quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Rua São Francisco. Data: 29/03/1945. Foto: Domingos Foggiatto. Acervo: Cid Destefani. Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia (16/07/1989)




O início da rua São Francisco e o Largo Coronel Enéas (Largo da Ordem). À esquerda a Igreja da Ordem. No plano intermediário, a torre da Igreja Batista e, mais ao fundo, no alto, o muro do Palácio Garibaldi, as Ruínas de São Francisco e o Belvedere na praça Dr. João Cândido (antiga praça Emílio de Menezes).

O 1º. carro particular de Curitiba. Data: 1903. Foto: autor desconhecido. Acervo: Cid Destefani. Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia (13/03/1994)








































O veículo pertencia ao industrial do mate, Francisco Fido Fontana, filho de Francisco Fasce Fontana, um dos criadores do Passeio Público. É ele quem aparece ao volante, acompanhado pelo caricaturista e ilustrador Mário de Barros, o Herônio.

Sociedade 21 de Abril (Bigorrilho). Data: 01/01/1940. Foto: Domingos Foggiato. Acervo: Cid Destefani. Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia (02/11/1997)




Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia (02/11/1997)

"A sociedade fundada pelo comerciante Cândido Hartmann ficava onde hoje está o Champagnat Shopping. Hartmann foi fundamental para o desenvolvimento da região. Seu armazém, adquirido de Ângelo Vercesi quando o Bigorrilho era composto quase que somente por chácaras, funcionou por 40 anos na estrada que ligava o centro da cidade à região do Barigüí, e que hoje leva seu nome".

O 1º. time do Atlético Paranaense. Data: 1924. Foto: autor desconhecido. Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia (Cid Destefani, 27/06/1999)




Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia (Cid Destefani, 27/06/1999) - A fundação do Clube Atlético Paranaense (1924) 

"Em 1º. de março de 1924 estavam reunidos em assembléia extraordinária os diretores do Internacional Futebol Clube e do América Futebol Clube para concretizarem a fusão dos mesmos que resultaria no surgimento do Clube Atlético Paranaense. O patrimônio do novo clube seria formado pela soma dos clubes citados, incluindo-se aí os troféus e os arquivos. 

As cores do novo clube seriam a vermelha, a preta e a branca. Camisa rubro-negra e o calção branco. Fundiam-se o vermelho do América e o preto e branco do Internacional. A primeira diretoria do Atlético tomou posse no dia 6 de março de 1924 tinha como presidente Arcezio Guimarães (escrevia-se Arcezio sem acento), que era presidente do extinto Internacional. seus companheiros de diretoria eram: Joaquim N. Azevedo, Hugo Franco da Cunha, Arnaldo L. Siqueira, Matheus Boscardin e Erasmo Mader. A comissão de contas era formada por Raul Carvalho, Heitor Requião, Alcídio de Abreu e José Eurípedes Gonçalves.

O primeiro jogo que o novo clube realizou foi no dia 6 de abril de 1924, já com o nome de Clube Atlético Paranaense e ainda sem a camisa rubro-negra que se tornaria tradição. Os atletas que participaram foram: Maneco, Marrecão, Smythe, Ari LIma, Motta, Mallelo, Ferrario, Franico, Marrequinho, Lourival e o goleiro Tapir Lopes. Seu estádio e campo eram advindos do patrimônio do Internacional, cujo presidente Joaquim Américo Guimarães havia adquirido o terreno da antiga Planta Hauer. Ali ele construiu o primeiro estádio da "Baixada", ainda em 1914. Posteriormente doou tudo ao CAP. Se o primeiro estádio foi construído e inaugurado em 1914, aquela praça de esportes é, no mínimo, dez anos mais antiga que o próprio Atlético. 

A foto mostra o primeiro time do Atlético em abril de 1924, estando junto o presidente Arcezio Guimarães, que aparece de palheta e bengala".

Avenida do Cruzeiro (atual Manoel Ribas). Foto: Acervo familiar de Maria de Lourdes Arruda e Osman Arruda. Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia (Cid Destefani, 31/12/1995)








Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia (31/12/1995) - Avenida do Cruzeiro (atual Manoel Ribas)

"Vamos focalizar a antiga Avenida do Cruzeiro, entre as ruas Brigadeiro Franco e Prudente de Morais. A fotografia nos foi fornecida pela leitora Maria de Lourdes Arruda, através de seu sobrinho Osman Arruda. A história deste pequeno espaço do então arrabalde das Mercês nos foi contada pelo Irineu Mazzarotto, o conhecidíssimo Queixinho.

A foto é do início da década de 30, quando a Avenida do Cruzeiro, atual Manoel Ribas, estava sendo preparada para receber o revestimento de macadame. Pelo lado direito vemos a casa de número 867, onde funcionava a Padaria Felicidade, de André Zanetti e Filhos. Um dos filhos de seu André foi famoso beque central do Atlético. As carroças dos colonos de Santa Felicidade faziam ponto obrigatório naquele estabelecimento, tanto na ida para o centro da cidade, quanto na volta. Ali tomavam café e forravam o estômago com pedaços de cuque, ou então degustavam os famosos chineques, especialidade da padaria do velho Zanetti.

Em seguida à padaria vinha a residência da família Zanetti e, após um terreno vago, vinha o Armazém do Albino e Dona Marta Dumke. Pouco tempo depois de ter sido feita esta fotografia, lembra o Queixinho, começou a circular o primeiro ônibus que ligava o bairro ao centro. Era de propriedade do Bertoldi e todos os moradores da região, quando falavam do veículo, o tratavam por Número Um.

Agora, olhando o lado esquerdo da foto, vemos, no alto do barranco, o açougue do Izídio Fabris, cuja irmã, Lola, também açougueira, possuía uma força descomunal. Sozinha transportava nas costas o quarto traseiro de um boi.

Em seguida ao açougue vemos a residência da professora Estela Barbosa e lá, mais ao fundo, a casa de Igino Mazzarotto, onde alguns anos depois funcionaria o Bar Botafogo, dos irmãos Euclides, Sílvio e Irineu Mazzarotto. Depois da casa vinha o armazém de seu Igino e depois a casa que pertencia à Dona Amália Gasparin Mazzarotto, mãe de Dom Jerônimo Mazzarotto.

Nesta época ali residia um irmão do bispo de nome Pedro e que era alfaiate. Nesta casa hoje funciona o Restaurante Tortuga".

Restaurante do Estudante no Passeio Público, inaugurado por Moisés Lupion. Data: 1947. Foto: autor desconhecido. Acervo: Cid Destefani. Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia (08/08/1999)


Rua XV. Data: 04/09/1940, após o desfile do "Dia da Raça". Foto: Domingos Foggiato. Acervo: Cid Destefani. Gazeta do Povo. Coluna Nostalgia (13/12/1992)


Vista aérea da Praça Generoso Marques em direção ao leste. Data: outubro de 1966. Foto: autor desconhecido. Acervo: Cid Destefani. Gazeta do Povo. Coluna Nostalgia (06/08/1995)




Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia. (Cid Destefani, 06/08/1995) 

"(...) Uma imagem aérea do centro da cidade feita há 28 anos (1966). Era época de mexidas no centro da cidade. Aparece a Travessa Tobias de Macedo, antiga Marumbi, já alargada, mas com velhas casas demolidas esperando a construção de novos edifícios. O sentido do tráfego de automóveis era ao contrário, assim como na Travessa Alfredo Bufren. A Praça Borges de Medeiros atrás do Paço (antiga prefeitura) era um movimentado terminal de coletivos. 

Na Generoso Marques os automóveis contornavam a estátua do Barão do Rio Branco. A Rua Monsenhor Celso ainda era usada pelos veículos que vinham da Rua XV em direção à Praça Tiradentes. Na Rua XV os automóveis desfilavam nos dois sentidos. as ruas Barão do Rio Branco e Riachuelo também eram dominadas pelos carros e por um comércio ativo. Meia dúzia de anos após esta foto ser tomada, tudo isso iria ser modificado. (...)"

Capela de São Francisco de Paula ao lado das Ruínas do Alto São Francisco. Data: aproximadamente 1910. Foto: autor desconhecido. Acervo: Cid Destefani. Gazeta do Povo. Coluna Nostalgia (07/03/1999)




A idéia original era construir uma igreja de pedras, mas a obra não prosperou e as pedras foram utilizadas na construção da atual Catedral, inaugurada em 1893.

A capela (que funcionava como um anexo da igreja em construção) foi inaugurada em 13 de abril de 1811 e demolida em 1913 pelo prefeito Cândido de Abreu, que a substituiu em 1915 pelo prédio do "Belvedere".

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"Procedência das rochas nas Ruínas de São Francisco e calçadas antigas da Praça Tiradentes". Liccardo, Antonio;  Vasconcellos, Eleonora Maria Gouveia e Chmyz, Igor (Resumo)

Santos Dumont em visita ao Colégio Santos Dumont. Data: 1916. Foto: autor desconhecido. Acervo Cid Destefani. Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia (15/03/1998)












Gazeta do Povo, Coluna Nostalgia (15/03/1998) 

"Alberto Santos Dumont ao término da visita que acabara de fazer à escola que levava seu nome, em maio de 1916. A Escola Santos Dumont, fundada em Curitiba dez anos antes pela professora Mariana Coelho, funcionava na Rua José Loureiro, nº. 27. A foto mostra o inventor do avião e do relógio de pulso com as autoridades e a professora Mariana Coelho ao lado direito. Ao lado esquerdo, os alunos da escola".