em algum telhado, desempenhando seu trabalho de Limpador de Chaminés".
Foto:

Em 19/07/1848, a Câmara da Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais libera 620.000 réis para a compra de vinte lampiões, ao custo de 31.000 réis cada um, os quais foram comprados no Rio de Janeiro.

 Em 19/07/1848, a Câmara da Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais libera 620.000 réis para a compra de vinte lampiões, ao custo de 31.000 réis cada um, os quais foram comprados no Rio de Janeiro.

OS LAMPIÕES DE CURITIBA, ANTIGAMENTE ...
Em 19/07/1848, a Câmara da Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais libera 620.000 réis para a compra de vinte lampiões, ao custo de 31.000 réis cada um, os quais foram comprados no Rio de Janeiro.
Onze meses depois, em 18/06/1849, a Câmara realiza uma sessão extraordinária, para tratar da colocação dos lampiões que ainda estavam sem funcionar. Nos registros daquela sessão constou-se: “... necessidade que há de providenciar-se a cerca da collocação dos lampiões visto ter desistido da obra o machinista que se tinha encarregado d'ella.". Em seguida, os vereadores providenciaram outro orçamento para execução dos serviços: “... arrematação d'essa obra”, e, em algum tempo adiante os "lampiões" finalmente foram instalados.
Em 23/02/1850, poucos meses depois, na ata da Câmara constou-se: "... devido à falta de azeite para a iluminação pública", o vereador Fidelis da Silva Carrão pedia para que fossem recolhidos os lampiões da cidade, por estarem expostos às intempéries e se deteriorando.
Triste finalização de um bem tão necessário à época e adquirido a alto custo.
(Foto ilustrativa / origem: pinterest)
Paulo Grani.

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