Também existe outro mito que diz que se esta mesma ave for morta, ela se transforma num galo-rosa-dos-ventos e decide pousar no telhando de uma casa.
Porém a dona desta residência, ganha o privilégio de viver por mais de cem anos de idade.
Nos anos 80, no bairro Uberaba na cidade de Curitiba, morava Sueli.
Esta moça tinha cinquenta anos de idade e sonhava com um casamento.
Então, uma vez, ela leu sobre esta simpatia do galo numa revista.
Por isto, no mesmo dia, ela comprou um galo que parecia um arco-íris e colocou na porta da igreja de Santo Antônio, do mesmo bairro. Deste jeito, o padre encontrou o bicho e adotou o animal.
Assim as crianças da paróquia passaram a brincar com a ave, que sempre ficava no pátio.
Porém, naqueles tempos, existia um mendigo mau chamado Tonhão.
Este homem ameaçava as pessoas da região e atrapalhava as cerimônias da igreja.
Um certo dia, este morador de rua entrou no templo xingando todo mundo.
Mas o galo apareceu e bicou o homem, que saiu correndo e falando:
- Um dia, comerei você, seu galo metido a valente!
Numa madrugada, a ave estava dormindo e Tonhão deu uma cacetada nela.
Assim ele pegou o bicho e resolveu assar o pobre numa churrasqueira improvisada, no Bosque do Quinto, que ficava ao lado da igreja.
Porém, quando o homem colocou o galo no espeto, o animal voltou à vida e a ficar todo colorido. Naquele mesmo instante, o bicho voou para o telhado da casa da dona Maria e transformou-se num galo-rosa-dos-ventos, que indica a direção do vento.
Deste jeito dona Maria foi agraciada e tem mais de cem anos de idade.
Porém não mora mais no mesmo bairro.
Luciana do Rocio Mallon
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