Maria de Molina
Maria de Molina
- Sosa : 2.359.299
- Nascida em 1265
- Falecida em 1321 - Valladolid, Castilla y León, Espanha, com a idade de 56 anos
- Rainha de Castela e Leão; Senhora de Molina e Mesa;
- Nascida em 1265
- Falecida em 1321 - Valladolid, Castilla y León, Espanha, com a idade de 56 anos
- Rainha de Castela e Leão; Senhora de Molina e Mesa;
Pais
Casamento(s) e filho(s)
- Casada com Sancho IV de Leão e Castela, o Bravo 1258-1295 tiveram
- Fernando IV de Leão e Castela 1285-1312
- Dona Beatriz de Castela 1293-1359
- Casada com Sancho IV de Leão e Castela, o Bravo 1258-1295 tiveram
- Fernando IV de Leão e Castela 1285-1312
- Dona Beatriz de Castela 1293-1359
Notas
Notas individuais
Nota (1):
Maria de Molina (c. 1265 - Valladolid, 1321), senhora de Molina e Mesa, foi rainha consorte de Castela e Leão pelo seu matrimônio com Sancho IV, de 1284 a 1295, e rainha regente durante as minoridades do seu filho Fernando IV e do seu neto Afonso XI.
Maria nasceu em cerca de 1265, filha de D. Afonso de Molina e senhor de Molina (que era filho de Afonso IX de Leão) e de Maior Afonso, 6.ª senhora de Menezes. Em 1282 casou-se com o seu primo Sancho, segundo filho de Afonso X, o Sábio.
Apesar de não terem obtido previamente a necessária dispensa canônica de parentesco, a sua união foi legitimada em 1301 pelo papa Bonifácio VIII, seis anos depois da morte do seu esposo, em 1295. Com a morte de Afonso X em 1284 e a proclamação de Sancho IV de Leão e Castela, passou a ser rainha consorte. O reinado de Sancho foi breve, tendo morrido em 1295, e o seu filho primogênito Fernando IV foi proclamado rei aos 9 anos de idade, com Maria de Molina como rainha regente até à sua maioridade. Leão e Castela viram-se envolvidos em conflitos internos. O trono era pretendido por Afonso de Lacerda, apoiado por uma facção de nobres encabeçada pelo seu cunhado, o infante D. João. Esta pretensão fora originada quando Sancho IV de Leão e Castela se apoderara do trono legado a Afonso de Lacerda, em desrespeito à vontade testamentária do anterior rei Afonso X. A legitimidade de Fernando IV também foi disputada, devido a Sancho IV e Maria de Molina não terem pedido dispensa papal para o seu matrimônio. Os principais opositores a Fernando foram os seus tios, os infantes João e Henrique o Senador, irmãos de Afonso X, e os seus primos, os infantes de La Cerda, filhos do infante Fernando de La Cerda, primogênito de Afonso X. Era um tempo de relativa anarquia. Os nobres levantaram-se contra o rei e pediam novos benefícios em troca de uma certa lealdade, mas uma vez obtidos estes, voltavam aos seus feudos para maquinar novas sublevações. Foram apoiados por Jaime II de Aragão e Dinis de Portugal, cujas tropas entraram em Castela em 1296.
Túmulo de Maria de Molina no Mosteiro de Las Huelgas Reales, Valladolid. D. Dinis acabou por aceitar terminar a invasão em troca das vilas de Serpa e Moura. Pelo Tratado de Alcanises (1297) firmou a Paz com Castela, definindo-se nesse tratado as fronteiras actuais entre os dois países ibéricos. Por este tratado previa-se também uma paz de 40 anos, amizade e defesa mútuas.
Pouco a pouco, e graças ao grande prestígio político que ganhou durante o seu governo, Maria de Molina foi conseguindo desarmar estes nobres revoltosos. O próprio infante D. João, seu cunhado, chegou a prestar vassalagem ao rei. A habilidade política e a perseverança de Maria de Molina conseguiram dominar os seus adversários. As intervenções de Aragão e Filipe IV de França, senhor de Navarra, também foram rechaçadas, e os direitos de Fernando IV foram confirmados. E em 1301 uma bula papal declarou válido o seu casamento de Sancho IV. Quando Fernando alcançou a maioridade, Maria entregou-lhe o governo e afastou-se da política. No entanto, ainda sofreu diversas ofensas do seu ingrato filho. Lutara com todas as suas armas para manter o reino em paz e para o entregar ao seu filho em condições bastante favoráveis, mas os historiadores contam que Fernando IV mostrou-se ingrato com a sua mãe. Pediu contas dos gastos do reino, que tinham sido empregues para manter a paz. A rainha-mãe enfrentou a situação humilhante com firmeza e dignidade e apresentou as contas em pormenor, onde se podia ver como tinha usado o seu próprio dinheiro para o erário público. Também apresentou as jóias de Sancho IV intactas, a pedido do seu filho, juntamente com as suas próprias jóias. Mas Fernando morreria em campanha contra o Reino de Granada a 7 de Setembro de 1312, deixando dois filhos pequenos e a sua consorte viúva, que veio a falecer um ano depois. Maria voltou à regência durante os primeiros tempos da minoridade do seu neto Afonso XI. Morreria em Valladolid em 1321.
Do seu casamento em 1282 com Sancho IV de Leão e Castela, teve: 1. Isabel, infanta de Castela, viscondessa de Limoges (1283-1328), esposa de Jaime II de Aragão e depois de João III, duque da Bretanha; 2. Fernando IV de Castela (1284-1312), o Emprazado, casado com Constança de Portugal (1290-1313); 3. Afonso, infante de Castela (1286-1291); 4. Henrique, infante de Castela (1288-1299); 5. Pedro, infante de Castela, senhor de Los Cameros (1290-1319) casou-se com Maria, infanta de Aragão e foi pai de Branca de Castela, primeira consorte de D. Pedro I de Portugal; 6. Filipe, infante de Castela, senhor de Ribera e Cabrera (1292-1359), casou-se com Margarida de La Cerda, neta de Fernando de La Cerda; 7. Beatriz de Castela (1293-1359), consorte de Afonso IV de Portugal;
Nota (1):
Maria de Molina (c. 1265 - Valladolid, 1321), senhora de Molina e Mesa, foi rainha consorte de Castela e Leão pelo seu matrimônio com Sancho IV, de 1284 a 1295, e rainha regente durante as minoridades do seu filho Fernando IV e do seu neto Afonso XI.
Maria nasceu em cerca de 1265, filha de D. Afonso de Molina e senhor de Molina (que era filho de Afonso IX de Leão) e de Maior Afonso, 6.ª senhora de Menezes. Em 1282 casou-se com o seu primo Sancho, segundo filho de Afonso X, o Sábio.
Apesar de não terem obtido previamente a necessária dispensa canônica de parentesco, a sua união foi legitimada em 1301 pelo papa Bonifácio VIII, seis anos depois da morte do seu esposo, em 1295. Com a morte de Afonso X em 1284 e a proclamação de Sancho IV de Leão e Castela, passou a ser rainha consorte. O reinado de Sancho foi breve, tendo morrido em 1295, e o seu filho primogênito Fernando IV foi proclamado rei aos 9 anos de idade, com Maria de Molina como rainha regente até à sua maioridade. Leão e Castela viram-se envolvidos em conflitos internos. O trono era pretendido por Afonso de Lacerda, apoiado por uma facção de nobres encabeçada pelo seu cunhado, o infante D. João. Esta pretensão fora originada quando Sancho IV de Leão e Castela se apoderara do trono legado a Afonso de Lacerda, em desrespeito à vontade testamentária do anterior rei Afonso X. A legitimidade de Fernando IV também foi disputada, devido a Sancho IV e Maria de Molina não terem pedido dispensa papal para o seu matrimônio. Os principais opositores a Fernando foram os seus tios, os infantes João e Henrique o Senador, irmãos de Afonso X, e os seus primos, os infantes de La Cerda, filhos do infante Fernando de La Cerda, primogênito de Afonso X. Era um tempo de relativa anarquia. Os nobres levantaram-se contra o rei e pediam novos benefícios em troca de uma certa lealdade, mas uma vez obtidos estes, voltavam aos seus feudos para maquinar novas sublevações. Foram apoiados por Jaime II de Aragão e Dinis de Portugal, cujas tropas entraram em Castela em 1296.
Túmulo de Maria de Molina no Mosteiro de Las Huelgas Reales, Valladolid. D. Dinis acabou por aceitar terminar a invasão em troca das vilas de Serpa e Moura. Pelo Tratado de Alcanises (1297) firmou a Paz com Castela, definindo-se nesse tratado as fronteiras actuais entre os dois países ibéricos. Por este tratado previa-se também uma paz de 40 anos, amizade e defesa mútuas.
Pouco a pouco, e graças ao grande prestígio político que ganhou durante o seu governo, Maria de Molina foi conseguindo desarmar estes nobres revoltosos. O próprio infante D. João, seu cunhado, chegou a prestar vassalagem ao rei. A habilidade política e a perseverança de Maria de Molina conseguiram dominar os seus adversários. As intervenções de Aragão e Filipe IV de França, senhor de Navarra, também foram rechaçadas, e os direitos de Fernando IV foram confirmados. E em 1301 uma bula papal declarou válido o seu casamento de Sancho IV. Quando Fernando alcançou a maioridade, Maria entregou-lhe o governo e afastou-se da política. No entanto, ainda sofreu diversas ofensas do seu ingrato filho. Lutara com todas as suas armas para manter o reino em paz e para o entregar ao seu filho em condições bastante favoráveis, mas os historiadores contam que Fernando IV mostrou-se ingrato com a sua mãe. Pediu contas dos gastos do reino, que tinham sido empregues para manter a paz. A rainha-mãe enfrentou a situação humilhante com firmeza e dignidade e apresentou as contas em pormenor, onde se podia ver como tinha usado o seu próprio dinheiro para o erário público. Também apresentou as jóias de Sancho IV intactas, a pedido do seu filho, juntamente com as suas próprias jóias. Mas Fernando morreria em campanha contra o Reino de Granada a 7 de Setembro de 1312, deixando dois filhos pequenos e a sua consorte viúva, que veio a falecer um ano depois. Maria voltou à regência durante os primeiros tempos da minoridade do seu neto Afonso XI. Morreria em Valladolid em 1321.
Do seu casamento em 1282 com Sancho IV de Leão e Castela, teve: 1. Isabel, infanta de Castela, viscondessa de Limoges (1283-1328), esposa de Jaime II de Aragão e depois de João III, duque da Bretanha; 2. Fernando IV de Castela (1284-1312), o Emprazado, casado com Constança de Portugal (1290-1313); 3. Afonso, infante de Castela (1286-1291); 4. Henrique, infante de Castela (1288-1299); 5. Pedro, infante de Castela, senhor de Los Cameros (1290-1319) casou-se com Maria, infanta de Aragão e foi pai de Branca de Castela, primeira consorte de D. Pedro I de Portugal; 6. Filipe, infante de Castela, senhor de Ribera e Cabrera (1292-1359), casou-se com Margarida de La Cerda, neta de Fernando de La Cerda; 7. Beatriz de Castela (1293-1359), consorte de Afonso IV de Portugal;
Fontes
Ver árvore
Afonso IX de Leão, o Baboso 1171-1230
Berengária de Castela, a Grande 1181-1246 D. Afonso Teles Maria Anes de Lima †
Afonso de Molina † Maior Afonso de Menezes
Maria de Molina 1265-1321
|
Cronologia de Maria de Molina
- 1265
Nascimento
12856 dez.20 anosNascimento de um filho
12938 mar.28 anosNascimento de uma filha
129525 abr.30 anosMorte do cônjuge
13127 set.47 anosMorte de um filho
132156 anosMorte
Antepassados de Maria de Molina
Descendentes de Maria de Molina
Maria de Molina 1265-1321 & Sancho IV de Leão e Castela, o Bravo 1258-1295 | | | Fernando IV de Leão e Castela 1285-1312 Dona Beatriz de Castela 1293-1359 & Constança de Portugal 1290-1313 & Affonso IV de Portugal † | | | | | | Afonso XI de Castela, "o Implacável" 1311-1350 Pedro I de Portugal, o Justiceiro 1320-1367 & Leonor Nunes de Gusmão 1310-1351 & Constanza Manuel de Villena y Barcelona ca 1316-1345 ... & Teresa Gil Lourenço 1330-1358 ... & Inés de Castro ca 1325-1355 | | | | | | | | | | | | | Henrique II de Castela, o das Mercês 1334-1379 Fradique Alfonso de Castela 1334-1358 Sancho Afonso de Castela 1342-1374 Fernando I de Portugal, o Gentil 1345-1383 João I de Portugal, 'o Bom' 1358-1433 Beatriz de Portugal 1347-1381 Dom João de Portugal ca 1349-1396 & Joana Manuel de Castela 1339-1381 & Constanza de Angulo 1330- & Beatriz de Portugal 1347-1381 & Beatrice Countess de Albuquerque ca 1346-1381 & Philippa de Lancaster 1360-1415 & Sancho Afonso de Castela 1342-1374 & Maria Telles de Menezes ca 1358- | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | João I de Castela 1358-1390 Dona Leonor de Castela 1350- Leonor Urraca de Castela de Albuquerque 1374-1435 Isabel de Portugal ca 1364-ca 1435 Duarte I de Portugal, 'o Eloquente' 1391-1438 Pedro de Portugal 1392-1449 Leonor Urraca de Castela de Albuquerque 1374-1435 Dom Fernando de Eça 1379-1478 & Leonor de Aragão 1358-1382 & Dom Diego Gomez Sarmiento 1344-1385 & Fernando I de Aragão Castela e Leão 1380-1416 & Alfonso Enríquez 'de Noronha' ca 1355-ca 1394 & Leonor de Aragão 1400-1445 & Izabel de Urgel † & Fernando I de Aragão Castela e Leão 1380-1416 & Dona Isabel de Ávalos †1480 | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | Fernando I de Aragão Castela e Leão 1380-1416 Dona Maria Sarmiento 1366- Leonor de Aragão 1400-1445 Dom Pedro de Noronha ca 1379-1452 Afonso V de Portugal, o Africano 1432-1481 Isabel Avis de Coimbra 1432-1455 Leonor de Aragão 1400-1445 Catharina Affonso De Balbode 1465- & Leonor Urraca de Castela de Albuquerque 1374-1435 & Dom Fernan Perez de Ayala, o Neto 1360- & Duarte I de Portugal, 'o Eloquente' 1391-1438 & Branca Dias Perestrelo ca 1390- & Isabel Avis de Coimbra 1432-1455 & Afonso V de Portugal, o Africano 1432-1481 & Duarte I de Portugal, 'o Eloquente' 1391-1438 & João Velho Maldonado ca 1460-ca 1505 | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | Leonor de Aragão 1400-1445 Dona Maria Lopez de Ayala Sarmiento 1385- Afonso V de Portugal, o Africano 1432-1481 Pedro de Noronha ca 1420- João II de Portugal, 'o Príncipe Perfeito' 1455-1495 João II de Portugal, 'o Príncipe Perfeito' 1455-1495 Afonso V de Portugal, o Africano 1432-1481 João Ramalho ca 1485-ca 1580 & Duarte I de Portugal, 'o Eloquente' 1391-1438 & Pedro Garcia de Herrera 1380- & Isabel Avis de Coimbra 1432-1455 & Catarina de Távora ca 1430- & Ana Furtado de Mendonça 1458-1525 & Ana Furtado de Mendonça 1458-1525 & Isabel Avis de Coimbra 1432-1455 & Isabel 'Bartyra' Dias M'bicy ca 1500-ca 1559 https://curitibaeparanaemfotosantigas.blogspot.com/
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