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segunda-feira, 26 de junho de 2023

ANTONIO MATTOS AZEREDO, UM GRANDE EMPREENDEDOR

 ANTONIO MATTOS AZEREDO, UM GRANDE EMPREENDEDOR


Nenhuma descrição de foto disponível.

Nascido em Portugal, adotou Curitiba para viver.


Nenhuma descrição de foto disponível.

Inauguração do Cine Avenida, em 1929.


Nenhuma descrição de foto disponível.

Funeral de Antonio Mattos Azeredo, em 23/08/1940.

" Antonio Mattos Azeredo foi um empresário proprietário de muitos cinemas de Curitiba, desde o cinema mudo, e boa parte do sonoro, em várias salas de exibição da cidade.
Vamos encontrá-lo no ano de 1924 possuindo, por arrendamento, o Palácio Theatro e o Mignon Theatre e, mais tarde, o Cine Popular.
Consta no livro Diário da Cia. Cine Theatral Paraná, documento registrado na Junta Co­­­­mer­­­­cial do Paraná em 6 de outubro de 1924, contendo anotações da dita companhia por mais de dez anos, até 30/11/1934. Seus apontamentos nos in­­­­­dicam que eram sócios da mesma, os senhores: Annibal Requião, Joaquim Sampaio, Francisco Fido Fontana, Ângelo Casagrande e Antonio Mattos Azeredo, sendo que este último detinha 55% das ações.
Consta no referido livro, que o Palácio Theatro pertencia a João Moreira Garcez, de quem Mattos Azeredo arrendou por um conto e 600 mil réis por mês. Era um barracão de madeira e que o próprio Azeredo foi-lhe anexando melhorias du­­­­­rante os anos que o explorou. Quan­­­do foi construído o Edifício Garcez, no início de 1930, o am­­­­biente do cinema já era todo de al­­­­­­­­ve­­­naria, o público chegava até ele transitando por extenso corredor no andar térreo do edifício, com entrada pela Avenida Luiz Xavier.
O Cine Mignon, que ficava na Rua XV de Novembro após a es­­­­­quina da Rua Marechal Floriano, pertencia a Joaquim Taborda Ri­­­­bas, tendo Mattos Azeredo sublocado parte do imóvel.
Alem destes três cinemas, a Cine Theatral Paraná mantinha exibições em três salões da sociedade alemã de Curitiba, no Teuto Brasileiro, no Andewerger e no Theatro Hauer, pagando um aluguel mensal de cem mil réis para cada um.
Antonio Mattos Azeredo chegou a explorar o Cine Glória, na Avenida Luiz Xavier, e o Cine Imperial, na Rua XV.
Azeredo teve ainda sob a sua direção o Cine Avenida, que era propriedade de Feres Merhy. Isto aconteceu com a saída do primeiro arrendatário, José Muzillo.
A vida de Mattos Azeredo no meio cinematográfico de Curitiba foi cercada de altos e baixos em termos do controle de suas finanças. No auge da fortuna construiu luxuosa mansão na Alameda D. Pedro II, no Batel.
Ao morrer já não era mais o empresário abastado. Sua morada foi destinada à sede do Auto­­móvel Clube, sendo, posteriormente, ali instalado o Colégio Sion, que ocupa a propriedade até hoje."
(Texto adaptado de gazetadopovo.com.br / Fotos: Acervo Gazeta do Povo)
Paulo Grani.

https://curitibaeparanaemfotosantigas.blogspot.com/

 

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Patrick Francois Jarwoski).

segunda-feira, 3 de abril de 2023

ANTONIO MATTOS AZEREDO, UM GRANDE EMPREENDEDOR

 ANTONIO MATTOS AZEREDO, UM GRANDE EMPREENDEDOR

" Antonio Mattos Azeredo foi um empresário proprietário de muitos cinemas de Curitiba, desde o cinema mudo, e boa parte do sonoro, em várias salas de exibição da cidade.
Vamos encontrá-lo no ano de 1924 possuindo, por arrendamento, o Palácio Theatro e o Mignon Theatre e, mais tarde, o Cine Popular.
Consta no livro Diário da Cia. Cine Theatral Paraná, documento registrado na Junta Co­­­­mer­­­­cial do Paraná em 6 de outubro de 1924, contendo anotações da dita companhia por mais de dez anos, até 30/11/1934. Seus apontamentos nos in­­­­­dicam que eram sócios da mesma, os senhores: Annibal Requião, Joaquim Sampaio, Francisco Fido Fontana, Ângelo Casagrande e Antonio Mattos Azeredo, sendo que este último detinha 55% das ações.
Consta no referido livro, que o Palácio Theatro pertencia a João Moreira Garcez, de quem Mattos Azeredo arrendou por um conto e 600 mil réis por mês. Era um barracão de madeira e que o próprio Azeredo foi-lhe anexando melhorias du­­­­­rante os anos que o explorou. Quan­­­do foi construído o Edifício Garcez, no início de 1930, o am­­­­biente do cinema já era todo de al­­­­­­­­ve­­­naria, o público chegava até ele transitando por extenso corredor no andar térreo do edifício, com entrada pela Avenida Luiz Xavier.
O Cine Mignon, que ficava na Rua XV de Novembro após a es­­­­­quina da Rua Marechal Floriano, pertencia a Joaquim Taborda Ri­­­­bas, tendo Mattos Azeredo sublocado parte do imóvel.
Alem destes três cinemas, a Cine Theatral Paraná mantinha exibições em três salões da sociedade alemã de Curitiba, no Teuto Brasileiro, no Andewerger e no Theatro Hauer, pagando um aluguel mensal de cem mil réis para cada um.
Antonio Mattos Azeredo chegou a explorar o Cine Glória, na Avenida Luiz Xavier, e o Cine Imperial, na Rua XV.
Azeredo teve ainda sob a sua direção o Cine Avenida, que era propriedade de Feres Merhy. Isto aconteceu com a saída do primeiro arrendatário, José Muzillo.
A vida de Mattos Azeredo no meio cinematográfico de Curitiba foi cercada de altos e baixos em termos do controle de suas finanças. No auge da fortuna construiu luxuosa mansão na Alameda D. Pedro II, no Batel.
Ao morrer já não era mais o empresário abastado. Sua morada foi destinada à sede do Auto­­móvel Clube, sendo, posteriormente, ali instalado o Colégio Sion, que ocupa a propriedade até hoje."
(Texto adaptado de gazetadopovo.com.br / Fotos: Acervo Gazeta do Povo)
Paulo Grani.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Nascido em Portugal, adotou Curitiba para viver.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Inauguração do Cine Avenida, em 1929.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Funeral de Antonio Mattos Azeredo, em 23/08/1940.