domingo, 29 de setembro de 2019

Clube Concórdia

História[editar | editar código-fonte]

Fundado em 4 de abril de 1869 por imigrantes alemães como "Gesangverein Germânia", com o objetivo de cultivar o canto, a música vocal de leitura, os lieds e uma caixa de socorros a sócios indigentes e enfermos. Suas reuniões ocorriam no “Palácio de Crystal”, na parte superior da ferraria de Augusto Schutze, na Rua Lustoza (atual Inácio Lustoza).
Em 1° de julho de 1873, alguns jovens alemães fundaram a "Gesangverein Concórdia" para cultivar o canto coral masculino.
Em 4 de julho de 1884, os membros dos dois centros culturais decidiram-se pela fusão das associações, criando o "Verein Deutscher Saengerbunde" (Liga Alemã de Cantores, em uma tradução próxima[1]), e em 1885, uma terceira associação alemão aderiu, a "Gesangverein Frohsin". O clube só passou a admitir sócios que não dominavam o idioma alemão após 1915.
Em 1884 o clube alugou uma propriedade no Alto do São Francisco e em 1885 passou para uma propriedade maior. Neste mesmo ano adquiriu o terreno e no dia 1° de agosto de 1886, lançou a pedra fundamental do prédio que ocupa até hoje, na Rua Carlos Cavalcanti, inaugurado em 26 de agosto de 1887, ainda inacabado. Este prédio recebeu luz elétrica em 1901 e foi ampliado no inicio da década de 1920.
Em 1938, o regime do Estado Novo decretou mudança na estrutura das sociedades com denominação estrangeira, então o "Verein Deutcher Saegerbund" passou a se chamar "Club Concórdia". Por ordem do governo, foram afastados da direção os sócios “não brasileiros” e substituídos por uma junta governativa. Em 1942 foram proibidas as reuniões sociais de entidades italianas e germânicas. Após o clube ser chamado de “Casa Olavo Bilac”, ser entregue à Cruz Vermelha, ao Clube Atlético Paranaense e abrigar a Liga Nacional, foi devolvido aos associados no final de 1945 por um decreto do Interventor Manoel Ribas.[3]
O clube foi palco de grandes concertos, apresentações de peças teatrais e cinema, reuniões sociais, bailes, salões de arte, como o "Salão da Primavera do Clube Concórdia"[4](um dos mais importantes salões de arte do sul do país[1]) e, em 1961, lançou a primeira festa da Cerveja do Brasil, ideia essa que se espalhou pelo país. Outra festa tradicional, sempre presente no calendário do clube, é a Festa da Matança (Schlachtfest), atualmente com nova denominação; Festa da Colheita (Bauernball).[5]

Fusão[editar | editar código-fonte]

Em junho de 2012 foi oficializada a fusão do Concórdia com o Clube Curitibano, outro clube social da capital paranaense. Todos os bens e associados pertencente ao clube de origem germânica, foram incorporado ao Curitibano, numa tentativa de preservar seu patrimônio físico e cultural.[6][7]

Folclore germânico[editar | editar código-fonte]

Em 1961, foi criado o grupo folclórico e desde então, tem o objetivo de manter a cultura e a tradição germânica viva através de pesquisas, divulgações e apresentações culturais de danças, com grupos adultos e infantis, e o coral Collegium Cantorum.[1]

Prédio histórico[editar | editar código-fonte]

A sede do clube é um dos prédios históricos da capital paranaense. Sua inauguração ocorreu em 26 de agosto de 1887, em linhas ecléticas, caracterizada pela simetria, grandiosidade e riqueza decorativa e numa mistura de vários estilos, destacando-se a sua fachada, em ecletismo francês, com seus frisos sóbrios.[1]

Os salões[editar | editar código-fonte]

A sede possui várias salas e salões, e para homenagear talentosos alemães, cada uma possui um nome famoso da cultura alemã.

Centro Cultural Teatro Guaíra

História[editar | editar código-fonte]

Primórdios[editar | editar código-fonte]

A história do Teatro Guaíra inicia no século XIX. O imóvel situava-se no local onde hoje está o prédio da Biblioteca Pública do Paraná, na Rua Cândido Lopes, e sua abertura estava marcada para o dia 28 de setembro de 1884, com o nome de Theatro São Theodoro, em homenagem a Theodoro Ébano Pereira, fundador de Curitiba. A inauguração foi cancelada pela eclosão da Revolução Federalista, que utilizou o prédio como prisão política. Somente dezesseis anos mais tarde, em 3 de novembro de 1900, após obras de reforma, ampliação e instalação de iluminação elétrica, o teatro foi finalmente inaugurado, recebendo o nome de Theatro Guayra. As instalações foram redecoradas e ampliadas em 1915. O prefeito Aluízio França ordenou a demolição da edificação em 1937, alegando perigo de desabamento.

Projeto do novo prédio[editar | editar código-fonte]

Em 1948, durante o governo de Moisés Lupion, foi realizado concurso para escolher um projeto para o novo prédio do teatro. O arquiteto Rubens Meister, com 26 anos à época, ficou classificado em terceiro lugar, sendo que o primeiro e segundo colocados apresentaram projetos clássicos, com estilo semelhante aos dos teatros municipais do Rio de Janeiro e de São Paulo. O governador seguinte, Bento Munhoz da Rocha, acabou optando pelo projeto de Meister, por considerá-lo mais condizente com a sua proposta de modernizar a capital. A localização foi alterada da Praça Rui Barbosa, que deixaria de existir para abrigar o prédio, para uma área maior, de um quarteirão inteiro, situada em uma das faces da Praça Santos Andrade. Sendo assim, o projeto inicial pôde ser ampliado, formando um complexo arquitetônico com três auditórios e todas as dependências necessárias para a produção de peças e espetáculos, com salas de ensaios, ateliê de costura e oficina cenográfica, entre outras dependências.

Construção do complexo e inauguração do "Guairinha"[editar | editar código-fonte]

As obras tiveram início em 1952. O "Auditório Salvador de Ferrante", de tamanho médio, conhecido como Guairinha, foi inaugurado em 19 de dezembro de 1954, com a presença do Presidente da República Café Filho. A primeira peça apresentada no auditório foi "Vivendo em Pecado", de Terence Rattigan, da companhia Dulcina, em 25 de fevereiro de 1955.
Com a Lei Estadual n° 73 de 7 de novembro de 1955 o pequeno auditório do Teatro Guaira passou a ser denominado de "Auditório Salvador de Ferrante" em homenagem a Salvador Ferdinando de Ferrante, teatrólogo pioneiro em Curitiba e fundador da Sociedade Teatral Renascença.[2]
As obras do grande auditório seguiram lentamente durante dezesseis anos. Em 25 de abril de 1970, quando a inauguração estava próxima, um incêndio causou graves danos ao prédio, que precisou de mais quatro anos para ficar pronto.

Inauguração do "Auditório Bento Munhoz da Rocha Netto"[editar | editar código-fonte]

O grande auditório, também conhecido como Guairão, foi inaugurado em 12 de dezembro de 1974, recebendo o nome de "Auditório Bento Munhoz da Rocha Netto", em homenagem ao ex-governador. A peça de estreia foi "Paraná, Terra de Todas as Gentes", de Adherbal Fortes e Paulo Vitola.

Adendos[editar | editar código-fonte]

O "Auditório Glauco Flores de Sá Brito", conhecido como o miniauditório, foi inaugurado um ano depois do grande auditório, em 1975, sendo reservado principalmente a companhias de teatro paranaenses e espetáculos experimentais e de vanguarda.
O "Teatro José Maria Santos" não faz parte do prédio principal, mas integra o patrimônio do "Centro Cultural Teatro Guaíra". Foi inaugurado em 27 de junho de 1998 e seu nome é uma homenagem ao ex-ator e diretor paranaense José Maria Santos.

Imagens do Theatro Guayra e o atual Teatro Guaíra[editar | editar código-fonte]

Antigo Theatro Guayra – primeira década do século XX. Localizava-se na Rua Dr. Muricy.Antigo Theatro Guayra – Localizado na Rua Dr. Muricy, após grande reforma em meados dos anos de 1910. Este prédio foi demolido em 1937.Teatro Guaira – prmeira década do século XXI. Pelas vidraças, podem ser vistos os três níveis internos de acesso do público ao grande auditório: platéia, 1º e 2º balcões.
Theatro Guayra década 1910.jpgTheatro Guayra em 1915.jpgIMG 2342 WK.jpg

Casa Miró

Casa Miró (também conhecida como sobrado Manoel Miró[1]) é uma residência histórica localizada no centro da cidade de Curitiba, capital do Estado do Paraná. Situada na Rua Comendador Araújo n° 268 é, atualmente, o hall de entrada de um shopping comercial.[2]
A residência já abrigou importantes instituições entre as décadas de 1910 e 1920, como a primeira sede da Universidade do Paraná (atual UFPR) e a primeira maternidade do estado.

História[editar | editar código-fonte]

Residência do ervateiro e político comendador Manuel Miró[nota 1] entre o final do século XIX e início do século XX, em dezembro de 1912 o local foi alugado para a Universidade do Paraná (primeira universidade do estado, atual UFPR) para constituir a administração e as salas de aula.[3] As aulas da Universidade iniciaram-se em março de 1913 sendo ministrada por Mário e Plínio Tourinho, Daltro Filho, Bezerril, Baeta de Faria, Teófilo Duarte, entre outros.
A universidade ficou neste local até 10 de junho de 1914, quando a sede foi transferida para um prédio próprio, construído na Praça Santos Andrade.
Em 2 de agosto de 1914, a Casa Miró teria novo inquilino; a "Maternidade Paraná", primeiro hospital especializado para gestante e recém-nascidos do estado e hospital escola para alunos de obstetrícia da Universidade do Paraná. A maternidade era, nesta época, dirigido por Victor Ferreira. Ali ficou até o final da década de 1920, quando a maternidade seria transferido para sua sede própria e rebatizada como "Maternidade Victor Ferreira do Amaral" (atual Hospital e Maternidade Victor Ferreira do Amaral).[2]
Em 1987, a casa transformou-se num dos hall de entrada do Omar Shopping e na construção do empreendimento, foram mantidas a fachada original.[2]

Imagens da Casa Miró[editar | editar código-fonte]

Casa Miró em 1910.Aspectos da Casa Miró em janeiro de 2010 – Um século de diferença separam esta foto com a foto ao lado.Placa de bronze indicando a importância histórica da Casa Miró(foto - jan. 2010).
Casa Miró em 1910.JPGCasa miró em 2010.JPGPlaca de bronze - casa miró.JPG

Mercado Municipal de Curitiba

História[editar | editar código-fonte]

O primeiro mercado público da cidade de Curitiba surgiu em 1864, no antigo Largo da Ponte, atual Praça Zacarias,[1] em um imóvel de propriedade do governo da província do Paraná e localizado numa construção ao lado do Rio do Ivo. O mercado era popularmente chamado de Mercado dos Quartinhos.[2] Em 1869, o governo requisitou a desocupação do local e assim o mercado desapareceu por quatro anos, até que em 1873, no dia do aniversário da emancipação do Paraná, em 19 de dezembro, foi lançada a pedra fundamental para a construção de uma nova sede, agora localizado no Largo da Cadeia, atual Praça Generoso Marques.[3] Em 11 de outubro de 1874, foi inaugurado o novo Mercado Municipal de Curitiba. Em 1890 o Largo da Cadeia foi rebatizado como Largo do Mercado.
Em 1912, o prédio foi fechado e demolido para dar lugar ao Paço Municipal, e assim o mercado foi transferido provisoriamente para o Largo da Nogueira, atual Praça 19 de Dezembro. Em 1915, nova transferência, agora para um imóvel em estilo Chalet, no Batel, que ficava onde é hoje a Praça Theodoro Bayma. Neste endereço permaneceu até 1937, quando foi demolido e novamente os curitibanos ficaram sem um entreposto fixo para a compra de víveres.
Com a execução do projeto Agache, foi planejado para a cidade um lugar específico para o Mercado Municipal, porém, a execução não saiu do papel e neste meio tempo a prefeitura regulamentou as feiras livres, assim os hortifrutigranjeiros percorriam os bairros da capital para a venda de seus produtos. Cada dia da semana era em uma diferente região.
Nei Braga, quando eleito prefeito em 1954, aprovou a Lei N° 1.136/1955, que determinou a construção do "novo" Mercado Municipal de Curitiba. Entre maio de 1956 e julho de 1958, o projeto do engenheiro Saul Raiz foi executado em um terreno, defronte às oficinas da antiga Rede Ferroviária, atual Rodoferroviária de Curitiba, inaugurado em 2 de agosto de 1958[4].
Em 2010, foi reformado e ampliado, passando a ocupar toda a quadra entre a Avenida Sete de Setembro e a Avenida Presidente Affonso Camargo

Praça Tiradentes

Praça Tiradentes é um espaço público do município de Curitiba, capital do estado do Paraná, no Brasil. Com 9.026 m², é sua mais antiga praça e considerada oficialmente o local onde a cidade nasceu.
De acordo com a lenda, o lugar foi escolhido pelo cacique Tindiqüera, da tribo Tingüi, para a transferência dos primeiros habitantes da região, até então, acampados às margens do rio Atuba, onde hoje situa-se o Bairro Alto. Na praça encontra-se o monolito histórico, com a Cruz de Cristo, que simboliza o poder legalmente constituído pelo rei de Portugal, em 29 de março de 1693. Junto ao monolito está o Marco Zero da cidade, utilizado para referências geodésicas, de onde são medidas e encontradas todas as distâncias, assinaladas as direções de Santa Catarina, "Iguassu", São Paulo e Paranaguá. Há também a referência de nível de Curitiba e o monolito que registra o local do Pelourinho, levantado por Gabriel de Lara, com a Cruz de Malta, a representar o poder legalmente constituído do governo português, a justiça e a caracterização das vilas

História[editar | editar código-fonte]

Calçamento em vidro sobre descobertas arqueológicas
No passado, era conhecida como Largo da Matriz, por abrigar a pequena capela em torno da qual se desenvolveu a Vila Nossa Senhora da Luz e Bom Jesus dos Pinhais, onde hoje encontra-se a Catedral Metropolitana de Curitiba. Em 1880, quando da visita do imperador ao Paraná, o Largo da Matriz mudou seu nome para Largo Dom Pedro II e em 1889 passou a denominar-se, finalmente, Praça Tiradentes. Abriga bustos de personagens importantes da história do Brasil como Getúlio VargasMarechal Floriano Peixoto e Tiradentes, esta última de João Turin. Em 2017, a estátua do Cacique Tindiqüera foi transferida para a praça.[2]

Conflito[editar | editar código-fonte]

A praça Tiradentes foi palco de um grave conflito étnico ocorrido em 8 de dezembro de 1959 e que durou três dias. O episódio é conhecido como a "Guerra do Pente"

Praça Santos Andrade

Praça Santos Andrade é um logradouro da cidade de Curitiba, estado do Paraná, e esta localizado na região central da capital paranaense, mais especificamente, no bairro curitibano do Centro.
A praça é considerada como um marco cultural da cidade, pois em seu entorno encontram-se dois dos principais pontos históricos e culturais de Curitiba, como: o Campus Prédio Histórico da UFPR e no lado oposto o Teatro Guaíra.
A denominação da praça e uma homenagem ao ex-presidente do estado, José Pereira dos Santos Andrade.
Com uma área de 12.700 m² o local conta com um belo chafariz ornamentado, em concreto, na forma de um cálice (remodelado nos anos de 1950) e que se destaca entre as arvores centenárias, como os pinheiros Guapuruyus e a Araucária do Centenário”, plantada no dia 7 de setembro de 1922 (no centenário da Independência do Brasil) pelo então presidente do estado, Caetano Munhoz da Rocha, e os vários bustos de personalidades da cultura paranaense, todos com a face voltada para o prédio da UFPR, entre eles, o do professor Dr. Nilo Cairo, um dos fundadores da instituição.
A praça também é um dos terminais de ônibus urbanos de Curitiba, pois na mesma encontram-se algumas linhas convencionais da capital e da região metropolitana, todas administrada pela URBS.

História[editar | editar código-fonte]

O logradouro conhecido por Praça Santos Andrade (ref. 2010) já possuiu outras denominações, como: Largo Lobo de Moura, recebida em 5 de abril de 1879Largo Duque de Caxias, a partir de 16 de novembro de 1880, e novamente Lobo de Moura, a 20 de janeiro de 1881. Esta última designação permaneceu até 3 de janeiro de 1890, quando o local passou a ser chamado Largo Thereza Christina[1].
Entre o final do século XIX e a primeira década do século XX o largo era um extenso campo e suas dimensões chegavam até as proximidades da Rua São Francisco e as ruas Marechal Deodoro e Garibaldi (atual Rua Presidente Faria). A rotina este largo era receber companhias circenses e espetáculos diversos, como touradas ( também já teve pista de patinação do gelo e o show “dança da águas”, estes na atual praça nas décadas de 1980 e 1990). No Thereza Christina os governos do município e o estado já cogitaram em construir o Paço Municipal e edificações para o Palácio das Secretárias, porém, nenhuma destas obras chegou a ser executada.
Em 1901 o largo recebeu a denominação de Praça Santos Andrade em honra ao ex-presidente do Estado José Pereira dos Santos Andrade que administrou o Paraná em duas gestões, de 1896 a 1900 e que faleceu em junho de 1900.
A urbanização da nova praça de Curitiba só ocorreu a partir de 1910 e foi incrementada com o início da construção do prédio da então Universidade do Paraná. Antes disso o local não passava de um descampado sem pavimentação e que se tornava um verdadeiro lamaçal em dias de chuva.
A situação não modificou muito nos primeiros anos do novo prédio da universidade, pois a praça não recebeu melhorias dignas de um logradouro o que dificultava até a entrada no edifício da instituição e os demais freqüentadores da praça tinham que se habituar aos entulhos e o lixo, pois o local, nesta época, era um verdadeiro depósito destas mazelas urbanas. Por reclamações do Centro Acadêmico, a administração da capital iniciou algumas obras em 1917, como o nivelamento e a construção de bueiros, bem como, a delimitação definitiva da praça, com a colocação de “meio-fios”. A urbanização efetiva da praça ocorreu em 1922 quando a prefeitura e o governo estadual escolheram a Praça Santos Andrade para as comemorações do Centenário da Independência do Brasil e assim a praça foi ajardinada e nela construiu-se um repuxo com três bicos d’água (que na década de 1950 seria remodelado nos atuais moldes – ref. 2010).
O entorno da praça sofreu transformações ao longo do século XX com o desaparecimento do casario peculiar da velha Curitiba para surdir importantes e “modernos” edifícios, como a sede dos Correios em 1934, em 1951 o Edifício Marumbi e em 1954 o Edifício Ruy Barbosa. Nas comemorações do Centenário de Emancipação do Estado, em 1953, foi lançada a pedra fundamental do novo prédio do Teatro Guaíra que só foi concluído na década de 1970. Em 1977 a praça recebeu a pavimentação completa do petit pavet e nesta obra a Rua João Negrão perdeu alguns metros de sua pista de rolagem para veículos, pois o trecho da rua que se encontrava logo em frente às escadarias do prédio da UFPR foi transformado em calçadão para pedestres.

Imagens da Praça Santos Andrade[editar | editar código-fonte]

Em primeiro plano o chafariz em forma de cálice e ao fundo o prédio histórico da UFPR (foto - dez. 2009).Praça Santos Andrade durante o Congresso Nacional de Educação em 1927.Praça Santos Andrade. Logradouro no centro de Curitiba. Espaço verde e de descanso para curitibanos e turistas (foto - dez. 2009).Largo Lobo de Moura, atual Praça Santos Andrade (foto - 1886).
Chafariz Praça santos andrade.JPGPraça Santos Andrade 1927.jpgPraça santos andrade curitiba.JPGPraça Santos Andrade em 1886.jpg

Praça Rui Barbosa

História[editar | editar código-fonte]

Seu terreno era um descampado, no qual existia uma vertente conhecida como Olho D'Água dos Sapos, que foi canalizada até um chafariz pelo engenheiro Antônio Rebouças, inaugurado em 1871 no Largo da Ponte (atual Praça Zacarias).
Em 1880, após a abertura da Santa Casa de Misericórdia, o descampado passou a ser chamado Largo da Misericórdia. Com a queda do Império seu nome foi alterado para Praça da República. Apenas na década de 1920 recebeu o nome atual. [6]
Até 1954 foi utilizado para manobras e instruções de recrutas, pois ali existia o quartel do 15º Batalhão de Caçadores. O espaço também foi destinado para exposições variadas, circos, parque de diversões e eventos religiosos. O descampado só foi urbanizado e transformou-se em praça durante a gestão do prefeito Ney Braga, em 1955. Entre a década de 1970 e começo da década de 1990 abrigou o Teatro de Bolso, um dos teatros populares da cidade.

Praça 19 de Dezembro


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As esculturas do homem e da mulher nús
Praça 19 de Dezembro, também conhecida como Praça do Homem Nu, é um logradouro localizado no centro da cidade de CuritibaParanáBrasil.

História[editar | editar código-fonte]

A praça foi inaugurada em 19 de dezembro de 1953[1], na esteira do programa de obras públicas comemorativas do centenário da emancipação política do estado do Paraná, ocorrida em 19 de dezembro de 1853.
A praça conta com um obelisco de pedra, contendo dizeres comemorativos ao centenário da emancipação acima referida e uma grande estátua em granito de um homem nu (daí o apelido popular do logradouro ser Praça do Homem Nu),[2] de autoria dos escultores radicados no Brasil Erbo Stenzel e Humberto Cozzo. Pretendiam os escultores retratar o homem paranaense olhando em direção ao futuro.
Praça 19 de Dezembro, vista da Rua Riachuelo. Ao fundo é o Obelisco de Curitiba.
Verificações feitas com uma bússola demonstram que a estátua do Homem Nu olha em direção ao noroeste do Paraná.
A praça é ornamentada também com um tanque de água de formas sinuosas e com um mural de pedra em duas faces. Uma delas contém um painel em granito em alto relevo de Erbo Stenzel e a outra um painel de azulejos azuis e brancos da autoria de Poty Lazzarotto, ambos retratando episódios importantes da história do Paraná.
Mais recentemente, a praça recebeu nova estátua, desta vez de uma mulher nua, de autoria de Humberto Cozzo (antes destinada a guarnecer o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná).
Em razão desta última estátua não fazer parte do conjunto arquitetônico original da praça e não guardar proporções anatômicas com a primeira estátua (do homem nu), tem surgido discussões em certos segmentos artísticos e culturais de Curitiba, no sentido de preservar a conformação original da praça e de seus monumentos, devolvendo esta segunda estátua para sua destinação original.