segunda-feira, 13 de junho de 2022

A foto é de 1972 de fato, e no canto superior dela, vê-se o espaço onde hoje está instalado o Jardim Botânico de Curitiba. A tênue linha junto a área verde é o prolongamento da atual BR 277, hoje Av. Prefeito Lothário Meissner.

 A foto é de 1972 de fato, e no canto superior dela, vê-se o espaço onde hoje está instalado o Jardim Botânico de Curitiba. A tênue linha junto a área verde é o prolongamento da atual BR 277, hoje Av. Prefeito Lothário Meissner.

A foto é de 1972 de fato, e no canto superior dela, vê-se o espaço onde hoje está instalado o Jardim Botânico de Curitiba. A tênue linha junto a área verde é o prolongamento da atual BR 277, hoje Av. Prefeito Lothário Meissner.
Na parte inferior da foto, a grande área que hoje é o Campus Jardim Botânico da UFPR, A área abriga ainda outras instituições públicas que nos reportaremos no futuro. Essa linha mais larga no inferior da foto é a antiga BR 116, hoje Linha Verde.
A outra foto, também de 1972, mostra com maior abrangência toda a área já descrita e ainda as edificações do Centro Politécnico da UFPR no Jardim das Américas, iniciadas em 1961 e até hoje sendo ampliadas.
Assim, aproveito a ocasião para degustarmos um pouquinho da história mais antiga das origens dessas terras e da criação do Jardim Botânico, conforme a seguir:
HISTÓRIA DO BAIRRO JARDIM BOTÂNICO
O Jardim Botânico é o cartão-postal mais visitado de Curitiba. Sua concepção foi inspirada nos jardins do Palácio de Versalhes, França.
Sua inauguração em 1991, influenciou a mudança do nome do bairro ocorrida em plebiscito entre os moradores da área abrangida. Paradoxalmente, seu nome anterior era Capanema, cujo termo de origem tupi significa "mato ruim".
A área do então bairro Capanema, teve como origem uma antiga chácara que pertencia ao Conselheiro Guilherme Schüch, figura histórica na política brasileira, mais conhecido como "Barão de Capanema". Desde o século 19, grande parte das terras da região pertencia a esse Barão, de onde a região ficou conhecida como Capanema, depois Bairro Capanema e, a partir de 1992, bairro Jardim Botânico.
Respeitado cientista e amante da natureza, o Barão cultivava em sua chácara um belíssimo horto com pomares maravilhosos e plantas exóticas que levaram jornalistas, na época da visita do Imperador D. Pedro II a Curitiba (1880), a descrevê-lo como um ‘Jardim Botânico de primeira grandeza, digno de menção entre os melhores que possui o império’.
Com a implantação do projeto do Jardim Botânico, no centro do terreno a Prefeitura construiu, com o apoio da empresa O Boticário, uma estufa de 500 metros quadrados, inspirada nos palácios de cristal ingleses. Edificada em ferro e vidro, este espaço fechado abriga amostras da flora brasileira e funciona durante a noite, como uma grande luminária de desenho contemporâneo, lembrando as construções européias do início do século.
O que pouco se fala é que no local havia uma ocupação, cuja comunidade era chamada "Vila do Capanema", então com 700 famílias e cerca de três mil pessoas, a qual foi retirada por uma ação da Companhia de Habi­­­tação (Cohab), entre 1976 e 1977, reurbanizando a área onde agora está o Jardim Botânico.
(Fotos: acervodigital.ufpr.br / curta curitiba/ Wikipédia)
Paulo Grani

Nenhuma descrição de foto disponível.

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Esta foto de 1972, mostra com maior abrangência toda a área já descrita na foto anterior e, ainda, as edificações do Centro Politécnico da UFPR, à margem esquerda da BR 277, no Jardim das Américas, iniciadas em 1961.
Foto: ufpr.pr.gov.br

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A estufa de 500 metros quadrados, inspirada nos palácios de cristal ingleses. Edificada em ferro e vidro, este espaço fechado abriga amostras da flora brasileira e funciona durante a noite, como uma grande luminária de desenho contemporâneo, lembrando as construções européias do início do século.
Foto: curitiba.pr.gov.br

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