terça-feira, 25 de novembro de 2025

Curitiba em 1958 – Anúncios, Festa Religiosa e Vida Social

 Curitiba em 1958 – Anúncios, Festa Religiosa e Vida Social

 Curitiba em 1958 – Um Retrato da Cidade Através de Anúncios e Crônicas Sociais


Página 1: OMECO LIMITADA – A Fábrica que Moldou a Indústria Madeireira Paranaense (1958)

  • Imagem 1: Foto industrial em preto e branco mostrando uma linha de produção robusta, com prensas hidráulicas e estruturas metálicas expostas. No canto superior esquerdo, o logo da “OMECO Ltda.” em estilo art déco.
  • Detalhes da Página:
    • Proposta de Valor: O anúncio é um manifesto da indústria local. O slogan “Melhor produto com mais economia de fabricação” era uma promessa direta ao mercado de móveis e construção.
    • Tecnologia da Época: Os detalhes técnicos são impressionantes: “Premissas hidráulicas a quente de 200-500 quilos, 12 prensas”. Isso indicava capacidade de produção em larga escala, algo raro na época no Paraná.
    • Rede de Clientes: A lista de empresas clientes — como Móveis Ritzmann, Ind. Móveis Guimarães, Cia. Sterk, e até grandes nomes como Móveis Magno e Gova Limitada — mostra que a OMECO era fornecedora de primeira linha para a indústria moveleira de Curitiba e região.
    • Localização Estratégica: O endereço — Av. Presidente Getúlio Vargas, 982 e Parque Vista Alegre do Portão — situa a fábrica em uma área de expansão industrial da cidade, próxima à zona portuária e vias de acesso.

Página 2: JOALHERIA KOPP – O Concurso que Transformou Compras em Sonhos (1958)

  • Imagem 2: Design gráfico dinâmico com ilustração de mãos e flores no topo, e blocos de texto em diagonal. O nome “JOALHERIA KOPP” em fonte impactante domina o centro.
  • Detalhes da Página:
    • Estratégia de Marketing: O “Grande Concurso KOPP” era uma campanha de fim de ano clássica, mas inteligente. Ao vincular compras a prêmios de valor (relógios e paguetes), a joalheria estimulava o consumo sazonal.
    • Valores Monetários: Os valores dos prêmios — Cr$ 25.000,00, Cr$ 15.000,00 e Cr$ 10.000,00 — eram significativos para a época. Um relógio de luxo valia o equivalente a vários salários mínimos.
    • Cultura de Presentear: O texto menciona “festa de fim de ano” e “presente para seus clientes”, refletindo a cultura de presentear que já estava se consolidando no Brasil.
    • Localização: Embora não seja explicitamente dito, a menção a “cupons gratuitos” sugere que a loja estava em um ponto de grande fluxo de pessoas, provavelmente no centro de Curitiba.

Página 3: Enlace Corrêa / Lucchesi – O Casamento que Reuniu a Elite Acadêmica e Política (1958)

  • Imagem 3 (parte superior): Foto de casal sorridente, cercado por convidados formais. A atmosfera é de celebração e elegância.
  • Detalhes da Página:
    • Cerimônia de Prestígio: O casamento foi realizado na Capela da Reitoria da Universidade, um local simbólico e de alto status social. O oficiante, Dr. Manoel da Silveira D’Elboux, era Arcebispo Metropolitano, o que elevava ainda mais o evento.
    • Padrinhos Ilustres: Os padrinhos — Neyde Ferreira da Costa (ex-governadora) e Moysés Lupion (governador) — indicam que o casal pertencia à elite política e intelectual da cidade.
    • Texto Emocional: A matéria descreve o casamento como “um novo capítulo de esperanças e ideais”, usando linguagem poética típica da imprensa social da época.
    • Imagem 3 (parte inferior): Foto do grupo após a cerimônia, com destaque para os noivos e os padrinhos. A legenda confirma a presença de figuras importantes, como Prof. Felipe Miranda Junior e Prof. Milton Vieira.

Página 4: Ana Célia e Leda Lafayette – O Encontro que Selou um Matrimônio entre Famílias Tradicionais (1958)

  • Imagem 4: Texto em colunas, sem imagem fotográfica, mas com cabeçalho destacado e parágrafos bem estruturados.
  • Detalhes da Página:
    • Narrativa Romântica: O texto começa com “Numa quinta-feira de outubro...”, criando uma atmosfera de conto de fadas. O encontro entre Ana Célia Pupo e Edmundo Lazarotti é descrito como um “encontro marcado com a ventura”.
    • Cerimônia Religiosa: A cerimônia foi realizada na Capela da Reitoria, reforçando o status social do evento. A presença de autoridades religiosas e civis era obrigatória para casamentos de elite.
    • Descrição da Elegância: O texto destaca a “elegância e classe” dos noivos e convidados, com menção aos trajes e decoração. Isso era fundamental para a imprensa social da época.
    • Lista de Convidados: A matéria termina com uma longa lista de nomes, incluindo famílias tradicionais como Pupps, Lazarottis, Coelhos e Viegas. Isso servia como um registro social e como forma de prestígio para as famílias envolvidas.

Página 5: MADISON – O Ambiente Moderno que Revolucionou a Cozinha Paranaense (1958)

  • Imagem 5 (parte superior): Foto de uma cozinha moderna, com móveis planejados e eletrodomésticos da General Electric (GE). O logotipo da GE está visível na parede.
  • Detalhes da Página:
    • Design e Conforto: O anúncio promove a loja Madison como um lugar onde se pode encontrar “arte e bom gosto”. A imagem mostra uma cozinha integrada, com fogão e outros utensílios, refletindo a tendência moderna de design de interiores.
    • Localização: O endereço — Mal. Deodoro, 311 — indica que a loja estava no Mercado Municipal, um ponto de comércio importante da cidade.
    • Imagem 5 (parte inferior): Foto de uma fileira de geladeiras brancas da marca General Electric expostas em uma loja.
    • Preço e Promoção: Um pequeno cartaz indica “A VISTA 1750”, sugerindo o preço ou condição de pagamento. As geladeiras eram símbolos de modernidade e conforto doméstico, e sua exposição em série indicava que a loja tinha estoque e variedade.













segunda-feira, 24 de novembro de 2025

Aspecto da PRAÇA TIRADENTES, da década de 1920.

 Aspecto da PRAÇA TIRADENTES, da década de 1920.






Procissão de fiéis católicos curitibanos saindo do Juvevê em direção ao Alto do Cabral, em 27/08/1905, para a festa na Igreja do Cabral, daquele ano.

 Procissão de fiéis católicos curitibanos saindo do Juvevê em direção ao Alto do Cabral, em 27/08/1905, para a festa na Igreja do Cabral, daquele ano.





A Morte: HQ "Desencontros da vida... e da morte."

 

A Morte: HQ "Desencontros da vida... e da morte."


Mostro uma história em que um homem confundiu a Dona Morte com a mulher que trocava correspondências. Com 5 páginas, foi publicada em 'Cebolinha Nº 20' (Ed. Globo, 1988).

Capa de 'Cebolinha Nº 20' (Ed. Globo, 1988)

Aprígio está ansioso que vai se encontrar com a Mirtes, com quem trocava cartas há meses e agora vem de Jaboatão para vê-lo. Em sua última carta, Mirtes diz que vai estar às 5 horas da tarde o esperando na estação vestida de preto. Ele põe um cravo vermelho na lapela do paletó e vai ao encontro. Chegando lá, Aprígio percebe que Mirtes está demorando e acha que ela desistiu de vir e que ele foi rejeitado.  

Em seguida, aparece a Dona Morte e Aprígio pensa que ela era a Mirtes porque estava vestida de preto,  lhe entrega flores e estranha que é magrinha, pois Mirtes sempre dizia que era gordinha nas cartas, acha que deve ter feito regime para agradá-lo e fala que deve estar emocionada em vê-lo porque a mão está geladinha. Dona Morte diz que é para ter mais respeito com ela, é a morte e veio buscá-lo. Aprígio diz que ela sempre gostou das frases profundas, pega a foice pensando que era a bagagem da Mirtes e para ajudar uma dama a carregar e pede para ela descobrir o rosto para acabar a curiosidade dele de como ela é. 

Dona Morte tira o capuz e Aprígio descobre que era a morte e lamenta que vai morrer sem conhecer o rosto da Mirtes. Dona Morte dá 5 minutos de vida para Aprígio para esperar a Mirtes chegar. Ela aparece, Aprígio manda Mirtes tirar o véu rápido para ele ver o rosto dela. Quando tira, vê que era uma velha feia e morre. No final, no cemitério, Aprígio fica feliz que morreu a tempo e se livrou de casar com uma mulher feia.

História legal em que a o Aprígio pensa que a Dona Morte era a sua paquera Mirtes com quem trocava correspondências e que finalmente iria vê-la e poder se casar com ela. Aprígio custa a acreditar que a Dona Morte não era a Mirtes, só acreditou quando mostrou o rosto da morte e avisa que iria buscá-lo assim que a Mirtes chegasse para acabar a curiosidade de como era o rosto dela e morreu feliz ao descobrir que ela era horrorosa e escapou de se casar com ela.  

Aprígio não queria morrer sem saber como era o rosto da amada, Dona Morte deu a chance de morrer sem ver o rosto. Ficou dado que morreu de susto ao ver uma velha feia, nem precisou a Dona Morte tacar foice na cabeça dele para matá-lo. Tinham vezes que personagens morriam sem presença física da Dona Morte dando foiçada. Mostrou também uma Dona Morte sensibilizada, com pena do Aprígio e dando mais minutos de vida para ele, era legal quando ela aparecia emotiva com suas vítimas e deixando mais tempo para levá-los para o além ou até nem levá-los. 

Até deu pena mesmo do Aprígio, mas depois de como se comportou não deu mais para ter pena.  preconceito dele era só de mulheres feias, e não com gordas já que foi visto que não ligava para isso nas cartas que recebeu.

Dona Morte mostrou o rosto para a vítima, só não mostrou para os leitores. Já tiveram histórias com Dona Morte sem o capuz e ela tinha cara de caveira. Dessa vez foi nomeada como "A Morte" sem ser "Dona Morte" até no título, algumas vezes deixavam assim nos anos 1980. 

Foi engraçado ver o lote de cartas que Aprígio recebeu, a ilusão de que Mirtes era linda e depois descobrir que era horrorosa, pensar que a Dona Morte era a Mirtes e custar a perceber e Dona Morte pedindo respeito com ela. Relacionamento por cartas era comum na época e até difícil de enviar fotos porque nem sempre dava para tirar, teria que gastar dinheiro pra mandar revelar,  hoje tudo isso é datado, hoje teria conversas por aplicativos e Aprígio já saberia como a Mirtes era por foto tirada na hora, aí já evitaria de todo esse transtorno para ele, morreria de outra coisa, mas não porque se apaixonou por mulher feia.

Traços muito bons, típicos de histórias de miolo dos anos 1980. Incorreta atualmente por envolver relacionamento amoroso, o preconceito do Aprígio com mulheres feias, a forma trágica do Aprígio morrer, humor negro, Dona Morte mostrar seu rosto, mesmo que não direto para os leitores, coisas datadas como cartas e relacionamentos por correspondências. 

Chico Bento: HQ "Rosinha, a herdeira"

 

Chico Bento: HQ "Rosinha, a herdeira"


Em agosto de 1995, há exatos 30 anos era publicada a história "Rosinha, a herdeira" em que a família dela ganha herança de um tio que havia falecido e o pai da Rosinha passa a não querer que a filha namore com o Chico Bento porque era pobre. Com 13 páginas, foi publicada em 'Chico Bento Nº 223' (Ed. Globo, 1995).

Capa de 'Chico Bento Nº 223' (Ed. Globo, 1995)

O pai da Rosinha, Seu Antunes, recebe telefonema que o Tio Ernesto morreu, fica triste, mas abre sorriso quando descobre que o tio deixou tudo que tinha para ele e sua família e diz que amanhã eles vão até lá. O vendedor da venda dá os pêsames para Seu Antunes e entrega um papel. Seu Antunes pensa que era um bilhete, mas era a conta para pagar, afinal já que ficaram ricos, não vai mais vender fiado e Antunes nota que todos vão tirar casquinha.

Dona Rosália pergunta por que ricos e Antunes conta que Tio Ernesto tinha muitas fazendas, cabeças de gado, investimentos e tudo ficou com eles e conta para a Rosinha que virou herdeira. Aparece o Chico Bento, aflito que soube que o tio da Rosinha morreu, sente muito, Rosinha diz que não eram muito chegados, ele morava em Piraquacetuba do Norte. Chico abraça a Rosinha e Antunes cobra que intimidade era aquela. Rosinha fala que Chico é namorado dela, Antunes olha Chico da cabeça aos pés e diz para a filha que ele era namorado, não é mais, agora que é herdeira, precisa de namorado melhor.

Depois, Chico diz ao Zé Lelé que aconteceu uma desgraça, a Rosinha e ele não são mais namorados. Zé Lelé tenta correr para ver se ela ainda está livre, Chico diz que ainda se gostam, mas o pai dela não quer namoro só porque ela é herdeira, o tio da Rosinha morreu e ela herdou riqueza e o pai dela acha que ele é pobre para namorar com a Rosinha. Zé Lelé diz que como Chico sabe se ele não é herdeiro também e Chico vai perguntar para os pais, que falam que são só herdeiros de dívidas. Chico diz que isso não vai impedir de namorar a Rosinha e vai falar com o pai dela de novo e Zé Lelé diz que se conseguir nada, que avise aos amigos.

Na casa da Rosinha, chora que perdeu o tio e o namorado. Seu Antunes fala que é para o bem dela, merece um namorado melhor, mais bem-nascido. Rosinha quer o Chico e Antunes diz que logo vai ter outros pretendentes batendo a porta, quando tem batida na porta. Era o Pedro Afonso, filho do fazendeiro dizendo que o pai o mandou lá para lhe dar os pêsames e também para conhecer a linda e herdeira filha. Rosinha fala que já conheceu e manda o menino ir embora.

Em seguida, vem outro menino, o Carlos Henrique. Chico está a caminho da casa da Rosinha e vê uma fila enorme de garotos ricos pretendentes de novo namorado para a Rosinha e Chico desiste. Dentro da casa, aparece o Genesinho, filho do Coronel, Rosinha fica furiosa, diz que ele chega e ela vai embora e foge pela janela, caindo em cima da barriga do Chico e os dois fogem juntos. Antunes pergunta pela Rosinha ao Genesinho, que diz que fugiu pela janela.  

Antunes encontra um bilhete, que fugiu para se encontrar com o Chico, não quer mais herança e pode ficar para o pai e para a mãe. Os pais vão atrás da Rosinha e Antunes consegue laçar o Chico, impedindo a fuga. Rosinha avisa ao pai que não vai desistir do chico, Antunes fala que a riqueza subiu a cabeça, aceita que ela namore o Chico, o importante é ser bom, honesto e trabalhador porque dinheiro eles já têm de sobra, porém eles têm que se arrumar, vão partir hoje para prestar as últimas homenagens ao tio e receber a herança.

Dois dias depois, Chico está preocupado que agora que estão ricos, está com medo do pai da Rosinha mudar de ideia e nunca mais voltarem para lá. Rosinha volta, diz que o pai não podia subir a cabeça de novo com a herança, veio sentado em cima dela, o Tio Ernesto fez uns maus investimentos no fim da vida e só sobrou um burrico como herança. Chico e Rosinha dão uma volta no burrico e no final Antunes fica pensando na herança linda que os netos dele vai ter.

História legal em que a família da Rosinha recebe herança do tio que morreu e o pai dela não quer que a Rosinha namore com o Chico porque era pobre e queria que a filha namore com meninos ricos da região. Forma fila de pretendentes, mas Rosinha queria o Chico e foge de casa para ficar com ele. Antunes descobre, impede a fuga e deixa a filha namorar com Chico. Depois recebe a herança e viu que tudo que o Tio Ernesto tinha era um burrico, tirando a chance de ficar rico.

Seu Antunes foi todo errado com a ganância da herança subir sua cabeça, não só se preocupar com o dinheiro da herança, dizer que estava triste com a morte do tio, porém mais feliz porque ia receber os bens do tio, como também impedir a filha de namorar o Chico Bento e empurrar um menino rico para namorar com ela. Teve seu castigo merecido de receber só um burrico de herança e se convenceu que o Chico era o melhor namorado para a filha, mesmo não sendo rico. Notícia se espalhou rápido como normal em cidades pequenas, Chico quase perdeu sua namorada, ainda bem que a Rosinha não queria um rico, sendo o Genesinho a gota d'água para resolver fugir de casa, dessa vez ela não cedeu aos encantos dele.

Foi engraçada do início ao fim com destaques dos pais da Rosinha chorarem e depois abrirem sorriso quando descobrem que herdaram tudo que Tio Ernesto tinha, inclusive o vendedor, Seu Antunes pensar mais na herança do que na morte do parente, vendedor não vender mais fiado e Seu Antunes achar que cobrar dívida agora é tirar casquinha da riqueza deles, Rosinha e Zé Lelé não saber o que é herdeira, Zé Lelé correr atrás da Rosinha quando soube que terminou com o Chico, confundir herdeira com time de futebol, dizer que na cabeça dele passa vento e só pensa de vez em quando para não gastar o cérebro, os pais do Chico dizerem que são só herdeiros de dívidas, os meninos ricos na porta formando fila para namorarem Rosinha, Antunes laçar o Chico e a decepção de receberem só um burrico como herança.

Sobre o Chico dizer que eles são os mais ricos da família e Zé Lelé responder que é uma família de pés-rapados, se Zé Lelé é primo do Chico, é pobre também como ele, mas parece que nessa história eles não foram tratados como parentes, só como amigos. E leva a crer que a família do Zeca da cidade é mais rica que do Chico, a não ser que os pais do Chico consideraram que a riqueza não é de bens materiais e, sim riqueza de comportamento humano.

Como Seu Antunes não tinha telefone em casa, tinha que ir a venda para atender, deixava  número de telefone da venda com familiares e quando precisassem ligavam para lá, coisa bem comum na roça e em época que nem todos tinham telefone em casa. Impressionante tantos meninos ricos morando em Vila Abobrinha, local bem pequeno e pobre. O vendedor da venda lembrou o Nhô Lau, mas não era ele, apesar que o Nhô Lau ter venda na Vila Abobrinha. O pai da Rosinha se chama Seu Rodrigues atualmente, na época não tinha nome definido, aí nessa se chamou Seu Antunes.

Na época estavam com mais histórias de abertura com protagonismo maior da Rosinha e sempre eram boas. É incorreta atualmente por envolver namoro de crianças, querendo até fugir de casa para não se separarem, a falsidade e ganância do Seu Antunes por causa da herança, se preocupar mais com o dinheiro da herança do que com o tio que morreu, diz que está triste com a morte, mas muito feliz com os bens que ia receber, Dona Rosália aparecer de avental além de palavras e expressões de duplo sentido proibidas como "desgraça", "tirar casquinha", "pés-rapados", "subir a cabeça", etc, e algumas palavras diferentes do caipirês da Turma do Chico Bento como "mió" que colocam agora "mior".

Traços ficaram bons com personagens com bochechas mais arredondadas, típicos dos anos 1990. Tiveram erros da cortina sem contorno e desenhos de flores no 3º quadro da página 8 do gibi, Dona Rosália com boca sem lábios em alguns quadro e como ela apareceu de avental só no 1º quadro da página 9 do gibi, pode ser considerado erro também.  A história foi interrompida por propagandas em papel tipo capa fina entre as páginas 10 e 11, dessa vez com as propagandas do chocolate Turma da Mônica da "Nestlé" e de "Cenas Impossíveis" do Cascão. Muito bom relembrar essa história há exatos 30 anos.