SUA HISTÓRIA
Marcado pela colonização italiana e alemã, o bairro é famoso por suas construções históricas em estilo europeu que permanecem até hoje ao longo da Avenida Anita Garibaldi, que foi uma heroína italiana de guerra, que participou de batalhas e deu apoio a tropas com suprimentos. Ao longo dessa avenida, os primeiros moradores de bairro foram se instalando nas casas que até hoje permanecem.
O local também é marcado pelo colégio Divina Providência, que é administrado por freiras e atualmente é propriedade do grupo Bom Jesus. Antes disso, o local servia como o Cassino do Ahú de 39 à 46. Durante seu funcionamento, o local era considerado impróprio para estudantes e só o freqüentava mulheres “despreocupadas” e homens de dinheiro. Entretanto, em 46 houve sua última apresentação quando por decreto do presidente Eurico Gaspar Dutra contra esse tipo de estabelecimento, o cassino foi obrigado a fechar suas portas. Anos depois as irmãs da Divina Providencia receberam o terreno em oferta para transformá-lo em um colégio e convento.
Outra grande construção do bairro, é o antigo Manicômio Judicial, ou Presídio do Ahú. Essa construção foi inaugurada em 1909 como uma prisão provisória para substituir o cadeião. Diz-se que o prédio é cheio de masmorras e apenas que ficou preso lá e os antigos donos da prisão, sabem dessas partes. Antigamente a via principal que passava em frente ao presídio era chamada de “Avenida da Penitenciária” até a década de 50, depois disso recebendo o nome de Anita Garibaldi. Essa mudança ocorreu porque a prisão se mudou para Piraquara, num terreno maior e com reforço de proteção. Mas foi dentro da Penitenciária do Ahú, que saíram os primeiros impressos do governo e os primeiros coturnos e uniformes policiais.
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