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quarta-feira, 17 de maio de 2023

Senhoras e senhores, apresento a vocês uma prótese de um dedão, datada de 3000 anos, no Egito.

 Senhoras e senhores, apresento a vocês uma prótese de um dedão, datada de 3000 anos, no Egito.


Pode ser uma imagem de sarça

Pessoal, sobre ela é necessário dizer uma coisa, essas e outras próteses encontradas em corpos mumificados não eram destinadas ao uso dos vivos (inclusive testes biomecânicos demonstraram que estas são completamente ineficazes para a locomoção), trata-se (como os registros escritos apontam) de "próteses mortuárias", ou seja, próteses que tinham função de restruturar o aspecto do falecido em vida, com o corpo "perfeito", pois os egípcios antigos acreditavam que o estado final do corpo após a morte influenciava diretamente o estado de sua existência no pós-vida!

Daí advém também a curiosa prática que os antigos egípcios tinham de mutilar os cadáveres dos prisioneiros de guerra e dos criminosos executados, isso além das múmias já sepultadas de antigos desafetos e inimigos políticos.

Muitos dos prisioneiros executados tinham seus corpos mumificados de forma incompleta, geralmente com algum membro decepado, inclusive, mas como se não bastasse os achados nesse sentido, como verdadeiros "cemitérios" só de mãos decepadas, há também registros gráficos dessa prática na famosa paleta de Narmer (hoje admitido como o primeiro faraó do Egito unificado), onde os inimigos derrotados deste são retratados com a cabeça e o pênis decepados.

Todas as informações escritas no meu comentário estão presentes na minha página: https://www.facebook.com/Ratio-Studiorum-102336088126340/, vão lá conferir!