Maria Soares Paes Nascida em 1674 - Curitiba, Parana, Brasil Baptizada em 1674 - Curitiba, Parana, Brazil Falecida a 10 de maio de 1744 (domingo) - Curitiba, Parana, Brasil, com a idade de 70 anos
- Nascida em 1674 - Curitiba, Parana, Brasil
- Baptizada em 1674 - Curitiba, Parana, Brazil
- Falecida a 10 de maio de 1744 (domingo) - Curitiba, Parana, Brasil, com a idade de 70 anos
Maria Soares Paes: a mulher que viveu 70 anos na Curitiba do século XVII e ajudou a plantar as raízes da cidade
Em 1674, enquanto o mundo ainda se ajustava às navegações dos grandes impérios e o Brasil era um vasto território de fronteiras incertas, nascia em Curitiba uma menina que testemunharia o nascimento de uma cidade.
Seu nome? Maria Soares Paes.
Batizada ainda na infância na pequena capela de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais — o embrião do que hoje é a capital do Paraná —, ela viveria 70 anos intensos, falecendo em 10 de maio de 1744, num domingo, na mesma terra onde nasceu.
Hoje, quase 300 anos depois, seu nome é pouco conhecido. Mas sua vida?
Sua vida foi o alicerce silencioso de gerações.
Maria Soares Paes: a mulher que viveu 70 anos na Curitiba do século XVII e ajudou a plantar as raízes da cidade
Em 1674, enquanto o mundo ainda se ajustava às navegações dos grandes impérios e o Brasil era um vasto território de fronteiras incertas, nascia em Curitiba uma menina que testemunharia o nascimento de uma cidade.
Seu nome? Maria Soares Paes.
Batizada ainda na infância na pequena capela de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais — o embrião do que hoje é a capital do Paraná —, ela viveria 70 anos intensos, falecendo em 10 de maio de 1744, num domingo, na mesma terra onde nasceu.
Hoje, quase 300 anos depois, seu nome é pouco conhecido. Mas sua vida?
Sua vida foi o alicerce silencioso de gerações.
🌲 Filha da terra e do tempo
Maria nasceu em uma Curitiba que mal existia no mapa.
Não havia ruas pavimentadas, nem prefeitura, nem até mesmo o título de "vila" (só seria elevada a vila em 1693 — justamente no ano em que ela se casou pela primeira vez).
Seus pais, cujos nomes se perderam parcialmente no tempo, eram:
- Manuel Soares Paes (†)
- Maria Paes (†)
Eles pertenciam a uma das primeiras famílias luso-brasileiras a se estabelecer na região dos Campos Gerais, provavelmente ligados à pecuária, à agricultura de subsistência ou ao comércio com as tropas de tropeiros que começavam a cruzar o planalto.
Maria cresceu entre pinheirais, rios limpos e o som distante dos sinos da igreja — uma infância rústica, mas profundamente enraizada na identidade do sul do Brasil.
Não havia ruas pavimentadas, nem prefeitura, nem até mesmo o título de "vila" (só seria elevada a vila em 1693 — justamente no ano em que ela se casou pela primeira vez).
💍 Dois casamentos, duas famílias, um legado
Por volta de 1693, aos 19 anos, Maria casou-se com António Rodrigues Seixas (†), um homem cujo sobrenome sugere origens portuguesas — talvez um soldado, tropeiro ou funcionário colonial.
Mais tarde, após viuvez ou separação (os registros da época são escassos), uniu-se a Manuel Martins Valença (a partir de 1695), com quem provavelmente formou um novo núcleo familiar.
Essa prática — ter mais de um cônjuge ao longo da vida — era comum na época, dada a alta mortalidade e as dificuldades da vida colonial. Cada união era, acima de tudo, uma aliança de sobrevivência e continuidade.
👩👧👦 Uma fratria de pioneiros
Maria não estava sozinha. Ela fazia parte de uma família numerosa e influente, cujos membros ajudaram a povoar a região:
- Domingos Soares Paes (1684–?)
- Anna Gonçalves Soares (c. 1680–?)
- Isabel Soares Paes (†)
- Manoel Martins Soares (c. 1680–?)
- Gonçalo Soares Paes (c. 1684–1749)
- Juliana Maria das Neves (c. 1693–?)
- Joanna Garcia das Neves Soares (†)
- Maria Paes Soares (†1748)
Esses nomes não são apenas registros em livros paroquiais.
São vozes do passado que caminharam pelas mesmas trilhas que hoje viraram avenidas, que beberam da mesma água dos rios Iguaçu e Belém, que rezaram sob o mesmo céu estrelado do planalto paranaense.
São vozes do passado que caminharam pelas mesmas trilhas que hoje viraram avenidas, que beberam da mesma água dos rios Iguaçu e Belém, que rezaram sob o mesmo céu estrelado do planalto paranaense.
🕯️ Por que Maria Soares Paes importa?
Porque ela representa as mulheres invisíveis da história — aquelas que não assinaram leis, mas criaram os filhos que as escreveriam; que não fundaram cidades, mas as fizeram habitáveis com suas mãos, orações e coragem.
Ela viveu sob o domínio colonial português, viu a chegada dos primeiros tropeiros, talvez tenha ouvido histórias sobre os índios Kaingang e Xokleng, e certamente ensinou aos seus netos os primeiros nomes das ruas que ainda não tinham placas.
Quando morreu, em 1744, Curitiba ainda era uma vila pequena.
Mas já carregava, em famílias como a dela, a semente de uma identidade única.
Mas já carregava, em famílias como a dela, a semente de uma identidade única.
📣 Você pode ser descendente dela!
Se o seu sobrenome é Soares, Paes, Seixas, Valença, Martins ou Neves, há uma chance real de que Maria Soares Paes esteja na sua árvore genealógica.
👉 Compartilhe este post com sua família.
👉 Comente se reconhece algum nome.
👉 Pesquise seus antepassados — você pode estar mais perto da fundação de Curitiba do que imagina.
Porque lembrar é resistir ao esquecimento.
E toda vez que pronunciamos o nome de Maria Soares Paes, damos vida de novo à história da nossa terra.
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Pais
Se o seu sobrenome é Soares, Paes, Seixas, Valença, Martins ou Neves, há uma chance real de que Maria Soares Paes esteja na sua árvore genealógica.
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👉 Comente se reconhece algum nome.
👉 Pesquise seus antepassados — você pode estar mais perto da fundação de Curitiba do que imagina.
Porque lembrar é resistir ao esquecimento.
E toda vez que pronunciamos o nome de Maria Soares Paes, damos vida de novo à história da nossa terra.
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Casamento(s)
- Casada cerca 1693, Curitiba, Parana, Brasil, com António Rodrigues Seixas †
- Com Manuel Martins Valença 1695-
Irmãos
Domingos Soares Paes 1684-
Maria Soares Paes 1674-1744
Anna Gonçalves Soares ca 1680-
Isabel Soares Paes †
Manoel Martins Soares ca 1680-
Gonçalo Soares Paes ca 1684-1749
Juliana Maria Das Neves ca 1693-
Joanna Garcia das Neves Soares †
Maria Paes Soares †1748
Fontes
- Pessoa: FamilySearch Family Tree
Ver árvore
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Cronologia de Maria Soares Paes
Casamento dos pais
Nascimento
Baptismo
Nascimento de um irmão
Nascimento de uma irmã
Nascimento de um irmão
Nascimento de um irmão
Nascimento de uma irmã
Casamento
Casamento de uma irmã
Casamento de uma irmã
Casamento de uma irmã
Morte
Antepassados de Maria Soares Paes
Brás Gonçalves 1517- | Maria Margarida Fernandes 1520- | André Fernandes 1530-1588 | Maria Paes 1558- | Gracia Rodrigues † | Gaspar Fernandes † | Domingas Antunes †1624 | ||||||||||||||||||
| | | | | | | | | | | | - ca 1570 - | | | |||||||||||||||||
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Miguel Garcia Carrasco 1550- | X Garcia Carrasco 1554- | Balthazar Gonçalves Malio 1573-1659 | Jerônima Fernandes 1578-1630 | Braz de Piña Cortés 1569-1630 | Isabel Lopes † | Bartolomeu Rodrigues ca 1565-1610 | Maria de Lucas 1575-1635 | |||||||||||||||||
| | | | | | | | | | - 1594 - | | | | | - ca 1590 - | | | |||||||||||||||
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Miguel Garcia Carrasco †1658 | Margarida Gonçalves Fernandes 1593-1629 | João de Pinha † | Domingas Antunes 1590-1630 | |||||||||||||||||||||
| | - 1615 - | | | | | - 1612 - | | | |||||||||||||||||||
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Gonçalo Rodrigues Soares † | Ana Gonçalves † | Baltasar Carrasco dos Reis 1617- | Isabel Antunes da Silva † | |||||||||||||||||||||
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Manuel Soarez Paes † | Maria Paes † | |||||||||||||||||||||||
| | - 1674 - | | | ||||||||||||||||||||||
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Maria Soares Paes 1674-1744 |
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