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quinta-feira, 13 de outubro de 2022

Jaguariaíva – G. E. Izabel Branco

 

Jaguariaíva – G. E. Izabel Branco


O contrato para construção do G. E. Izabel Branco foi firmado em 1910. A construção foi concluída em 1912, mas inaugurada apenas em 1911.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Grupo Escolar Izabel Branco
Localização: R. Marieta Camargo, nº 385 – Jaguariaíva-PR
Número do Processo: 03/98
Livro do Tombo: Inscr. Nº 139-II

Descrição: D. Isabel Branco e Silva, viúva do Coronel Luciano Carneiro Lobo, foi uma das grandes benfeitoras de Jaguariaíva. Em 1866, doou grande extensão de terra à capela do Senhor Bom Jesus da Pedra Fria, fato que gerou em seu entorno o início do processo de urbanização, originando a atual cidade. Também financiou a construção da capela, que mais tarde viria a se tornar a igreja matriz.
Detentora de uma grande fortuna, D. Isabel prestou relevantes serviços durante a guerra contra o Paraguai, doando cabeças de gado para o abastecimento das forças em Jaguariaíva e mantendo destacamentos da Guarda Nacional.
A benemérita faleceu em 17 de agosto de 1870 e pelo “decreto N.324 de 13 de abril de 1912, o governo prestou uma homenagem à sua memória, dando o seu nome ao grupo escolar da cidade de Jaguariahyva, para cuja fundação tanto concorreu, conforme relato de Ermelino de Leão.
O contrato para a construção do grupo escolar foi firmado em 26 de abril de 1910, e sua construção concluída dois anos depois, embora tenha sido inaugurado oficialmente em 1911, ainda sem concluir as calçadas e muros. Segundo o Inventário de Proteção do Acervo Cultural/PR, realizado em 1992, o grupo escolar abrigou, durante sua história, outras atividades, tais como uma escola profissionalizante, banco de sangue e instalações da APAE.
Do projeto original, que obedeceu ao mesmo desenho do Grupo Professor Cleto, em Curitiba, constavam salas contíguas, com dimensões de 9,30m x 6,50m, cujo acesso era feito uma porta com 2,50m de altura e 6,50m de largura, a qual atendia a duas salas. Nos anos de 1917, 1922 e 1923 o prédio passaria por reparos e ampliações.
A construção é térrea em alvenaria de tijolo, com pé direito alto, influenciando inclusive a altura dos vãos. Com traços simples e platibanda baixa, possui a fachada principal composição simétrica. A porta de entrada, disposta no centro, é realçada por escadaria, e arrematada por bandeira em arco abatido. Um frontão também em arco abatido coroa o centro da composição. Ladeiam a entrada duas sequências de quatro janelas de grande altura, vedadas por esquadrias envidraçadas. A cobertura, de quatro águas, com telhas francesas, é semi-oculta por platibanda. As molduras dos vãos, cimalhas e cunhais, feitos em argamassa, conferem dignidade ao prédio.
Fonte: CPC.

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Jaguariaíva – Igreja do Bom Jesus da Pedra Fria

 

Jaguariaíva – Igreja do Bom Jesus da Pedra Fria


A Igreja do Senhor Bom Jesus da Pedra Fria foi construída entre 1869 e 1870. Foi matriz da cidade até 1954, quando foi fechada. Em 1964 foi reaberta.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Igreja do Bom Jesus da Pedra Fria
Localização: Praça Dona Izabel Branco, s/n – Jaguariaíva-PR
Número do Processo: 04/87
Livro do Tombo: Inscr. Nº 89-II

Descrição: Por essa região passava o “caminho das tropas”, ligando Viamão, no Rio Grande do Sul, a Sorocaba, em São Paulo, sendo paulistas e curitibanos seus primeiros povoadores brancos. Em 1726 e feito o primeiro registro de propriedade de terra, sendo paulatinamente ocupada a região por fazendeiros de criação de gado. Como centro do comércio à beira da estrada, desenvolveu-se um povoado que no século seguinte (1823) é levado à categoria de freguesia e, em 1875, à categoria de município.
A Igreja do Senhor Bom Jesus da Pedra Fria teve sua construção iniciada em 1869 e concluída no ano seguinte. Funcionou como matriz da cidade até 1954, quando essa função foi atribuída à Igreja de São Francisco das Chagas, construída na parte de baixo da cidade, área para qual se deslocara o centro social e econômico. A perda da sua função de matriz provocou a sua desativação por alguns anos. Em 1964, porém, foi reaberta por força da pressão da comunidade e reação das autoridades eclesiásticas locais, que procederam à sua reforma e ampliação.
Segue o programa arquitetônico tradicional de nave, duas torres, capela-mor e sacristia. A composição plástica revela o confronto entre um arcabouço luso-brasileiro com um vocabulário neogótico, em voga na arquitetura religiosa da Segunda metade do século XIX, notadamente no estado do Paraná, por influência do clero de origem alemã. Contrapõe-se, assim, nessa igreja, uma volumetria e uma disposição de cheios e vazios típica da tradição lusitana, com as vazaduras ogivais e os zimbórios delgrados das torres, característicos da contribuição do imigrante do Norte da Europa.
ARANTES, Aimoré, SHUNEMANN, Jarbas, ZUCCHERELLI, Moara.
Fonte: CPC.

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domingo, 2 de janeiro de 2022

Usina velha na margem do rio Capivari construída por volta de 1919/1920 para fornecer energia ao Frigorifico Matarazzo em Jaguariaíva Pr

 Usina velha na margem do rio Capivari construída por volta de 1919/1920 para fornecer energia ao Frigorifico Matarazzo em Jaguariaíva Pr


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terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Foto do acervo do jornalista Cid Destefani retratando um momento histórico da inauguração da primeira estação ferroviária de Jaguariaíva na linha Itararé Uruguai em 1909A imagem pode conter: atividades ao ar livre