ADA DIAS DE PAIVA MACAGGI BRUNO LOBO.
ADA DIAS DE PAIVA MACAGGI BRUNO LOBO.
"Desde pequena, foi uma revelação; cantava, declamava e decorava tudo com facilidade. Aos 5 anos começou os primeiros rudimentos de música com sua mãe. Aprendeu o francês e italiano com seu pai (grande pintor).
Aos 7 anos, com sua irmã Eugênia (Geni), deram ambas audição de piano no Club Litterario, a quatro mãos, tocando trechos das óperas "Lúcia de Lamemour" e "Cavalaria Rusticana".
Aos 13 anos já escrevia poesias, que eram publicadas no jornal "Gazeta do Povo", usando pseudônimo; até que um dia o Dr. Plácido e Silva, proprietário do referido Jornal, lhe disse: "Olhe, menina, você é uma revelação poética; não precisa usar pseudônimo; assine-os". Ada, modesta e simples como sempre foi, achou que era cedo para isso. Mas no dia seguinte era publicado um soneto seu, assinado.
Nessa ocasião, suas colegas normalistas prestaram-lhe uma homenagem.
ADA fez o Curso Primário e Complementar no "Col. Ludovica
Bório" aqui em Paranaguá. Seus pais mudando-se depois para Curitiba, ela pode continuar os estudos, cursando a "Escola Normal".
Continuando a escrever crônicas, contos e versos, conseguiu publicar em 1923, o seu primeiro livro de poesias intitulado "VOZES EFÊMERAS".
Texto fonte: Manoel Viana
Nasceu em Paranaguá 29/05/1906 Pianista precoce aos 7 anos, participou de audição de piano no Club literário, tocando trechos das óperas “Lucia de Lammemour" e “Cavaleria Rusticana". Aos 13 anos já escrevia poemas, que eram publica dos no jornal “Gazeta do Povo”. Curitiba, onde cursou e diplomou se professora em 1924 pelo Institutos de Educação e lecionou em Jacarezinho e em Paranaguá. Em 1923, é editado o seu primeiro livro de poesias "Vozes Efêmeras". Mudando se para o Rio de Janeiro, colaborou na "Revista da Semana", na “Vida Doméstica" e “Fonfon” "O Cruzeiro" em diversos jornais. Enviava, também colaboração para Curitiba e especialmente para Paranaguá "Revista Itiberê" e posteriormente, "Marinha". Foi uma das primeiras escritoras, a viver de rendimentos literários. No Rio de Janeiro casou se com o Dr. Bruno Lobo, médico. Em um concurso Nacional de Puericultura entre mais de 1.000 candidatos, Ada obteve a primeira colocação. Publicou ainda dois livros de contos: "Água parada" e "Taça" e, antes de falecer, a sua obra prima "Ímpetos" (poesias), vem a luz e é premiado com "menção honrosa" pela Academia de Letras do Brasil. Para tristeza nossa, a poetisa veio a falecer, repentinamente, no dia 12 de novembro de 1947, com 41 anos de idade. Ada Macaggi (Paranaguá, 29 de março de 1906 – Rio de Janeiro, 12 de novembro de 1947