A Praça Tiradentes é um espaço público do município de Curitiba, capital do estado do Paraná, no Brasil. Com 9.026 m², é sua mais antiga praça e considerada oficialmente o local onde a cidade nasceu.
De acordo com a lenda, o lugar foi escolhido pelo cacique Tindiqüera, da tribo Tingüi, para a transferência dos primeiros habitantes da região, até então, acampados às margens do rio Atuba, onde hoje situa-se o Bairro Alto. Na praça encontra-se o monolito histórico, com a Cruz de Cristo, que simboliza o poder legalmente constituído pelo rei de Portugal, em 29 de março de 1693. Junto ao monolito está o Marco Zero da cidade, utilizado para referências geodésicas, de onde são medidas e encontradas todas as distâncias, assinaladas as direções de Santa Catarina, "Iguassu", São Paulo e Paranaguá. Há também a referência de nível de Curitiba e o monolito que registra o local do Pelourinho, levantado por Gabriel de Lara, com a Cruz de Malta, a representar o poder legalmente constituído do governo português, a justiça e a caracterização das vilas
História[editar | editar código-fonte]
No passado, era conhecida como Largo da Matriz, por abrigar a pequena capela em torno da qual se desenvolveu a Vila Nossa Senhora da Luz e Bom Jesus dos Pinhais, onde hoje encontra-se a Catedral Metropolitana de Curitiba. Em 1880, quando da visita do imperador ao Paraná, o Largo da Matriz mudou seu nome para Largo Dom Pedro II e em 1889 passou a denominar-se, finalmente, Praça Tiradentes. Abriga bustos de personagens importantes da história do Brasil como Getúlio Vargas, Marechal Floriano Peixoto e Tiradentes, esta última de João Turin. Em 2017, a estátua do Cacique Tindiqüera foi transferida para a praça.[2]
Conflito[editar | editar código-fonte]
A praça Tiradentes foi palco de um grave conflito étnico ocorrido em 8 de dezembro de 1959 e que durou três dias. O episódio é conhecido como a "Guerra do Pente"
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