quinta-feira, 26 de maio de 2022

Deposito de tubos para as obras de abastecimento de água do Rio de Janeiro, Quinta do Cafú, 1877. Fotografia de Marc Ferrez. Acervo do Biblioteca Nacional.

 Deposito de tubos para as obras de abastecimento de água do Rio de Janeiro, Quinta do Cafú, 1877. Fotografia de Marc Ferrez. Acervo do Biblioteca Nacional.


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Deposito de tubos para as obras de abastecimento de água do Rio de Janeiro, Quinta do Cafú, 1877. Fotografia de Marc Ferrez. Acervo do Biblioteca Nacional.
A cidade do Rio de Janeiro enfrentou durante séculos uma busca por águapara o abastecimento urbano. O início da distribuição de água para as residência só viria a ocorrer na segunda metade do século XIX, após o fim do tráfico negreiro em 1850.
Na medida em que a falta d’água nos chafarizes tornou-se mais frequente, em relatório do ano de 1870 publicado na Revista
de Engenharia, o engenheiro Antônio Rebouças ressaltava a importância de se buscar a solução para o abastecimento “presente” e “futuro” em “algum rio distante”, independentemente da aquisição de novos mananciais na cidade. O documento apontava como manancial mais promissor o Rio d’Ouro, cujas águas poderiam “satisfazer largamente a uma população de 300 mil almas” com 150 litros per capita diários. O único inconveniente era que a água precisaria ser conduzida sob pressão desde a Serra do Tinguá até a
cidade por uma tubulação de 55 km de extensão. Ainda assim, o engenheiro considerou que tal fato não tornava o projeto “inadmissível ou impraticável"
Em 1877, ficou pronta a primeira linha, a adutora de São Pedro e, três anos
depois, em 1880, a adutora do Rio d’Ouro.
Em 1882, o Ministro da Agricultura, Viações o Obras Públicas, preocupado com a penúria da população beneficiada pelos encanamentos domiciliares, que não recebiam água com regularidade, determinou a construção de quatorze fontes de ferro monumentais.
Novos reservatórios tornaram-se necessários a partir da construção do Sistema
Acari, sejam eles: reservatório do morro do Livramento (1882); do França, em Santa
Teresa (1883), Caixa Nova da Tijuca (1883); Engenho de Dentro (1908); e morro do
Costalat, na ilha de Paquetá (1908)
Ref Brazil Imperial

A COLÔNIA POLONESA EM CURITIBA Em 19/12/1953, colonos poloneses desfilam pela Rua XV de Novembro, Curitiba, comemorando o Centenário da Emancipação Política do Paraná.

 A COLÔNIA POLONESA EM CURITIBA


Em 19/12/1953, colonos poloneses desfilam pela Rua XV de Novembro, Curitiba, comemorando o Centenário da Emancipação Política do Paraná.


Nenhuma descrição de foto disponível.A COLÔNIA POLONESA EM CURITIBA

Em 19/12/1953, colonos poloneses desfilam pela Rua XV de Novembro, Curitiba, comemorando o Centenário da Emancipação Política do Paraná.

Sobre o caminhão, a figura do imigrante polonês segurando em suas mãos a abundância da colheita produzida pelas fortes mãos que lavram a terra.

Oriundos de uma Europa palco de guerras, migram para o Brasil e recebem em seu coração a nova Pátria que agora os acolhe de braços abertos para formarem suas famílias e desfrutarem das riquezas que eles irão produzir.

Embora alguns poloneses já tivessem vindo pontualmente ao Brasil nos séculos 17 e 18, a maioria começou a chegar ao Brasil no século 19, principalmente na segunda metade, quando famílias de colonos vieram para aqui se estabelecer e começar uma nova vida.

Em agosto de 1869, registra-se a entrada das primeiras 16 famílias polonesas com o objetivo de se estabelecerem definitivamente no Brasil. Originárias da localidade de Siolkowice, região de Opole, província da Silésia, na época sob ocupação prussiana, foram encorajadas por Sebastião Edmundo Wos-Saporski, já residente no Brasil e posteriormente considerado o pioneiro da imigração polonesa no Brasil. Esse grupo veio a bordo do vapor Vitória, desembarcou em Itajaí(SC) [...]

Em 1871, com a ajuda do Padre Antônio Zieliński, bem relacionado na corte de D. Pedro II, no Rio de Janeiro, Wos-Saporski, mais tarde cognominado o "Pai da Colonização Polonesa no Paraná", conseguiu permissão do imperador para que esse grupo (como cidadãos alemães), já ampliado (32 famílias), pudesse migrar para a colônia Pilarzinho na região de Curitiba, no Paraná, fundando desta forma, a primeira colônia polonesa no Brasil.

Em 1873, mais 64 famílias (258 pessoas) desembarcaram em Santa Catarina e novamente com a ajuda de Wos-Saporski e a autorização de Frederico José Cardoso de Araújo Abranches, então presidente da Província do Paraná, estabeleceram-se a 6 Km de Curitiba no atual bairro Abranches.

No Paraná, graças à ação de Adolfo Lamenha Lins, que presidiu a província entre 1875 e 1877, houve uma sincronia entre a colonização do território, o desenvolvimento rural e a imigração. Lamenha compreendia a diferença entre a imigração espontânea e a oficial, logo, durante seu governo, incentivou a fixação de novos imigrantes no Paraná ao custear a viagem destes a partir dos portos de Paranaguá (PR) e São Francisco (SC) até Curitiba e ao criar diversos núcleos coloniais agrícolas. Também investiu na infraestrutura e no acesso, possibilitando a circulação de mercadorias e garantindo o abastecimento de gêneros alimentícios para os mercados próximos.

No último relatório enviado à Assembleia Legislativa (1877), Lins afirma que seis mil imigrantes viviam nos arredores da capital. As mais importantes colônias fundadas nesta época foram: Santa Cândida (1875), Orleans (1875), Thomas Coelho (Araucária -1876), Santo Inácio (1876), Dona Augusta (1876), Lamenha(1876), D. Pedro II (1876), Rivière (1877).

Em 1878, foram criadas as colônias Murici, Zacarias, Inspetor Carvalho e Coronel Accioly. Também em 1878, 28 famílias de imigrantes poloneses estabeleceram-se na Colônia Moema, no Município de Ponta Grossa. Logo depois, mais famílias chegaram no município, surgindo novas colônias: Taquari, Guaraúna, Rio Verde e Itaiacoca.

A primeira escola dirigida por um imigrante polonês no Paraná foi aberta em outubro de 1876 por Jerônimo Durski na colônia Orleans, em Curitiba.

Até o ano 1889, chegaram no Brasil 8080 pessoas, das quais 6530 se fixaram no Paraná, 750 em Santa Catarina, 300 no Rio Grande do Sul, e 500 em outros estados.

(Foto: danosa.com.br)

Paulo Grani

CURITIBA, AS COISAS MUDARAM "Começo a perceber que tudo o que existia, se foi.

 CURITIBA, AS COISAS MUDARAM


"Começo a perceber que tudo o que existia, se foi.


Nenhuma descrição de foto disponível.CURITIBA, AS COISAS MUDARAM

"Começo a perceber que tudo o que existia, se foi.
A casa da Manteiga não mais existe, assim como a Roskamp.
Os avisos de falecimento do café da alvorada ainda estão lá, mas aqueles que liam, já apareceram nos avisos.
A loja do Dr. Scholl continua, mas com a fachada diferente.
Ainda na mesma quadra, vejo que a lanchonete Cegonha sumiu e deu lugar a outro estabelecimento comercial. A joalheria do Boiko não existe mais.

Na esquina e na quadra, centenas de coreanos dominam as lanchonetes, antes de japoneses. Atravesso a rua, o passeio continua. Olho calmamente para o lado esquerdo e vejo que a confeitaria cometa faz muita falta. Ouço os sons daquela casa cheia, mesas de mármore branco e a cerveja gelada, em meio a empadinhas e sanduíches de pernil com verde.
Do outro lado, a livraria Gighnone ostentava uma bela placa e uma área imensa.

E a joalheria Kopp fechou.
E o Magazin Avenida, fechou.
E a Confeitaria das Famílias continua lá, no mesmo lugar, com o numero de lojas populares na Rua XV, aquela que era refinada e dava gosto de caminhar lentamente.

A Massom, a Slopper, a Tecelagem Imperial (de ontem), o M.Rosenmann Joalheiros, a pizza do Savoia, a loja de tecidos do pai do Caio, enfim cadê tudo isso?

Fechou, mudou, evoluiu, cresceu.
Só aí reparo que já estou com 50 anos. Mas mesmo assim, procuro algo para reavivar a memória e poder abrir um sorriso. Nada!

Não existe mais o q vi crescer e o que me fez crescer.
Até as janelas do Camões estão diferentes.
A Lancaster ainda está lá, assim como o Triângulo.

O árabe do primeiro andar fechou.
A foto Brasil se foi.
A Minerva voltou.
A confeitaria Colombo fechou.

Tudo muda.
Inclusive eu.

O Cine Ópera deu lugar à Mesbla, que deu lugar à Pernambucanas.
O Cine Avenida fechou, saiu o teatro HSBC, que substituiu o Bamerindus, na esquina toda.

A pérgola da Oliveira Belo sumiu.
A mulher que vendia loterias gritando para todos, continua lá.
E vai dar cobra.

O prédio Garcez, após tantas coisas, continua lá, escondendo em suas escadas e janelas, anos de histórias.
O melhor alfaiate de Curitiba, o Fernandes.
A loja do Lucilo.

O Inter com suas saídas de mulheres bonitas.
O Cine Palácio fechou.
A confeitaria Iguaçu está lá, mas não deu coragem de subir.
A Stier, que vendia som, se foi.
A Menilmontant, esta lá.
Volto para casa, lentamente.
E vou olhando, observando.
É outra cidade.

Até os rostos são outros.
Talvez um conhecido e outro, mas muita gente nova.
Gente que veio com a propaganda da capital do primeiro mundo.
Estamos indo.

Gente que veio em busca de paz. E encontrou.
Gente que veio atrás de cidade sorriso.
E achou.

Só o meu vai se perdendo pela caminhada.
É uma cidade virada, mas carinhosa, gostosa, charmosa.
Como não gostar da sua cidade?

Esta é Curitiba.
A nossa Curitiba. Querida e acolhedora.
Deixe pra lá a capital social, a cidade da gente, a capital ecológica.
Curitiba é nossa. Minha, sua, de quem aqui nasceu e se criou e de quem viu tudo mudar.

Quem chegou aqui faz tempo, quem não perdeu tempo e acompanhou tudo o que aconteceu.
Quando o calçadão chegou, tudo mudou.
Quando a cidade cresceu, o ladrão apareceu e as casas, antes sem grades, hoje são fortalezas que escondem a alegria dos curitibanos.

Esta é Curitiba.
Que hoje esta de aniversário. Mais um ano. Mais esperanças.
Ao menos, eu e tantos outros ainda moramos e vivemos aqui.
Ta ruim?
Tem pior.
Fiquemos aqui.
Felicidades, Curitiba."

(Texto de Constantino Kotzias)

Paulo Grani

PLINIO SALGADO E OS INTEGRALISTAS EM CURITIBA " ... Em fevereiro de 1932, Plínio fundou a Sociedade de Estudos Políticos (SEP), que congregava os principais intelectuais simpáticos ao fascismo.

 PLINIO SALGADO E OS INTEGRALISTAS EM CURITIBA
" ... Em fevereiro de 1932, Plínio fundou a Sociedade de Estudos Políticos (SEP), que congregava os principais intelectuais simpáticos ao fascismo.


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Plinio Salgado e o núcleo Integralista, em Curitiba.

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Sessão de encerramento do Congresso Integralista. Plínio Salgado encontra-se sentado ao centro. Blumenau, 1935.

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Saudação adotada pelos jovens Integralistas, 1937.

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PLINIO SALGADO E OS INTEGRALISTAS EM CURITIBA
" ... Em fevereiro de 1932, Plínio fundou a Sociedade de Estudos Políticos (SEP), que congregava os principais intelectuais simpáticos ao fascismo. Meses depois, ele lança o Manifesto de Outubro, que apresentava as diretrizes para a fundação de um novo partido político, a "Ação Integralista Brasileira-AIB". Em fevereiro de 1934, no I Congresso Integralista, em Vitória, Plínio confirmou sua autoridade absoluta sobre a entidade recém-fundada, tendo recebido o título de "chefe nacional" da AIB.
A AIB tinha como base de apoio imigrantes italianos, grande parte da comunidade portuguesa, as classes alta e média e militares, especialmente na Marinha. Conforme o partido crescia, Vargas tinha no integralismo sua única base de apoio mobilizada no espectro da direita, que se extasiava com sua repressão de cunho fascista contra a esquerda brasileira.
Em 23 de julho de 1934, ocorreu a cerimônia oficial de instalação da sede Provincial da AIB no Paraná. A sede localizava-se num sobrado sito à Rua Barão do Rio Branco, no 129. O periódico "A Offensiva" registrou o aparecimento “em Curityba dos seus primeiros camisas-verdes, perto de 50 novos companheiros”.
Em agosto de 1934, publicou-se o primeiro jornal da AIB no Paraná, denominado "O Integralista". Seu redator-chefe era o acadêmico João Alves da Rocha Loures Sobrinho, secretário da Secção Universitária da Província. O primeiro número, um pasquim de 4 páginas, tem claramente a missão de mostrar aos paranaenses o sentido e as diretrizes gerais do movimento. Rocha Loures Sobrinho, em texto inaugural intitulado "A Nossa Revolução", busca mostrar a amplitude da revolução integralista, para além da nação, com o discurso:
"Estamos vivendo o fim de uma cultura. A ideia moderna, o espirito moderno, o archisatisfeito seculo XIX, como fala José Ortega y Gasset, os “immortaes principios” da Revolução Francesa, o artificialismo profundo da concepção liberal da vida, emfim, essa imensa falta do senso do Real e da Finalidade está desaparecendo do mundo. A nossa época forja com os dados reais da vida e do mundo, do homem e da sociedade, a cultura autthentica dos tempo novos. É a Revolução Integral, que se implanta dominando o sentido do seculo. É a maior synthese social da Historia, em contraposição ao analytismo impotente ou ás hypotheses imperfeitas do passado".
Em setembro de 1934, Plínio Salgado fez sua primeira visita à Província, após a fundação oficial, percorrendo Curitiba e Ponta Grossa. Tratava-se de uma viagem circular pelo Sul do país, região onde o Integralismo começara a mostrar números relevantes de adesões. Em Curitiba, no dia 20, Plinio Salgado, acompanhado por Miguel Reale, proferiu uma conferência no Teatro Guaíra, descrita pelo A Offensiva como "um dos mais significativos acontecimentos que já se registraram na capital do Paraná. Uma assistencia formidavel applaudiu delirantemente as palavras de Plinio Salgado e de Miguel Reale".
Em Ponta Grossa, os líderes do Integralismo promoveram também uma conferência no Teatro Éden e visitaram o Ginásio Regente Feijó, cujo diretor era Brasil Pinheiro Machado. Nesse período, a cidade despontava como um promissor núcleo integralista, que, em menos de um ano, atingiria cerca de 500 filiados.
O movimento durou só até 1937.
Origem: Wikipédia.
(Crédito fotos: snh2011.anpuh.org, Pinterest, Wikipédia)
Paulo Grani.

A PRIMEIRA MOTORISTA DE ÔNIBUS DE CURITIBA Maria Isabel de Castro é considerada a primeira mulher motorista de ônibus de Curitiba ao pilotar o ônibus que fazia a linha Curitiba-Piraquara, na década de 1950.

 A PRIMEIRA MOTORISTA DE ÔNIBUS DE CURITIBA


Maria Isabel de Castro é considerada a primeira mulher motorista de ônibus de Curitiba ao pilotar o ônibus que fazia a linha Curitiba-Piraquara, na década de 1950.


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A PRIMEIRA MOTORISTA DE ÔNIBUS DE CURITIBA

Maria Isabel de Castro é considerada a primeira mulher motorista de ônibus de Curitiba ao pilotar o ônibus que fazia a linha Curitiba-Piraquara, na década de 1950.

Numa época em que as escolas ensinavam prendas domésticas às moças preparando-as para serem apenas esposas e mães.
(Foto: Pinterest)

Paulo Grani..

PRIMEIRO BONDE ELÉTRICO DE CURITIBA A foto mostra a chegada do primeiro bonde elétrico a circular em Curitiba, em janeiro de 1913, chegando ao ponto final do Portão.

PRIMEIRO BONDE ELÉTRICO DE CURITIBA
A foto mostra a chegada do primeiro bonde elétrico a circular em Curitiba, em janeiro de 1913, chegando ao ponto final do Portão.


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PRIMEIRO BONDE ELÉTRICO DE CURITIBA
A foto mostra a chegada do primeiro bonde elétrico a circular em Curitiba, em janeiro de 1913, chegando ao ponto final do Portão.
Esses bondes serviram à população até julho de 1952. Curiosamente, o último desses veículos a viajar pelos trilhos da cidade fez o mesmo percurso no sentido inverso, partindo do ponto final do bairro do Portão em direção à estação que ficava na Rua Barão do Rio Branco.
(Foto: gazetadopovo.com.br)
Paulo Grani.

quarta-feira, 25 de maio de 2022

A VELHA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE ARAUCÁRIA A Estação Ferrovia de Araucária foi inaugurada em 1891 conectando o trecho ferroviário entre Curitiba e Serrinha, cujo itinerário final era Ponta Grossa.

 A VELHA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE ARAUCÁRIA
A Estação Ferrovia de Araucária foi inaugurada em 1891 conectando o trecho ferroviário entre Curitiba e Serrinha, cujo itinerário final era Ponta Grossa.


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A VELHA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE ARAUCÁRIA
A Estação Ferrovia de Araucária foi inaugurada em 1891 conectando o trecho ferroviário entre Curitiba e Serrinha, cujo itinerário final era Ponta Grossa.
Nesta foto de 1926, vemos a singela estaçãozinha construída em madeira que incendiou-se em 1962. Uma nova foi construída em alvenaria que foi desativada com o fim do trem de passageiros para Curitiba, em 1977.
Nesses trilhos passavam comboios de vagões carregando gado e também tanques militares do batalhão do Exército vindos de Ponta Grossa e do norte do Paraná, além dos trens de subúrbio, que eram composições mistas de carga e passageiros.
Chegou a atender trens de subúrbio no trecho Curitiba-Passaúna dos anos 1950 até o ano de 1977. A estação de Araucária ficava junto a um trevo da avenida que tem em seu centro hoje em dia um monumento apelidado de "Parafuso". Uma praça ao lado desse monumento era onde estava a estação. Nada restou. No leito da antiga linha, uma avenida.
Nesse ano de 1977, a linha foi substituída pela variante Pinhais-Engenheiro Bley, passando bem mais ao sul de Curitiba, e teve os trilhos retirados no início dos anos 1990. Nessa variante, uma estação com o mesmo nome foi aberta, Araucária-nova.
(Fonte: nostrilhos.com.br)
Paulo Grani

Histórica foto aérea de Curitiba, de 1935, mostra em primeiro plano a antiga Deutsche Schule, fundado em 1892, posteriormente renomeada Colégio Progresso. Em 1942, ela foi demolida para criação da Praça Dezenove de Dezembro. À esquerda da foto a Rua Riachuelo e, à direita a Rua Barão do Serro Azul. Foto: curitiba.pr.gov.br Paulo Grani

 Histórica foto aérea de Curitiba, de 1935, mostra em primeiro plano a antiga Deutsche Schule, fundado em 1892, posteriormente renomeada Colégio Progresso. Em 1942, ela foi demolida para criação da Praça Dezenove de Dezembro.
À esquerda da foto a Rua Riachuelo e, à direita a Rua Barão do Serro Azul.
Foto: curitiba.pr.gov.br
Paulo Grani


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CIMO e o Colégio Estadual do Paraná O Colégio Estadual do Paraná (CEP) passou a ter esse nome em 1943, mas suas origens datam de 1846, quando foi criado o Licêo de Coritiba.

 

CIMO e o Colégio Estadual do Paraná
O Colégio Estadual do Paraná (CEP) passou a ter esse nome em 1943, mas suas origens datam de 1846, quando foi criado o Licêo de Coritiba.

CIMO e o Colégio Estadual do Paraná


O Colégio Estadual do Paraná (CEP) passou a ter esse nome em 1943, mas suas origens datam de 1846, quando foi criado o Licêo de Coritiba. Após algumas mudanças de endereços, ele foi finalmente estabelecido em sua atual sede em 1944. O local original seria  na Praça Santos Andrade, onde hoje está localizado o Teatro Guaíra, mas a área foi considerada pequena. Em 1944 foi desapropriada a Chácara da Glória, na Av. João Gualberto, iniciando-se a construção da atual sede sob o governo do interventor Manoel Ribas, e terminada pelo seu sucessor constitucional, o governador Moisés Lupion. O prédio foi inaugurado em 29 de março de 1950 pelo Presidente da República General Eurico Gaspar Dutra e pelo Ministro da Educação e Cultura, Professor Clemente Mariani.

E o que a CIMO tem a ver com o CEP?

A CIMO equipou as instalações do colégio, como pode ser observado nas fotos abaixo, retiradas de um anúncio de um site de leilões eletrônicos. Clique para ver as fotos em tamanho maior.