A lembrança da infância é o único sonho real que nos resta na fase madura da vida, os demais são infelizmente meras utopias. Maquinista Clodoaldo A antiga estação ferroviária que era de madeira foi consumida por um incêndio em Outubro de 1961, deixando um saldo trágico com a morte do agente Sr. Ladi Azevedo. A estação de madeira que pegou fogo em Outubro de 1961. Já em 1962 foi construído em alvenaria um prédio para a estação e uma casa para ser a residência do novo agente. Veio para chefiar esta unidade da RVPRSC o Sr. Cornélio Kaminski que também desempenhou a função de agente nas estações ferroviárias de Rio da Várzea, Nova Restinga, Desvio Ribas e Engenheiro Lange. No centro da foto o Sr. Cornélio Kaminski, à sua direita Sr. Jofre de Andrade e à sua esquerda o Sr. João Guimarães que depois de aposentado ele fez as cobranças da Sociedade Operaria e do Clube União Araucariense. Foto do acervo de Moacir Kaminski. Nesta época o Município de Araucária possuía quatro estações férreas que servia para embarque e desembarque de passageiros e carga e descarga de mercadorias, a primeira era situada no Bairro Estação, segunda na localidade de Passauna, a terceira no Distrito de Guajuvira e a outra na localidade de General Lúcio. Além do agente Cornélio, faziam parte da equipe que atuava na Estação de Araucária os telegrafistas Carlos de Lima, Ernesto Lemos e João Guimarães, como manobristas e guardas chaves Jofre de Andrade, José de Andrade, José Perini e Cristiano Rodrigues. A equipe que fazia a manutenção do trajeto da linha que pertencia à Araucária, chamada de turmeiros era chefiada pelo Mestre de Linhas SR Joaquim de Oliveira Godoy. A partir de 1975 toda esta malha ferroviária passou a pertencer a RFFSA. Em 1977 a nova estação foi desativada e demolida, o leito da linha deu lugar a uma parte da rodovia PR 423 que liga Araucária a Campo Largo e outras duas foram construídas no novo traçado da linha que desviou o Bairro Estação. A primeira delas foi construída para servir apenas como embarque e desembarque de passageiros, mas isso nunca aconteceu apesar de uma tentativa de criar um passeio com locomotiva “Maria Fumaça” entre Araucária e a cidade da Lapa, a segunda que serve como terminal de manobras e para cargas e descargas foi construída no Jardim Itaipu e hoje abriga uma grande quantidade de vagões e pertence à RUMO. No centro da foto, de gravata, está o Sr Ernesto Lemos um dos telegrafistas da estação. Os demais da D para E (do Ernesto) : Irineu e Aloísio Trzeciak, Dionísio Baja, Lídio Esmanhoto, Ademar Surek,, Luiz Madureira, João Manuel Kaminski e um garoto que eu não consegui identificar. Foto do acervo de Moacir Kaminski. A estação sempre foi um ponto de encontro da moçada do bairro. Nesta, em pé Cadorin, Dionísio Baja com a mão na cintura. Sentados: E para D : Luiz Elirio Baja, Rogério Jasiocha e Moacir Kaminski. Foto: acervo de Moacir Kaminski. Na foto: Sr Jofre de Andrade, ocasião que ele estava trabalhando na estação da cidade de Rio Negro, PR. Foto: acervo de Eliseu de Andrade. Estação do Passauna, também funcionou somente até 1977. Foto: Acervo da ABPF do PR. Estação de Guajuvira numa época de enchente do Rio Iguaçu. Foto: acervo de Estevão Wagner II. Estação construída no bairro Chapada, em 1977, para atender embarque e desembarque de passageiros, mas isso nunca ocorreu. Ela foi edificada nas margens da Rod. do Xisto. Foto Luiz H. Bassetti O patio da atual estação de manobras em Araucária "LAR", Bairro Itaipu, hoje pertence à Rumo. Foto Luiz H. Bassetti Fonte http://rjasiocha.blogspot.com.br/ Histórias do meu Bornal Por Paulo Rogério Jasiocha
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