Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia (Cid Destefani, 31/01/1993)
"(...) No início dos anos 40 vamos encontrar ainda com endereço na Praça Generoso Marques a casa de instrumentos musicais dos irmãos Hertel, a Casa Ideal de calçados que pertencia a dona Paula Elias e Reinaldo Schiebler com sua Casa Alumínio, além da loja dos irmãos Muggiati, cuja variedade de artigos carnavalescos era a parada obrigatória dos foliões de então.
Agora já estamos pisando na calçada da Riachuelo. Os endereços vão apontando os nomes que ali estavam instalados, tais como: Eurico Heisler, Italo Marquesine, Hotel Martins, Casa Yvone, Alfaiataria do Marquart, Carlos Schlosser, Joaquim Elias, Farmácia Sommer, Doutor Antônio Amarante e, na esquina do Beco do Marumbi, a Óptica e Relojoaria Raeder.
Já na segunda quadra a Casa Luhm, os irmãos Riskalla seguidos pela Casa Favorita dos irmãos Hatchback. Na esquina com a rua São Francisco ficava a famosa Casa de Porcelana Schmidlin e Tamm.
Seguiam-se a Casa Tokio Dr. Alcindo Lima, Dr. Nicolau Petrelli Júnior, Casa Verde, a família dos Campelli, Afonso Hey, o estabelecimento de Madame Odette, a agência de caminhões N. Barbieri & Cia, Paulo Ernesto Riedel, a Cia Jensen, o Salão José, a casa de Rádio Helios, o Salão Affonso, o depósito da cervejaria Atlântica, o Instituto Comercial Nela Vista e Quentel & Filhos.
Na esquina da Carlos Cavalcanti ficava então o quartel do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva e lá no fim da rua, quase na praça 19, a sucursal dos Laboratórios Andrômaco.
Nos anos 50, destaque para a Casa Romeu, que comprava e vendia roupas usadas; Ney Traple, professor de dança de salão e o Restaurante Paris, famoso ponto de encontro da boemia".
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