domingo, 3 de março de 2024

MATRIZ DE SANTO AMARO – BRUMAL (SANTA BÁRBARA), MINAS GERAIS

 MATRIZ DE SANTO AMARO – BRUMAL (SANTA BÁRBARA), MINAS GERAIS

O distrito de Brumal – que antigamente chamava-se ‘Brumado’ – fica a alguns quilômetros da cidade mineira de Santa Bárbara, no início da estrada que dá acesso ao Santuário do Caraça.

A povoação surgiu em princípios do século XVIII, e os registros dão conta de que, devido ao grande número de famílias que ali passou a residir, foi solicitada autorização para construção de uma capela, já que a matriz da então Freguesia de Santo Antônio do Ribeirão de Santa Bárbara era por demais distante, impossibilitando a frequência à missa dominical.

O principal patrocinador da obra foi Amaro da Silveira Borges, e, em 14 de fevereiro de  1727, o bispo do Rio de Janeiro, Dom Frei Antonio de Guadalupe concedeu a ele a permissão para a edificação do templo. Alguns dias depois, autorizou também a que o mesmo Amaro da Silveira, bem como seus descendentes diretos, tivessem sepultura na capela mor.

No mesmo ano de 1727 uma parte da igreja já estava pronta e benzida, e o traçado geral seguia o mesmo das primeiras igreja matrizes de Minas Gerais. Ela foi inteiramente construída em taipa e madeira (mesma estrutura que mantém até hoje).

O orago escolhido foi Santo Amaro – versão portuguesa para o nome de São Mauro, discípulo de São Bento -, e a escolha provavelmente se deu por devoção familiar do principal financiador da obra, Amaro da Silveira.

Internamente, a igreja recebeu uma decoração primorosa, de madeira entalhada, dourada e policromada, em estilo Dom João V. Os dois altares colaterais possuem semelhanças com os da matriz de Santa Bárbara, e as paredes são revestidas de madeira, com algumas pinturas alusivas a fatos da vida de Santo Amaro.

Em 1874, essa bela e expressiva igreja foi erigida como matriz, quando foi criada a Freguesia de Santo Amaro do Brumado.

Pintura representando a ocasião em que, obedecendo a São Bento, Amaro conseguiu entrar no rio sem se afundar e salvar o seu primo Plácido do afogamento

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REFERÊNCIAS:
– Bazin, German, L’Arquitecture Religieuse Baroque au Brésil, Tome II, Paris: Librairie Plon, 1958
– Retábulos em Minas Gerais / Francisco Lameira… [et al.]. – Faro : Departamento de Artes e Humanidades da Universidade do Algarve, 2018
FOTOGRAFIAS:
Fotos externas: Plinio Lins Veas
Fotos internas: Jean Paulo de Souza Henrique (Jeromin)

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