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segunda-feira, 10 de julho de 2023

RUA ASSUNGUY, ANOS 1920 Histórica foto da então Rua Assunguy, hoje Matheus Leme, em Curitiba.

 RUA ASSUNGUY, ANOS 1920
Histórica foto da então Rua Assunguy, hoje Matheus Leme, em Curitiba.


RUA ASSUNGUY, ANOS 1920
Histórica foto da então Rua Assunguy, hoje Matheus Leme, em Curitiba.
No trecho, em primeiro plano, vê-se a casa da professora Paulina, mãe do Sr. Manoel Claro Alves, qie ficava nos fundos do prédio de Mueller, Irmãos e Cia, hoje Shopping Mueller.
(Foto: Acervo de Paulo José Costa)
Paulo Grani

quinta-feira, 25 de maio de 2023

Origem do nome e do bairro Boqueirão, em Curitiba.

 Origem do nome e do bairro Boqueirão, em Curitiba.


Nenhuma descrição de foto disponível.

A Fazenda Boqueirão foi o local que deu origem ao bairro curitibano do Boqueirão.
A Fazenda Boqueirão tinha aproximadamente 1.000 alqueires e foi propriedade, por mais de um século, da família do Major Theolindo Ferreira Ribas.

Terra fértil e muito banhado nas proximidades dos rios: Iguaçu e Belém, as terras, originalmente, foram de propriedade do Sargento-Mor Antonio José Ferreira (português que nasceu em Braga). Por questões de herança as terras passaram para o Coronel Manoel Antonio Ferreira e o Major Theolindo (Theolindo foi neto de Antonio José e filho de Manoel Antonio). Ao receber, como herança do pai em 1885, Theolindo (filho primogênito) recebeu 960 alqueires da fazenda e em 1910 vendeu a propriedade para Victor Ferreira do Amaral, que comprou em sociedade com seu filho, Homero Ferreira do Amaral e seu genro, Alexandre Harthey Gutierrez.

Em 1933 as famílias Amaral e Gutierrez criaram a Companhia Territorial Boqueirão e dividiram os 960 alqueires em 1.200 lotes urbanos e algumas dezenas de lotes coloniais e com o passar do tempo e o desenvolvimento da região local da outrora Fazenda Boqueirão, transformou-se em um dos mais importantes bairros da capital paranaense.

Sede da Fazenda Boqueirão. Em pé a esquerda o dono da Fazenda, Major Theolindo Ferreira Ribas. (Foto de 1900)

Arquivo Público (F.C.C.) e acervo família Moreira Brandão.

(por Márcio Alves)

domingo, 31 de julho de 2022

Nesta foto de 1917, o antigo prédio da Associação Comercial do Paraná, situada à Rua XV de Novembro esquina com Presidente Faria, em Curitiba.

 Nesta foto de 1917, o antigo prédio da Associação Comercial do Paraná, situada à Rua XV de Novembro esquina com Presidente Faria, em Curitiba.

Nesta foto de 1917, o antigo prédio da Associação Comercial do Paraná, situada à Rua XV de Novembro esquina com Presidente Faria, em Curitiba.
Infelizmente, como aconteceu com a maioria das edificações construídas entre os séculos 19 e 20 em Curitiba, este prédio também foi demolido na década de 1940, para ser edificado um novo em estilo moderno, como se vê na foto 4.
A Associação Comercial do Paraná foi criada em 01/07/1890, sob a liderança de Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul, logo após a Proclamação da República, visando congregar os comerciantes e industrias de Curitiba.
O Barão do Serro Azul foi eleito o primeiro presidente da ACP e com a sua morte trágica na Revolução Federalista, o cargo passou às mãos do Comendador José Ribeiro de Macedo.
Paulo Grani
Nesta foto de 1917, o antigo prédio da Associação Comercial do Paraná, situada à Rua XV de Novembro esquina com Presidente Faria, em Curitiba.
Infelizmente, como aconteceu com a maioria das edificações construídas entre os séculos 19 e 20 em Curitiba, este prédio também foi demolido na década de 1940, para ser edificado um novo em estilo moderno, como se vê na foto 4.
A Associação Comercial do Paraná foi criada em 01/07/1890, sob a liderança de Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul, logo após a Proclamação da República, visando congregar os comerciantes e industrias de Curitiba.
O Barão do Serro Azul foi eleito o primeiro presidente da ACP e com a sua morte trágica na Revolução Federalista, o cargo passou às mãos do Comendador José Ribeiro de Macedo.
Paulo Grani

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Nesta foto de 1917, o antigo prédio da Associação Comercial do Paraná, situada à Rua XV de Novembro esquina com Presidente Faria, em Curitiba.

A idéia da criação de uma entidade que congregasse os comerciantes e industrias de Curitiba surgiu em 1887 e com o advento da Proclamação da República (em 1889) esta idéia ganha força. Alguns meses depois da proclamação e sob a prestígio e liderança de Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul, é fundado, em 01/07/1890, a Associação Comercial do Paraná.

O Barão do Serro Azul foi eleito o primeiro presidente da ACP e com a sua morte trágica na Revolução Federalista, o cargo passou as mãos do Comendador José Ribeiro de Macedo. 

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Barão do Serro Azul, primeiro presidente da ACP.

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Nesta foto, vê-se o antigo prédio da ACP logo atrás do prédio da Universidade Federal do Paraná

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O novo edifício construído no mesmo lugar, agora em estilo moderno.

quinta-feira, 28 de julho de 2022

Na foto de 1940, o sr. Silvestre Michina posa ao volante do seu "Carro de Praça", junto à Praça Eufrasio Correia, em Curitiba.

 Na foto de 1940, o sr. Silvestre Michina posa ao volante do seu "Carro de Praça", junto à Praça Eufrasio Correia, em Curitiba.

Na foto de 1940, o sr. Silvestre Michina posa ao volante do seu "Carro de Praça", junto à Praça Eufrasio Correia, em Curitiba.
Naquela época os taxis de Curitiba eram assim chamados, justamente porque a maioria dos pontos de taxi ficavam adjacentes à praças.
Os condutores eram chamados de "Chauffeurs", palavra francesa adotada para a profissão, até que foi substituída por "Taxistas", a partir dos anos 1970, devido ao predomínio da língua inglesa.
(Foto: Arquivos Gazeta do Povo)
Paulo Grani.

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segunda-feira, 11 de julho de 2022

CURITIBANO RECRUTADO À FORÇA PELO EXÉRCITO NAZISTA O curitibano Horst Brenke nasceu pelas mãos da avó, na casa da família, em Curitiba.

 CURITIBANO RECRUTADO À FORÇA PELO EXÉRCITO NAZISTA
O curitibano Horst Brenke nasceu pelas mãos da avó, na casa da família, em Curitiba.

CURITIBANO RECRUTADO À FORÇA PELO EXÉRCITO NAZISTA
O curitibano Horst Brenke nasceu pelas mãos da avó, na casa da família, em Curitiba. Seus pais alemães (Richard e Margarete Brenke, se conheceram em Düsseldorf, em 1920), casaram-se e migraram para o Brasil.
No final de 1944, seus pais foram passear em Berlim na casa da família, junto com Horst, agora jovem. Certo dia, ele levantou cedo e foi comprar pão para o café, quando acabou sendo recrutado à força pelo exército nazista.
Na Alemanha, em Berlim
No dia 6 de janeiro de 1945, Horst acordou com fome e queria comprar pão com os cupons de racionamento que davam aos civis, contrariando as recomendações de sua mãe para não sair de casa. Em uma revista surpresa de soldados alemães, Horst não conseguiu convencê-los de que não tinha nada a ver com a guerra por ser brasileiro. “Se seus pais são alemães, você é cidadão alemão também, suba”, disse-lhe um soldado.
Era o fim da Segunda Guerra Mundial, e as forças de um Hitler já morto minguavam sob a força dos soviéticos, que marchavam para tomar a capital alemã. Brenke foi integrado a uma tropa que rumava para o Oeste a fim de encontrar o 12º Exército alemão e juntar-se uma força maior a fim de fazer frente aos homens de Stalin.
Alemanha, em Halbe
Não chegaram muito longe. Brenke foi capturado em Halbe, a pouco menos de 60 quilômetros de Berlim, pela tropa do temido comandante Ivan Konev. Entregue aos temidos russos, ele se tornou um woina plenni, um prisioneiro de guerra.
Polônia, em Zagan
Capturado e há dias em marcha, o soldado curitibano resolve começar um diário, temendo morrer sem ter testemunhos de sua história. “Preso! Quem poderia imaginar isso! Apenas aquele que presenciou isso por ele mesmo”, anotou no dia 4 de maio de 1945 em um pouco de papel que conseguiu entre os prisioneiros.
Rússia, em Moscou
Colocado em um trem de prisioneiros no dia 14 de junho, Brenke soube que estava sendo transferido para Vladimir, lugar que abrigaria seu cárcere marcial. Chegou a cidade no mesmo dia. “O que trará o futuro?” perguntou em seu caderno.
Rússia, em Vladimir
Em sua rotina de prisioneiro de guerra, Horst Brenke escreveu em suas anotações como funcionava a vida no cárcere, como se apaixonou por uma camponesa russa e como se livrou do pior diversas vezes. Saiu de lá no dia 19 de maio de 1946.
Itália, em Udine
Finalmente na Itália, Horst e outros prisioneiros foram entregues aos norte-americanos em 5 de julho de 1946. Deixou a Europa no dia 25 de setembro daquele ano, a bordo do navio Almirante Jaceguay, que partiu do Porto de Nápoles rumo ao Brasil. Era o fim da sua história na Segunda Guerra Mundial.
Viveu um ano e três meses como prisioneiro de guerra sem ter dado um único tiro. Tinha menos de vinte anos.
(Fonte/foto: Gazeta do Povo)
Paulo Grani

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O curitibano Horst Brenke nasceu pelas mãos da avó, na casa da família, em Curitiba. Seus pais alemães (Richard e Margarete Brenke, se conheceram em Düsseldorf, em 1920), casaram-se e migraram para o Brasil.
No final de 1944, seus pais foram passear em Berlim na casa da família, junto com Horst, agora jovem. Certo dia, ele levantou cedo e foi comprar pão para o café, quando acabou sendo recrutado à força pelo exército nazista.
Na Alemanha, em Berlim
No dia 6 de janeiro de 1945, Horst acordou com fome e queria comprar pão com os cupons de racionamento que davam aos civis, contrariando as recomendações de sua mãe para não sair de casa. Em uma revista surpresa de soldados alemães, Horst não conseguiu convencê-los de que não tinha nada a ver com a guerra por ser brasileiro. “Se seus pais são alemães, você é cidadão alemão também, suba”, disse-lhe um soldado.
Era o fim da Segunda Guerra Mundial, e as forças de um Hitler já morto minguavam sob a força dos soviéticos, que marchavam para tomar a capital alemã. Brenke foi integrado a uma tropa que rumava para o Oeste a fim de encontrar o 12º Exército alemão e juntar-se uma força maior a fim de fazer frente aos homens de Stalin.
Alemanha, em Halbe
Não chegaram muito longe. Brenke foi capturado em Halbe, a pouco menos de 60 quilômetros de Berlim, pela tropa do temido comandante Ivan Konev. Entregue aos temidos russos, ele se tornou um woina plenni, um prisioneiro de guerra.
Polônia, em Zagan
Capturado e há dias em marcha, o soldado curitibano resolve começar um diário, temendo morrer sem ter testemunhos de sua história. “Preso! Quem poderia imaginar isso! Apenas aquele que presenciou isso por ele mesmo”, anotou no dia 4 de maio de 1945 em um pouco de papel que conseguiu entre os prisioneiros.
Rússia, em Moscou
Colocado em um trem de prisioneiros no dia 14 de junho, Brenke soube que estava sendo transferido para Vladimir, lugar que abrigaria seu cárcere marcial. Chegou a cidade no mesmo dia. “O que trará o futuro?” perguntou em seu caderno.
Rússia, em Vladimir
Em sua rotina de prisioneiro de guerra, Horst Brenke escreveu em suas anotações como funcionava a vida no cárcere, como se apaixonou por uma camponesa russa e como se livrou do pior diversas vezes. Saiu de lá no dia 19 de maio de 1946.
Itália, em Udine
Finalmente na Itália, Horst e outros prisioneiros foram entregues aos norte-americanos em 5 de julho de 1946. Deixou a Europa no dia 25 de setembro daquele ano, a bordo do navio Almirante Jaceguay, que partiu do Porto de Nápoles rumo ao Brasil. Era o fim da sua história na Segunda Guerra Mundial.
Viveu um ano e três meses como prisioneiro de guerra sem ter dado um único tiro. Tinha menos de vinte anos.
(Fonte/foto: Gazeta do Povo)
Paulo Grani

segunda-feira, 20 de junho de 2022

Nesta foto de 1917, o antigo prédio da Associação Comercial do Paraná, situada à Rua XV de Novembro esquina com Presidente Faria, em Curitiba.

 Nesta foto de 1917, o antigo prédio da Associação Comercial do Paraná, situada à Rua XV de Novembro esquina com Presidente Faria, em Curitiba.

Nesta foto de 1917, o antigo prédio da Associação Comercial do Paraná, situada à Rua XV de Novembro esquina com Presidente Faria, em Curitiba.
Infelizmente, como aconteceu com a maioria das edificações construídas entre os séculos 19 e 20 em Curitiba, este prédio também foi demolido na década de 1940, para ser edificado um novo em estilo moderno, como se vê na foto 4.
A Associação Comercial do Paraná foi criada em 01/07/1890, sob a liderança de Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul, logo após a Proclamação da República, visando congregar os comerciantes e industrias de Curitiba.
O Barão do Serro Azul foi eleito o primeiro presidente da ACP e com a sua morte trágica na Revolução Federalista, o cargo passou às mãos do Comendador José Ribeiro de Macedo.
Paulo Grani

Nenhuma descrição de foto disponível.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Barão do Serro Azul, primeiro presidente da ACP.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Nesta foto, vê-se o antigo prédio da ACP logo atrás do prédio da Universidade Federal do Paraná

Nenhuma descrição de foto disponível.
O novo edifício construído no mesmo lugar, agora em estilo moderno.